Polícia fala de fuga de informação
A Polícia da República de Moçambique (PRM) suspeita ter havido fuga de informação durante o processo preparatório que culminou com o assalto ao chamado “quartel-general” da Renamo, no distrito de Morrumbala, província da Zambézia.
A suspeita da Polícia justificasse pelo facto de as autoridades terem chegado ao local e não terem encontrado ninguém, pois, os donos do referido “quartel-general” há muito tinham deixado o local. Aí a razão de não ter havido qualquer confrontação, nem recuperação de qualquer arma ou outros bens e muito menos a captura de qualquer elemento da Renamo, que pudesse exemplificar um efectivo assalto a um local que toma o nome de “quartel-general”.
O assalto, segundo a Polícia, aconteceu na noite de quarta-feira.
Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da Polícia, disse que o desmantelamento do quartel-general visava parar com as incursões dos homens da Renamo por vários locais da província, semeando dor e luto no seio da população.
“Não houve nenhuma vítima.
Os bandidos da Renamo abandonaram o local. Eles terão tido informação de que as FDS iriam para lá” – disse Dina, depois de enumerar os locais por onde terão já passado os homens armados da Renamo.
(Ed. Conzo)
MEDIA FAX – 14.09.2016
NOTA: Como acreditar na PRM? Quem mandou mentir? Porque esta fonte policial não foi identificada pelos mídia?
“As Forças de Defesa e Segurança moçambicanas ocuparam no sábado uma base da Renamo, maior partido de oposição, na província da Zambézia, no centro do país, disse fonte da Polícia moçambicana, citada hoje pela imprensa local.
De acordo com uma fonte da Polícia, citada hoje pelo jornal O País, a operação teve lugar por volta das 03:00 (02:00 em Lisboa), quando as Forças de Defesa e Segurança surpreenderam os homens da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) em Morrumbala.
A fonte disse ainda que vários homens da Renamo morreram em resultado da operação, que culminou também com a detenção de um comandante da Renamo, que alegadamente dirigia as ações armadas do maior partido da oposição na região.”
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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