sexta-feira, 19 de agosto de 2016

FRELIMO ASSINA ACORDO E DEPOIS "VIRA O DISCO"



*Mas o documento continua válido!
Meio mundo ficou atónito com o desmentido do chefe da equipe negocial da frelimo,Jacinto Veloso, sobre um documento oficial que ele próprio assinou. Foi uma atitude deselegante e desnecessária. Isto revela que existem alas em colisão na frelimo.
Sabe se que qualquer equipe negocial sempre toma decisões após consultas com a sua liderança e acreditamos que o Veloso e teve o aval dos seus chefes para assinar o documento conjuntamente com o chefe da equipe negocial da Renamo José Manteigas na presença dos mediadores internacionais.
Para os caros leitores terem ideia do que aconteceu, passo a citar a publicação de um intenta amigo:
"Quando o José Manteigas dava a conferencia de imprensa logo após as duas delegações terem saído da sala de negociações, o Jacinto Veloso e sua delegação assim como a delegação da Renamo juntamente com o porta voz dos mediadores o senhor Mario Rafaelli estavam todos sentados lado a lado, quando entrevistado o Mario Rafaelli disse que estava feliz porque haviam chegado a um consenso sobre um determinado ponto não nos façam de burros não estudamos politica mas temos ouvidos para ouvir olhos para ver e uma mente para analisar todos os factos. Em todas as secções de dialogo sempre tem havido um único porta voz. Porque que o Jacinto Veloso não reagiu logo na hora? Porque que devia ser num dia em que o Comité Central da Frelimo estava reunido? Eles foram chamados ao comité central para se explicar e imediatamente obrigados a desmentir o acordo."
Agora não se sabe porque carga d'àgua o Jacinto Veloso, "virou o disco" poucas horas depois, nem um doente recém internado num hospital psiquiátrico comportaria se desta forma e também queremos acreditar que o Jacinto Veloso não seja um senil. E o Veloso não qualquer um. Foi ministro dos governos de Samora e Chissano durante muito tempo.
Nós sabemos que imediatamente após a assinatura do documento, que foi lido em voz alta, a comissão da frelimo reuniu se de emergência porque apercebeu se que o seu "governo", afinal, aceitou oficialmente a governação das 6 províncias pela Renamo. Foi depois desta reunião dos "abutres" da comissão política da frelimo, pagos com dinheiro do bolso (roubado) do Guebuza, que o Veloso foi forçado a convocar uma conferência de imprensa para desmentir o que ele próprio assinou poucas horas antes.
Aquilo do Veloso foi baixo demais e uma grande palhaçada. Assim o "governo" da frelimo ficou completamente desqualificado. Se teve coragem de fazer isto na presença da mediação internacional, o que será na ausências destes? A frelimo jà està de cabeça perdida. Agora os mediadores e observadores estrangeiros jà sabem quem é o verdadeiro anti democrata, bandido e criminoso em Moçambique. A frelimo sempre foi bandida e criminosa e fez pior em 40 anos do que o colonialismo português em 500.
Até hoje muitos mocambicanos pensam que foi a frelimo que expulsou os portugueses mas isto é absolutamente falso. Durante a luta contra os portugueses, a frelimo não ocupou um posto administrativo sequer, a não ser algumas clareiras nos densos matagais de Matchedje, Macomia, etc. A tal "operação Nó Górdio" que a frelimo conta de forma "romântica", foi um desastre de grandes proporções para os guerrilheiros da frelimo. Várias centenas de guerrilheiros foram aniquilados e foram capturados acima de mil homens, para além de grande quantidade de material de guerra capturado e Samora e seu grupo sulista fugiu em debandada para Tunduru, na Tanzania. Quem ficou a combater são os Chipande, Pachinuapas, Zeca Caliate e outros bravos combatentes chingondos.
A frelimo é como um macaco. Podemos captura lo para civilizar mas continuará tão macaco como era antes. A Renamo tem infligido derrotas de proporções bíblicas a frelimo para força lá a negociar mas volta e meia continua a fazer as mesmas brincadeiras.
O que a Renamo fez ao exigir apenas a governação das 6 provincias e não todo o poder que legitimamente obteve o nas eleições de 2014; é uma dádiva e generosidade da Renamo mas a frelimo preferiu o belicismo. Aliás, podemos colocar um gato e cima de uma mesa e entrega lo um saboroso prato de sopa mas basta um rato passar por aí perto, o gato larga imediatamente o prato de sopa e corre atrás do rato (para come lo crù). É assim que a frelimo é, o pior inimigo do povo mocambicano.
Segundo informações que nos chegam, todos os membros e simpatizantes da Renamo e todo o povo em geral incluindo frelimistas, apelam ao lider da Renamo e seus comandos militares para não perdoar nem tolerar as brincadeiras da frelimo. Alguns exigem mesmo a divisão do país e sobretudo atacar e assaltar Maputo para libertar o povo das garras do regime cruel da frelimo.
A frelimo julga que é proprietária das 6 provincias e talvez pensa que a Renamo está a pedir autorização para governar. A Renamo apenas está a exigir uma emenda constituiticional para governar de forma pacífica mas parece que alguns radicais da frelimo preferem a confrontação.
Mas desta vez a frelimo não tem saída e se brincar mal as coisas serão trágicas. A frelimo já perdeu a guerra, os seus militares praticamente fogem em debandada ao primeiro das perdizes. Em toda parte há pânico. Como escreveu o Egídio Vaz: "O nosso exército é incompetente".

Comments


1


Hoi Mocambique
Ele e parte de um bando de Guaxim por isso e um Guaxim tambem.
Basta deste carnaval de palavras, deviam estar a falar de verdade ao invez deinventar essa asneira de disse que nao disse.
Khanga Hanha Muzai

2
THIMBUINE said...

Palhaços e moleques do regime.

3
Chuphai said...

O cumulo da hipocrisia!

Cadáveres de uma guerra desnecessária!

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O que a Polícia da República de Moçambique (PRM)- personificada no seu porta-voz, Inácio Dina, - disse esta terça-feira sobre o assassinato a tiro de seis pessoas e depois queimadas, em Cheringoma, província de Sofala, equivale a um estupro – e sem vaselina. O povo moçambicano é que foi estuprado.
Nós, aqui neste jornal, não pretendemos legitimar que as seis pessoas foram, sim, assassinadas barbaramente pelas Forças de Defesa e Segurança, como disse à imprensa um* dos sobreviventes. E muito menos pretendemos dançar ao ritmo da enfadonha composição da PRM de que existem homens armados da Renamo que tentam confundir as populações no centro do País, passando-se por Forças de Defesa e Segurança para atacar civis. Isto são resquícios de uma propaganda barata, mal-elaborada.
A Polícia quando quer intervir, deve fazê-lo com polidez, com alguma lucidez. Ficou claro, mais uma vez, que as suas composições são mal -elaboradas. Soam como o “pandza” que a esses dias ensurdece alguns moçambicanos sensíveis ao barulho. O que teria perdido a Polícia se tivesse ficado de boca fechada?
Perdeu essa rica oportunidade…
A Polícia diz que a Renamo usa estas artimanhas para esconder as suas atrocidades. Entretanto, os sobreviventes desta barbárie, acusam as Forças de Defesa e Segurança. Em que ficamos? Por outro lado, o discurso policial não encontra aconchego por vir tarde.

Deixou que os sobreviventes se pronunciassem para trazer tal teoria.
Podemos, aqui e agora, não trazer dados, mas desconfiamos- e muito que casos similares já devem ter acontecido neste vasto Moçambique sem que houvesse sobreviventes para narrar. E aí a Polícia teve trabalho facilitado.
Não havia que elaborar argumentos inverosímeis para ludibriar o incauto povo moçambicano.
E isto tudo é resultado de uma guerra desnecessária. Guerra essa que fez inúmeros deslocados moçambicanos no Malawi, que acusavam as mesmas Forças de Defesa e Segurança de atrocidades.
E a Polícia, sempre servil ao Governo do dia, tentou, à altura, desmentir o facto, tanto assim foi que até houve um governador que se esqueceu que aqueles deslocados eram também moçambicanos, mas preferiu chamá-los de filhos e esposas de homens armados da Renamo.
Afinal que guerra é está? Visa essencialmente que finalidade?
Eventualmente, nenhum dos contendores sabe explicar. A verdade é que inocentes, aos montes, morrem a cada dia.
Hospitais e escolas são encerrados.
No campo já não se produz. O comboio de carvão já não apita. A quem beneficia esta desgraça?
Repisamos: nós, aqui neste jornal, não somos da Renamo nem da Frelimo.
Somos à favor da paz. Do bem- estar dos moçambicanos do Rovuma ao Maputo.
De maneira que não podemos nos manter num silêncio cúmplice quando vemos que o povo moçambicano está a ser fornicado e duma forma bizarra.
Tudo isto destapa o véu que cobre as rixas existentes dentro da Frelimo, partido que suporta o Governo. Já não há dúvidas de que há desentendimentos sobre formas de governação e opções para a solução deste conflito. Não há dúvidas ainda de que a confusão instalada está sendo aproveitada para a capitalização dos vários grupos de interesse que se digladiam para o acesso do poder, hoje e no futuro.
Nós asseguramos que se existisse um único comando na Frelimo, o assunto da guerra já estaria fechado. É triste, mas denota-se que este Governo, o de Filipe Nyusi, não tem plano de governação. E o próprio Presidente já disse, certa vez em público, que se dependesse dele haveria paz. Depende de quem, afinal? O que a súcia dos camaradas pretende?
Este povo já começa a dar mostras de que está cansado de ser imbecilizado.
Povo nenhum aguenta tanta paulada. Basta os sacos de vergonha que o fizeram carregar até hoje. Este povo vai deixar um dia de ser esfregão da cozinha do poder do dia. Já dizia o saudoso comandante Che Guevara que “os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”.(Laurindos Macuácua)
DN – 18.08.2016
  • Foram duas testemunhas e em separado.

RENAMO REJEITA A IDA DOS MEDIADORES À GORONGOSA

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* Frelimo aceita a governação da Renamo nas 6 províncias
Em relação ao assunto da cessação das hostilidades e o fim da violência no país bem como a criação de corredores para permitir a ida dos mediadores ao encontro do líder da Renamo na Gorongosa, é um dos assuntos que está em discussão nas negociações que decorrem em Maputo. A Frelimo não aceita retirar as suas tropas posicionadas em todo distrito da Gorongosa porque tem um plano secreto para emboscar os mediadores para depois imputar a responsabilidade a Renamo como, aliás, aconteceu quando emboscaram o líder da Renamo em Chibata e Zimpinga.
A Renamo já conhece todas artimanhas da Frelimo e sabe que também vão aproveitar a ida dos mediadores estrangeiros à Gorongosa para localizar Afonso Dhlakama. A ida dos mediadores é perigosa. A rejeição da retirada das tropas por parte da Frelimo tem objectivos criminosos e sendo Afonso Dhlakama um estratega militar, adivinhou as intenções da Frelimo e rejeitou liminarmente a proposta da ida dos mediadores a Gorongosa sem que a Frelimo retire todas as suas forças daquele distrito para a cidade da Beira ou Chimoio. Portanto, não haverá a ida dos diplomatas ao encontro de Dhlakama, o próprio Dhlakama informou isso aos mediadores.
A proposta de se dar trégua na região da Gorongosa foi feita pelos mediadores e para demonstrar boa fé e vontade para se alcançar rapidamente a paz, líder da Renamo aceitou-a mas exigiu a retirada das forças da Frelimo no distrito da Gorongosa para garantir a segurança dos mediadores estrangeiros mas como a Frelimo é um partido belicista não quis fazer a sua parte em prol da paz no país.


A Frelimo pretende fazer jogo sujo para não só manchar internacionalmente a Renamo como também diminuir o impacto com relação a mediação internacional no país. Como se sabe, a Frelimo não queria a mediação internacional e acabou aceitando depois de derrotada no campo de batalha e para "imitar" a Renamo, também acabou indicando os seus observadores.
Na presença dos mediadores internacionais a Frelimo aceitou o princípio que a Renamo deve nomear os seus governadores e vão haver algumas leis a serem aprovadas que confiram mais poder aos órgãos locais, isto é, vai ser estudada e aprovada a lei das finanças provinciais para ser aplicada juntamente com a governação da Renamo. 
A Renamo exigiu que os trabalhos inerentes à este processo sejam feitos com muita urgência o que significa que se tudo correr bem até princípios de Setembro próximo este assunto estará concluído e seguir para a Assernbleia da Republica para apreciação e aprovação. Se a Frelimo quiser brincar e abusar da sua maioria fraudulenta é desta vez que cair e perder tudo.
A Renamo iniciará a sua governação nas 6 províncias onde sempre ganhou imediatamente após aprovação da lei pela Assembleia da Republica. Atenção: não se trata de um governo misto entre a Renamo e a Frelimo porque se fosse assim a Renamo havia de entregar a lista dos seus governadores e o Nyusi nomear. Não é isso que se pretende. Os governadores da Renamo terão o seu próprio programa de governação nas suas províncias, que será totalmente diferente da Frelimo. 
A Renamo naturalmente vai enviar parte dos impostos cobrados ao central mas o maior bolo ficará nas províncias. Tudo isso será passado no papel e aprovado pela Assembleia da Republica. Por isso a Frelimo já não tem hipóteses para fazer "canganhiça" porque assinou no dia 17/08/16 e na presença da mediação internacional, um documento aceitando a implementação deste processo todo. 
Os desmentidos "à posterior" do Jacinto Veloso ontem foi uma atitude totalmente deselegante e desnecessária e só pode ser obra de um retardado mental do Comité Central da Frelimo. As tantas foi ameaçado por abutres como Chipande e Guebuza mas isto é problema deles porque a Renamo não está a pedir favores muito menos "autorização para governar" a Frelimo. Se a Frelimo não for por bem então as debandadas vão continuar e desta vez acontecerão na cidade e província de Maputo. Os "matsangas" já lá estão...
A Renamo irá governar baseado em princípios democráticos, justiça, liberdade e sobretudo privilegiando o desenvolvimento sustentável. Os vastos recursos existentes nestas províncias terão o seu aproveitamento maximizado. Os rios, riachos, lagoas, etc, vão produzir riquezas que beneficiarão as populações. Serão construídos mini, micro e pico hídricas, etc. O vasto palmar moribundo da Madal na Zambézia voltará a ser um dos maiores do mundo. 
Os recursos florestais serão explorados de forma sustentável, os serviços de saúde e educação serão melhorados e expandidos. Aquelas vergonhas de se dar paracetamol a que tem dores de barriga e crianças sentadas no chão e em baixo de uma árvore num país riquíssimo em recursos florestais passará para a história, assim como as "emboscadas rodoviárias" da polícia de trânsito que diariamente inferniza os automobilistas.
Sob a governação da Frelimo, Katembe, um bairro de pescadores artesanais, tem mais valor e consideração que Lichinga, uma capital provincial. Estão a construir uma ponte que liga Maputo a Katembe avaliada em mais de 700 milhões de dólares e está planificado a construção de uma cidadela no valor de 14 biliões de dólares (!!!) mas as exuberantes e virgens costas da Zambézia e Sofala encontram se abandonadas à sua sorte.
Podia citar muitos exemplos da governação catastrófica da Frelimo mas vamos parar por aqui.

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Quem adia a paz ?

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Por João Cabrita
Repete-se hoje o que aconteceu em 1984 quando aos moçambicanos era dada a esperança da paz. Uma das partes afirmava estar comprometida com a paz, que procurava a paz por todos os meios – a parte que assinou acordos com o regime do apartheid em vez de se entender com moçambicanos, e que foi de avião a Mbala discutir a paz quando, juntamente com o Zimbabwe, planeava invadir o Malawi para um “regime change”, estilo Líbia.
A paz prometida em Nkomati – coincidentemente, a promessa foi também feita por um dos actuais mediadores – tardava a chegar. Em Outubro de 1984, a mesma parte voltou a prometer a paz, sentando-se à mesa das negociações com a outra parte – a Renamo. O mediador acordado pelas duas partes era a África do Sul. A primeira sessão plenária decorreu em Pretória de 8 a 11 de Outubro, tendo sido elaborada uma Proposta de Cessar-Fogo que entraria em vigor 45 dias depois da assinatura dos termos do acordo.
O art. 5 da Proposta de Cessar-Fogo dizia que “o cessar-fogo continuará por um período de 3 meses, podendo ser prorrogado por mútuo acordo do Governo da República Popular de Moçambique e da Renamo”.
O art. 6 obrigava “o Governo da República Popular de Moçambique e a Renamo a não obterem quaisquer vantagens militares durante o período de cessação de actividades armadas”. Dizia o mesmo artigo que “ambas as partes nomearao 4 representantes cada para um Comité de Verificação do Cessar-Fogo”.

A pedido do Governo da República Popular de Moçambique, a Proposta de Acordo de Cessar-Fogo incluía uma cláusula no art. 11, nos termos da qual “as partes não poderão divulgar em público quaisquer detalhes do presente Acordo ou das discussões ou actividades da Comissão criada, ou quaisquer outras informações relacionadas com esta mesma Comissão”.
O art. 11 era uma forma de o Governo da República Popular de Moçambique manter os moçambicanos na ignorância sobre as negociações que mantinha com a Renamo. A comunicação social do regime contribuía para esse fim, declarando diariamente que “o governo não se havia reunido, nem nunca se reuniria com a Renamo, e que em vez disso continuaria a lutar até à derrota militar dos bandidos armados”. O chefe da delegação do Governo da República Popular de Moçambique, Jacinto Veloso, também dava o seu contributo para a campanha de desinformação em curso, afirmando em Pemba a 13 de Outubro, onde se reuniu com o presidente da República, que “a acção militar continuaria a ser a principal prioridade na luta contra o banditismo armado”. E o presidente da República dizia no mesmo dia que “Moçambique não negociará com raptores, bandidos, criminosos e malfeitores. Em breve, a República Popular de Moçambique vai liquidá-los a todos. Já temos o caixão para enterrá-los.” O ministro dos negócios estrangeiros, Joaquim Chissano, era claro ao afirmar a 15 de Outubro: “Está fora de questão quaisquer negociações com a Renamo”.
As negociações entre o Governo da República Popular de Moçambique e a Renamo, que deveriam reiniciar a 17 de Outubro de 1984, nunca viriam a ter lugar, pois o Governo da República Popular de Moçambique recusou a exigência da Renamo de que só regressaria à mesa das negociações se a outra parte reconhecesse publicamente que ambos estavam a negociar a paz.
Apesar do revês, a Igreja Católica insistiu na paz – na “Urgência da Paz” – apelando ao Governo da República Popular de Moçambique para que optasse pelo diálogo e pela reconciliação. É por demais conhecida a posição do Governo da República Popular de Moçambique, como também ninguém se esquece das ameaças e insultos contra a Igreja Católica por intermédio de conhecidos escribas.
Em 1985, os que diziam querer a paz, convidaram tropas estrangeiras a intervir militarmente em Moçambique. Fizeram o mesmo em 1987: ZNA e TPDF massacraram civis e forçaram deslocações em massa de cidadãos moçambicanos – a mesma política de genocídio hoje em curso no centro do país, com valas comuns e cadáveres nas bermas de estradas e lançados nas matas, à vista de todos, mas que uns poucos afirmam ter dificuldade em ver ou localizar.
NOTA: É bom recordarmos o que foram e são certas personagens ainda em actividade para sabermos o que esperar delas.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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41 Comments
Comments
Joao Moreno Já está, agora passar corretor nas assinaturas?
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Lucas Matsinhe País de merda cheio de moçambicano pacifico pra merda da frelimo
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O Renascimento Negro viva a resistencia
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O Renascimento Negro jacinto veloso,amigo voçe
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Alberto Lucas Miambo A verdade é que o povo nao vai ficar refem a frelimo a paciencia tem limites e se um dia agua trasbordar o copo ninguem tera tempo de fechar a torneira.Por essa razao chegou o tempo de virar a pagina.
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Zulficar Mahomed Foram "gincanas" como estas que tramaram os Acordos de Roma..
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Albertino Caetano Será que a frelimo vai ceder? Mesmo que venham a ceder, essas províncias governadas serão bem sucedidas politicamente e economicamente, e como sera formado o governo ao nível dos distritos?
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Niga-Fix Frey Apertem os bandidos.
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Joao Moreno Mentir e ocultar a verdade é a mesma coisa, é ou não é? Esse é o DNA da frelimo. Saiba que esses nunca vão ter coragem de enfrentar a verdade, sempre viveram na zona obscura, dúbia, falta de confiança predominantemente terror invade seus pensamentos e ...See More
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Cassimo Jaime Bialine Em Historia aprendei sobre, a origem, evolução e declínio ou queda, e ee isso, que vive neste momento a frelimo
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A Carlos Garcia Mas porquê devia ser Jacinto Veloso a tentar explicar o contrário enquanto existe o porta voz das mediações?? Está ai uma claravidencia que frelo está louca. Também esse guerre é um menino de recado!!!
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Carlitos Jose Certo!
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Octavio Langa gosto das suas publicacoes mas tas a inzajerar e dotra part tas a criar divisionismo
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Octavio Langa gosto d tuas reportagem mas nao cria divisinismo c sulistas e chingondos como dizes so Unay
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Mildo Joao Octavio Langa, nao acha bom que apontasse onde reside o exagero!?
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Estômago Vazio Bem dito, a verdadeira historia da luta de libertaçao de Mocambique parte dela aki e por retê-la. Muita escrita falsa sobre a guerra de libertaçao. O J. Veloso caso n fosse contrariar o ocordado hoje estariamos a lamentar pelo seu desaparecimento fisico
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Oscar Joao Miguel Boa tarde isto ta vomplicado mesmo! Porem o povo mozambicano quer apaz efectiva no pais. Nada de se envergonhar
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Jose Manhique Carros Leitores, meus pares Moçambicanos, a guerra mata, aguerra atrasa os paises mesmo os desenvolvidos, agora eu não sou muito bom na escrita, pois não sou Académico ,sou sei ler e escrever meu nome para não morer de fome.
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Americo Alvaro Caetano Na verdade seria bom que indicasse o exagero nestes textos. Agora que a merda ta feder vais pedir para que nao haja divisionismo? Meu cara! conhece regioes do norte ou centro que se compare com Maputo? Provincias como Inhambane, Gaza por estarem locali...See More
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Jose Manhique As Guerras Matam, lembrem se de o que aconteceu no Iraque, Egipto,e outros paises por aí fora tomo se os governos de dia a força matou- se seus presidentes, a pergunta é! como é estão a viver agora em Libia Iraque ? aqui tambem vai acontecer ! a Frelimo vai cair mas os piores govrnarão este pais e sucumbirá todas as gerações até vendoiras.a Frelimo rouba mata, mas o pior vem ai esperem para ver .
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Simiao Arlindo Munguambe Queremos todos nós nos livrar das correntes do pilhador Frelimo, mas não estou de acordo com a agitação de uma guerra tribal. Tribalismo do cambula abaixa
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Chefe Maulana Augusto Ingliah, portuguese and swahili
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Agostinho Myhusband Maporissa A frelimo nao quer ceder porque sabe q depois d 5anos da governacao da renamo nas 6provincias, a renamo podera ganhar todo territorio quando se realizar eleicoes!
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Jose Manhique Isso para o Povo não enteressa muita quem governa e quem não governa, o que se quer é ser bem governado, mas atenção ai! a Renamo tem seus patronos, primeiro vão ter que paagar as armas e comida que estão a consumir agora, depois é que poderão ser deix...See More
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NicriSs Manejo Jr. Ya ia...
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Horacio Tomo ai mesmo apertar bem.
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Armandinho Da Filipa Cambuma Era política materna. Nem sabia o que fazia. Pensava que a renamo ia aceitar os mediadores a gorongosa dialogar com presidente #Dhlakama afim de lhe neutralizar.
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Alberto Constantino Kkkkkkkkkkkkkkk! Mas k vergonha k a frelimo ta nos causar? É só da pra rir, nem crianças fazem cuisas com cabeça; agora é k tou entender k a frelimo fikou sem cabeça. Lamento muito.
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Felismino Santos Santos Mas a calar das armas esta muito longe, aquelea que se fazem de lambe lixo do regime a historia os julgara; ja basta de assassinatos, bandtiamo, terrorismo praticado pelo regime do dia desta feita a meta esta definida(6 provincias)
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Manuel Hale Hale Verdade
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Manuel Hale Hale Se a renamo stivsse patrocinios o pais ia explodir de verdade.
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Manuel Hale Hale Meu irmao bom partido e deus e jesus cristo.
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Benedito Mendonça Poca vergonha. O que esta escrito nos lemos.
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Amonge Rafael Macuacua assim todo o mundo ja consegue perceber quem é o mau da fita no conflito moçambicano, ate os mediadores convidados pela frelimo devem sentir vergonha de serem advogados dum grupo moribundo de analfabetos
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Felismino Elias Afredo Alfredo o povo ja tava felis,?
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Benjamim Jose Ribaue A Frelimo ja era..
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