terça-feira, 21 de junho de 2016

Chissano acusa Dhlakama de agir de má fé ao não desarmar a Renamo em 2014


O antigo chefe do estado, Joaquim Alberto Chissano, confessou que o não desarmamento do maior partido da oposição no país, foi a principal falha dos acordos assinados entre o Governo e a Renamo para o fim da crise político e militar no país.

“Em todos estes acordos, o que falhou foi o não desarmamento da Renamo”, disse Joaquim Chissano, falando à margem do lançamento do livro “Construindo um novo Dia”, uma iniciativa da Embaixada de Portugal na capital moçambicana, Maputo.
O antigo presidente da República, avançou ainda que o fim da crise política e militar na nossa pérola do índico ficou refém do desarmamento do partido comandado por Afonso Dhlakama e acusou o líder da “perdiz”, de agir de má fé ao não respeitar o principal ponto dos acordos Geral de Paz, de 1992, e de Cessação das Hostilidades Militares, de 2014.

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