É do conhecimento de muitos que quando alguma notícia entra o nome de Nini ou da sua família, tem mais impacto, vende o jornal. É por isso que tenho dito que os jornais moçambicanos não podem ficar um mês sem falar de Nini, podem falir, ninguém os vai ler. Nini é que vende como água. E ainda há quem duvida que sou realmente grande? Dos pequenos ninguém fala!!!
Esta segunda-feira, a STV difundiu uma notícia em que o “pivot” dizia que a Polícia duvidava do rapto de Danish Satar. Só que quando chega a vez de ser o porta-voz da PRM, Orlando Mudumane, a falar, em nenhum momento diz que a Polícia duvidava. Ele disse, alto e em bom som, que se tratava de um suposto sequestro. E isto está claro. É suposto porque ainda não foi esclarecido. A Polícia nunca pode vir, de boca cheia, dizer que sim, o fulano foi raptado enquanto ainda estiver a trabalhar para o esclarecimento desse possível sequestro.
Orlando Mudumane disse o correcto, o problema está na língua portuguesa que não é do domínio de muitos jornalistas do Grupo Soico. É impossível trabalhar com uma língua que não é do nosso domínio. Como manejá-la? A língua tem dessas armadilhas e para quem realmente pretende prestar um serviço público, como informar, tem de saber manipulá-la. O problema é do verbo, meus caros. Por isso que no meio disto tudo, exibem a vossa burrice a torto e a direito.
Colocaram palavras na boca de Orlando Mudumane e cá me faço esta pergunta: será que o Grupo Soico não tem alguém responsável pelos conteúdos, minimamente informado (formado)? É que esses erros são graves e me parece que estão fossilizados nalguns pseudo-jornalistas desta empresa. São, definitivamente, burros!!!!
Tenho muito respeito pela pessoa de Daniel David, o PCA do Grupo Soico, e pela sua irmã Olívia Massango, que é directora de Informação. Mas julgo que alguma coisa deve ser feita para saírem desta vergonha. Para os minimamente informados, a STV já os cansou. Só diz baboseiras e isto espelha, de certa forma, o país que nós somos. Sei que somos um país atrasado, mas não precisamos de um Grupo Soico para nos ensinar a ser analfabetos.
Por outro lado, tenho que deixar bem claro que Danish Satar, o meu sobrinho, foi legalmente solto pelo Tribunal Supremo que ocupa o topo da pirâmide na justiça moçambicana. Todavia, o jornal “O Páis”, do mesmo Grupo Soico, escreveu na terça-feira (até fez capa) que Danish Satar saiu em liberdade condicional. Que barbaridade!!!!!
Vejo que há que inventar um novo léxico para o Grupo Soico. Que eu saiba, quem sai em liberdade condicional em quem foi condenado. Danish Satar alguma vez foi julgado e condenado? Não. Então, não pode jamais sair em liberdade condicional. Isto é ridículo. E ainda dizem que são jornalistas… esta profissão precisa de traquejo, de alguém que goste de ler, investigar, curioso e sobretudo não ter vergonha de perguntar o que não sabe.
E a grande vergonha é que essa mesma notícia mentirosa publicada pelo “O País” foi partilhada em muitos grupos nas redes sociais. Ninguém censurou. Ninguém questionou nada. Vi a mesma notícia no Sapo e na AIM. Qual foi o meu espanto: será que a AIM (Agência de Informação de Moçambique) não tem jornalistas com o mínimo de formação? É assim que vamos construir Moçambique? Com erros inadmissíveis a serem cometidos por pessoas que são formadoras de consciências? Como vão educar os vossos leitores? Isto, realmente, deixa-me banzado!!!!
Como é que uma Agência de Informação de Moçambique vai a reboque de uma barbaridade dessas? Lá ninguém teve olhos ou sabedorias suficiente para dizer que isto está errado? Qual é o papel do editor da AIM?
Já agora: desafio o Grupo Soico a me trazer uma gravação em que a Polícia diz que duvida que Danish Satar foi sequestrado. Se o fizer, eu, Nini Satar, vou pagar todas as dívidas que esta empresa tem na banca. Sei que a Soico está endividada até ao pescoço e isso, provavelmente, não há-de ser novidade para ninguém.
Aprendam português, talvez um dia vão sonhar ser grandes como Nini Satar.
oiçam a gravação do porta voz da PRM.
em nehum momento disse que a policia duvida.
em nehum momento disse que a policia duvida.
Nini Satar
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