Moçambique parece-se com uma casa acabada de ser assaltada por um ladrão com alguma experiência em práticas terroristas. Depois de assaltar a casa e retirar o que lhe interessa, o ladrão-terrorista aloja-se nas imediações para controlar o movimento. Ver quem fala, com quem fala, o que fala e avaliar os níveis da sua insegurança. Porque o criminoso está ao lado e não longe, ele vai tomando iniciativas “preventivas”, baleando aqui e acolá vozes incómodas para ele. Quanto mais confusão e inconformados estiverem os donos da casa e vizinhos, mais tempo permanecerá o ladrão nas imediações, até que a situação se normalize. Ora, o mais estranho é que este bandido também vai contar com aquelas senhoras e senhores que sabem chorar. Durante o dia estarão com as vítimas, chorando mais do que ninguém e de noite comerão o atum do bandido, a partir do seu esconderijo.
Nisto tudo o bandido tem uma fraqueza que ao mesmo tempo é a sua força: a sua capacidade de instrumentalizar o medo. Quanto mais membros da casa apelarem ao esquecimento do sucedido, mais longe o bandido estará de ser apanhado. Por outro lado, quando mais os membros da casa preocuparem-se em identificar o bandido, mais inconformado o bandido fica e com isso, mais chances terão os moradores de apanharem o bandido. O segredo reside na coragem. Coragem de não vacilar perante o terrorismo. Coragem em garantir que dure o tempo que durar, os moradores devem trabalhar para que nunca mais a casa seja violada da forma como foi.
A solução também passa por identificar e neutralizar do nosso seio, os agentes duplos, que por um lado alimentam-se do atum do bandido e por outro, ajudam-nos a chorar. Estes, são verdadeiras correias de transmissão do terror.
Nisto tudo o bandido tem uma fraqueza que ao mesmo tempo é a sua força: a sua capacidade de instrumentalizar o medo. Quanto mais membros da casa apelarem ao esquecimento do sucedido, mais longe o bandido estará de ser apanhado. Por outro lado, quando mais os membros da casa preocuparem-se em identificar o bandido, mais inconformado o bandido fica e com isso, mais chances terão os moradores de apanharem o bandido. O segredo reside na coragem. Coragem de não vacilar perante o terrorismo. Coragem em garantir que dure o tempo que durar, os moradores devem trabalhar para que nunca mais a casa seja violada da forma como foi.
A solução também passa por identificar e neutralizar do nosso seio, os agentes duplos, que por um lado alimentam-se do atum do bandido e por outro, ajudam-nos a chorar. Estes, são verdadeiras correias de transmissão do terror.
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