Afinal, material de guerra que se propala por ai é apenas para que os moçambicanos sintam-se na obrigação de pagar as dívidas que a Frelimo como partido não conseguiria. O anúncio do Primeiro Ministro, a partir de Washington, em que afirmou serem dívidas contraídas entre 2013 e 2014 não caiu bem entre sectores que conhecem os meandros das dívidas ocultas. Uns, em surdina, chegaram a chamar Carlos Agostinho de «rapaz ingrato» uma vez que «graças a essas dívidas que ele é hoje Primeiro Ministro». Uma fonte da Frelimo disse ao correspondente do MTQ que o partido da Batuque recusou prestar contas na AR pelo peso da consciência e pela necessidade de uma concertação porque só um número restrito conhecia os dossiers da fraude e que as declarações de Carlos Agostinho foram infelizes e condenáveis. É que uma parte do dinheiro foi usado para a Frelimo gastar nas eleições de 2014. Além da compra de consciências aos membros do MDM e aos régulos, principalmente, o dinheiro terá sido usado para bilhetes de avião de várias pessoas, compra de combustíveis, de viaturas e de promoção de festins. A mesma fonte sustenta que parte do dinheiro foi usada para aumentar as regalias aos homens da CNE e do STAE que entraram à luz da famosa Lei da Paridade, aumentado pelo então Conselho de Ministro de dia para noite ao mínimo de 200 mil meticais por pessoa. Tudo leva a crer que a oposição vai pagar os gastos da Frelimo, uma verdadeira jogada de mestre. E, que dizer dos 2 milhões de dóllares que a presidência colocou ao dispor do G40 para elogiar Guebuza? Zangam-se as comadres descobrem-se as verdades.
Lembre-se:
Lembre-se:
Boa tarde meus caros compatriotas e facefriends, espero que estejam bem de sáude. Como devem ter acompanhado tive que efectuar uma visita de trabalho a Washington D.C para manter um conjunto de encontros e tratar de questões relacionadas com a dívida pública do nosso país. Neste contexto, como devem já ter acompanhado através da imprensa nacional e internacional reuni-me sucessivamente com a Directora Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde; com representantes do Banco Mundial e do Governo dos Estados Unidos da América (EUA). Em breve o Governo irá partilhar oficialmente, pelos mecanismos apropriados, os resultados desta Missão. Mas apraz-me adiantar que até aqui os encontros produziram resultados encorajadores. Há da nossa parte (como Governo) consciência de que esta situação (criada em 2013 e 2014) está a preocupar e a deixar, de certa forma, “agitados” muitos compatriotas. Não entremos em pânico compatriotas, continuemos focados nas nossas actividades laborais/produtivas. A nível do Governo estão em curso os processos e passos conducentes à rápida normalização das relações de cooperação com as instituições de Bretton Woods e o Governo norte Americano. Menos dias mais dias iremos superar este desafio. Precisamos é de serenar os ânimos. Um abraço e até breve compatriotas!
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