Dos moçambicanos minimamente esclarecidos são poucos que não conhecem as patifarias do jornalista Paul Fauvet. Os seus artigos nunca foram imparciais. Aliás, ele é a personificação da mediocridade de um jornalista. Um lambe-botas por excelência. Serve para puxar o lustro nos sapatos dos dirigentes políticos.
Paul Fauvet é jornalista da Agência de Informação de Moçambique (AIM). Trata-se de uma figura esquisita que sempre fez o que lhe deu na gana na AIM, à coberto do outro lambe-botas chamado Gustavo Mavie, que, entretanto, foi expulso da AIM por ladroagem. Paul Fauvet é um suíno, daqueles piores.
O Paul Fauvet é responsável por uma edição online chamada “Club of Mozambique”. É editada em inglês e nela faz-se a síntese, por assim dizer, do que alguns jornais da praça publicaram. O que me leva a escrever este post, embora eu tenha rixas antigas com o Paul Fauvet, é o facto de não se obedecer nenhum tipo de ética nesta sua publicação.
Por exemplo, semana passada e esta, alguns jornais da praça publicaram notícias falsas sobre o terrorista Salah Abdeslam, dizendo que este, alegadamente, teria vivido em Maputo e que passeava a grande e à francesa no “pub” “Dolce Vita” bebendo chá verde sempre ao skype.
Paul Fauvet, na sua publicação, também foi escrever a mesma coisa. O que me causa náuseas é que ele é jornalista há largos anos. Era de esperar que peneirasse o que publica e não correr a escrever tudo sem nenhuma investigação, como se de estagiário se tratasse.
A quem o Paul Fauvet quer agradar salvaguardando que Salah Abdeslam esteve, realmente, em Maputo? Que imagem estamos a vender no estrangeiro? Moçambique já está a rebentar pelas costuras de tantas adversidades. Ora é a tensão político-militar, seca, fome, desemprego, jovens a beber “Tentação”, raptos, pobreza extrema. E agora pessoas malcriadas, como o Paul Fauvet, escrevem para o mundo que Salah Abdeslam viveu em Maputo. Isto é mentira. Só alguém paranóico é que pode acreditar nesta monstruosidade.
E o pior do Paul Fauvet é que quando erra não sabe dizer publicamente que errou. Deixa como está e a pessoa por si ofendida que se arranje. Dou-vos um exemplo, há alguns meses Paul Fauvet escreveu na sua publicação “Club of Mozambique” que eu, Nini Satar, estava em parte incerta. Li isto e não lhe desmenti.
Recentemente, a Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, promoveu um encontro com editores dos principais jornais da praça. Era uma conversa em “off” em que se devia discutir a situação da criminalidade em Moçambique. O bom do Paul Fauvet não é que pergunta à Procuradora-Geral da República qual era a situação de Nini Satar.
Beatriz Buchili, segundo o relato de alguns amigos meus editores, respondeu ao Paul Fauvet que Nini Satar não está em parte incerta. Está onde está e a sua saída do país foi devidamente autorizada pelo competente tribunal. Portanto, ele não fugiu do país.
Agora pergunto: porquê Paul Fauvet não veio desmentir a sua notícia inicial de que eu, Nini Satar, estava em parte incerta e que havia fugido do país? Sabem por que não o fez? Vergonha. Tenho a certeza de que ao escrever aquela notícia estava a servir alguns desses seus expedientes de lambe-botismo. Aliás, talvez seja isso que o mantém em Moçambique. Na Escócia donde é, jornalistas como Paul Fauvet não têm espaço. E eu nem sei se lá ele seria mesmo jornalista!!!!
Paul Fauvet, no encontro com a PGR, devia ter se preocupado em relatar questões graves que grassam este país. Corrupção desenfreada, enriquecimento ilícito, tráfico de seres humanos. Mas não: Nini Satar é que esteve na ponta da sua língua. Este senhor (suíno) é um jornalista credível? Tenho pena do meu Moçambique!!!!
PS: Alerto a jornalistas como o Paul Fauvet para que deixem de dizer que estou em parte incerta. A Procurdora-Geral da República já clarificou que a minha saída da cadeia foi legal. A minha saída de Moçambique foi legal. E onde me encontro também estou legal. Tudo isto foi com anuência do competente tribunal. Tenho plena certeza que todos os jornalistas moçambicanos Têm o meu contacto. Os que não Têm podem contactar-me via Facebook e lhes vou esclarecer qualquer que seja o assunto ligado à minha pessoa.
Nini Satar
Polícia esclarece mentiras do “Savana” e Paul Fauvet !
Cá está a confirmação de que muitos esperavam. Tenho a plena certeza de que não são poucas as pessoas que acreditaram quando eu disse, em primeira mão, que Salah Abdeslam nunca esteve em Maputo e que essa coisa de tomar chá verde todas às tardes no “Dolce Vita” era uma treta. Primeiro foi o “Savana” a publicar isto e depois seguiram-no vários jornais da praça. Eu, Nini Satar, sempre vinquei que Salah Abdeslam nunca esteve em Maputo.
Pois bem, esta terça-feira, fonte oficial, que é a Polícia da República de Moçambique (PRM), disse no habitual briefing à imprensa “não possuir indícios dando conta de que Salah Abdeslam, um dos cabecilhas dos atentados de Paris, na França, a 13 de Novembro último, teria estado em Moçambique”.
Critiquei muito o “Savana” e o Paul Fauvet por haverem escrito isto. Algumas pessoas, creio, podem não terem me entendido. É que o “Savana” e o “Club of Mozambique”, de Paul Fauvet, têm publicado mentiras de bradar aos céus. E quando sabem que erraram jamais vêem a público pedir desculpas.
Tenho as minhas dúvidas de que o “Savana” amanhã irá desculpar-se aos seus leitores por ter escrito mentiras sobre a presença em Maputo de Salah Abdeslam. Em todo o caso, isto só demonstra a baixa qualidade humana que têm alguns jornalistas da praça que se alvoram de profissionais. Os profissionais, entendo eu, investigam, esmiúçam o assunto e só o publicam quando tiverem certeza de que todas as peças se encaixam no xadrez.
Inácio Dina porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse, de viva voz, que a corporação não recebeu nenhuma notificação da Interpol, solicitando colaboração do país no assunto sobre Salah Abdeslam. Mas há jornais da praça que até avançaram com esta mentira (vejam o meu post anterior).
“Não há nenhum indício dando conta que este indivíduo (Salah Abdeslam)esteve em território nacional. Também não existe nenhuma notificação da Interpol solicitando alguma diligência que visasse ajudar a esclarecer o assunto”, disse Dina.
O trecho acima retirei do boletim da AIM da terça-feira. É lá onde trabalha o Paul Fauvet. Tenho certeza que se a AIM publicou aquilo é porque houve alguma pressão política para que o fizesse. Também é o nome do país que estava em jogo. Uma notícia do tamanho daquela prejudica em larga escala o país. Quem gosta de investir num país onde se diz que terroristas passeiam à vontade a sua classe? Meus compatriotas moçambicanos: têm vocês ideia sobre como foi acolhida na Europa a notícia de que Salah Abdeslam esteve em Maputo? Isto é lastimável…
Quando chamo de jornalistas de meia-tigela a certos indivíduos tenho cá as minhas razões. Muitos deles lido com eles desde tempos que não queiram nem imaginar. Correm e publicam qualquer boato para agradar determinados expedientes de lambe-botismo. É o caso do “porco” Paul Fauvet.
O “Club of Mozambique” ou qualquer outro jornal, agora que a Polícia comentou sobre o assunto, já não dizem nada. Muito menos dizem o que a PRM disse. Têm vergonha de serem postos em causa. Ninguém neste país não consegue distinguir uma notícia falsa da verdadeira. Enganem mais é aos incautos. E são esses mesmos jornalistas que aparecem a dizer mal de Nini Satar. Mentes distorcidas. Eu sou um gigante. Espezinho tudo e todos quando quero. É por isso que disse, desde a primeira hora, que estavam a mentir sobre a presença em Maputo de Salah Abdeslam.
Nini Satar
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