Moçambique é um espaço de ação politica nacional para atores politcos que respeitam a sua democracia e as suas regras, bem como as suas instituições.
Digo politicamente por ser de política e dos seus atores que me refiro, podendo até manifestar a minha concordância, quando o embaixador americano Griffitis na sua mensagem de despedida diz, ``E' preciso um esforço bem intencional para assegurar que o país já é de todos”, e que para que o país se beneficie da diversidade de contributos, deve desimpedir' o seu caminho para o sucesso.E que “Todas estas vozes são importantes. O sucesso de Moçambique nascerá da soma total das suas partes. De todas as suas partes``.
Como também havia sublinhado no meu anterior artigo, a linguagem diplomática pode ser trick,... carregado de laconismo panfletário ou cortina de fumaça, do que a expressar uma visão concreta.Contudo é verdadeiro que os Estados Unidos são um país amigo de Moçambique, não apenas pela perceria económica bi-lateral existente,mas por existir uma reciprocidade democrática de respeito institucional entre ambos países.E não estou sendo irónico.
A nossa democraciaéabrangente e inclusiva a todo setores da sociedade, cabendo aos partidos fazer eleger o melhor do seus representantes.O que ainda falta sedimentar é uma cultura democrática, e esse défice compete aos partidos , estado , e escolas colmatar pedagogicamente setores da sociedade em falta.No contexto da economia é como se as pessoas já não se sentissem representadas e o seu papel de cidadão tivesse sido reduzido ao de eleitores.Mas essa não é um particularidade de Moçambique , nem da democracia mas do consumismo.
Como alguem dizia, no contexto da economia de mercado, a democracia transformou-se em liberdade de consumo, em “supermecado.
Em quase todo o mundo o cidadão esta cético em relação poder politico.Temos de levantar bem alto a bandeira e manter forte as convições patrióticas para evitarmos um abalroamento da oferta.Os nossos adversáriosneocolonialistas que apoiam a Renamo, nesta altura do campeonato, não têm apoio de respetivos governos, nem o fazem por motivos ideológicos, mas interesses económicos.Não respeitam a soberania nacional e ao apoiarem a subversão da ordem constitucional, sonham em reverter a marcha da soberania e da democracia, a um estágio de retrocesso, que lhes permita, reaver os previlégios económicos, usando testas de ferro de todos conhecidos.Efetivamente todo plano urdido da Renamo com visita a dividir Moçambique, com o propalado projecto de governar as províncias onde alega ter ganho,entretanto chumbado no parlamento, tem dedo exterior.
As incongruências de uma prática política partidária hostil da Renamo com as inconsequentes diatribes do seu lider ao poder constituido, apenas serviu para solidificar os apoios das bases intelectuais, da classe media e trabalhadora e da comunidade internacional em torno do partido Frelimo e governo, na atual crise política,onde é vista como mais uma artimanha, na habitual charada política de Afonso Dlhakama e dos seus.
A Assembleia da República é um órgão de soberania. Se tivéssemos soçobrado a intenção adversária de alterar a constituição, em função da exigencias incontitucionais exigidas da Renamo, com base no resultado último escrutínio ganho por Flipe Nyusi e partido Frelimo,teria sido a capitulação ao neocolonialismo;estaríamos a condescender a vontade dos adversários da república, cuja missão é dividir-nos para reinar.Estaríamos a permitir a criação de feudos políticos económicos regionais, permissíveis ao tribalismo e regionalismo, como acontece por exemplo no Iraque, Libia, num Sudão dividido em dois estados, assim como outros estados fantoche; estaríamos a enfraquecer o poder central, sacrificar a unidade nacional.O território da República de Moçambique éuno, indivisível einalienável.
Moçambique é um estado de direito, e as leis devem ser respeitadas.A administração regional tem um regimento próprio, assim como sucede à lei eleitoral,nada de confusões.
Os adversários do partido da governação são contra a liberdade de escolha, e não escondem o sonho de governar à força, o que em meu enteder significa, apear o partido Frelimo do poder, não importando os meios maquiavélicos.Esta crença acalenta o sonho dos devotos, contudo a realidade contraria e reduz a nada,qualquer veleidade à intenção.Por outras palavras, não havendo mudança de paradigma numa oposição, sedenta de poder, mas sem capacidade de alterar as regras de jogo,os anticorpos produzidos vem hipotecam a vida política da Renamo, nos tempos mais próximos.Ou a Renamo desarma voluntáriamente as sua forças residuais, ou medidas extremas devem ser implementadas.
Até um certo tempo das eleições presidenciais de Outubro, os adversários estrangeiros do partido Frelimo davam o seu apoio financeiro ao MDM, contudo a boca das urnas viraram o seu apoio para a Renamo, havendo provas de circulação de dinheiros de fundos obscuros,com capital oculto, lavagem de dinheiro como forma de dar novo alento de resistênca armada contra o regime.E quem me garante que algum deste dinheiro não vai para os terroristas do ISIS ?A relutância em desarmar, apesar de notória adesão voluntária de alguns homens da Renamo, mesmo contra a vontade das sua chefias, coloca o presidente Nyusi, em posição de ter de agir com força e determinação. É precisamente dentro do contexto que considero a ordem de desarmar coercivamente como imperativo de uma ação militar convencional para edificar a paz.
Não entedendo o porquê do seu abrandamento.É que a Renamo foi sempre um instrumento montado contra a Frelimo e a soberania de Moçambique,e estando a soberania consolidada e a democracia em estado de maturação, o que resta é uma organização orientada para promover desacatos, confronto verbal e guerrilha, mais do que para o diálogo. Perante factos evidenciados e registados em várias legislaturas parlamentares, incluindo da voz do chefe da sua bancada parlamentar, apenas resta ao governo fazer o que qualquer outro na mesma circunstância faria. A Reunião extraordinária do Comité Central do partido Frelimo, agendada para início de Fevereiro, poderá levantar o véu.
Nada de casa roubada, e trancas à porta.Desejamos um orçamento reforçado e à altura da nossa defesa e segurança, assim como para combater a pobreza e calamidades naturais.
Sendo final de um ano e início de outro, devemos também como cidadãos, contribuir para o cenário de paz, e dissipar de cenários de incerteza política e económica.Aproximar o que nos divide, tendo em conta que apesar das diferentes crenças religiosas, convições políticas diversas,carregamos no pais e no estrangeiro a bandeira e o passaporte que nos identifica como parte de um todo nacional, reconhecido e respeitado no universo das Nações.
Feliz Ano a todos leitores do Jornal Domingo
Unidade, Paz e Progresso.
Inacio Natividade
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