25 Nov, 2015
Graças ao general Eanes e a outros militares democráticos, evitou-se, então, a deriva totalitária, apoiada pelo PCP e pela extrema-esquerda. Sendo que o principal papel político de combate ao comunismo tinha sido realizado por Mário Soares, à frente do PS.
Faz hoje quarenta anos que se decidiu uma questão essencial para a nossa vida colectiva: Portugal iria ter uma nova ditadura, desta vez “do proletariado” (ou seja, comunista) ou caminharia para uma democracia representativa e pluralista, como existiam na maior parte dos países europeus não submetidos à União Soviética?
Graças ao general Eanes e a outros militares democráticos, evitou-se, então, a deriva totalitária, apoiada pelo PCP e pela extrema-esquerda. Sendo que o principal papel político de combate ao comunismo tinha sido realizado por Mário Soares, à frente do PS.
É uma data importante da nossa história, que deve ser comemorada. E, de facto, estão em curso várias iniciativas nesse sentido. Curiosamente, na Assembleia da República não se comemora o 25 de Novembro. A nova e algo contraditória “maioria de esquerda” parlamentar não o permite. Tornou-se politicamente incorrecto evocar tal data. Percebe-se: o PCP e as várias tendências da extrema-esquerda continuam a desprezar o que apelidam de “democracia burguesa”. E, ao contrário de 1975, o PS parece concordar.
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