sábado, 20 de junho de 2015

Pedro Cossa e Talapa Mandam bugiar princípios históricos da OJM



17 h · 


Teve lugar na última semana, a sessão extraordinária do comité central da primeira e mais antiga OJM-Organização da Juventude Moçambicana, braço juvenil do Partido FRELIMO, a sessão decorreu nos dias 12 e 13 de Junho na escola central do partido, na cidade da Matola.

O desfecho deste magno fórum não agradou aos membros, pois já é sabido por todos que este secretariado liderado pelo então jovem e agora deputado Pedro Cossa já não goza simpatia e apoio dentro da organização, para todos os membros esta sessão serviu para ainda agravar a actual situação do secretariado, na maior arrogância e falta de humildade, os membros do secretariado deixaram bem claro que não pretende abdicar do tacho existente na OJM.

Como sempre, o Pedro Cossa usou a testa de ferro da então técnica jurídica dos CFM-Caminhos de Ferro de Moçambique, e integrante do Secretariado, Anchia Talapa, é que aos olhos vivos executa sua danosa gestão, como consequência mancha a imagem da OJM, a titulo de exemplo foi a sua imposição para que o seu marido, Manuel Formiga se torna-se candidato do CNJ pela OJM, e o resultado é o que se vive agora, um Conselho Nacional da Juventude sem rumo e metas, fazendo jus da reputação do seu nome, Anchia Talapa na qualidade de porta-voz da OJM, fez chegar aos membros desta organização que supostamente a sessão extraordinária do Comité Central da OJM impôs novas regras para quem queira candidatar-se para Secretariado Provincial e Geral, regras estas que são pela não inclusão de jovens filiados a esta organização, estas regras ditam que para ser Secretário Provincial ou Geral, não interessa experiência e liderança nata, interessa sim anos de militância do cartão de membro, mandando bugiar os princípios históricos desta organização e as linhas directoras de governação do Partido a qual estão subordinados, bem como a juventude que não ostenta um nome e costas quentes.

Em Moçambique é jovem, o cidadão que se encontra no intervalo dos 15 e 35 anos de idade, orientado por estes princípios a OJM admite para membros, jovens com idade mínima de 15 anos, e as supostas novas regras saídas da última sessão do Comité Central, só membros com 5 anos de militância de cartão podem fazer parte do Comité Central, e o actual Comité Central quase todos os membros, já não são jovens.

Face a esta situação o actual Secretariado mais uma vez fere e insulta a realidade social, cultural e económica do País, porque a maior parte da população moçambicana esta abaixo dos 20 anos de idade, será mesmo o Secretariado de Jovens ou de rejeitados que se refugiaram para lá, fomentando uma veia sindical, Prova disso é que já existem ideias de aumentar a idade para 40 anos de idade, desafiando a lei e a ordem mundial sobre idade dos jovens, tudo isso para que?

Interessante é que é este secretariado que vai as televisões falar de eliminação de 5 anos de experiência como requisitos para os jovens poderem concorrer para uma vaga de emprego no mercado de trabalho, e hoje eles aprovam regulamentos que exigem 8 anos de experiência aos seus membros de cartão para se tornar Secretário-geral, e 5 anos para ser membro do Comité central, mostram exclusão e interesses acima dos interesses da nação.

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