autoria Igor Chekachkov
// data 28/04/2015 - 11:32
// 37360 leituras
Ainda que com alguns intervalos, o ucraniano Igor Chekachkov fotografa a série "Daily Lives" desde 2011. A grande dificuldade em conseguir modelos para as suas fotografias atrasou todo o processo, o que o levou a tomar uma decisão, perto do final de 2013: "Convidei raparigas a vir viver comigo e fiz um acordo: elas estariam sempre nuas e eu sempre a fotografar. Foi assim que consegui terminar a série." O ponto de vista que escolheu - picado - é um factor importante para Igor, que pretendia estar como que ausente aos olhos do espectador. "É como se não fosse um deles" observou em entrevista ao P3. Em defesa do ponto de vista estético que escolheu, comenta: "a simplicidade do corpo nu contrasta com a complexidade das diferentes texturas que o rodeiam." A série pretende mostrar o que as pessoas fazem enquanto vivem o seu quotidiano, "algo que as pessoas costumam esconder." Igor é um introvertido e considera essa característica algo inconveniente no processo fotográfico: "Não basta ter uma ideia ou uma visão, é necessário que algo ou alguém esteja à tua frente. Isso torna a fotografia algo excitante - trata-se uma arte que faz uso da realidade. Estabelece-se, através dela, um diálogo com o mundo que, para alguém tímido, não é fácil de conseguir."
// data 28/04/2015 - 11:32
// 37360 leituras
Ainda que com alguns intervalos, o ucraniano Igor Chekachkov fotografa a série "Daily Lives" desde 2011. A grande dificuldade em conseguir modelos para as suas fotografias atrasou todo o processo, o que o levou a tomar uma decisão, perto do final de 2013: "Convidei raparigas a vir viver comigo e fiz um acordo: elas estariam sempre nuas e eu sempre a fotografar. Foi assim que consegui terminar a série." O ponto de vista que escolheu - picado - é um factor importante para Igor, que pretendia estar como que ausente aos olhos do espectador. "É como se não fosse um deles" observou em entrevista ao P3. Em defesa do ponto de vista estético que escolheu, comenta: "a simplicidade do corpo nu contrasta com a complexidade das diferentes texturas que o rodeiam." A série pretende mostrar o que as pessoas fazem enquanto vivem o seu quotidiano, "algo que as pessoas costumam esconder." Igor é um introvertido e considera essa característica algo inconveniente no processo fotográfico: "Não basta ter uma ideia ou uma visão, é necessário que algo ou alguém esteja à tua frente. Isso torna a fotografia algo excitante - trata-se uma arte que faz uso da realidade. Estabelece-se, através dela, um diálogo com o mundo que, para alguém tímido, não é fácil de conseguir."
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