terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

ESTADO ISLÂMICO DIVULGA VÍDEO QUE MOSTRARIA PILOTO SENDO QUEIMADO VIVO

Jihadistas incendiaram um rastilho na parte exterior da jaula onde estava o prisioneiro


Jihadistas queimam refém vivo

Corpo de Maaz al-Kassasbeh foi totalmente engolido pelas chamas

Estado Islâmico queima vivo piloto jordano

 | Hoje às 16:52, atualizado às 19:47
O Estado Islâmico publicou, esta terça-feira, um vídeo em que mostra a execuçãodo piloto jordano Moath al-Kasaesbeh. O militar foi preso pelos extremistas dentro de uma jaula e queimado vivo.
DR
Imagem do vídeo divulgado pelo Estado Islâmico
O vídeo foi publicado no YouTube e apagado de imediato. Nas imagens, Moath al-Kasaesbeh está preso dentro de uma jaula e vê-se um fio de combustível a arder até o queimar.
Antes da execução, o piloto dirigiu-se diretamente à câmara, com um olho negro, e revelou detalhes sobre a missão que cumpria no âmbito da coligação internacional.
televisão pública jordana confirmou a morte do piloto e afirma que ele foi morto há cerca de um mês, tal como tinha sido avançado por elementos da oposição ao Estado Islâmico, na cidade de Raqqa.
Jordânia tentou negociar a libertação do piloto, por troca comuma bombista iraquiana condenada à morte, mas as negociações pararam, quando os extremistas não aceitaram provar que Moath estava vivo.
Moath era piloto de caças F-16 e estava envolvido nos bombardeamentos contra o Estado Islâmico. Foi capturado quando uma avaria no avião o fez despenhar numa zona controlada por terroristas.
Há informações que indicam que Sajida al-Rishawi, a bombista presa que seria usada como moeda de troca por reféns do Estado Islâmico, será executada, esta quarta-feira, juntamente com mais quatro jiadistas ligados ao Estado Islâmico.
No sábado passado, os militantes da organização jiadista executaram o refém japonês Kenjo Goto, um jornalista de 47 anos capturado em finais de outubro.
Antes, os jiadistas já tinham executado o outro refém nipónico, Haruna Yukawa, que fora sequestrado em meados de agosto do ano passado, quando facultava apoio logístico a um grupo rebelde implicado na guerra civil síria e rival do Estado Islâmico.
Além dos dois japoneses e do piloto jordano, o Estado Islâmico reivindicou, desde agosto, ter executado cinco reféns ocidentais:três norte-americanos e dois britânicos.
Em Washington, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que no caso de ser verdadeiro, o vídeo mostra a "barbárie" do Estado Islâmico. "Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização", afirmou Barack Obama.
O presidente norte-americano apelou também para que a "vigilância e determinação" para lutar contra os jiadistas sejam reforçada
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    Estado Islâmico divulga vídeo que mostraria piloto sendo queimado vivo
    Piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, que teria sido queimado vivo pelo EI

    O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira na internet um vídeo que supostamente mostra vivo o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado em dezembro do ano passado na Síria, a ser queimado vivo.
    Na gravação, de 22 minutos e 34 segundos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, Kasasbeh aparece a caminhar por uma área em ruínas com edifícios destruídos, onde lhe espera uma fila de extremistas mascarados.
    Em seguida, vê-se o piloto no interior de uma jaula, com imagens intercaladas de vítimas de supostos bombardeamentos da aviação da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, e na qual a Jordânia participa.
    Um dos mascarados leva então uma tocha que outro jihadista acende e a aproxima de um pavio, que se estende desde o exterior da jaula até o seu interior. Rapidamente a chama se expande e atinge o piloto, que é queimado vivo.
    A execução de Kasasbeh é exibida no trecho final do vídeo, que começa com imagens do rei Abdullah da Jordânia e uma crítica dos extremistas à política externa do reino hachemita e a sua participação na coligação internacional contra o EI.
    Antes da sequência do seu assassinato, Kasasbeh aparece a falar para a câmara diante de um fundo escuro e dá detalhes sobre a coligação e do dia em que foi capturado, 24 de dezembro, quando o seu avião, que pertencia a essa aliança, caiu na província síria de Al Raqqah, reduto do EI.
    A divulgação deste vídeo acontece depois que no sábado os extremistas exibiram outro vídeo, dessa vez mostrando a decapitação do jornalista japonês Kenji Goto.
    O EI exigiu a libertação da extremista iraquiana Sayida al Rishawi, detida e condenada à morte na Jordânia, em troca da libertação de Goto e de Kasasbeh. No entanto, a exigência não foi atendida.
    Na quinta-feira passada, as autoridades de Amã tinham solicitado uma prova de vida de Kasasbeh como condição para libertar Rishawi, mas também não foram atendidas.
    (Com EFE)
    Modificado em 

    Jordânia executará jihadista iraquiana condenada à morte


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    A "jihadista" iraquiana condenada à morte na Jordânia, cuja libertação era reivindicada pelo grupo radical Estado Islâmico, será executada nesta quarta-feira, informou um encarregado de segurança, pouco após Amã ameaçar o EI com uma resposta terrível após a execução de seu piloto.
    O grupo radical divulgou nesta terça-feira um vídeo com imagens chocantes, nas quais um piloto jordaniano, capturado em dezembro, é queimado vivo.
    Nos últimos dias, o Estado Islâmico informou que pouparia a vida do piloto Maaz al-Kassasbeh, caso Amã libertasse a "jihadista" iraquiana Sajida Al-Rishawi, mas as autoridades jordanianas exigiram provas de vida do piloto antes de negociar.
    "A pena de morte contra a [...] iraquiana Sajida al Rishawi será executada amanhã ao amanhecer", informou à AFP uma fonte de segurança jordaniana, que pediu para ter sua identidade preservada.
    Rishawi foi condenada à morte no país por participar de atentados praticados em 2005, em Amã.
    "A execução desta pena de morte atingirá um grupo de 'jihadistas', a começar por Rishawi, bem como o iraquiano Ziad Karbuli, um líder da rede A- Qaeda, e responsáveis por ataques contra os interesses jordanianos", destacou a fonte.
    "A resposta da Jordânia será firme, terrível e forte", havia alertado, mais cedo, à TV pública jordaniana, o ministro da Informação, Mohammad Momani, ao tomar conhecimento da execução do piloto.
    "Àqueles que duvidavam da barbárie da organização EI, aqui está a prova (...), e àqueles que duvidavam da unidade dos jordanianos, vamos lhes provar o contrário", acrescentou Momani, que também é porta-voz do governo.
    "O piloto não pertencia a uma tribo específica, ou a um governo específico, ele era o filho de todos os jordanianos que estão unidos como sempre estiveram na nossa História", completou o ministro

    Televisão oficial jordana revela que piloto foi morto há um mês

    © Reuters TV / ReutersA autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento.

    O piloto jordano, que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo, num vídeo divulgado esta terça-feira, foi realmente morto a 3 de janeiro, indicou a televisão oficial da Jordânia.

    Nos últimos dias, Amã pediu por várias vezes provas de que o piloto Maaz al-Kassasbeh, estava vivo para libertar, em troca, uma 'jihadista' iraquiana detida na Jordânia e cuja libertação o Estado Islâmico reclama.

    O grupo extremista Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.

    O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como Maaz al-Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica.

    A autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento.

    Em Washington, o Presidente dos Estados UnidosBarack Obama, afirmou que no caso de ser verdadeiro, o vídeo mostra a "barbárie" do Estado Islâmico. 

    "Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização", afirmou Barack Obama.

    O Presidente norte-americano apelou também para que a "vigilância e determinação" para lutar contra os 'jihadistas' sejam reforçadas.

    A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.

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