O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira na internet um vídeo que supostamente mostra vivo o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado em dezembro do ano passado na Síria, a ser queimado vivo.
Na gravação, de 22 minutos e 34 segundos de duração e cuja autenticidade não pôde ser verificada, Kasasbeh aparece a caminhar por uma área em ruínas com edifícios destruídos, onde lhe espera uma fila de extremistas mascarados.
Em seguida, vê-se o piloto no interior de uma jaula, com imagens intercaladas de vítimas de supostos bombardeamentos da aviação da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos contra o EI, e na qual a Jordânia participa.
Um dos mascarados leva então uma tocha que outro jihadista acende e a aproxima de um pavio, que se estende desde o exterior da jaula até o seu interior. Rapidamente a chama se expande e atinge o piloto, que é queimado vivo.
A execução de Kasasbeh é exibida no trecho final do vídeo, que começa com imagens do rei Abdullah da Jordânia e uma crítica dos extremistas à política externa do reino hachemita e a sua participação na coligação internacional contra o EI.
Antes da sequência do seu assassinato, Kasasbeh aparece a falar para a câmara diante de um fundo escuro e dá detalhes sobre a coligação e do dia em que foi capturado, 24 de dezembro, quando o seu avião, que pertencia a essa aliança, caiu na província síria de Al Raqqah, reduto do EI.
A divulgação deste vídeo acontece depois que no sábado os extremistas exibiram outro vídeo, dessa vez mostrando a decapitação do jornalista japonês Kenji Goto.
O EI exigiu a libertação da extremista iraquiana Sayida al Rishawi, detida e condenada à morte na Jordânia, em troca da libertação de Goto e de Kasasbeh. No entanto, a exigência não foi atendida.
Na quinta-feira passada, as autoridades de Amã tinham solicitado uma prova de vida de Kasasbeh como condição para libertar Rishawi, mas também não foram atendidas.
(Com EFE)
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A "jihadista" iraquiana condenada à morte na Jordânia, cuja libertação era reivindicada pelo grupo radical Estado Islâmico, será executada nesta quarta-feira, informou um encarregado de segurança, pouco após Amã ameaçar o EI com uma resposta terrível após a execução de seu piloto.
O grupo radical divulgou nesta terça-feira um vídeo com imagens chocantes, nas quais um piloto jordaniano, capturado em dezembro, é queimado vivo.
Nos últimos dias, o Estado Islâmico informou que pouparia a vida do piloto Maaz al-Kassasbeh, caso Amã libertasse a "jihadista" iraquiana Sajida Al-Rishawi, mas as autoridades jordanianas exigiram provas de vida do piloto antes de negociar.
"A pena de morte contra a [...] iraquiana Sajida al Rishawi será executada amanhã ao amanhecer", informou à AFP uma fonte de segurança jordaniana, que pediu para ter sua identidade preservada.
Rishawi foi condenada à morte no país por participar de atentados praticados em 2005, em Amã.
"A execução desta pena de morte atingirá um grupo de 'jihadistas', a começar por Rishawi, bem como o iraquiano Ziad Karbuli, um líder da rede A- Qaeda, e responsáveis por ataques contra os interesses jordanianos", destacou a fonte.
"A resposta da Jordânia será firme, terrível e forte", havia alertado, mais cedo, à TV pública jordaniana, o ministro da Informação, Mohammad Momani, ao tomar conhecimento da execução do piloto.
"Àqueles que duvidavam da barbárie da organização EI, aqui está a prova (...), e àqueles que duvidavam da unidade dos jordanianos, vamos lhes provar o contrário", acrescentou Momani, que também é porta-voz do governo.
"O piloto não pertencia a uma tribo específica, ou a um governo específico, ele era o filho de todos os jordanianos que estão unidos como sempre estiveram na nossa História", completou o ministro
Televisão oficial jordana revela que piloto foi morto há um mês
O piloto jordano, que o grupo jihadista Estado Islâmico afirma ter queimado vivo, num vídeo divulgado esta terça-feira, foi realmente morto a 3 de janeiro, indicou a televisão oficial da Jordânia.
Nos últimos dias, Amã pediu por várias vezes provas de que o piloto Maaz al-Kassasbeh, estava vivo para libertar, em troca, uma 'jihadista' iraquiana detida na Jordânia e cuja libertação o Estado Islâmico reclama.
O grupo extremista Estado Islâmico divulgou hoje um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.
O vídeo, segundo agências internacionais, mostra um homem, apresentado como Maaz al-Kassasbeh, envolto em chamas dentro de uma cela metálica.
A autenticidade das imagens não foi confirmada até ao momento.
Em Washington, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que no caso de ser verdadeiro, o vídeo mostra a "barbárie" do Estado Islâmico.
"Se aquele vídeo for autêntico, é mais uma prova da crueldade e da barbárie daquela organização", afirmou Barack Obama.
O Presidente norte-americano apelou também para que a "vigilância e determinação" para lutar contra os 'jihadistas' sejam reforçadas.
A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.
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