O Estado Islâmico ameaçou executar dentro de 24 horas um refém japonês e um piloto jordano caso as autoridades de Amã não libertem uma jihadista iraquiana presa e condenada à morte, segundo um novo vídeo hoje divulgado.
O vídeo, divulgado em sites jihadistas, mostra uma imagem do refém japonês Kenji Goto, um jornalista de 47 anos, a segurar uma fotografia do piloto jordanocapturado pelo Estado Islâmico (EI), Maaz al-Kassasbeh.
O ultimato é feito por uma voz que é atribuída ao refém japonês.
Condenada à morte em setembro de 2006, Sajida al-Rishawi, de 44 anos, estápresa numa prisão jordana. A 'jihadista' iraquiana foi condenada pelo envolvimento em ataques terroristas perpetrados a 09 de novembro de 2005.
Nesse dia, três atentados suicidas, que envolveram o marido de Sajida al-Rishawi, atingiram três HOTÉIS na capital jordana, Amã, provocando 60 mortos.
Kenji Goto foi feito refém presumivelmente em finais de outubro, enquanto o piloto Maaz al-Kassasbeh foi capturado a 24 de dezembro depois do seu avião, um F-16 da Força Aérea da Jordânia, ter caído na região de Raqqa, no norte da Síria.
O piloto participava num ataque aéreo contra as posições do EI, no âmbito das operações da coligação internacional de combate contra os 'jihadistas'.
Num vídeo divulgado a 20 de janeiro, o EI ameaçou matar dois reféns japoneses -- Kenji Goto e o empresário Haruna Yukawa - se o Governo nipónico não pagasse 200 milhões de dólares (172 milhões de euros) no prazo de 72 horas.
No domingo passado, os 'jihadistas' confirmaram, através da sua rádio, que tinham executado Haruna Yukawa.
"O Estado Islâmico cumpriu a sua ameaça de execução (...) e executou o refém japonês Haruna Yukawa após ter expirado o prazo dado ao Japão", anunciaram os 'jihadistas' na rádio do grupo, Al-Bayan, através da rede social YouTube.
Lusa
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