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Enquanto a fama de melhor dirigente municipal de Moçambique se espalha pelo mundo, os seus correligionários se dividem entre adeptos e detractores.
Manuel de Araújo pode ser analisado pelo que é e pelo que faz, quem se concentra em sua figura tende a ter uma imagem posectiva mas quem analisa a sua gestão geralmente tem uma visão mais critica. Em entrevista ao semanário Makholo o Presidente da Assembleia Municipal de Quelimane expos a nú a ma fé e algumas manobras antidemocráticas do executivo de Manuel de Araújo. Para além das famosas e “excessivas” viagens ao exterior sem conhecimento do poder legislativo municipal há um outro problema, De Araújo não disponibiliza as verbas para o correcto funcionamento da assembleia municipal a mais de 6 meses. De um tempo para cá o “Mano Mane” tornou-se no maior Showoffista da cidade de Quelimane. O Autarca desde que foi eleito nunca permaneceu um mês dentro da cidade para cuidar dos interesses do povo que lhe elegeu, facto que vem provocando descontentamento generalizado no seio dos membros do seu partido, a titulo de exemplo são as declarações do Presidente da Assembleia Municipal quadro do MDM que em entrevista que a seguir transcrevemos vinca a sua insatisfação contra a governação de Manuel de Araújo.
Makholo: Presidente, correm rumores de que não há um bom relacionamento entre a assembleia municipal e o conselho municipal de Quelimane.
PR: Eu acho que não constitui verdade, existe um bom relacionamento, agora não sei em que parte do relacionamento esta a referir.
Makholo: O senhor vive numa residência protocolar?
PR: De facto, o conselho municipal ainda não me atribuiu casa, neste momento eu vivo ainda na casa dos meus pais no bairro aeroporto, já fiz chegar a questão ao Conselho Municipal , já conversei com alguns vereadores da DAF, já escrevi até aqui nem água vai nem água vem.
PR: De facto, o conselho municipal ainda não me atribuiu casa, neste momento eu vivo ainda na casa dos meus pais no bairro aeroporto, já fiz chegar a questão ao Conselho Municipal , já conversei com alguns vereadores da DAF, já escrevi até aqui nem água vai nem água vem.
Makholo: Desde que o senhor Presidente escreveu a edilidade quanto tempo passou?
PR: Já passa muito tempo, provavelmente mais de 6 meses, não há resposta satisfatória.
PR: Já passa muito tempo, provavelmente mais de 6 meses, não há resposta satisfatória.
Makholo: Presidente, nota-se uma degradação acelerada do edifício da Assembleia Municipal...
PR: As condições do edifício são péssimas, não há condições para trabalho, podemos fazer uma visita aqui dentro, quando chove penetra água.
PR: As condições do edifício são péssimas, não há condições para trabalho, podemos fazer uma visita aqui dentro, quando chove penetra água.
Makholo: Essas dificuldades que enfrentam, são do conhecimento do Edil ?
PR: O Edil tem conhecimento, nos já escrevemos para o Conselho Municipal a explicar os problemas que assembleia tem mesmo assim não temos nenhuma satisfação.
Makholo: Alguma imprensa já reportou e é de conhecimento publico que o Edil de Quelimane não para na cidade quer comentar?
PR: Algumas viagens são do conhecimento da Assembleia e a maioria não.
Makholo: Essas outras que não são do conhecimento da Assembleia quer dizer que não são viagens em missão de serviço?
PR: Podem ser em missão de serviço mas que ele não comunica a Assembleia Municipal... nos ficamos sem saber também para onde ele vai e que assunto vai tratar.
Makholo: Quais são as outras grandes preocupações que a Assembleia Municipal tem enfrentado?
PR: Falta de transporte para os membros da Assembleia Municipal , temos uma viatura que ja esta cansada, temos problemas esta constantemente em avaria e os membros estão a reclamar, neste momento a viatura esta parqueada tem problemas e por conta disso não pode andar.
“Até aqui nem água vai nem água vem. Esta difícil trabalhar assim”
Makholo: E para além desta preocupação que apresenta tem outros assuntos que gostava de avançar ao nosso Jornal?
PR: São muitos que não conseguirei mencionar, o funcionamento da assembleia com o conselho municipal por exemplo o envio de documentos dossiers para administração estatal é um dos pontos... Nos produzimos dossiers da secção e a assembleia municipal tem um fundo mas o orçamento fica gerido pelo Conselho Municipal, nos temos uma despesa por fazer e temos que escrever para a Edilidade e até aqui nem água vai nem água vem. Esta difícil trabalhar assim
Depois desta entrevista o Presidente da Assembleia Municipal levou a nossa equipe de reportagem a uma visita guiada pela instituição onde mostrou as dificuldades que a instituição que dirige enfrenta.
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