Publiquem os Editais!
Senhores, afinal onde estão os Editais? Então esse espírito de aceitar trafulhices no lugar de jogo eleitoral limpo vem donde?
É incrível que ninguém consiga explicar onde estão os Editais de apuramento dos resultados das eleições de 15 de Outubro! O facto de até hoje estes andarem em ‘parte incerta’ só aumenta o nível de desconfiança e suspeição do processo eleitoral. Grande parte dos eleitores, dos observadores nacionais, alguns internacionais e dos observadores nacionais, alguns internacionais e mesmo daqueles que acompanharam o processo a partir dos meios de comunicação social é unânime quanto às escandalosas irregularidades ocorridas nas eleições moçambicanas que afectaram o resultado final. Quando o Presidente Dhlakama aponta a criação de um Governo de Gestão como provável alternativa para se sair deste imbróglio noto tratar-se de uma saída para muitos simpatica.
Sejamos sérios meus senhores! Houve fraude! Que outras saídas os senhores apontariam? Que apontem pois o tempo é este. Repetir as eleições seria o ideal, mas estaríamos também a repeti-las cientes de que o vírus que mancha os processos eleitorais moçambicanos ainda está dentro do circuitoe em condições de manipular os processos.
Infelizmente, há muita gente cúmplice das sucessivas fraudes que ocorrem nos pleitos eleitorais nacionais. Pessoas que traindo ao povo, ignorando a vontade popular, por mero egoísmo e em defesa de seus interesses pessoais, contribuem para que a vontade dos moçambicanos e das moçambicanas não seja a que vinca no final de cada eleição. Eu não consigo perceber o que leva certas pessoas instruídas a não pautarem por contribuírem para a moralização da sociedade. Ensinam tácticas de manipulação a troco de dinheiro, promoções para assegurar o poder e depois se espantam com o recrudescimento da corrupção.
Será que não se consegue ganhar eleições de forma limpa? Talvez seja caso para as velhas glórias que trouxeram a independência perceberem que em Democracia é o povo quem manda. Em Democracia não há campo para ditadores, nem para ditaduras, pois cedo ou tarde o poder pode ser resgatado pelo legítimo dono: o povo.
Moçambique saiu recentemente de mais uma experiência de resistência e luta pela reposição dos princípios democráticos. Mais uma vez os moçambicanos manifestaram seu compromisso com a Paz.
Que Paz se constrói com batota? Somos um povo pacific e lutador. Pedimos o básico, mas nem isso temos. Somos governados por alguns dirigentes insensíveis e são esses que não querem que a democracia floresça. Roubam votos, promovem arruaça, desmandos e abusam da autoridade que ainda têm. Aqueles mais sensatos deviam chamá-los à razão e explicar que estão a exagerar.\
Queremos que sejam divulgados os Editais das últimas eleições. Haja paciência! É muito triste ver que a gravidade das irregularidades registadas, devidamente localizadas e denunciadas foram simplesmente ignoradas pelos administradores eleitorais e pelos guardiões da legalidade.
Acham que nos Estados Unidos da América umas eleições como as nossas teriam sido validadas? Nem pensar! Acham que na França, Alemanha, até ali em Portugal ( país de quem herdamos o Português) algum Tribunal sério validaria essas eleições que tivemos aqui em Moçambique? Em Democracias sérias esse tipo de irregularidades não teriam sido perdoadas por nenhum conselho eleitoral, tão menos validadas pelo organismo competente. Disso tenham certeza! Então esse espírito de aceitar trafulhices no lugar de jogo eleitoral limpo vem donde? Será que dá gosto governar quando sobre si pesam acusações terríveis como essa de ter manipulado os resultados eleitorais? Perdeu-se mesmo a vergonha? Mas quem irá convencer a população de Sofala, Manica, Tete, Zambézia Nampula, parte do Niassa de que a Frelimo ganhou as eleições?
Quem? Se até aqui em Maputo até membros da Frelimo questionam quem nela votou? Dizem de viva voz que o seu partido tornou-se arrogante e distante do povo quase está irreconhecível essa frente outrora comunista. Parece piada sabe, mas está a acontecer debaixo do nosso nariz: as tramoias que se viram nestas eleições e devidamente documentadas pelos partidos da oposição estão a ser liminarmente ignoradas por quem de Direito.
E o povo sente-se traído. Em Gaza o povo terá mais cinco na mesma pobreza que caracteriza aquela província. Em Maputo Cidade não se sabe quando é que o My Love passará para a história. De Cabo Delgado, Inhambane e Maputo Província o que dizer? Seja como for, gostaria que os senhores de bom senso pudessem pensar no país que queremos construir e que procurem influenciar aos achados radicais.
Esse radicalismo só tem ajudado a aumentar as assimetrias regionais, o descontentamento popular, a impopularidade da quase cinquentenária Frelimo, a arrogância de uns poucos. Voltando ao que me levou a escrever estas linhas: publiquem os Editais das eleições de 15 de Outubro. Não neguem isso ao povo! Aí cada um poderá comparar os Editais que tem com esses cuja publicação dá vitória a quem o povo batendo de pés juntos, jura não ter dado o seu voto. A publicação dos Editais de apuramento eleitoral de cada mesa mostra-se imperiosa.
É incrível que ninguém consiga explicar onde estão os Editais de apuramento dos resultados das eleições de 15 de Outubro! O facto de até hoje estes andarem em ‘parte incerta’ só aumenta o nível de desconfiança e suspeição do processo eleitoral. Grande parte dos eleitores, dos observadores nacionais, alguns internacionais e dos observadores nacionais, alguns internacionais e mesmo daqueles que acompanharam o processo a partir dos meios de comunicação social é unânime quanto às escandalosas irregularidades ocorridas nas eleições moçambicanas que afectaram o resultado final. Quando o Presidente Dhlakama aponta a criação de um Governo de Gestão como provável alternativa para se sair deste imbróglio noto tratar-se de uma saída para muitos simpatica.
Sejamos sérios meus senhores! Houve fraude! Que outras saídas os senhores apontariam? Que apontem pois o tempo é este. Repetir as eleições seria o ideal, mas estaríamos também a repeti-las cientes de que o vírus que mancha os processos eleitorais moçambicanos ainda está dentro do circuitoe em condições de manipular os processos.
Infelizmente, há muita gente cúmplice das sucessivas fraudes que ocorrem nos pleitos eleitorais nacionais. Pessoas que traindo ao povo, ignorando a vontade popular, por mero egoísmo e em defesa de seus interesses pessoais, contribuem para que a vontade dos moçambicanos e das moçambicanas não seja a que vinca no final de cada eleição. Eu não consigo perceber o que leva certas pessoas instruídas a não pautarem por contribuírem para a moralização da sociedade. Ensinam tácticas de manipulação a troco de dinheiro, promoções para assegurar o poder e depois se espantam com o recrudescimento da corrupção.
Será que não se consegue ganhar eleições de forma limpa? Talvez seja caso para as velhas glórias que trouxeram a independência perceberem que em Democracia é o povo quem manda. Em Democracia não há campo para ditadores, nem para ditaduras, pois cedo ou tarde o poder pode ser resgatado pelo legítimo dono: o povo.
Moçambique saiu recentemente de mais uma experiência de resistência e luta pela reposição dos princípios democráticos. Mais uma vez os moçambicanos manifestaram seu compromisso com a Paz.
Que Paz se constrói com batota? Somos um povo pacific e lutador. Pedimos o básico, mas nem isso temos. Somos governados por alguns dirigentes insensíveis e são esses que não querem que a democracia floresça. Roubam votos, promovem arruaça, desmandos e abusam da autoridade que ainda têm. Aqueles mais sensatos deviam chamá-los à razão e explicar que estão a exagerar.\
Queremos que sejam divulgados os Editais das últimas eleições. Haja paciência! É muito triste ver que a gravidade das irregularidades registadas, devidamente localizadas e denunciadas foram simplesmente ignoradas pelos administradores eleitorais e pelos guardiões da legalidade.
Acham que nos Estados Unidos da América umas eleições como as nossas teriam sido validadas? Nem pensar! Acham que na França, Alemanha, até ali em Portugal ( país de quem herdamos o Português) algum Tribunal sério validaria essas eleições que tivemos aqui em Moçambique? Em Democracias sérias esse tipo de irregularidades não teriam sido perdoadas por nenhum conselho eleitoral, tão menos validadas pelo organismo competente. Disso tenham certeza! Então esse espírito de aceitar trafulhices no lugar de jogo eleitoral limpo vem donde? Será que dá gosto governar quando sobre si pesam acusações terríveis como essa de ter manipulado os resultados eleitorais? Perdeu-se mesmo a vergonha? Mas quem irá convencer a população de Sofala, Manica, Tete, Zambézia Nampula, parte do Niassa de que a Frelimo ganhou as eleições?
Quem? Se até aqui em Maputo até membros da Frelimo questionam quem nela votou? Dizem de viva voz que o seu partido tornou-se arrogante e distante do povo quase está irreconhecível essa frente outrora comunista. Parece piada sabe, mas está a acontecer debaixo do nosso nariz: as tramoias que se viram nestas eleições e devidamente documentadas pelos partidos da oposição estão a ser liminarmente ignoradas por quem de Direito.
E o povo sente-se traído. Em Gaza o povo terá mais cinco na mesma pobreza que caracteriza aquela província. Em Maputo Cidade não se sabe quando é que o My Love passará para a história. De Cabo Delgado, Inhambane e Maputo Província o que dizer? Seja como for, gostaria que os senhores de bom senso pudessem pensar no país que queremos construir e que procurem influenciar aos achados radicais.
Esse radicalismo só tem ajudado a aumentar as assimetrias regionais, o descontentamento popular, a impopularidade da quase cinquentenária Frelimo, a arrogância de uns poucos. Voltando ao que me levou a escrever estas linhas: publiquem os Editais das eleições de 15 de Outubro. Não neguem isso ao povo! Aí cada um poderá comparar os Editais que tem com esses cuja publicação dá vitória a quem o povo batendo de pés juntos, jura não ter dado o seu voto. A publicação dos Editais de apuramento eleitoral de cada mesa mostra-se imperiosa.
Ivone Soares, Savana, 21-11-2014
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