Nota: Recordamos que o MTQ, em 19 de Setembro, publicou uma sondagem em http://ambicanos.blogspot.com.tr/2014/09/sondagem-da-vantagem-frelimo.html que dava conta que a Frelimo e seu candidato venceriam com 57,69%, portanto, muito próximo dos dados hoje divulgados.
30 de Outubro de 2014, 15:12
A Frelimo ganhou as eleições gerais em Moçambique, com uma maioria absoluta no parlamento, e o seu candidato, Filipe Nyusi, venceu as presidenciais com 57,03%, segundo os resultados oficiais preliminares hoje divulgados pela Comissão Nacional de Eleições.
O candidato às Eleições Presidenciais pela Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, foi eleito o próximo presidente do país com 57,03 % dos votos, contra os 36,61% arrecadados pelo candidato da Renamo, Afonso Dhlakama. O candidato do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, ficou aquém das expectativas, com uma percentagem de 6,36%.
A Frelimo obteve também a maioria absoluta de 55,97% no parlamento. A Renamo conseguiu conservar o estatuto de maior partido de oposição, obtendo 32,49% nas legislativas, enquanto o MDM obteve uma percentagem de 7,21%.
Apesar de ter vencido as Presidenciais, a Frelimo perdeu 47 lugares no Parlamento e a Renamo conquistou mais 38 lugares, passando a ter um total de 89 lugares. Apesar da derrota, o MDM passou de oito para 17 lugares no Parlamento.
A abstenção foi de 51,51% nas legislativas e de 51,36% nas presidenciais.
Nas eleições para as Assembleias Províncias, a Frelimo conquistou 485 deputados, seguido pela Renamo com 295 deputados e o MDM, relegado ao terceiro lugar, com apenas 31 deputados em todas as províncias do pais.
Refira-se que o candidato da Frelimo, Filipe Jacinto Nyusi, venceu nos círculos eleitorais de toda África e da Europa.
Os resultados oficiais preliminares hoje apresentados são o fim de um processo de apuramento iniciado a 15 de outubro nas cerca de 17 mil mesas de voto em todo o país, prosseguindo aos níveis distrital e provincial, antes do pronunciamento final da Comissão Nacional de Eleições e que terá de ser ainda validado pelo Conselho Constitucional.
Mais de dez milhões de moçambicanos foram chamados a 15 de Outubro para escolher um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais.
No escrutínio concorreram três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos.
O processo eleitoral tem sido acompanhado por denúncias de irregularidades e que levaram já os principais partidos de oposição a ameaçar não reconhecer os resultados.
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