"Do fundo do meu coração tudo o que aconteceu durante um ano e meio termina aqui (...) perdão a todos" pediu Afonso Dhlakama
“Hoje já temos Forças Armadas que são republicanas, isto é, que são apartidárias. Hoje não pode haver nenhuma força política ou partido que deve usar as Forças Armadas, para fins quaisquer. Hoje as Forças Armadas já não pertencem ao partido Frelimo”, disse Dhlakama e acrescentou “hoje Moçambique é uma República verdadeira”.
O líder da Renamo entende que a reestruturação às Forças Armadas e em outros ramos acordados com o Governo vai melhorar a política de exclusão social em outras instituições.
“Qualquer partido que vier a ser o Governo, que não venha obrigar funcionários públicos a serem membros do partido no poder, mas sim, a nomeação será pela confiança técnica e profissional, quando se trata da Administração Pública”, sublinhou o líder da Perdiz sem esconder a sua felicidade.
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Afonso Dhlakama acusa exército de movimentações em Inhambane
Em declarações à Lusa em Maputo, por telefone, a partir da Serra da Gorongosa, na província de Sofala, onde se refugiou em Outubro do ano passado, Dhlakama disse que recebeu informações de um comandante de uma base que alberga homens armados da Renamo, sobre a deslocação de uma unidade do exército para próximo do acampamento, no distrito de Funhalouro, província de Inhambane.
"Saíram de uma distância de quase 30 quilómetros, indo até lá à nossa base, para chatear, esta manhã. É um incidente, isto acontece, mesmo nos outros países, pode haver um cessar-fogo e não haver boa comunicação", declarou Afonso Dhlakama, referindo-se à assinatura de um acordo de cessar-fogo entre a Renamo e o Governo, no domingo passado.
Qualificando "o incidente" como uma provocação, o líder do principal partido da oposição adiantou que a suposta movimentação do exército em Funhalouro será comunicada ao chefe de Estado, Armando Guebuza, através dos canais que os dois dirigentes têm usado para se contactarem.
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SONDAGEM DÁ VANTAGEM A NYUSI
Segundo escreve hoje o Noticias, a pesquisa tinha como objectivo conhecer e avaliar a percepção dos eleitores quanto à tendência de voto e os fundamentos da escolha do Presidente da República e dos deputados da Assembleia da República, identificar e avaliar as expectativas do eleitorado face ao Governo que sairá das eleições gerais de 15 de Outubro e avaliar o conhecimento dos eleitores quanto às responsabilidades do Presidente da República e o papel dos deputados na Assembleia da República, representando os respectivos partidos.
Para a elaboração do estudo foi usado o método de amostragem mista (aleatória e não aleatória). A amostragem não aleatória foi utilizada para seleccionar os círculos eleitorais, enquanto a aleatória foi usada para seleccionar os indivíduos da população com capacidade eleitoral (com cartão de eleitor) que fizeram parte da sondagem.
Enceramento da IX sessão ordinária da VII Legislatura da AR Sessão solene inicia com mais de três horas de atraso
- Entretanto, depois de muita negociação, as bancadas da Frelimo e da Renamo chegaram a acordo de que a “nova preocupação” da Renamo seria discutida na extraordinária que terá lugar depois das eleições
A AR (Assembleia da Republica) reuniu ontem, segunda-feira, em sessão solene, para oficialmente encerrar a IX sessão ordinária da VII legislatura.
Inicialmente prevista para começar as 9 horas, a cerimónia só arrancou mais de três horas depois, ou seja, por volta das 12h30 horas.
A demora ficou a dever-se ao facto de a maior bancada da oposição ter, logo pela manhã, exigido que a sessão não encerrasse sem a análise e aprovação dos documentos harmonizados e assinados no diálogo político entre o governo moçambicano e a Renamo, incluindo o cessar-fogo, assinado na noite de domingo.
Cessar-fogo já foi assinado mas: Militares não vão abandonar posições em Gorongosa
Falando numa breve conferência de imprensa que serviu para dar a conhecer as actividades que serão realizadas no âmbito do mês das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (Setembro), Agostinho Mondlane lembrou que a presença das Forças Armadas em qualquer ponto do país reflecte exactamente a missão e atribuições destas, daí que não se deve falar em retirar as forças daquele local.
“Retiradas para onde-? – questionou Mondlane quando um jornalista perguntou sobre quando seriam removidas as unidades das FADM que foram deslocadas a diversos pontos da Gorongosa, exactamente para fazer face à situação da tensão politico/militar.
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Falanges como o G40 sosseguem e honrem sacrifícios consentidos
Isso faz-se com desarmamento dos homens e das suas mentes
Muito vai ser dito e muitos vão aparecer como protagonistas da paz agora assinada. Em si, a paz não é uma simples assinatura, nem que seja solene e rodeada de toda a pompa e circunstância. Entenda-se que a PAZ alcançada precisa de superar o calar das armas e transformar-se em plataforma de “empoderamento” dos moçambicanos sem qualquer tipo de discriminação.
O protagonista da paz é o povo moçambicano, que, por intolerância política e económica, tinha sido empurrado para mais uma guerra fratricida.
A manutenção da paz e o triunfo efectivo da boa convivência e da concórdia são um processo que deve ser assumido e respeitado.
Algumas coisas precisam de ficar clarificadas e uma delas é que os políticos, as lideranças políticas devem a todo o custo lançar-se numa ofensiva visando o fim da instrumentalização dos cidadãos.
Falsos argumentos impingidos na mente embrutecida de muitos jovens e adultos constituem factores de risco para a manutenção da paz.
Azagaia tem tumor cerebral
Foi diagnosticado um tumor cerebral no lado esquerdo ao “rapper” moçambicano Azagaia. A informação foi confirmada pelos agentes do músico num comunicado emitido na tarde de segunda-feira, que anuncia igualmente uma campanha de angariação de fundos para suportar os custos da intervenção cirúrgica, que deve ser “breve”.
Segundo o comunicado, o primeiro sinal de que Azagaia não estava mesmo bem aconteceu há semanas, quando o músico sofreu um “forte ataque epiléptico” e começou a demonstrar comportamentos que não se coadunam com a sua habitual personalidade, que incluíam a perda de memória.
O agente informa ainda que Azagaia foi observado por quatro médicos em Moçambique e na África do Sul e já realizou uma série de exames preliminares.
CANALMOZ – 26.08.2014
NOTA:
Alguém indique como e para onde canalizar os donativos.
Dhlakama diz que há lugar e riqueza para todos
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, afirmou na manhã de ontem, segunda-feira, que ordenou às suas forças militares para deporem as armas, na sequência do cessar-fogo assinado na noite de domingo com o Governo.
“Ontem mesmo ordenámos a todas as nossas unidades para cessarem o fogo. Hoje, às 6 horas, voltámos a ordenar às nossas unidades para cessarem o fogo, e todos os comandos acataram as ordens que receberam”, disse Afonso Dhlakama a jornalistas, por telefone.
O presidente da Renamo veio apelar ao Presidente da República e comandante-em-chefe das Forças de Defesa e Segurança para fazer o mesmo em relação às forças governamentais colocadas na região centro do país, no âmbito do conflito político-militar.
“Quero apelar ao Presidente da República¸ Armando Guebuza, para fazer o mesmo junto do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique e de todas as suas forças militares e paramilitares, para também cessarem o fogo”, disse.
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PAHUMO“ATACA” PARTIDARIZAÇÃO DO 22 DE AGOSTO(Nampula)
A Frelimo, depois das cerimónias ocorridas na Praça dos Heróis, “levou a banda da Polícia da República para acompanhar os seus membros (rigorosamente trajados com camisetas e capulanas do seu candidato) para o largo do Pavilhão dos Desportos do Clube Ferroviário local, onde os seus correligionários cozinharam, comeram, beberam, dançaram, conviveram animadamente entre si e com os apoiantes.
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25/08/2014
Homens da Renamo restituídos à liberdade em Nampula
Esta informação foi dada a conhecer ao @Verdade, na manhã desta segunda-feira (25) pelo porta-voz da PRM em Nampula, Miguel Juma Bartolomeu. Os visados, ora detidos nos finais de Outubro de 2013, acusados de criar desmandos na região de Napome, distrito de Nampula-Rapale, foram soltos ao abrigo da aprovação e posterior promulgação da Lei de Amnistia no passado do dia 12 do mês em curso.
Em contacto telefónico, o delegado político provincial da Renamo em Nampula, Pinoca Luxo, confirmou a informação avançada pela PRM, tendo lamentado o facto de outros ex-guerrilheiros terem perdido a vida nas celas em circunstâncias pouco claras.
@VERDADE – 25.08.2014
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CNE reforça regras que proíbem a presença de pessoas perto das assembleias de voto
A directiva abrange também a conduta no dia da votação e a contagem à todos os níveis. Ela esta publicada, juntamente com os novos códigos de conduta, nos nosso sites: www.cip.org.mz/election2013/ e bit.ly/ElecNac
Nas eleições municipais de 20 de novembro, houve problemas entre a polícia, vários delegados dos partidos, e funcionários dos partidos sem nenhuma identificação que afirmaram ser "coordenadores dos delegados", tudo perto das assembleias de voto, o que serviu para intimidar aos membros das mesas e eleitores.
A nova directiva cria "os locais de constituição e funcionamento das assembleias de voto", que inclui toda a área até 300 metros da assembleia de voto. Cada partido político e cada candidato pode designar um "delegado de candidatura" e um suplente para cada assembleia de voto, mas apenas um deles pode estar dentro da área e o outro deve esperar fora da zona. Observadores e jornalistas credenciados são permitidos na área, bem como pessoas nas filas para votar, mas aqueles que já votaram devem sair desta zona.
Renamo: “Moçambique entrou numa nova era”
"Hoje Moçambique entra numa nova era, num novo modelo de democracia efectiva, onde as eleições podem ser transparentes e haja liberdade e justiça", declarou Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo no fim da 74.ª ronda negocial para o fim das hostilidades.
"Estamos a criar uma verdadeira República de Moçambique para todos os moçambicanos, e não uma monarquia para algumas famílias, estamos a criar um verdadeiro Estado de Direito para todos, em que cada um se sinta protegido, respeitado e dignificado", declarou o líder da representação do partido de oposição, após mais de cinco horas de negociações para fechar o acordo de cessar-fogo.
Segundo Macuiana, "valeu a pena o sacrifício, o sofrimento e entrega de homens e mulheres, jovens adultos", que foram necessários, alegou, para que "os moçambicanos tivessem a sua dignidade e liberdade de escolha".
"Não queremos dizer que a guerra é boa, que nos alegramos com o sofrimento do povo, mas mais uma vez quero dizer que, quando for necessário o sacrifício, que consentimos para que chegássemos à conclusão de hoje, para o bem de 24 milhões de moçambicanos, o nosso propósito é aceitar o sacrifício de viver nas matas, sofrendo humilhações, insultos, injúrias e até ser mortos", disse ainda o chefe da delegação da Renamo.
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