ATAQUES ARMADOS: Londres junta-se aos EUA na condenação à Renamo

ATAQUES ARMADOS: Londres junta-se aos EUA na condenação à Renamo

A GRÃ-BRETANHA juntou-se ontem aos Estados Unidos da América na condenação aos persistentes ataques armados e violentos da Renamo, que resultam na morte de cidadãos civis e agentes das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique, na província de Sofala.

O facto foi anunciado ontem, em Maputo, pela Alta Comissária da Grã-Bretanha  em Moçambique, Joanna Kuenssberg, durante uma conferência de Impressa destinada ao lançamento das festividades comemorativas dos 88 anos da Rainha da Inglaterra, Elizabeth II.

Na ocasião, a diplomata britânica defendeu que as eleições gerais e das assembleias provinciais de 15 de Outubro em Moçambique devem ser livres, justas e transparentes, para merecerem a credibilidade de todos os actores.

Joanna Kuenssberg disse ainda que o Reino Unido compartilha do desejo de ver eleições pacíficas em Moçambique e condena os persistentes ataques violentos da Renamo, de que resultam em mortes a cidadãos civis.

“O  povo moçambicano quer viver a sua vida em paz. Como sabemos da nossa própria história recente da na Irlanda do Norte, a paz duradoura e o progresso político só podem ser alcançáveis quando se largam as armas e as pessoas possam expressar os seus pontos de vista nas urnas, livres da ameaça de violência. Desta feita, o diálogo deve ser o único caminho a seguir”, disse.

Joanna Kuenssberg afirmou que as eleições municipais do ano passado ensinaram várias lições e a Grã-Bretanha, e não só, apreciou profundamente a abertura do Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) aos observadores diplomáticos.

“Acreditamos que a observação este ano possa ajudar a reduzir alguns dos problemas que surgiram em Novembro passado”, disse.

Segundo a diplomata britânica, as organizações da sociedade civil têm um  papel a desempenhar sobre os grupos mais vulneráveis que sejam menos capazes de fazer ouvir a sua voz. Joanna Juenssberg afirmou que no mundo cada vez mais globalizado e incerto, é somente através das parcerias que se é capaz de combater alguns dos mais fortes desafios globais, como as mudanças climáticas, grupos terroristas ou prevenir os casamentos prematuros e forçados.

O ministro da Saúde, Alexandre Manguele, que esteve no acto em representação do Governo, afirmou que o Executivo reconhece e acolhe o apoio da Grã-Bretanha a Moçambique.

NOTÍCIAS – 14.06.2014

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