A campanha verdadeiramente dramática de críticas produzidas a partir de Maputo sobre a Governação de Armando Emilio Guebuza mereceu uma pronta resposta: « Maputo é o centro do movimento dos críticos». Desde então, os críticos uma vez criticados provaram-nos que não estão habituados a conviver com a crítica e convenceram-se da necessidade de uma crítica mais afinada voltada para a ridicularização. Compreenderam sobretudo que, mediante a resposta do PR, podiam reduzir o seu campo de acção e alcançar maus resultados. Entre as novas modalidades de contentamento descontente que encontraram figura a réplica do que uns produzem em apoio à causa perdida, porque descoberta. Não compreenderam o cerne da mensagem quando Guebuza chama atenção aqueles que, nunca tendo viajado, acham que conhecem Moçambique e que, portanto, possuem autoridade e legitimidade para falar do retrocesso do país. Não entenderam que o PR chama atenção aos editores de órgãos de informação que se deixaram levar pela corrente e, em nome da poupança, já não investem para viagens de jornalistas aos mais afastados cantos do país onde possam testemunhar o progresso e o retrocesso. Sim, os jornalistas do Facebook, recolectores das fofocas, dos boatos e das desgraças. Espero que tenham compreendido que há outro Moçambique além de Maputo.
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