Cartas ao Presidente da República (70)
LEVIATÃ Por Laurindos Macuácua
Bom dia, Presidente.
Hoje,
sexta-feira, inicio esta carta com uma grande obsessão, melhor, com uma grande
pergunta: será que a Frelimo e o seu Presidente estão a pensar? Pensar estão, é
óbvio. Mas pensar em quê? No seu umbigo ou no povo moçambicano? É que exige-se
à Frelimo para que pense realmente. A Frelimo é o Governo, logo tem que pensar.
Pensar
grande não unicamente em “encher o seu papo”.
Desculpa,
Presidente, a minha intenção não é de lhe ofender. Isto porque sei também que
perguntar não ofende.
Embora seja
sabido que o senhor, sim, refiro-me a si, meu Presidente, leva tempo a digerir
a contrariedades. Gosta dos alinhados. De um mutismo ensurdecedor. Mas vou
perguntar. E as minhas questões não obedecem nenhuma ordem hierárquica:
Líderes dos Grandes Lagos exigem retomada de negociações Kinshasa-M23 em três dias
Moçambique encomenda à França 30 barcos por 200 milhões de euros
Moçambique encomendou a
construção de 30 barcos, num valor de 200 milhões de euros, às Construções
mecânicas da Normandia (CMN), em Cherbourg (noroeste de França), anunciou quinta-feira
o empresário libanês Iskandar Safa, proprietário dos estaleiros navais. A
encomenda prevê a construção de 24 traineiras, três barcos-patrulha de 32
metros e outros três de 42 metros, precisou Iskandar Safa durante uma
conferência de imprensa e na presença de três ministros, incluindo Arnaud Montebourg,
responsável pela reconversão industrial e defensor do “Fabricado em França”. “É
o triunfo do ‘made in Cherbourg’, e portanto do ‘made in França’”, proclamou o
ministro.
De acordo com a direção, as CMN registam um volume
anual de negócios entre 50 e 100 milhões de euros.
LUSA - 06.09.2013
LAZER - Turistas evitam Inhassoro
ESTÁ cada vez mais
oneroso e difícil manter as estâncias turísticas do arquipélago de Bazaruto e
parte continental do distrito de Inhassoro, devido à redução das chegadas de
turistas nacionais e estrangeiros naquela região nortenha da província de
Inhambane.
Os operadores apontam como causas a crise financeira
internacional e os ataques protagonizados pela Renamo em Muxúnguè a alvos
civis.
Inhassoro conta com 53 estabelecimentos hoteleiros dos quais
15 pertencem a nacionais. A capacidade de hospedagem é de 589 quartos,
totalizando 1.752 camas.
Os investidores do sector dizem que os ataques armados
afugentaram os hóspedes que escalavam Inhassoro quer aos fins-de-semana
prolongado, quer em gozo de férias.
A crise que fustiga actividade turística não se faz sentir
apenas no distrito de Inhassoro, mas sim em toda província. Por exemplo, dados
da Associação dos Operadores Turísticos de Inhambane indicam que as reservas
registaram uma baixa de 50 porcento no primeiro semestre.
Academia da mulher africana: Nyeleti Mondlane reeleita presidente
A DEPUTADA da Assembleia da República pela bancada da
Frelimo, Nyeleti Mondlane, foi esta semana reeleita, em Londres, Inglaterra, ao
cargo de Presidente da Academia Mulher Africana, uma agremiação continental que
junta personalidades femininas que militam em partidos da social-democracia.
A parlamentar moçambicana foi eleita pela primeira vez para
este cargo aquando da criação da Academia, tornando-se assim a primeira mulher
a liderar a organização. Por se tratar de uma indicação interina, a filha de
Eduardo Mondlane dirigiu a agremiação por um período de dois anos, tendo agora
sido confirmada no posto para um mandato de quatro anos.
Guebuza acusa Renamo de dificultar encontro com Dhlakama
Apesar
da disponibilidade que o Chefe do Estado diz manter para se encontrar com o
líder da Renamo, Armando Guebuza alerta que deve ser um encontro que produza
resultados para não frustar as expectativas dos moçambicanos
O Chefe do
Estado voltou a abordar, com frontalidade, a actual situação política que se
vive no país, durante o balanço da sua Presidência Aberta e Inclusiva à
província de Inhambane.
Segundo o
Presidente da República, o único obstáculo que impede o encontro com o líder
da Renamo, Afonso Dhlakama, é a própria delegação da Renamo, na mesa negociar,
pois, sempre que o Executivo mostra disponibilidade do Chefe do Estado, a
contraparte coloca novas imposições.
“Aquilo que
o Governo pretende é que haja, realmente, esse encontro com a minha pessoa e o
senhor Dhlakama. Temos dito isso há muito tempo, muitas vezes e quero acreditar
que também acreditam que, sempre que posso, me encontro com ele. Aliás, já fiz
isso. Já dei esse gesto no passado. Também expliquei, numa outra ocasião, que
o meu encontro com o senhor Afonso Dhlakama não podia alimentar expectativas
que não sejam totalmente satisfeitas. Porque isso ia dar um sinal muito forte,
não pelo encontro, mas porque, depois de nos encontramos num dia, no outro, as
pessoas voltam a frustrações. Mas devem dar esperança dos problemas que vão
ser resolvidos. E qual é a esperança. É que, depois do encontro, as pessoas se
sintam mais livres, as pessoas possam falar à vontade como têm falado até agora
e sem receios de serem ameaçadas ou intimidadas”.
Dhlakama volta a reunir-se com o OE
Preparação do encontro politico ao
mais alto nível na agenda
O líder da
Renamo, Afonso Dhlakama recebe nesta sexta-feira, o grupo de enviados do Observatório
Eleitoral (OE) para conversações sobre a tensão políti co-militar prevalecente no país, disse ao mediaFAX, uma fonte ligada ao
maior partido da oposição.
O encontro
terá lugar as 10 horas em Satungira, onde Dhlakama se encontra a residir desde os finais do ano passado.
Tendo em
conta a falta de “acordo politico” no diálogo em curso entre o governo e a
Renamo, adivinha-se que um dos pontos fortes do segundo encontro entre Dhlakama
e os enviados do OE seja a abordagem do encontro entre o líder da Renamo e o
Presidente da República.
É que
parece ser consensual a ideia de que a devolução da paz e estabilidade efectivas ao país só pode ser encontrada pelos dois
políticos mais importantes da actualidade politica moçambicana. Mais uma vez, o
encontro deve concretizar-se a pedido do OE.
Em
Satungira, último sábado,decorreu a reunião do Comissão Política Nacional,
tendo o impasse nas negociações entre o governo e a Renamo, merecido atenção
especial.
MEDIAFAX –
06.09.2013
"Que mal teremos nós feito para nos calharem este Governo e esta Oposição?"
MARCO DO CORREIO por Machado da
Graça
Olá Amélia
Como estás
tu, amiga? Eu estou bem, felizmente.
O que
continua a não estar nada bem é o diálogo de surdos entre o Governo e a Renamo.
Passam os
dias, as semanas e os meses e os comentários no final de cada ronda negocial
são exactamente iguais aos das semanas anteriores: não houve progressos por
teimosia da outra parte, diz cada uma delas.
E a verdade
é que a Renamo tem feito finca-pé em não passar para os pontos seguintes da
agenda enquanto não ficar resolvida a questão da Lei Eleitoral, mais
especificamente a questão da composição da CNE e do STAE.
Por seu
lado, o Governo não se mostra disposto a ceder nesse ponto e procura saltar
para outros, nomeadamente a questão da desmilitarização da Renamo.
Renamo denuncia assassinato do seu ex-guerrilheiro pela PRM
“Terrorismo de Estado”
“Este membro da RENAMO, natural do distrito de
Caia, província de Sofala, que residia, actualmente, com a sua família no
distrito de Nhamatanda, foi executado às 17h30, depois de ter sido seviciado e mantido
no cativeiro, de 25 a 27 de Agosto, altura da sua execução. O major Oliveira
fazia trabalhos no quartel-general da RENAMO, em Sandjundjira, Gorongosa, e
teria se deslocado a Nhamatanda para visitar a família como usualmente o fazia.
Estranhamente, às 20 horas do dia 25/8/2013 a PRM chegou à sua casa, o raptou e
o levou para o mato onde viria a ser assassinado”, - Fernando Mazanga
Um
ex-guerrilheiro da Renamo, de nome Oliveira Magazanhica, que trabalhava na base
onde se encontra a residir o líder do partido, em Sandjundjira, foi encontrado
morto perto da sua resi dência no distrito de Nhamatanda, para onde se
deslocara para visitar a família. A Renamo alega que o seu guerrilheiro, com
patente de major, foi sequestrado e morto por agentes da força de defesa e
segurança.
Segundo o
porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, o assassinato ocorreu no dia 27 de
Agosto, dois dias após a vítima ter sido “sequestrada na sua casa e mantida em
cativeiro, seviciada e depois morta e abandonada no mato”. Seu corpo “foi
descoberto por populares que apanhavam lenha”. Mazanga diz que este é um plano
do Governo de assassinar ex-guerrilheiros da Renamo.
Posted at 11:01 in Defesa, História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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STAEGATE na Beira? Tudo indica que sim…
CANAL DE OPINIÃO por Noé Nhantumbo
Afinal
alguém queria preparar as mesas de voto para acomodar interesses de seu partido?
E não é que o STAE local, a Conservatória do Registo Civil, a Direcção
Provincial de Saúde aceitaram entrar no jogo e fornecer funcionários para
produzirem e validarem documentação afim?
Compatriotas
o que se passou na Beira é extremamente grave e coloca em perigo não só a
credibilidade dos órgãos eleitorais mas todo o processo político nacional.
A conjura e
manipulação da vontade popular é um veneno para as aspirações democráticas e pacíficas
de todo um povo.
Amanhã
virão porta-vozes de partidos dizer que não se tratou de uma acção planificada
e autorizada pelos órgãos de tais partidos.
Vimos em
Gaza sedes de partidos da oposição sendo vandalizadas. Vimos um pouco por todo o
país bandeiras de partidos da oposição sendo retiradas dos mastros. Vimos em
outros pontos do país partidos da oposição sendo impedidos de erguer suas sedes.
Posted at 10:51 in Eleições autárquicas 2013, Noé Nhantumbo - Uma opinião | Permalink
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A UGEAN, a UNEA e a UEA(1961)
Nas páginas
do Novo Jornal iniciámos, no primeiro trimestre deste ano, um percurso pelos acontecimentos
ocorridos há 50 anos, em1961. Um ano historicamente incontornável, marcado pelo
início da luta armada em Angola e pelas acções levadas a cabo pelos movimentos
de libertação das colónias portuguesas no sentido de se afirmarem tanto no
interior dos territórios ocupados como no plano internacional.
Neste mês
de Setembro, damos destaque ao esforço realizado pelos movimentos de libertação
no sentido de formar e enquadrar os numerosos jovens angolanos que, deixando as
suas terras, procuravam elevar o seu nível de conhecimentos.
Leia em
Download Ha_50anos_UGEAN_NJ192
NOVO JORNAL
– 23.09.2011
Posted at 10:33 in Angola - Cabinda, CPLP - LUSOFONIA, História, Portugal | Permalink
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05/09/2013
Renamo acusa polícia de “assassinar” ex-major do movimento
A Renamo, principal partido da oposição moçambicana, acusou
hoje a polícia de ter "assassinado" um ex-major do movimento no
último dia 27, no centro do país, mas as autoridades policiais dizem
desconhecer o caso.
A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e o Governo moçambicano estão numa autêntica "guerra verbal", com acusações mútuas sobre a autoria dos confrontos que têm acontecido entre ex-guerrilheiros do movimento e as forças de defesa e segurança, no centro do país, no contexto da atual tensão política prevalecente em Moçambique, devido a divergências em torno da lei eleitoral.
Numa conferência de imprensa hoje em Maputo, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, acusou a polícia de ter "executado" o major da antiga guerrilha do movimento Oliveira Magazinhica, como parte de uma campanha de eliminação física de membros do partido.
"O major Oliveira Magazinhica foi executado às 17:30 do dia 27 de agosto, depois de ter sido seviciado e mantido no cativeiro, de 25 a 27 de agosto, altura da sua execução. O major fazia trabalhos no quartel-general da Renamo, em Santungira, Gorongosa, e teria se deslocado a Nhamatanda, para visitar a família", afirmou o porta-voz da Renamo, lendo um comunicado de imprensa.
A Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e o Governo moçambicano estão numa autêntica "guerra verbal", com acusações mútuas sobre a autoria dos confrontos que têm acontecido entre ex-guerrilheiros do movimento e as forças de defesa e segurança, no centro do país, no contexto da atual tensão política prevalecente em Moçambique, devido a divergências em torno da lei eleitoral.
Numa conferência de imprensa hoje em Maputo, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, acusou a polícia de ter "executado" o major da antiga guerrilha do movimento Oliveira Magazinhica, como parte de uma campanha de eliminação física de membros do partido.
"O major Oliveira Magazinhica foi executado às 17:30 do dia 27 de agosto, depois de ter sido seviciado e mantido no cativeiro, de 25 a 27 de agosto, altura da sua execução. O major fazia trabalhos no quartel-general da Renamo, em Santungira, Gorongosa, e teria se deslocado a Nhamatanda, para visitar a família", afirmou o porta-voz da Renamo, lendo um comunicado de imprensa.
Posted at 19:12 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Estatíscas do MOÇAMBIQUE PARA TODOS
Conselho Constitucional moçambicano chumba recurso da Renamo sobre "ilegalidade" da CNE
O Conselho Constitucional (CC) moçambicano rejeitou um recurso interposto
pela Renamo, principal partido da oposição, que exigia que a Comissão Nacional
de Eleições (CNE) fosse declarada ilegal por o movimento não ter designado os
seus representantes no órgão. A CNE está
a funcionar com apenas 11 dos seus 13 membros, porque a Renamo (Resistência
Nacional Moçambicana) não indicou os seus dois membros, em protesto contra a
não inclusão na lei eleitoral de uma cláusula que preconiza a paridade nos
órgãos eleitorais, que acusa de favorecerem a Frente de Libertação de
Moçambique (Frelimo), partido no poder. Em declarações à Lusa, o mandatário
judicial da Renamo, Saimon Macuiana, disse que o Conselho Constitucional
chumbou o pedido do partido por intempestividade e falta de legitimidade dos
partidos para o pedido de declaração de inconstitucionalidade.
Posted at 16:27 in Eleições autárquicas 2013, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Em Massingir e Magude: Um projecto que vai mudar a imagem do PNL
Um projecto ambicioso com vista a
tornar cada vez mais atractivo e sustentável o ecoturismo no Parque Nacional do
Limpopo (PNL) está a agitar os residentes dos distritos de Magude e Massingir
nas províncias de Maputo e Gaza, respectivamente.
A resistência da população em
continuar no parque e o exercício da caça furtiva, em detrimento de serem
reassentadas em outras zonas estão criar embaraços para o grupo de jovens da
Twin City Ecoturismo Lda., empresa concessionada pouco mais de 70 mil hectares.
A ideia é que nos próximos anos o
Parque do Limpopo esteja em melhores condições de acolher visitantes, através
de um plano repovoamento e que pretende eliminar a problemática do conflito
homem e fauna bravia.
A nossa reportagem percorreu pouco
mais de 70 mil hectares da área que faz fronteira com o Parque Nacional do
Kruger a fim de conhecer os benefícios que os investimentos na área do turismo
poderão chegar às populações locais.
Posted at 16:21 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink
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