As feridas abertas pelo processo de reeducação em Moçambique
Entre 1974 e o
início da década de 1980, milhares de pessoas – entre elas prostitutas,
dissidentes políticos e Testemunhas de Jeová – foram forçadas a ir para campos
de reeducação. A maior parte não voltou.
Os primeiros anos da história de Moçambique
independente foram um período conturbado. Ainda antes da independência de
Moçambique (1975), o governo marxista da FRELIMO (Frente de Libertação de
Moçambique) sentia a necessidade de eliminar os comportamentos e costumes
associados ao colonialismo português e ao sistema capitalista, criar uma nova
mentalidade e uma sociedade socialista.
Pelo que ainda em 1974, Armando Guebuza, atual chefe de Estado e na época ministro da Administração Interna do governo de transição, anunciou a criação de campos ou centros de reeducação. Este tipo de programa foi característica de outros regimes totalitários socialistas, como o da antiga União Soviética ou da China, por exemplo.
Pelo que ainda em 1974, Armando Guebuza, atual chefe de Estado e na época ministro da Administração Interna do governo de transição, anunciou a criação de campos ou centros de reeducação. Este tipo de programa foi característica de outros regimes totalitários socialistas, como o da antiga União Soviética ou da China, por exemplo.
02/09/2013
E, no entanto, a Terra e os homens rolam
por
FERREIRA FERNANDES
Ontem, no aeroporto de Luanda, as
fuselagens de quatro aviões da TAAG anunciavam: "Angola 2013 - 41.º
Mundial de Hóquei em Patins." Vai ser neste Setembro, em Luanda e na
antiga Moçâmedes.
Da sala de espera, eu olhava para os anúncios
com o mesmo prazer com que, na véspera, lera num restaurante modesto das
Ingombotas: "Á bacalhau com todos." Entrei, encomendei e não emendei.
Arriscava-me a que a dona varresse a falta do h: "E você leste peixe
espada?" Um mundial de hóquei já esteve para acontecer em Angola em 1975,
mas o ano da independência impediu-o. Nos anos quentes que se seguiram, João
Cruz, filho de uma muxiluanda, negra da ilha de Luanda, insistiu em treinar
jovens para um desporto que muitos diziam não ser da terra. Mas no prato ou sob
patins há sempre pegadas que ficam. Isso filosofava eu, quando um companheiro
de espera me desviou a atenção para um casal alto chinês. Os pais falavam
mandarim ou cantonês, não sei, mas os dois garotos cantavam "Atirei o pau
ao gato..."
O meu ocasional companheiro voltava a Torres
Vedras depois de três meses a colocar pladur em casas luandenses. Chamava-se
Camões, estas coisas não se inventam, e ainda em Maio, aos 48 anos, nunca tinha
tido um passaporte, nem ido ao estrangeiro ou viajado de avião. Foi para Angola
porque precisava. Anseia voltar porque continua a precisar e ficou encantado:
"Sabe que na rua, digo "bom-dia" e me respondem
"obrigado"?" As pegadas continuam a caminhar.
DIÁRIO DE
NOTÍCIAS(Lisboa) – 02.09.2013
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Moçambique: Autárquicas causam divisões na Frelimo
Moçambique vai a votos no dia 20 de Novembro próximo para a eleição de presidentes e deputados municipais.
Em Moçambique, mais de 70 por cento dos presidentes de municípios dirigidos
pela Frelimo chumbaram nas eleições internas desta formação política,
realizadas semana passada, naquilo que é visto, por analistas, como reflectindo
uma certa tensão entre a governação autárquica e o partido no poder em
Moçambique.
Não renovaram os seus mandatos os presidentes de municípios tão importantes como Nacala, Nampula e Tete, entre outros, onde alguns dos autarcas estiveram envolvidos em conflitos que, por exemplo, têm a ver com a gestão de terras.
O primeiro a cair, mesmo antes das eleições internas, foi o edil da Matola, cidade satélite de Maputo, Arão Nhancale, que foi forçado a renunciar, devido a uma governação considerada bastante problemática.
Não renovaram os seus mandatos os presidentes de municípios tão importantes como Nacala, Nampula e Tete, entre outros, onde alguns dos autarcas estiveram envolvidos em conflitos que, por exemplo, têm a ver com a gestão de terras.
O primeiro a cair, mesmo antes das eleições internas, foi o edil da Matola, cidade satélite de Maputo, Arão Nhancale, que foi forçado a renunciar, devido a uma governação considerada bastante problemática.
Posted at 21:33 in Eleições autárquicas 2013, Opinião, Política - Partidos | Permalink
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LAGARTO MOÇAMBICANO VENDIDO ILEGALMENTE NOS EUA
Uma espécie protegida de lagarto, que se acredita só pode
existir em Moçambique, foi encontrada numa loja dos Estados Unidos da América a
ser comercializada de forma ilegal.
Trata-se do lagarto da espécie Cordylus mossambicus, que, segundo Harith Farooq, director-adjunto da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Lúrio (UNILURIO), é apenas encontrado numa área restrita, que neste caso é nos arredores do monte da Gorongosa e das montanhas Chimanimani, nas províncias de Sofala e Manica, respectivamente.
Segundo Farooq, este lagarto apresenta o estatuto de espécie protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), apêndice II.
Trata-se do lagarto da espécie Cordylus mossambicus, que, segundo Harith Farooq, director-adjunto da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Lúrio (UNILURIO), é apenas encontrado numa área restrita, que neste caso é nos arredores do monte da Gorongosa e das montanhas Chimanimani, nas províncias de Sofala e Manica, respectivamente.
Segundo Farooq, este lagarto apresenta o estatuto de espécie protegida pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), apêndice II.
Posted at 18:18 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink
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Renamo quer Rosário e o Bispo Sengulane na mesa do diálogo com o Governo, que continua em impasse
A delegação da Renamo no diálogo com o Governo
considerou, esta segunda-feira (02), no fim da 19a ronda, que terminou
sem consenso, que o académico Lourenço do Rosário e o líder religioso Dom Dinis
Sengulane deviam participar no diálogo como facilitadores.
O chefe da delegação da Renamo, Saimone
Macuiane, recordou que aquelas duas figuras já estiveram em Santhundjira, na
província de Sofala, para dialogar com o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama,
no sentido de se ultrapassar a tensão politica no país. Por via disso, são as
pessoas indicadas para mediar a conversação com o Governo.
Relativamente aos possíveis mediadores
internacionais, a Renamo disse não ter ainda identificado um país específico,
mas já conversou com alguns membros da Comunidade para Desenvolvimento da
Africa Austral (SADC) tal é o caso da África do Sul. A "Perdiz"
afirma ainda que não está disponível para aceitar qualquer mediador
internacional ou nacional indicado pelo Governo.
Posted at 18:08 in Defesa, Eleições autárquicas 2013, Política - Partidos | Permalink
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Entre actuais edis e caras novas, Frelimo já elegeu os 53 candidatos
Entre
actuais edis e caras novas, Frelimo já elegeu os 53 candidatos
A Frelimo
terminou, quinta-feira, o processo de eleição dos candidatos que deverão
disputar a corrida eleitoral nas 53 cidades e vilas municipais que a 20 de
Novembro vão à votação autárquica.
Damião
José, porta-voz da Frelimo, disse, em conferencia de imprensa, na última
sexta-feira que o processo decorreu normalmente e dentro do que tinha sido
programado. Entretanto, excepção vai para a vila autárquica de Nhamauabue,
província de Tete, onde à última hora o processo teve que ser interrompido por
causa de irregularidades processuais detectadas.
Damião José
disse, por outro lado, que o facto de em alguns regiões, as candidaturas
internas terem sido bastante disputadas é um sinal claro da existência de
democracia interna no seio do partido.
Posted at 17:55 in Eleições autárquicas 2013, Política - Partidos | Permalink
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Mano Guebas
uma achegazinha
salvador raimundo
NUMA altura
em que ascontas da governação de Armando Guebuza, em especial, começam a ser analisadas
aos mais variados fóruns, é importante que esta casa não fuja a essa regra
quase tradicional também entre nós.
E
preferimos começar do princípio, fazendo uma abordagem um bocadinho diferente
daquela que tem sido feita por aí… muito protocolar.
A SUCESSÃO
Sempre que
se faz referência ao Acordo Geral de Paz, assinado entre Chissano e Dhlakama, aparece
nos meios da comunicação social, a imagem fotográfica e até televisiva daquele momento
histórico para os moçambicanos. Os dois signatários têm, atrás de sí, Armando
Guebuza e Raúl Domingos.
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DÉCADA DE GOVERNAÇÃO: COMBOIO TRANSFORMA VIDAS NA LINHA DE SENA
Quem passa rapidamente pela vila de Inhaminga, distrito de
Cheringoma, em Sofala, pode não se aperceber da importância que a circulação
dos comboios de passageiros representa para a comunidade e agentes económicos
daquela zona atravessada pela linha férrea de Sena.
Escalámos Inhaminga, idos da cidade da Beira, com o
propósito de reportar o impacto da retoma dos comboios de passageiros e de
carga ao longo da linha de Sena.
São cerca das 15.00 horas de um sábado nem muito quente, nem
muito frio. A estação ferroviária de Inhaminga, que horas antes não passava de
uma pacata vila, começa a transfigurar-se. Assiste-se a uma verdadeira
correria. Vendedores e viajantes emergem de todos os lados, levando consigo
bagagem diversa, entre sacos, bacias e colemans.
É o prenúncio da chegada do comboio de passageiros ligando
Beira-Marromeu.
Posted at 10:47 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink
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Empresa do filho de Khálau usa armas exclusivas da PRM e FADM
Conflito de interesses dos
dirigentes do Estado
O conflito de interesses do
comandante-geral da PRM não é caso único dos altos dirigentes do Estado. O
Centro de Integridade Pública divulgou este domingo uma lista de dirigentes que
criaram empresas no sector que superintendem para beneficiarem dos serviços do
Estado. David Simango, Fernando Sumbana, Alcinda Abreu, Filipe Nyussi, Felício
Zacarias, Castigo Langa são alguns dirigentes que usam o mesmo truque para
enriquecerem.
O semanário
Canal de Moçambique noticiou, em matéria de destaques na sua última edição, um
caso de claro conflito de interesses e que até pode resvalar-se em crime,
envolvendo o actual comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM),
Jorge Khálau, que está ligado a uma empresa privada de prestação de serviços de
segurança, uma área que ele próprio deve superintender como fi-gura executiva
do Estado, no ramo.
Trata-se da
empresa “Macro Segurança, Limitada”, que está registada em nome do seu filho
Joaquim Jorge Khálau e do general João Facitela Pelembe, e
esta empresa, segundo o semanário Canal de Moçambique, tem a particularidade de
usar armas de guerra que são exclusivas das Forças de Defesa e Segurança.
01/09/2013
Estado entregue a quadrilhas familiares filiadas na confraria da impunidade
Definitivamente, os dirigentes do
partido Frelimo estão empenhados em continuar com hábitos muito perigosos que
nos irão levar a um beco sem saída, nos tempos mais próximos, se os cidadãos
continuarem indiferentes e sem tomarem uma atitude que ponha termo aos abusos a
que assistimos, dia-a-dia, da parte precisamente de quem se esperava boa
governação e não desorganização para dela tirarem benefícios.
Coisas graves que estão a acontecer
no País, só a irresponsabilidade e o desrespeito pela coisa pública pode
explicar.
Dia após dia são reportados casos
graves que são ignorados pois quem deveria agir entanto que Governo ou entanto
que instituição pública é precisamente quem prevarica e monta esquemas
perversos, muitas vezes encapuçados por familiares directos.
As histórias em que se comprova que
o Estado está a saque nunca são resolvidas e nunca alguém é responsabilizado,
precisamente porque o Estado está nas mãos de autênticas quadrilhas familiares
filiadas na confraria da impunidade.
RECAPITULANDO VIVÊNCIAS O NESAM E A UNEMO
Quando o regime racista sul-africano em 1947 ou 1948
expulsou Mondlane da Universidade, em que cursava com colegas como Nelson
Mandela e Oliver Tambo, entre
outros, de regresso a Lourenço Marques, no Centro Associativo dos Negros, fundou o Núcleo dos Estudantes Secundários
Africanos de Moçambique -NESAM.
O NESAM
funcionou como uma incubadora dos ideais nacionalistas, num momento em que
muitos dos mais velhos ainda debatiam e se preocupavam em obter a cidadania
portuguesa para todos, sem abandonar totalmente os requisitos para a obtenção
dessa cidadania, a destrinça entre o indígena
analfabeto e no limiar da selvajaria, como o colonialismo afirmava, e o
cidadão. Claro que em Portugal mais de 90% dos brancos não sabiam ler nem
escrever e viviam como os pretensos selvagens moçambicanos. Há que lembrar
ainda que nesse tempo por manipulação colonial e inspiração do movimento
nacionalista na África do Sul vizinha, as clivagens étnicas persistiam. Havia
uma associação para os brancos naturais de Moçambique, outra para os mestiços e
finalmente o Centro para os
negros. Não há que censurar a História, há que compreender os contextos em que
ela se desenvolve.
NOVO CANDIDATO DA FRELIMO EM GURÚÈ REJEITADO PUBLICAMENTE
Os residentes do município de Gúruè, província central da
Zambézia, rejeitaram publicamente o futuro candidato da Frelimo, partido no
poder no país, vencedor das eleições internas havidas no penúltimo final de
semana de Agosto, e prometeram não votar nele caso se avance com a nova figura
para o escrutínio de Novembro próximo.
Trata-se de Janguir Ussene, que depois de um processo aturado derrotou, no final, o actual presidente daquela autarquia, José Aniceto, que dirigiu durante o mandato prestes a terminar os destinos daquela urbe da Alta Zambézia e continua na simpatia dos residentes daquela autarquia.
A rejeição pública de Ussene aconteceu durante a tarde de sexta-feira no encontro que a Primeira-Dama da República, Maria da Luz Guebuza, manteve com os residentes daquela urbe, no âmbito da visita que está a efectuar a Zambézia, para avaliar a implementação de programas e actividades inseridas na causa de luta contra a mortalidade materno-infantil.
Trata-se de Janguir Ussene, que depois de um processo aturado derrotou, no final, o actual presidente daquela autarquia, José Aniceto, que dirigiu durante o mandato prestes a terminar os destinos daquela urbe da Alta Zambézia e continua na simpatia dos residentes daquela autarquia.
A rejeição pública de Ussene aconteceu durante a tarde de sexta-feira no encontro que a Primeira-Dama da República, Maria da Luz Guebuza, manteve com os residentes daquela urbe, no âmbito da visita que está a efectuar a Zambézia, para avaliar a implementação de programas e actividades inseridas na causa de luta contra a mortalidade materno-infantil.
Posted at 20:33 in Eleições autárquicas 2013, Política - Partidos | Permalink
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Burros-ambulância salvam vidas em região palco de conflitos no centro de Moçambique
Sete pares de 'burros-ambulância' "estão a salvar
vidas" no distrito de Chibabava, Sofala, no centro de Moçambique, palco de
confrontos entre o exército governamental e a Renamo, transportando para
hospitais doentes do interior.
Os sete pares de burros foram importados de Tete, para
minimizar os efeitos de escassez de transportes na evacuação de doentes de
regiões recônditas de Panja, Muxúnguè, Chibabava e Goonda, agora também
atingidas por conflitos, para hospitais próximos.
"Cada par de burro puxa uma carroça, onde se acomoda o
doente. Geralmente, servia mais para mulheres grávidas para reduzir partos não
institucionais, mas, agora, a assistência foi estendida, e os resultados são
bons. Os burros estão a salvar vidas", disse à Lusa Otília Macedo, da
organização Comunidades Sãs, patrona da iniciativa.
Brigadeiro da Renamo detido por incitamento à violência "apenas cumpriu ordens do partido"
Jerónimo Malagueta, o porta-voz da "declaração de
guerra" da Renamo, detido há mais de dois meses por incitamento à
violência, diz que foi um "instrumento" do seu partido, sem
"capacidade de censurar" o seu superior hierárquico.
"Disseram-me: ´Leia esse papel e apresente`. Não tinha
forma de negar, tinha que ler o documento", disse, em entrevista exclusiva
à agência Lusa, Jerónimo Malagueta, detido na cadeia de máxima segurança da
Machava, conhecida por B.O., nos arredores da capital moçambicana.
Na sexta-feira, jornalistas da agência Lusa visitaram
Jerónimo Malagueta na cadeia, tendo-o entrevistado no gabinete do diretor da
B.O., José Machado, na presença deste e sem permissão para recolha de imagens.
Em junho, o brigadeiro da Resistência Nacional Moçambicana
(Renamo) transformou-se no rosto público das ameaças do maior partido da
oposição moçambicana, ao anunciar, numa conferência de imprensa, em Maputo, que
a circulação de pessoas e bens seria interditada na região centro de Moçambique.
Posted at 20:24 in Defesa, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Separação de poderes
Por: Kwacha Kwayera (*)
Na senda do actual Diálogo Governo/Renamo, o Presidente da
República, querendo, pode dar ordens tanto ao Governo, de que é Chefe, como à
sua Bancada na Assembleia da República de que também é Chefe Supremo, para
viabilizar a Revisão do Pacote Eleitoral nos termos reclamados pela Renamo.
Falar da separação de poderes na actual crise e tensão política como
impedimento para atender aos anseios do Povo Moçambicano, de que a Renamo é
porta-voz, é um argumento falso e é falta de vontade política para viabilizar um
Acordo Político que ponha fim à referida tensão política.
Tanto o actual Chefe do Governo como
o seu Negociador Chefe no Diálogo entre o Governo e a Renamo, têm invocado amiúde
o conceito de separação de poderes, previsto no artigo 134 da Constituição da
República de Moçambique (CRM), para se furtarem à assinatura de um acordo político
com a Renamo.
31/08/2013
Polícia e sequestradores envolvem-se em forte tiroteio na praia de Bilene
A Polícia da República de Moçambique
em Gaza, sul de Moçambique, envolveu–se na última quinta-feira, 26, numa troca
de tiros na Praia do Bilene com um grupo que se supõe ser responsável pela onda
de raptos e sequestros de cidadãos de origem asiática na Cidade de Maputo.
Na sequência de um forte tiroteio, a
quadrilha conseguiu escapulir-se quando os agentes da polícia encetava a sua
captura, deixando para trás quatro viaturas de luxo e vários bens que se supõe
terem sido roubados na capital do país.
No local onde ocorreu a acção, os
supostos malfeitores tinham arrendado duas casas e estavam a construir uma nova
casa, cuja inauguração, segundo soube a Rádio Moçambique, deveria ocorrer este
sábado.
A porta-voz da PRM em Gaza disse à
Rádio Moçambique presumir que, no grupo desbaratado, encontram-se dois
indivíduos que conseguiram fugir da cadeia de máxima segurança da Machava,
vulgo BO, acusados de serem responsáveis de de quarenta e cinco raptos.
RM – 31.08.2013
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