Renamo reivindica morte de 36 efetivos das forças armadas moçambicanas
A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, reivindicou hoje a morte de 36 militares e polícias das forças de defesa e segurança moçambicanas, a 10 e 11 de agosto, numa "ação de autodefesa", no centro de Moçambique.
Falando em conferência de imprensa em Maputo, o porta-voz da Renamo, Fernando Mazanga, disse que "uma ação conjunta das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) e da Força de Intervenção Rápida" (FIR) sofreu 29 baixas mortais no dia 10 de agosto e sete no dia seguinte, "num ataque à segurança" do partido em Pandje, província de Sofala, centro do país.
Mazanga disse que não houve vítimas entre os homens da Renamo nem entre a população civil.
Ainda não houve qualquer reação oficial a este anúncio.
O porta-voz disse que no terreno continuam "corpos tombados nas matas" e acusou o Governo da Frelimo de "espancar e prender" quem chama a atenção para a situação em que se encontram os cadáveres.
13/08/2013
Venâncio recebe com duas mãos
As lições dadas pela juventude de Quelimane sobre a mudança de Maputo
Numa palestra organizada pelo Conselho Municipal de Quelimane, a propósito do dia mundial da Juventude assinalado esta segunda-feira, o Engenheiro Agro-Florestal, Analista Político e Comentador, Venâncio Mondlane, recebeu boas lições de como efectuar mudanças na cidade de Maputo onde ele é candidato pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), nas próximas eleições autárquicas, marcadas ate agora para o dia 20 de Novembro.
Nesta palestra, os intervenientes na maioria jovens, mostraram ao orador que em Quelimane, a juventude tem planos e quando há causas, as coisas correm bem, foi o que na óptica destes presentes na palestra, aconteceu em Dezembro de 2011.
Alguns intervenientes pediram ao Eng. Venâncio para não vacilar porque quando se entra numa causa, não desiste com facilidade, dai que os jovens de Quelimane, transmitem este recado de que Maputo precisa de mudança para que os jovens da capital do país, possam se sentir libertos.
Negociações Ou Entretenimento Político?
ENTRELINHAS
Por Gento Roque Chaleca Jr.
“Quando o diálogo é franco e comunicativo,leva, necessariamente, à acção conjunta, sobretudo quando os objectivos e o programa são objectivamente definidos, em comunidadee pela comunidade” – David Aloni Sulemani in Ensaio para uma Filosofia Política da Pedagogia
Volvidos quase 21 anos após o Acordo Geral de Paz (AGP), o país continua refém das duas forças políticas, Frelimo e Renamo, que se julgam com indispensáveis direitos de proprietários deste Moçambique para todos. Como a verdade é só uma, o grande mérito destes partidos consiste, sem dúvida, no “estancamento da hemorragia” da guerra dos 16 anos. Afora isto, tem-se assistido, por parte das duas forças políticas, a minudência do debate político e a bipolarização que conduzem o país ao calvário da guerra.
Como explicar o falhanço do AGP? Esta pergunta encontra resposta em algumas teorias das Relações Internacionais que afirmam que os acordos políticos geralmente são suportados por acordos económicos. Nesta esteira, nada me impede de conjecturar a ideia de que o AGP foi condicionado a um acordo económico.
Manuel de Araújo recusa obedecer deliberação da Comissão de Eleições da Cidade
Que obriga a retirar dísticos espalhados pela cidade com imagens do Presidente do Município
-E mandou colocar novos diísticos esta semana
O Município de Quelimane acaba de interpôr recurso à Comissão Nacional de Eleições (CNE), exigindo a anulação da deliberação da Comissão de Eleições da Cidade de Quelimane (CECQ).
A Comissão de Eleições da Cidade de Quelimane, no dia 6 de Agosto, produziu uma deliberação, n◦ 3, exigindo o Município de Quelimane para retirar, no prazo de 24 horas, os dísticos colocados em algumas das principais artéria da cidade de Quelimane ostentando a imagem do Edíl Manuel de Araújo.
12/08/2013
Comandante provincial da polícia em Maputo: Soltura de cadastrados agudizou a criminalidade
OS CASOS de criminalidade que actualmente acontecem nos bairros da cidade de Maputo e Matola podem estar relacionados com a recente soltura, mediante pagamento de caução ou liberdade condicional, de dez perigosos cadastrados da BO, que voltaram a assumir as rédeas do crime, assaltando residências, roubando bens da população indefesa e violando sexualmente mulheres, segundo Jeremias Machaieie, Comandante da Polícia na Província de Maputo.
Maputo, Terça-Feira, 13 de Agosto de 2013Notícias
Estes actos, obriga a um redobrar de esforços para estancar o fenómeno. Em entrevista ao nosso Jornal, sobre a criminalidade na província do Maputo, põe em causa ao tal “G-20” referindo que a sua existência não constitui verdade, uma vez que, investigações realizadas pelo seu comando, apuraram tratar-se de boatos que vem sendo fomentados por pessoas mal intencionadas e que tudo fazem para semear o medo nas pessoas. De seguida deixamos ficar os estratos mais importantes desta conversa com o Comandante Provincial da PRM em Maputo, Jeremias Machaieie, que começa nos seguintes moldes:
São Dâmaso: “Gang” assalta residência e apodera-se de 11 mil Mts
Maputo, Terça-Feira, 13 de Agosto de 2013Notícias
O assalto, que agravou o ambiente de pânico que se vive naquele bairro do Município da Matola, há mais de um mês, deu-se pouco depois da meia-noite, altura em que os meliantes arrombaram a porta principal da residência pertencente a um jovem que se encontrava a dormir com a filha, uma menor de seis anos de idade.
Segundo conta a vítima, identificada por Pinto dos Santos, de 37 anos de idade, os meliantes taparam-no a boca com um lenço, ataram os seus braços e as pernas com recurso a um fio e fita isoladora, como forma de pressionar o dono da casa a fazer as suas vontades.
Segundo conta a vítima, identificada por Pinto dos Santos, de 37 anos de idade, os meliantes taparam-no a boca com um lenço, ataram os seus braços e as pernas com recurso a um fio e fita isoladora, como forma de pressionar o dono da casa a fazer as suas vontades.
Quando a noite se torna numa insegurança
Em primeiro saúdo a vossa Excia. por ter aceite publicar este artigo na página dedicada aos leitores. O assunto que trago neste artigo já vem sendo tema de debates em vários círculos na nossa sociedade, em particular na província de Maputo e mais concretamente nos bairros periféricos da Matola e da cidade de Maputo. O cenário que a população tem estado a passar nos últimos dias é de um medo e clima de tensão generalizado.
Maputo, Terça-Feira, 13 de Agosto de 2013Notícias
Muito pode se levantar sobre o assunto da criminalidade que não é novo, porém ganhou proporções alarmantes nos últimos dias, pretendo aqui trazer alguns pontos que penso serem importantes para uma reflexão do ambiente de tensão e medo e este artigo é apenas um ponto de partida abrindo espaço para várias outras análises.
Reclusos de Mabote roubam arma e fogem
Maputo, Terça-Feira, 13 de Agosto de 2013Notícias
Segundo aquele oficial, decorrem operações com vista a sua recaptura e recondução à cadeia para o cumprimento das normas processuais que ainda decorrem na instância judicial distrital. Entretanto, um guarda dos serviços correccionais que estava a trabalhar no dia da ocorrência está detido para investigação. Recorde-se que no dia 23 de Junho passado, a cidade de Inhambane viveu momentos de pânico protagonizados por um grupo de 60 reclusos da cadeia provincial que depois de se evadirem, roubaram três armas e cinco viaturas para a sua fuga. Das operações de busca e recaptura, mais de 50 reclusos foram encontrados e reconduzidos aquela maior penitenciária da província onde retomaram o cumprimento das suas penas. Nessa evasão, duas pessoas perderam a vida e outros três contraíram ferimentos graves.
CONTINUA IMPASSE NO DIÁLOGO ENTRE GOVERNO E RENAMO
O Governo moçambicano e a RENAMO, o maior partido de oposição no país, continuam em impasse depois da 15ª Ronda Ordinária do diálogo que decorreu hoje, em Maputo.
A questão das Forças de Defesa e Segurança (FDS), despartidarização da Função Pública, as questões económicas, bem como o desarmamento da Renamo são os pontos que haviam sido agendados para esta ronda de diálogo.
Contudo, a lei eleitoral foi a principal matéria que originou o impasse entre as partes nesta ronda do diálogo.
A Renamo discorda com os compromissos prescritos nos termos de referência e diz que traz um dossier pronto para remeter à Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, desde que haja um acordo político com o governo.
A questão das Forças de Defesa e Segurança (FDS), despartidarização da Função Pública, as questões económicas, bem como o desarmamento da Renamo são os pontos que haviam sido agendados para esta ronda de diálogo.
Contudo, a lei eleitoral foi a principal matéria que originou o impasse entre as partes nesta ronda do diálogo.
A Renamo discorda com os compromissos prescritos nos termos de referência e diz que traz um dossier pronto para remeter à Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, desde que haja um acordo político com o governo.
A Fraude do Sistema Monetário, dossier por Ivo Margarido
Enquanto os Bancos se limitaram a emprestar assuas próprias poupanças, ou a mobilizar
a poupança de terceiros, as suas atividades eram produtivas e irrepreensíveis.
Até os grandes "Bancos de Investimento", que se desenvolveram à medida que o capitalismo industrial ia prosperando no século XIX, utilizavam normalmente capital próprio, ou o capital investido ou emprestado por terceiros, para financiar a aquisição de capital de grandes corporações. Vendiam títulos a acionistas ou credores.
O problema surgiu quando os Bancos de Investimento passaram a financiar títulos do Estado, mergulhando-os profundamente no mundo da política, o que lhes concedeu um poderoso incentivo para pressionar e manipular Governos para que aumentassem impostos, proporcionando assim o pagamento dos títulos governamentais em sua posse e dos seus clientes.
Leia aqui Download A fraude do sistema monetário, por Ivo Margarrido
Artista plástico linchado por vigilantes nos arredores de Maputo
O artista plástico moçambicano Alexandria Ferreira foi assassinado na madrugada de domingo, num linchamento popular quando fazia patrulha num bairro da Matola, onde se verificam vários assaltos, disse hoje à Lusa um amigo.Em declarações à Lusa, Nelson Ferreira, amigo de Alexandria Ferreira disse que o escultor foi morto por populares que invadiram uma esquadra na zona do Rio Matola, onde o artista e outras três pessoas estavam albergados, para protecção policial, depois de terem sido confundidos com elementos da suposta quadrilha G-20, que está a criar pânico naquele município.
Alexandria Ferreira era considerado um dos melhores artistas plásticos contemporâneos em Moçambique, com prémios amealhados a nível internacional.
Nos últimos dias, a eventual ocorrência de casos de violações sexuais e uso de ferro quente de passar a roupa para "engomar" as vítimas, na Matola, levou a que, em alguns bairros daquele município, as populações iniciassem um patrulhamento noturno, por considerarem que a polícia não tem dado resposta adequada.
Tsvangirai contesta vitória de Mugabe em tribunal
Morgan Tsvangirai, candidato vencido nas eleições no Zimbabwe
O primeiro-ministro do Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, intentou uma acção judicial no Tribunal Constitucional para a anulação das eleições presidenciais de quarta-feira passada, ganhas pelo presidente Robert Mugabe.
Tsvangirai, do Movimento para a Mudança Democrática (MDC-T), apresentou, sexta-feira última, ao tribunal, documentos que atestam alegadas irregularidades nos cadernos eleitorais, bem como fraudes cometidas pela ZANU-PF do presidente Mugabe.
Segundo a “Panapress”, o principal líder da oposição alega que o presidente Mugabe subornou eleitores com alimentos e equipamentos domésticos, o que é uma violação das leis eleitorais, de acordo com relatos da imprensa local.
O PAÍS – 12.08.2013
Elite política moçambicana à caça de contratos de prestação de serviços na indústria extractiva
Há um novo padrão no ‘rent-seeking’ da nomenclatura do partido Frelimo: a constituição de firmas para a prestação de serviços na indústria extractiva, com maior incidência no sector petrolífero e de gás. É que, enquanto as grandes companhias multinacionais ocidentais e orientais disputam as concessões petrolíferas e de gás em Moçambique, a nomenclatura posiciona-se, estrategicamente, para capturar os negócios secundários, particularmente a prestação de serviços às multinacionais.
Os principais sectores abrangidos incluem o armazenamento e transporte de gás, construção civil e serviços imobiliários, quer no âmbito do reassentamento, quer no âmbito do provimento de alojamento paraas companhias, bem como no sector de segurança. A monitoria das movimentações empresariais da nomenclatura, feita peloCIP através da Base de Dados de Interesses Empresariais, traz alguns exemplos:
A Conjane Limitada, de que são proprietários o ministro da Agricultura, José Pacheco, o presidente do município de Maputo, David Simango e o ex-ministro das Obras Públicas e Habitação, Felício Zacarias, aumentou os seus interesses no sector extractivo, através da constituição da RegiusDiamonds Limitada e da MavuiDiamonds Limitada. Na verdade, a Conjane Limitada já tinha interesses no sector extractivo, através da Afriminerals e MozvestMining.
Quatro dias para salvar futuro do país
- As negociações voltaram a não produzir resultados e a Renamo diz que só submete a proposta de revisão da Lei eleitoral com um acordo político.
- Caso o Governo, a Frelimo ou a Renamo não submetam a proposta, as negociações não farão mais sentido e o futuro será incerto. As eleições vão acontecer sem a Renamo, já que prometeu boicotar o processo.
Ainda não há consenso entre o Governo e a Renamo à volta da Lei Eleitoral nas negociações, quando faltam apenas quatro dias para o fim da sessão extraordinária do Parlamento.
Assim, as partes têm até dia 15 para chegar a acordo e submeter a proposta de revisão do pacote eleitoral, que poderá desanuviar a tensão política. Caso isso não aconteça, as negociações não farão mais sentido e o futuro do país será incerto.
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