quarta-feira, 1 de maio de 2013

Guebuza termina Presidência Aberta em Nampula

 
Depois de cinco dias.
Milhares de pessoas acorreram, ontem, ao posto administrativo de Anchilo, para participar no comício dirigido pelo estadista moçambicano, Armando Guebuza, que marcou o fim da presidência aberta e inclusiva à província de Nampula.
Tratou-se do último de um total de cinco comícios populares que Guebuza orientou durante igual número de dias em Nampula.
A grande adesão ao comício serve de testemunho de que as populações encaram estes encontros como uma oportunidade ímpar para interagir com o mais alto magistrado da nação moçambicana, queixando-se de injustiças e propondo melhores formas para o governo corrigir o que consideram estar errado.
Durante o comício, 37 pessoas aproveitaram a oportunidade para apresentar os seus problemas ao estadista moçambicano. Deste número, 10 foram ao pódio falar, publicamente, e os restantes foram ouvidos por membros da delegação de Guebuza.
Germano Augusto é um dos populares que subiram ao pódio para pedir que quando os governantes, a todos os níveis, estiverem numa situação de litígio com membros da população, sejam tratados em juízo como cidadãos e não em função dos cargos que ocupam.
Para sustentar esta proposta, Augusto referiu que, num passado recente, terá sofrido um “acidente de viação” provocado pela administradora do distrito de Monapo, mas que esta nunca se predispôs a apoiá-lo. Disse ainda que durante o seu internamento sofreu três cirurgias.
O caso, segundo Augusto, acabou parando na Procuradoria Provincial e, mais tarde, no Tribunal, mas o julgamento só ocorreu depois de três adiamentos sucessivos e com a sentença a ditar a partilha de responsabilidades.
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