José Pacheco diz que o executivo está disposto a discutir todos os pontos que visem salvaguardar a paz e o desenvolvimento económico do país.
Depois de sucessivos adiamentos do início do diálogo entre o Governo e a Renamo, após a tensão em Muxúnguè que resultou na morte de cinco agentes da força de intervenção rápida (FIR) e alguns civis, finalmente, as partes poderão reatar as negociações amanhã no centro de Conferências Joaquim Chissano na cidade de Maputo.
O primeiro adiamento resultou do facto de a Renamo não ter concordado com o local indicado pelo Governo para o encontro, o Ministério da Agricultura, pelouro sob responsabilidade de José Pacheco, por sinal chefe da delegação governamental às negociações, por entender que o mesmo não transparência neutralidade.
O encontro surge na sequência de uma carta endereçada ao Presidente da República, Armando Guebuza, pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, datada de 13 de abril de 2013.
Essencialmente, as conversações poderão centrar-se na lei eleitoral, matéria na qual a Renamo defende uma presença maioritária dos partidos com representação parlamentar na CNE e menor peso da sociedade civil, acusada de ser favorável à Frelimo. Este ponto poderá não colher consensos, uma vez que a mesma lei já foi promulgada pelo Chefe do Estado.
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