A Renamo já soma três bases nas quais tem homens armados aquartelados, segundo a PRM.
Numa das bases, situada em Santunjira, na Serra da Gorongosa, está acantonado Afonso Dhlakama e alguns dos seus ex-generais e comandantes.
A 16 quilómetros do local, na região de Mucodzi, um número não especificado de antigos guerrilheiros da Renamo, alguns dos quais militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na reserva, está aquartelado. Os mesmos, segundo a polícia da República de Moçambique, estão armados e com fardamento das FADM.
A terceira base está sediada na região de Muxúnguè, distrito de Chibabava, também em Sofala. Este grupo, segundo a PRM, não está fardado nem armado. Mas todos os grupos têm estado a molestar população, causando pânico em muitas pessoas. Segundo a PRM, até chegam a espancar quem não aceita seguir as suas ordens.
Em contacto telefónico com a nossa equipa de reportagem, o secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, disse que o seu partido está a preparar-se para uma guerra, caso o governo avance com o processo eleitoral este ano.
O porta-voz da PRM, em Sofala, Fénias Mazive, diz que a corporação apenas tem apelado aos homens para respeitarem a liberdade de que as pessoas gozam, de circular sem restrições. É que os homens armados da Renamo, estacionados na sub-base de Mucodza, passam o tempo à beira da estrada, onde mandam parar os peões e automobilistas, procurando saber donde vem e qual o seu destino. Quando as pessoas interpeladas têm carga, são obrigadas a exibir o seu conteúdo, sob fortes ameaças de armas de fogo.
“As nossas unidades policiais espalhadas pelas diversas regiões da província de Sofala confirmaram que viram diversos elementos, anteriormente ligados às Forças Armadas e de defesa de Moçambique, armados e envergando farda do exército nacional, criado no âmbito do acordo Geral de Paz, nas bases da Renamo. São indivíduos que foram para o exército através da Renamo e que vêm sendo desmobilizados nos últimos tempos, por causa da idade. Infelizmente, fazem parte dos homens armados que estão na sub-base de Mucodza, onde lamentavelmente têm interpelado as pessoas que passam pela rua, fazendo perguntas descabidas, sem nexo e aterrorizando-as”.
Mazive continuou explicando que a sua corporação está atenta às acções dos homens armados da Renamo na sub-base de Mucodza.
“A Renamo está a enveredar por uma atitude que nada dignifica a nossa democracia. Somos um país democrático, onde os cidadãos são livres de circular em qualquer ponto do país sem ser molestados. Temos estado em contacto com a liderança da Renamo em Sofala, no sentido de persuadi-los a mudarem de atitude, porque estão, sem dúvida, a perturbar a ordem e segurança públicas. Esgotaremos todas as nossas capacidades de persuasão e acreditamos que ela (a Renamo), em algum momento, saberá ser compreensível e parará com esta atitude”.
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