11 de Dezembro de 2012 • 15h31
O PSDB quer ouvir o empresário Marcos Valério no Congresso para que ele comente o depoimento que prestou ao Ministério Público no qual revelaria o conhecimento e até mesmo a autorização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão, disse nesta terça-feira o líder dos tucanos no Senado, Álvaro Dias (PR).
No depoimento, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça, Valério teria dito à Procuradoria-Geral da República (PGR), que Lula deu aval para os empréstimos tomados pelo PT no Banco Rural, dentro do esquema operado pelo empresário e que alimentou o mensalão. Lula também teria tido gastos pessoais pagos com esses recursos.
Valério foi condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por ser o operador do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio parlamentar no primeiro mandato de Lula.
Dias afirmou, após se reunir com os tucanos, que o partido apresentará um requerimento para ouvir Valério na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
"Queremos ouvi-lo para que ele diga ao país o que disse ao procurador. O que se sabe são vazamentos. Entendemos ser oportuna a presença dele para confirmar o que foi publicado na imprensa", disse o tucano a jornalistas.
Além disso, PSDB e DEM ingressarão com uma nova representação na PGR para que seja aberta uma investigação sobre as novas denúncias de Valério.
Dias afirmou ainda que aguarda uma blindagem à convocação de Valério, considerando que o "Partido dos Trabalhadores paga o advogado de Marcos Valério", numa referência a uma das declarações que o empresário teria dado ao Ministério Público.
Caso essa blindagem impeça a ida de Valério à CCJ do Senado, o senador disse que a bancada pretende convidá-lo a participar de uma reunião aberta com a oposição no Congresso.
"Já procedemos isso em outra oportunidade. É a alternativa que nos restaria. Mas antes queremos propor o depoimento da CCJ", disse Dias.
Mais cedo, antes da reunião com a bancada, Dias disse que Marcos Valério não tem "autoridade moral" para denunciar outros, mas suas acusações "não devem ser ignoradas".
A assessoria do ex-presidente Lula afirmou que ele não vai comentar as afirmações atribuídas a Valério. Lula está em Paris, onde participa de evento ao lado da presidente Dilma Rousseff.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)
No depoimento, revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça, Valério teria dito à Procuradoria-Geral da República (PGR), que Lula deu aval para os empréstimos tomados pelo PT no Banco Rural, dentro do esquema operado pelo empresário e que alimentou o mensalão. Lula também teria tido gastos pessoais pagos com esses recursos.
Valério foi condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por ser o operador do mensalão, esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio parlamentar no primeiro mandato de Lula.
Dias afirmou, após se reunir com os tucanos, que o partido apresentará um requerimento para ouvir Valério na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
"Queremos ouvi-lo para que ele diga ao país o que disse ao procurador. O que se sabe são vazamentos. Entendemos ser oportuna a presença dele para confirmar o que foi publicado na imprensa", disse o tucano a jornalistas.
Além disso, PSDB e DEM ingressarão com uma nova representação na PGR para que seja aberta uma investigação sobre as novas denúncias de Valério.
Dias afirmou ainda que aguarda uma blindagem à convocação de Valério, considerando que o "Partido dos Trabalhadores paga o advogado de Marcos Valério", numa referência a uma das declarações que o empresário teria dado ao Ministério Público.
Caso essa blindagem impeça a ida de Valério à CCJ do Senado, o senador disse que a bancada pretende convidá-lo a participar de uma reunião aberta com a oposição no Congresso.
"Já procedemos isso em outra oportunidade. É a alternativa que nos restaria. Mas antes queremos propor o depoimento da CCJ", disse Dias.
Mais cedo, antes da reunião com a bancada, Dias disse que Marcos Valério não tem "autoridade moral" para denunciar outros, mas suas acusações "não devem ser ignoradas".
A assessoria do ex-presidente Lula afirmou que ele não vai comentar as afirmações atribuídas a Valério. Lula está em Paris, onde participa de evento ao lado da presidente Dilma Rousseff.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)
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