30.09.2012 - 09:11 Por PÚBLICO
Capriles defronta Chávez nas eleições do próximo domingo (Foto: Geraldo Caso/AFP)
Dois militantes do partido do candidato da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, foram assassinados no sábado à tarde durante um ataque à caravana eleitoral, perto da cidade de Barinas, de onde é natural Hugo Chávez, candidato à reeleição. Este confronto ocorre a uma semana das eleições presidenciais no país, que se realizam domingo.
O ministro do Interior, Tareck El Aisami, confirmou o “incidente” e adiantou que os mortos são Antonio Jeisson Valero, de 32 anos, e Omar Fernandez, de 63. De acordo com o diário espanhol El País, que cita o secretário geral do partido de Capriles, Primeiro Justiça, terá havido um confronto com dirigentes do partido de Chávez.
“Chegaram dirigentes ligados ao partido do Governo, pararam a caravana e quatro homens armados começaram a disparar. Jeisson saiu do carro e infelizmente foi atingido” com dois tiros no peito, tendo morrido no local, disse Julio Borges. Fernandez, líder sindical do partido Acção Democrática na região, morreu mais tarde no hospital. Outras duas pessoas ficaram feridas.
“Estamos a reunir depoimentos de testemunhas para determinar as causas e para que os responsáveis sejam capturados e entregues à justiça”, disse o ministro do Interior à cadeia nacional de televisão da Venezuela.
Henrique Capriles estava em Tachira, na fronteira com Barinas, quando ocorreu o confronto. “Lamento muito esta má notícia”, escreveu o candidato na sua conta do Twitter. À mesma hora, o presidente Chávez discursava perante a população de Guarenas, a 50 quilómetros de Caracas, onde garantiu que a oposição estava por trás de um plano de “sabotagem eléctrica” e de uma agenda de violência com fins eleitorais.
“Chegaram dirigentes ligados ao partido do Governo, pararam a caravana e quatro homens armados começaram a disparar. Jeisson saiu do carro e infelizmente foi atingido” com dois tiros no peito, tendo morrido no local, disse Julio Borges. Fernandez, líder sindical do partido Acção Democrática na região, morreu mais tarde no hospital. Outras duas pessoas ficaram feridas.
“Estamos a reunir depoimentos de testemunhas para determinar as causas e para que os responsáveis sejam capturados e entregues à justiça”, disse o ministro do Interior à cadeia nacional de televisão da Venezuela.
Henrique Capriles estava em Tachira, na fronteira com Barinas, quando ocorreu o confronto. “Lamento muito esta má notícia”, escreveu o candidato na sua conta do Twitter. À mesma hora, o presidente Chávez discursava perante a população de Guarenas, a 50 quilómetros de Caracas, onde garantiu que a oposição estava por trás de um plano de “sabotagem eléctrica” e de uma agenda de violência com fins eleitorais.
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