sábado, 4 de agosto de 2012

Credibilidade de Máximo Dias está a ser posta em causa (2)

03/07/2007 
Mais uma achega de Pedro Marangoni, ora no Brasil:
A "certidão de nascimento" da Resistência Moçambicana estará, se conservada, nos arquivos pessoais do grande ex-ministro do Ultramar, Baltazar Rebelo de Souza, que residia no Brasil em 1976. Conversei com ele e mantive correspondência até às vesperas da primeira missão da Resistência. Nestas cartas descrevo os progressos da criação do grupo armado e cito que havia dado ao movimento o nome de Resistência Moçambicana, nome que meses após se transformou, por obra da propaganda rhodesiana em Resistência Nacional Moçambicana. Não há mistério algum neste nascimento e foi tão simples como cito no livro. E se pesquisadas, as cartas provarão isto, pois são anteriores a qualquer outra menção na imprensa. Assim como dei inícioà lenda, merecida, de André, no best seller "Angola,comandos especiais contra cubanos" editado em Portugal, para fins de levantar a moral e aumentar a adesão à oposição em Moçambique.
Veja:
- http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2007/07/credibilidade-d.html
- http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2007/06/dos-16-anos-m-2.html

Comments


1
João Cabrita said...
Seria, de facto, muito interessante esclarecer a questão das datas para se apurar se a Remo (ou Resistência Moçambicana) surgiu antes ou depois da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), e em que circunstâncias o nome "Resistência" foi concebido.

O filho do ex-governador, Baltazar Rebelo de Sousa, teve acesso aos arquivos pessoais do Pai quando publicou a obra, "Baltazar Rebelo de Sousa: fotobiografia", Venda Nova: Bertrand, 1999.

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