terça-feira, 3 de dezembro de 2024

A história está cheia de salvadores da pátria que criaram infernos.

"A crise consiste, precisamente, no facto de o velho mundo estar a morrer e o novo não poder nascer; neste interregno, aparece uma grande variedade de sintomas mórbidos."
(Antonio Gramsci)
Isto é normal? Fechar o país num ghetto? Tornar os cidadãos reféns de lives do big brother em parte incerta? Obrigar as pessoas a cumprirem ordens ilegais (como paralisar o trânsito, encerrar sedes de partidos políticos, fechar as fronteiras e impedir pessoas de viajarem)? Obrigar as pessoas a "vestirem-se" de palavras de ordem? Proibir as celebrações religiosas mais importantes de uma das maiores religiões do país? Introduzir um novo modelo de "guia de marcha" - os cartazes, músicas e palavras de ordem gritadas sob coação? Proibir poemas de amor e alegria, à moda Shaka Zulu? Afinal, lutamos contra totalitarismo autoritário e a opressão exercida por uns para instituirmos a mesma coisa exercida por outros?
Nem a violência irracional e inaceitável das nossa FDS, nem a suspeita de fraude eleitoral, podem justificar esta onda de insanidade fascista.
As legítimas manifestações, protestos e greves popuiares estão a ser abafados e ameaçados pelas ordens absurdas e autoritárias que vêm da parte incerta e pela violência policial. Precisamos de organização e direcção politica revolucionárias que nos una e que valorize a energia e vontade popular de repensar, mudar e reconstruir o país e a nossa vida como cidadãos; demagogia, ódio e violência não ajudam em nada.
Estamos a aproximarmo-nos, a passos largos, de um ambiente propício para um banho de sangue ainda maior do que já experimentámos. Não pode ser. Este país e este povo já sofrerem demais. Temos de acordar da hipnose, vencer a cegueira e assumirmos a responsabilidade de, como moçambicanos, unidos apesar das grandes diferenças entre nós, construirmos uma nação livre, onde as pessoas sejam livres e vivam tranquilamente.
A história está cheia de salvadores da pátria que criaram infernos.
Pode ser um gráfico de 1 pessoa e a texto
Todas as reações:
Félix Filipe e a 89 outras pessoas
232 comentários
32 partilhas
Gosto
Comentar
Enviar
Partilhar
Mais relevantes

Matias De Jesus Júnior 
Seguir
Quando o Estado não oferece nenhuma garantia institucional para tutelar direitos e combater excessos, a única forma de lidar com esse Estado não é oferecendo flores... Quando a FRELIMO percebeu que o colono não iria parar de os espezinhar a FRELIMO teve de se radicalizar. Estamos há 60 dias à espera de resultados eleitorais injustificadamente... e com blindados a passarem por cima de pessoas vivas. Todo este radicalismo do Estado não cria cidadãos mansos. Cria cidadãos radicais que precisam de se defenderem com os meios que possuem.




23 h


Gosto


Responder

Editado

61




Carlos Nuno Castel-Branco

Matias De Jesus Júnior se a tua reposta à violência eleitoral e suposta fraude eleitoral é oprimir o povo de outras maneiras, então não tens resposta nenhuma. As não flores, que não sei a que te referes, estão a ser lançadas contra o povo e o país: ordens ilegais, banimento de um dos partidos políticos, proibição de importantes celebrações religiosas, proibição de escrever poesia de amor e de alegria, proibição de viajar, etc, isto afecta a quem?
O que o VM está a fazer é testar o totalitarismo mais absurdo. As manifestações e protestos não precisam dessa absurda "liderança" vinda do conforto da parte incerta. A legitimidade e a credibilidade do protesto e das manifestações populares estão a ser postas em causa pelo absurdo dos lives, cada vez mais autoritários e descabidos.
Como pastor, deves saber que a história está cheia de salvadores da pátria que criaram infernos.




23 h


Gosto


Responder

Editado

30




Matias De Jesus Júnior ·
Seguir


Prof. Carlos Nuno Castel-Branco na verdade eu não me proponho a dar respostas. Estou apenas a explicar que este fenómeno tem uma causa que é muito mais grave que as consequências que parecem indignar o Prof. Longe de mim trazer as respostas. Não tenho idade para tanto... E por falar em banho sangue, na minha opinião já tem havido banho de sangue. Já morreram mais de 100 pessoas nisto, o nosso azar é que estamos em África onde morrer mais de 100 pessoas não parece valer grande coisa...comparado com outros sítios.




23 h


Gosto


Responder

Editado

38




F Antonio Souto

Matias De Jesus Júnior o q você diz é demagogia. As porcarias e corrupção que muitos lideres da Frelimo tem feito não podem ser pagas por cidadãos inocentes e q como eu com alguma doença querem e merecem o direito de chegar a casa sem serem apedrejados...Não façam demagogia com o q Frelimo fez p libertar o país. A Frelimo combateu contra um exército de ocupação. A demagogia que estão a usar p arrastar o país p o caos está a descredibilizar a justa luta por reformas profundas que o país precisa. O assunto não é de "oferecer flores (lá está a demagogia), mas sim de mobilizar a população com objectivos e métodos convincentes e claros.




23 h


Gosto


Responder

Editado

19




Matias De Jesus Júnior ·
Seguir


F Antonio Souto estranhamente a Polícia até aqui matou muita gente inocente que só estava a reclamar que o seu voto contasse. Mas isso parece não vos indignar...Há quantos tipos de cidadãos inocentes, já agora? Ou as pessoas deixam de ser inocentes quando reclamam a fraude eleitoral??




22 h


Gosto


Responder

Editado

26




Carlos Nuno Castel-Branco

Matias De Jesus Júnior eu sei que os problemas do país são profundos e que não se podem manter. Sei que as causas essenciais das nossas crises políticas, económicas e sociais é que geraram tanto a situação actual, como a relevância de uma pessoa como VM.
Mas tanto critico e me revolto contra o facto de um carro militar atropelar uma cidadã (que também não é causa, mas consequência), como tenho criticar e revoltar-me contra a insanidade crescente do VM.
Nenhum de nós tem respostas completas, mas temos de as procurar, e não é desta maneira.




22 h


Gosto


Responder

14




Carlos Nuno Castel-Branco

Matias De Jesus Júnior como e que isso não nos indigna? Quem disse que não nos indigna? Qualquer acto bárbaro contra a dignidade, a vida e a liberdade dos cidadãos indigna, e reagimos contra isso. Não começámos a reagir há um mês, mas há anos, há décadas.
Mas a resposta à barbárie militarizada oficial não é a barbárie psicológica do VM, que apenas expõe o povo a mais sofrimento e mais dor.




22 h


Gosto


Responder

Editado

8




F Antonio Souto

Matias De Jesus Júnior a polícia está a cometer crimes. Sabemos disso. Os esquadrões da morte são organizados para calar a voz de quem contesta a corrupção. Foi isso q fizeram ao meu amigo e colga Carlos Cardoso e a muitos outros...conheço isso também como vitima da PIDE. Mas se a resposta for a de maltratar cidadãos inocentes as máfias e criminosos vão aplaudir. E receio que seja esse o jogo em q estão a cair.. Será.ingenuidade (???)




22 h


Gosto


Responder

2




Matias De Jesus Júnior ·
Seguir


Prof. Carlos Nuno Castel-Branco o problema que nos levou a actual situação é concreto. É a fraude eleitoral que abriu uma panela de pressão de outros problemas mais estruturais. Por razões esquisitas as pessoas não conseguem dizer que o VM ganhou as eleições municipais. E isso está provado em Tribunal. Não é o Matias que está a dizer. O mesmo sistema que literalmente arrancou a vitória do VM nas municipais é o mesmo que está a ser aplicado em papel químico. E as pessoas que votaram? Não valem nada? E como é que acham que essas pessoas devem se defender deste golpe de Estado?? Infelizmente a minh educação não me permite acarinhar quem rouba votos e subverte a soberania popular. Mas esse é um problema meu com qual terei de lidar... E vou parar por aqui. Foi um prazer, trocar essas valiosas impressões convosco. Aprendi bastante!




22 h


Gosto


Responder

Editado

15




Carlos Nuno Castel-Branco

Matias De Jesus Júnior o meu problema não é se as pessoas têm ou não razão para não se manifestarem, protestarem fazerem greves. Todas as pessoas honestas sabem que essas razões existem, até de sobra.
O meu problema é que o VM está a ser extremamente irresponsável, autoritário, absurdamente insensível, populista, demagogo e descabido no que anda a mandar as pessoas fazer. Ele está a mostrar a sua faceta fascista, o que contribui para ilegitimar e descredibilizar as manifestações, protestos e greves legitimas que as pessoas querem e têm o direito de fazer.
Ele está a fazer sofrer e a sufocar o povo e o país, ainda mais do que já estão.
Se sem nenhuma autoridade formal o VM comporta-se como um líder totalitário, fascista, insensível, que se acha mandatado por deus e cumprindo o seu desejo, imagina o que será se de facto ganhar o poder formal.
As manifestações, protestos e greves popuiares serão muito mais mobilizadoras, conscientes, e com efeitos positivos mais profundos na sociedade se não forem manchadas pelo egocentrismo narcisista e irresponsável que o VM está a mostrar.
O VM pode ser uma pessoa muito útil ao país, mas não desta maneira.




22 h


Gosto


Responder

Editado

11




Kuyengany Produções

Carlos Nuno Castel-Branco
Mas Professor já se perguntou o porquê de as pessoas acantarem as ordens desse "extrêmement , irresponsável, autoritário, populista, demagogo, e descabido " do Venâncio, e não os apelos do Presidente da República, Guebuza, Bernardino Rafael e outros incluindo a si Professor?




21 h


Gosto


Responder

11




Carlos Nuno Castel-Branco

Kuyengany Produções isso é importante analisar, muito importante, mas é irrelevante para o meu post.
Se matares alguém por ordem do Trump, o facto de que respondeste ao apelo do Trump e não ao apelo da polícia para não cometeres crime, e o facto de que pode haver causas sociais para a tua escolha sobre quem ouvir, não dilui o outro facto, que é que assassinaste alguém.
Se precisarem de ir às urgências do hospital mas não conseguires porque não se circula ou não tens cartazes obrigatórios na viatura, se os teus filhos não podem ir à escola semanas a fio, se os bombeiros não chegam a horas porque a estrada está impedida, se as lojas estão vazias, e os preços altos, porque as mercadorias não circulam nem podes importar, se os países vizinhos não puderem fazer o seu comércio através dos nossos portos, sofrerem centenas de milhões de dólares de prejuízo, começarem a ter défice de bens e de capacidade de importação e enfrentarem inflação, se ninguém puder entrar ou sair do país, ou circular entre regiões do país, para visitar familiares, atender a funerais e casamentos, tratamento médico, missões de serviço urgentes, turismo benéfico para o país, se aos escritores, poetas e outras pessoas das artes é retirada a liberdade artística, se criamos o precedente de arbitrariamente banirmos partidos políticos, se proibimos as pessoas de celebrarem as suas datas religiosas mais importantes, ou o dia da família, se proibimos as pessoas de amarem ou sorrirem, que país estamos a criar? Tudo isto é crime, é anti-constitucional, é fascismo, é ditadura, é precisamente o contrário do que o VM demagogicamente apregoa. Se as pessoas o seguem ou não, muitas seguem por coacção das brigadas de choque que há no terreno, isso é irrelevante para este caso porque não torna estas acções justas e legais.
Do ponto de vista sociológico, é importante avaliar as razões de muita gente seguir o VM. Mas isto não muda nada no facto de o VM estar a demonstrar tendências autoritárias, totalitárias e fascistas, sem a menor consideração pelo sentimentos, necessidades e sofrimento do povo.




20 h


Gosto


Responder

7




Kuyengany Produções

Carlos Nuno Castel-Branco
E onde está o Governo Professor ? A ausência do Estado não o preocupa ?




19 h


Gosto


Responder

4




Carlos Nuno Castel-Branco

Kuyengany Produções claro que preocupa. E achas que as "ordens" ilegais do VM ajudam a resolver o problema? Qual é o ponto de trazer problemas laterais para aqui? O meu post é sobre as arbitrariedades fascistas do VM. Se queres ler comentários meus sobre o Estado, a luta política, a violência assassina da polícia, o país em geral, tens muito por onde escolher no meu site.
Mas gostaria de ver os apoiantes do VM a discutirem os assuntos com seriedade, os assuntos aqui levantados, em vez de virem com a táctica de distracção e de justificações para qualquer que seja a arbitrariedade, igual ao que os fanáticos da frelimo também usam. Se vocês querem melhorar o país, não copiem aquilo que os piores fazem




19 h


Gosto


Responder

Editado

10




Rogerio Daniel Naene

Kuyengany Produções quem não acata é humilhado, violentado, agredido ou apedrejado. Ninguém é contra as manifestações, mas deixem nos seguir a nossa vida, estamos cansados de ficar confinados, inibidos de nossos direitos. @Matias de Jesus Junior, porque é que todos temos que aderir a manifestação? Para eu circular com uma viatura ou a pé tenho que colar um rótulo para mostrar que eztou na causa, caso contrário destroem me o carro. Porquê impedir as pessoas de exercer seus negócios, há quem vive de Yango ou Táxi, mas entre as 8 as 18 não poderá trabalhar. Porquê devem cortar o trânsito, se ha quem quer ir ao médico ou fazer exames na escola?




19 h


Gosto


Responder

5




Kuyengany Produções







18 h


Gosto


Responder

2




Kuyengany Produções







18 h


Gosto


Responder

2




Kuyengany Produções

Isto também é Venâncio Mondlane mais os Suecos




18 h


Gosto


Responder

2




Walekaya Tamele

F Antonio Souto quais são os métodos convincentes e claros. Podemos enumera 6 pelo menos???




17 h


Gosto


Responder

4




Chadreque Capece Jr.

Matias De Jesus Júnior Pastor esse! Fim dos tempos mesmo.




15 h


Gosto


Responder

2




Benjamim Muaprato

Rogerio Daniel Naene quanto tempo ficou confinado no período do COVID-19?
Querem seguir vossas vidas na tranquilidade e outros se sacrificarem para, no fim, todos se beneficiarem?
Todos nós temos que consentir sacrifícios - não é e não será fácil, mesmo para os manifestantes.




11 h


Gosto


Responder

5



Ver mais respostas










Escreve uma resposta...





















F Antonio Souto

Isto é um crime e um aviso do que nos espera se esse braço de ferro prevalecer. É mesmo isso o que o Podemos propõe? Ou os seus lideres tb estao "possuidos" por esta agenda de totalitarismo?




23 h


Gosto


Responder

3





Jr Chauque

"Temos de acordar da hipnose, vencer a cegueira a assumirmos a responsabilidade de, como moçambicanos, unidos apesar das grandes diferenças entre nós, construirmos uma nação livre, onde as pessoas sejam livres e vivam tranquilamente'. Carlos Nuno Castel-Branco .
E basta ja saímos da cegueira, E a solução do impasse eleitoral e dos problemas que este pais vive que só um grupinho de gente se beneficia ? Será que é cegueira mesmo ? Estas pessoas que protestam são cegos que não vê a sua razão?




22 h


Gosto


Responder

Editado

11




Carlos Nuno Castel-Branco

Jr Chauque em nenhum momento critiquei os protestos, manifestações e greves populares. Quer no meu texto, quer nos comentários, sou muito claro a distinguir as coisas. Estou a criticar a postura e as ordens autoritárias e absurdas do VM, alertando para as graves consequências para o país e o povo, e como elas descredibilizam as acções populares de protesto.
Leia o meu post e veja o que critico - o que o VM disse, apenas isso, e não as manifestações, protestos e greves popuiares.




22 h


Gosto


Responder

Editado

13




Jr Chauque

Carlos Nuno Castel-Branco adoro ler os seus posts de ponta ao fim porque vale a pena , e peecebi ,e nao há nada contra as manifestações sim nonswu post, sobre a postura e as ordens autoritárias do VM ,disse no semana passada e escrevi antes do 4X4 vir a tona, que as manifestações estão a evoluir para um nivel jamais visto em Moçambique e que se isto continuar vão chegar até a um nivel que nem VM nem a polícia vão consiguir controlar, manifestantes que acham que estão a ser ignorados a tendência é subir do nivel da actuação, isso acontece até na família quando o filho se acha ignorado ,e como moçambicano há necessidade de se levar isto a sério pelo bem do pais e as partes sentarem e conversar.




22 h


Gosto


Responder

11




Carlos Nuno Castel-Branco

Jr Chauque concordo. Os manifestantes têm de ser ouvidos, e os seus protestos têm de ser levados em conta seriamente. O povo cansou, e profundas mudanças são necessárias, umas mais radicais que outras.
Mas os lives do VM estão a distrair-nos das reclamações populares, estão a afastar as manifestações dos objectivos do povo cansado e em luta.
Já deixámos de falar sobre pobreza, miséria, educação, saúde, transporte, habitação, comida, preços, salários, empregos, para só estarmos a discutir cartazes, coacção, engarrafamentos, extorsões, poesia que se pode escrever, viajar ou não viajar, haver ou não festas de natal e de dia da família. Isto são distracções absurdas, que só servem para aquecer o ego exagerado do VM
Vamos focar nos assuntos essenciais, e, para isso, as tácticas de luta têm de ser simples e minimizar o sacrificio e o sofrimento do povo.




21 h


Gosto


Responder

13




Luisa Alberto

No Paquistão e Afeganistão os talibans começaram assim, lá proibiram as raparigas de ir à escola, foram recolhidos instrumentos musicais, restrições de movimentos, entre outros. Como estamos em África, todas essas medidas justificam para o bem da mudança. Afinal é dessa mudança que estamos a procura?




20 h


Gosto


Responder

5




John Oreste

Ora viva grande Carlos Nuno Castel-Branco, entenda o seguinte: sem Venâncio, não há povo organizado; sem o povo, não há Venâncio.
Criticar Venâncio Mondlane (VM7) é, por extensão, criticar os próprios manifestantes. Ele não é a origem da mobilização, mas um reflexo das demandas populares que transcendem lideranças individuais. Venâncio é apenas um mediador entre o clamor das ruas e a política institucional. As manifestações não surgiram por causa dele, mas pela insatisfação profunda do povo moçambicano com o sistema actual.
Portanto, reduzir o movimento popular a uma figura é ignorar a complexidade e a legitimidade das vozes que estão nas ruas. Os manifestantes, sejam pacíficos ou confrontativos, estão exercendo um direito que lhes foi negado por muito tempo. E, se há violência, ela é resultado directo da repressão brutal, das injustiças não resolvidas e da falta de canais de diálogo.
Você precisa entender que essas manifestações são uma reação legítima à opressão e ao silêncio forçado imposto pelo Estado. Chamá-las de "violentas" ou "desordeiras" sem reconhecer as razões que as motivam é uma narrativa conveniente para deslegitimar a luta.
Se as demandas populares fossem atendidas e as verdades repostas, essas manifestações cessariam naturalmente e imediatamente. As guerras santas terminam quando a justiça prevalece, e o mesmo se aplica aqui. Reprimir o povo apenas prolonga o ciclo de violência e alimenta o ressentimento.
Meu caro, antes de criticar, veja além das lideranças individuais. O que você está testemunhando não é o trabalho de uma pessoa, mas o grito colectivo de um povo cansado. Se você acredita em justiça, deveria ouvir esse grito, não silenciá-lo.
Não silencie o Venâncio Mondlane faz favor lhe dê forças e ânimos e ajude ele a formular artimanhas que posso todos nós obter proveito futuro.




8 h


Gosto


Responder

9




Domingos Ester Sambo

Luisa Alberto aqui é diferente senhora..doa quem doer




6 h


Gosto


Responder



Alberto Machava

John Oreste John Oreste bem eloquente a sua resposta, penso que estimulou ao autor Carlos Nuno Castel-Branco um outro aspecto "sujeito" a considerar neste seu texto. Provavelmente os adjectivos atribuidos ao Venâncio Mondlane não sejam todos legítimos de chamá-los. A frontalidade do Professor é conhecida por muitos, assistimo-la durante a Presidência de Armando Guebuza, certamente tem essa convicção de que é respeitado, mas, a sensibilidade do momento actual de uma coisa: respostas transparentes. A transparência pode não resolver tudo, mas é um valor precioso para a tensão actual, baseados em participação de figuras representativas na opinião do e para o POVO. Este VM de vários adjectivos deploráveis já manifestou abertura para o diálogo e com que entidades a participar.




5 h


Gosto


Responder

2




John Oreste

Alberto Machava É facto.
A filosofia política nos ensina que a desobediência civil é uma resposta ética à falência do contrato social. Quando o Estado se desvia de sua função primordial — de garantir justiça, liberdade e dignidade —, o povo, como legitimamente soberano, se vê obrigado a agir.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Patricia Magalhães Ferreira

Aproveito para divulgar um debate que será realizado amanhã em Évora, mas que tem streaming para todos os interessados. Especialistas nacionais e internacionais analisarão a prevenção e resolução de conflitos em Moçambique, com enfoque na prevenção de extremismos violentos. Um debate organizado pelo Clube de Lisboa em colaboração com o KAICIID e a Universidade de Évora. Oradores: https://www.clubelisboa.pt/.../o-caso-de-mocambique-3.../
Para a transmissão, basta aceder a https://shorturl.at/dTEfp
Sala 131 da Universidade de Évora, 14:30 - 17:00
A entrada é livre, e a sessão decorrerá em Língua Portuguesa.




CLUBELISBOA.PT
detalhedetalhe


22 h


Gosto


Responder

4





Lisa Alberts

Qual e a solução?
Nem sei o que se deve fazer agora




20 h


Gosto


Responder

2





Jose Abdul Abubacar

Qual é a sugestão sr professor, deixar andar?




20 h


Gosto


Responder

13




Wutau Massango

Jose Abdul Abubacar boa pergunta? Aquelas manifestações da França nao foram normais também!




19 h


Gosto


Responder

Editado



José Luís

Jose Abdul Abubacar uma pergunta justa...espero pelas instruções do professor Carlos Nuno Castel-Branco aliás, se ele o professor Castel-Branco se apercebeu da insanidade do Venâncio Mondlane por que não toma as rédeas das manifestações instruindo o povo a melhor se manifestar para alcançar os resultados desejados? E as fraudes recorrentes? Parece que o professor se apegou as consequências e se esquiva das causas.




18 h


Gosto


Responder

5




Carlos Nuno Castel-Branco

José Luís já dei a resposta à pergunta do Jose Abdul Abubacar. Ele já reconheceu a reposta, isto antes de o senhor publicar aqui o seu comentário. Então, anda um pouco distraído, talvez, o que é compreensível.
Mas também anda distraído em vários outros assuntos. Primeiro, neste post há muitos comentários úteis, e respondi a alguns deles. Esse assunto das causas já aqui foi discutido. Com menos distracção, compreensível, teria lido e teria evitado o seu comentário sobre isso. Segundo, este post não é sobre as causas da revolta popular - há imensos posts no meu site do Facebook onde pode encontrar discussões sobre isso. Este post é apenas sobre as arbitrariedades declaradas pelo VM mais recentemente. Essas arbitrariedades nada têm que ver com as causas da revolta popular. Terceiro, se pesquisar no meu site, vai encontrar vários posts meus sobre revoltas populares, em que argumento sobre a necessidade de preparação, organização revolucionária, e teoria, politica e ideologia revolucionária. Isso é tarefa de uma organização (partido, movimento, frente, coligação, seja o que for) e não de um indivíduo. A imagem de um líder individual, totalitário, populista, demagogo, visionário (acima de todos), inquestionável, é a imagem de um líder fascista. Uma verdadeira revolução não precisa de um semi-deus a dar instruções ao povo - sobretudo instruções arbitrárias e opressivas como as do VM; precisa, sim, de organização revolucionária do próprio processo.
Boa noite para si.




18 h


Gosto


Responder

3




Carlos Nuno Castel-Branco

Wutau Massango você está a repetir uma pergunta que já foi feita e respondida. Neste post não estou a discutir as manifestações. O facto de ter havido manifestações violentas num outro país, com destruições em mass, não quer dizer que todas têm de ser assim. Mas este meu post não é sobre isso. É sobre as decisões arbitrárias e fascizantes do VM. Estas decisões nada têm que ver com manifestações em si. Foque-se.




18 h


Gosto


Responder





Wutau Massango

Carlos Nuno Castel-Branco boa sugestão para os Madgermanes, desde 1991 fazendo manifestações não normais!




18 h


Gosto


Responder













Escreve uma resposta...





















Carlos Nuno Castel-Branco

Jose Abdul Abubacar, Lisa Alberts, O VM deve recuar imediatamente nestas decisões arbitrárias e autoritárias, de tendência fascista, que anunciou recentemente. As manifestações e protestos devem prosseguir normalmente, sem distracções, focadas nos seus assuntos mais importantes, até as pessoas se sentirem ouvidas e respeitadas, e terem os seus problemas tratados ou atendidos, e se se sentirem confortáveis com a situação. As FDS devem focar-se em conter o terrorismo e o crime, incluindo o vandalismo, e devem fazê-lo dentro da lei, e devem deixar as pessoas manifestarem-se em paz. Os grupos de choque e a coacção para obrigar as pessoas a seguirem o VM ou qualquer outro devem ser imediatamente desactivados. O CC deve resolver o conflito eleitoral e anunciar os resultados justos e verdadeiros. Os resultados finais devem ser aceites por todos. Devemos, depois, focar na construção de uma visão para o país, com a participação de todos os moçambicanos, a partir das bases, e que una os moçambicanos pelo menos num conjunto de pontos centrais comuns.
Para inspiração, leia o meu post sobre a carta da liberdade, 1955, que coloquei há poucos dias aqui no meu site.




20 h


Gosto


Responder

19




Wutau Massango

Carlos Nuno Castel-Branco qual é a forma normal de fazer as manifestações? Dê exemplo de um país que fez essas manifestações. Ou pretende ser pioneiro? Aquelas da França nao foram normais também.




19 h


Gosto


Responder

Editado

5




Carlos Nuno Castel-Branco

Wutau Massango leia o meu post com atenção, e leia as minhas repostas aos vários comentários.
Onde foi que discuti as manifestações em si?
O que estou a criticar são as decisões arbitrárias, autoritárias, absurdas e fascistas do VM - e decrevo quais são.
Então, faria melhor em ler com atenção e depois discutir o temas deste meu post.
Se quer a minha opinião sobre as manifestações e a sua organização, há vários outros posts meus aqui no meu site.




19 h


Gosto


Responder

3




Wutau Massango

Carlos Nuno Castel-Branco fui mau aluno na escola. Era sempre o ultimo a entender a matéria, e isso irritava os professores. Li não os achei




19 h


Gosto


Responder

7




Carlos Nuno Castel-Branco

Wutau Massango parece que não aprendeu a procurar. O que é que não achou?




19 h


Gosto


Responder

2




Wutau Massango

Boa sugestão para os Madgermanes, desde 1991 fazendo manifestações não normais!




18 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Wutau Massango tem razão, você deve ter mesmo tido muitas dificuldades na escola.




18 h


Gosto


Responder

2




Wutau Massango

Carlos Nuno Castel-Branco declarei no inicio da conversa para não irritá-lo.




18 h


Gosto


Responder

2




Ariano Muchanga

Carlos Nuno Castel-Branco ,
Será que o actual governo dará ouvidos aos que clamam pela Justiça nesse modo de Manifestação apresentada pelo professor?
Lembras dos majermans, como terminaram?
E os médicos, professores e outros por aí?
Presumo que as críticas devem estar associadas às soluções. Atendendo e considerando que estás acções tem agravado por razões de um silêncio total de quem deveria (Elite Frelimista) parar com esta situação.
Vir ao público, reconhecer os erros e apresentar soluções plausíveis para uma transição governamental!




11 h


Gosto


Responder

Editado





Lisa Alberts

Carlos Nuno Castel-Branco e por isso volto a dizer que infelizmente nao confio muito em VM, e um ' one man show '. Mesmo assim, nao temos opções
O Frelimo diz que estao a trabalhar para se organizar, mas nao vejo nada no publico.




8 h


Gosto


Responder



Lisa Alberts

Ariano Muchanga concordo 100%!
E eu, por estar a favor de paz e democracia, fui acusada De financiar um golpe contra o estado !

E senti pela a 1a vez racismo, alegando que nao sou moçambicana.
Agora. Como podemos ser ouvidos?




7 h


Gosto


Responder




Ver mais respostas










Escreve uma resposta...





















Carlos Nuno Castel-Branco

Quem vai pagar se as companhias aéreas desviarem as suas rotas dos aeroportos nacionais, se as empresas localizadas nos países vizinhos desviarem as suas mercadorias de exportação e importação para outros portos, se as estâncias turísticas e outras empresas em Moçambique fecharem, se os países vizinhos exigirem indemnizações por perdas e danos. O que acontecerá se os artistas nacionais se rebelarem contra a arbitrariedade fascista de tentar decidir o que eles têm ou não permissão de expressar, se os religiosos cristãos se revoltarem contra a perseguição às suas mais importantes festas religiosas - sobretudo, uma perseguição vinda de um pastor evangelista que alega ter recebido a bênção divina para liderar o país?
Este país precisa de liberdade e tranquilidade, o povo precisa de respirar on ar puro da liberdade. Não podemos substituir um grupo autoritário e arbitrário por outro.




19 h


Gosto


Responder

12




Rogerio Daniel Naene

Carlos Nuno Castel-Branco acrescentar o transtornos nas fronteiras, as minas de de carvão, os empresarios de Mpumalanga, cris de combustível nos países vizinhos ja ressente-se deste mal. E esta pressão é sobre o Governo de Moçambique, para ingerir em entidades independentes, isso é inconstitucional, forçar o presidente a obrigar o CC a tomar certa decisão, onde ja se viu isso.
Isto é persuasão, o CC so pode tomar uma unica decisão, apenas para salvar o país, independentemente de ser ou não a verdade




19 h


Gosto


Responder





Azarias Muianga

Carlos Nuno Castel-Branco a quem beneficiam essas companhias? devemos para de pensar como uma classe, pensar no povo em geral. as pessoas simples fazem a seguinte questão: quando um avião pousa no aeroporto, que ganho eu tenho? isso me trás pão na mesa? devemos parar de pensar como assimilados.




18 h


Gosto


Responder

9




Edilson Janeque

Rogerio Daniel Naene ilustre que alternativas? Porque com rosas e poemas ficaremos nisso para sempre. Penso que se não concordamos temos que nos mesmos ser a alternativa, temos coragem de carregar o peso de liderar, mal ou bem, uma tentativa de mudança? Ou ficaremos em cima do muro a assistir para onde o pendor cairá? O Venâncio, assim como nós, é o produto da sociedade que a Frelimo produziu, podemos ser diferentes mas temos traços da Frelimo, aliás, persuasão, coação é o método que este partido nos habitou, hoje, bom ou mau, surgiu alguém tenta usar os métodos para atingir este partido, conseguirá? Não sei pelo menos ele tentou ao passo que nos ficamos na bancada a criticar...




8 h


Gosto


Responder





Danny Issuf

Carlos Nuno Castel-Branco alo senhor ainda lembra-se do que aconteceu contigo depois de publicar aquela informação lá há anos atrás?
Aqui ninguém está a obrigar ninguém.
Você calado és um grande poeta.




8 h


Gosto


Responder



Rogerio Daniel Naene

Edilson Janeque Naã tenho nada contra estas manifestações, desde que eles não violem o direito de quem não quer se manifestar. Facam de tudo par atingir os vossos alvos, mas desde que deixem-nos fazer a nossa vida, circular e termos os nossos direitos. Ou só podes alcançar os seus direitos, impedindo os meus?




8 h


Gosto


Responder

Editado



Edilson Janeque

Rogerio Daniel Naene ilustre, não respondeu a minha pergunta, ao responde-la estará exactamente a trazer uma solução para que em momentos de manifestação, os direitos dos "outros", não sejam condicionados. Estamos todos no mesmo barco mas divididos em grupo : Há um grupo que quer mudanças e estão a se manifestar, um grupo que quer mudanças mas está em cima do muro, outro grupo que está satisfeito com o status quo actual e, por fim, um grupo que não se importa, sem ou com manifestações, tanto faz a vida anda e não lhes afecta.... Contudo, se qualquer destes grupos reivindicar os seus direitos, infelizmente por tabela afectará o direito do outrem, pelo menos é o que a história mostra. É o desejável? Claro que não, é por isso que sugeri que desse uma ideia concreta.




7 h


Gosto


Responder



Sónia Castanha

Rogerio Daniel Naene Qdo atirarm gás no prédio da minha amiga nem todos estavam a bater panelas... Realmente é muito triste!




4 h


Gosto


Responder

Editado



Highnes Elvis

Carlos Nuno Castel-Branco
Nós (os pés descalços) não ganhamos nada com isso. Vocês é que se beneficiam de tudo e mais nada neste país.




57 min


Gosto


Responder

Editado











Escreve uma resposta...





















Chacate Thinker

Prof. Carlos Nuno Catelo-Branco, as lives do Venâncio Mondlane lembram-nos a emergências de líderes fascistas como Hitler e Mussolini. Seus discursos e radicalismos fazendo-nos pensar num Presidente com esta orientação ou tendência que será inevitável se tornar num ditador. Arrebentar com tudo e todos para conseguir repor a justiça eleitoral que o conduzem a presidência da república. E assustador.




19 h


Gosto


Responder

Editado

12




Carlos Nuno Castel-Branco

Chacate Thinker sem dúvida. Bolsonaro e Trump usaram essas tácticas mais recentemente. Exatamente




19 h


Gosto


Responder

3




Bruno Silva

Chacate Thinker Dr, me lembras dos israelitas no Egito, que quando Moisés tinha a missão de retirar de lá, tiveram que atravessar rios, matas, passaram dificuldades, comeram muita maná, reclamavam contra Moisés dizendo que preferiam no Egito que a pesar da escravidão comiam carne, esqueceram se da maravilhosa terra prometida! E repara, Moisés deve que criar 10 pragas e isto foi terrível para os egípcios incluindo o próprio povo que deveria ser salvo! Então, o nosso Governo é arrogante, não aberto ao diálogo objetivo, é da máfia e isso abre espaço de quem decidiu tomar a dianteira para provável saída disto, escalar o nível das manifestações ( será um sacrifício por um momento mas passará) já sofremos quase 50 anos , aguentamos.




19 h


Gosto


Responder

Editado

8




Chacate Thinker

Bruno Silva, e por termos sofrido tanto que quem promete-nos tirar-nos do sofrimento, não nos deve submeter a mais humilhação, sobretudo quando usa-se esta humilhação como uma das estratégia para aceder ao poder político. Como sempre defendi, não há nenhum santo nisto tudo.




18 h


Gosto


Responder

Editado

5




Bruno Silva

Chacate Thinker É a única arma para esta fase, vai passar Dr, peço paciência, caso não esteja disponível, aconselho a viajar amanhã para um lugar mais seguro ou ficar neutro em casa, QUEREMOS ORGANIZAR O PAÍS, já perdemos muitos nessa luta, já não voltamos para atrás.




18 h


Gosto


Responder

3




Carlos Nuno Castel-Branco

Bruno Silva vocês não estão a organizar nada. São tão intolerantes e autoritários como aqueles a quem criticam.




18 h


Gosto


Responder

6




Bruno Silva

Carlos Nuno Castel-Branco é compreensível o desconforto aliás, há consciência de que as medidas são pesadas e impactam no dia a dia de todos nós, mas elas visam mesmo isso, provocar reação para ação de que
Pode fazer algo




18 h


Gosto


Responder

3




Victor Muchanga

Bruno Silva sabes cantar hino? Como queres organizar o país se nem o hino nacional sabe cantar




17 h


Gosto


Responder



Carlos Nuno Castel-Branco

Bruno Silva quando você quer resolver problemas graves em casa, o que faz? Mata a esposa, bate nos filhos, incendeia a casa e depois diz que estava a pôr pressão para resolverem os problemas? É isso que faz?




17 h


Gosto


Responder

2




Bruno Silva

Carlos Nuno Castel-Branco de jeito nenhum!




17 h


Gosto


Responder



Victor Muchanga

Bruno Silva não conheço e nem gostaria de conhecer. Todos queremos mudanças mas me privares do meu direito e defender isso, não achas que é absurdo?
Parece que vives fora da nossa realidade. Eu preciso de sair para vender e ganhar a vida. Não sou assalariado. Sou trabalhador por conta própria




17 h


Gosto


Responder




Ver mais respostas










Escreve uma resposta...





















John Wetela

Meu amigo, as revoluções não saem da mesma forma.
Amigo como conquistou a primeira namorada não é da mesma forma que conquistou a segunda.
Deus quando mandava juízes para Israel não era da mesma forma que vinham julgar, só isso, essa mensagem olhando alcorão e a bíblia não assusta a ninguém.
E mesmo Jesus, muhamad quando ensinavam não eram ouvidos, só se aperceberam depois da morte.
O próprio Dhlakama, a muitos anos que o amigo não gostava dele e dizias coisas feias sobre ele.
Depois da morte tu o exaltaste, daí essa mensagem não abala consciências dos maduros.
Se Deus quiser assim mesmo, frelimo vai sair do poder.




19 h


Gosto


Responder

8




Carlos Nuno Castel-Branco

John Wetela este seu comentário, que relação tem com o meu post? Alguma? Zero. Se não tem nada para contribuir, leia, procure entender as discussões, os temas, os assuntos, e o que as pessoas dizem. Depois, pode ser que tenha alguma inspiração para dizer alguma coisa útil.
Só chegar e começar a escrever coisas que não têm nada a ver, não serve para nada.




19 h


Gosto


Responder

5












Escreve uma resposta...





















Helio Uqueio

Carlos Nuno Castel-Branco excelente ponto de vista. Eu sou totalmente contra tudo que a FRELIMO fala e estou ciente de que meu voto foi roubado. Votei em VM7 sim, apoiei as marchas mas o que ele está a propor é uma insanidade.
Foi assim mesmo como se levantaram os regimes ditatoriais na Europa.
Hitler tinha tanto apoio popular que podia ate matar judeus inocentes de forma bárbara.
E não se enganem a história sempre se repete
Yap não é o Venâncio que irá salvar a pátria. Estamos em apuros sim mas esta a provar que so vai nos afundar ainda mais talvez de uma outra forma.




18 h


Gosto


Responder

6




Josue Antonio

Helio Uqueio lembras que vm7, organizou passeatas pacíficas durante um mês, mas mesmo assim sua vitória foi roubada na cidade de Maputo. Na tua opinião como Venâncio deve travar esta luta na medida em quem a Frelimo já mostrou sinais que não quer largar o poder.




18 h


Gosto


Responder





Edilson Janeque

Helio Uqueio ilustre que alternativas tem Venâncio? Qual seria a sua ideia porque as que ele está a propor são "descabidas"?




8 h


Gosto


Responder



Helio Uqueio

Edilson Janeque as manifestações podem continuar mas porem de forma mais moderada dia sim e dia nao podia ajudar.
Temos que saber que existem pessoas doentes especialmente por malária( estamos no verão) . Imaginemos um indivíduo com sintómas de malaria a caminhar até ao hospital.
Realizações de algumas cerimónias familiares importantes.
Resumindo tem que abrir um pouco de espaço para esse mesmo povo que vem sofrendo e que ele esta lutando por ele respirar um pouco.
Estou ciente do custo de uma revolução mas ela deve ser levada a cabo de forma balanceada de modo a não trazer mais desgraça aos que já estão desgraçados pelo regime.
E também como povo temos que começar a opinar em certas decisoes do "nosso líder" ( demonstração da democracia que queremos viver).
Por fim a decisão de cancelar as celebrações de final do ano não vai prejudicar os lideres da FRELIMO ( aqueles tem condições para viajar para fora do país ).
Nós sozinhos é que ficaremos aqui.
Melhor rever bem essa decisão porque tem muitos familiares do povo que querem rever seus parentes.
Obrigado pela palavra!




8 h


Gosto


Responder

Editado











Escreve uma resposta...





















Azarias Muianga

serei simples e claro; quem está mais preocupado parece-me que é aquele que tem o que comer, que tem um emprego, na verdade, estamos desvirtuando o debate, quando roubaram os votos ninguém escrevia textos longos em repúdio disso, quando aos assassinatos de Elvino e Guambe, já se esqueceram? os sequestros de empresários, o nepotismo, a corrupção, parece-me que estamos mais focalizados nas manifestações do que o que causou as mesmas.
parece-me que existe uma classe acomodada, que não quer lutar, nem quer que outros lutem, e outra que parar de lutar é mesmo que morrer.




18 h


Gosto


Responder

18




Edí Ngovene

Azarias Muianga só vi política no post dele, uma política a moda Disney. Acho que ele precisa ler livros de histórias.




13 h


Gosto


Responder













Escreve uma resposta...





















Ali Changoima

O problema da nossa massa pensante Prof. Carlos Nuno Castel-Branco continua o mesmo, FOCO NAS CONSEQUÊNCIAS E PESSOAS, na CAUSA que estranhamente todos conhecemos, nada. O VM está de alguma forma a usar o populismo para fazer pressão sobre um assunto que ele próprio tem experiência de como termina. Estamos preocupados em chamar atenção à um indivíduo para conter-se nas investidas de forma a não causar danos maiores ao país, e pouco falamos das instituições que precisam trazer a verdade eleitoral (para mim é a causa) para acabar com a onda de violência.
Todos aqui sabem que o regime quer vencer pelo cansaço, sem olhar para o preço, mas preferimos apontar ao VM que parece ser alvo fácil das críticas.
O país não está bom sim, mas, solução fácil não será parar o VM (para mim seria adiar o problema como aconteceu em tantas outras vezes), temos sim de exigir as instituições do estado a fazerem o trabalho que deve ser feito com maior transparência possível (infelizmente o primeiro passo foi dar 8 dias para uma organização juntar editais que a princípio já estavam juntos pelo menos em 11 cidades que ficaram no máximo 3 dias para Maputo via terrestre).




18 h


Gosto


Responder

7




Carlos Nuno Castel-Branco

Ali Changoima você está de acordo que os artistas deixem de escrever poesia de amor? Você está de acordo que os cristãos não celebrem o seu natal, e os não cristãos não celebrem o dia da família? Você está de acordo que as pessoas sejam obrigadas, queiram ou não queiram, a cumprir instruções de alguém sobre a maneira de viver a sua vida pessoal, sobre se viajam ou não? Você está de acordo sobre a emergência de conflitos entre Moçambique e países da região? Você está de acordo em ter uma população fechada num ghetto, de onde não pode sair, até ordem em contrário? Você está de acordo com o autoritarismo totalitário de e arbitrário de VM? É assim que você quer viver?
A pressão a que você alude está a ser exercida sobre o país e sobre o povo. É injusta, ilegal, arbitrária, anticonsticutional e não beneficia as manifestações, protestos e greves popuiares.




18 h


Gosto


Responder

6




Ali Changoima

Carlos Nuno Castel-Branco não estou de acordo com nenhum dos pontos mencionados, porque estão mesmo a margem de uma vida social normal ou que habituamos.
Mas podemos ir fazendo outras perguntas, se estamos de acordo que tenhamos instituições de administração eleitoral arbitrárias como as que temos?
Uma memória bem curta, a quando das eleições de 2023 houveram marchas/manifestações de repúdio aos resultados eleitorais, que me lembre não tiveram contornos que tem hoje e os resultados são os que vimos, um CC que atribuí votos sem fundamentos, sendo que o mesmo é irrecorrível.
Eu só acho que dizer ao VM para recuar não vamos resolver o problema, temos sim de dizer ao CC que precisa imprimir transparência nesse processo para acabar com o sofrimento do povo. Só isso resolve o problema.
Parar a consequências embora seja bom para minimizar os danos, mas só adia a crise tal como foi acontecendo desde era Dhlakama.




17 h


Gosto


Responder

2




Josue Antonio

Ali Changoima o professor Carlos Nuno Castel-Branco faz está crítica ao Venâncio, porque estas medidas efectará a elite do partido Frelimo. Isto me recorda o Azagaia quando diz: “É só quando a violência já vós for vitimado, vocês vão perceber que o povo está cansado”




17 h


Gosto


Responder

3




Ali Changoima

Josue Antonio também está nessa linha de pensamento.




17 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Ali Changoima os assuntos que você levanta são legítimos. Está a falar do que você pensa serem as causas da revolta popular. São legítimos. Posso concordar com uns, discordar de outros, mas isso é irrelevante. São assuntos reais ou percepções de assuntos reais.
Agora, explique-me por que esses assuntos não são o foco da liderança política das manifestações? Explique-me por que não surge um claro manifesto de organização social e das condições políticas para resolver esses assuntos? Explique-me, por favor, por que é que as instruções do VM nada têm a ver com tais assuntos, são arbitrárias, autoritárias, sem nenhum respeito pela vida das pessoas? Em que é que as decisões de hoje ajudam alguma coisa, além de aumentarem o caos e contribuírem para ainda mais intolerância, opressão e violência?
A única causa do VM é ganhar o poder, pelo que não se importa pelas consequências do que faz e diz, nem se importa se o que faz e diz contribui ou não para uma revolução. Ele quer obrigar o CC a dizer que ele ganhou, e, para isso, está a tornar o povo e a sua cultura e modo de vida em refém das suas arbitrariedades.
As manifestações, protestos e greves populares são completamente legítimas, mas as decisões arbitrárias do VM abafam e confundem o significado da luta popular.




17 h


Gosto


Responder

2




Carlos Nuno Castel-Branco

Josue Antonio o seu comentário não tem sentido algum. Primeiro, eu não sou membro nem simpatizante da frelimo, desde 1992 (há 32 anos que me separei e divorciei da frelimo, com consciência). Também não sou membro nem simpatizante de nenhum outro partido.
Segundo, não há nada nos meus comentários que favoreça a elite da frelimo. Indique um exemplo, do meu comentário real, não da sua imaginação, que favoreça elites de alguém.
Terceiro, você não me conhece, não conhece a minha vida, pelo que sugiro que não me faça acusações deste tipo, sobretudo no meu site. Imagino que saiba que difamação é crime.




16 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Celso Simbine qualquer luta exige sacrifícios. Mas, a luta só pode ser vencida quando a maior parte dos sacrifícios são impostos no "inimigo". Isso exige inteligência e sabedoria estratégica e táctica, e organização. Vocês estão a impor a maior parte do sacrifício no povo e no país.
Além disso, as instruções dadas hoje pelo VM não ajudam nada a luta. A imagem que dá é de uma táctica em que o povo fica refém de decisões arbitrárias e autoritárias de um indivíduo, para obrigar o CC a dizer que ele ganhou.
Explique-me como é que fechar as fronteiras, proibir o movimento livre de pessoas e de mercadorias, cortar o acesso aos serviços públicos, proibir os artistas de se expressarem livremente, impedir que as pessoas celebrem as suas festas religiosas ou familiares, banir partidos políticos, como é que isto ajuda a libertar o povo?
Não estou a falar da legitimidade incontestável das manifestações, protestos e greves, mas das decisões tomadas hoje pelo VM?




16 h


Gosto


Responder

2




Carlos Nuno Castel-Branco

Celso Simbine o que é que isto tem a ver com o meu post?
Vocês vão ter que aceitar uma coisa, queiram ou não. Criticar o VM, a sua ideologia e os seus métodos não é igual a apoiar o governo e a frelimo. Vocês não podem pensar que quem não concorda convosco é vosso inimigo porque apoia o vosso inimigo. A frelimo fez isso, e veja onde chegámos. Vocês querem fazer a mesma coisa?
A corrupção da frelimo e os pobres da LAM não têm nada a ver com proibir as pessoas de viverem as suas vidas, circularem livremente, celebrarem o que quiserem, escreverem e exprimirem-se artisticamente como entenderem. Os podres do país não podem ser resolvidos e nada têm a ver com fechar as fronteiras e criar conflitos com os países vizinhos, nem as a corrupção política, económica e social pode ser combatida com arbitrariedes totalitárias.
O meu post está a discutir as tácticas de liderança do VM, particularmente as suas declarações de hoje. Não está a discutir quão podre o país está, podridão essa que não é minimamente resolvida com as arbitrariedade declaradas hoje, por ele.
Se ele é inteligente ou não, não interessa. A história está cheia de líderes inteligentes e carismáticos que arruinaram sociedades e criaram infernos.




15 h


Gosto


Responder





Celso Simbine

Carlos Nuno Castel-Branco investiga e vai descobrir seja um pouco mais inteligente e vai saber o bolso de quem o VM7,ataca.




11 h


Gosto


Responder

Editado





Celso Simbine







7 h


Gosto


Responder


Ver mais respostas










Escreve uma resposta...





















Inok Chip

Prezado Prof. Carlos Nuno Castel-Branco,
O seu texto alerta para o perigo de cairmos em armadilhas autoritárias em tempos de crise, destacando a tensão entre a necessidade urgente de mudança e os métodos que são usados para alcançá-la. Nos adverte ainda sobre os riscos de substituir um regime opressor por outro, e sobre a violência e o autoritarismo que muitas vezes surgem como resposta ao desespero e à frustração popular. Nisto, concordo plenamente com a análise, pois de facto vivemos um período delicado, onde as tentativas de transformação podem se desviar, gerando mais opressão e menos liberdade.
No entanto, acredito que é preciso compreender o contexto em que isso se desenrola. As pessoas estão no limite da má governação do actual governo, e muitos já se sentem aprisionados pela a ilusão de "liberdade" e de "democracia" que lhes foi vendida, mas que, na prática, se revelam inexistentes. Aliado a má governação, corrupção, nepotismo, clientelismo, assassinatos, perseguições, intimidações aos que pensam diferente e principalmente, o sentimento de impunidade. Penso que tudo isso tem contribuído para o actual ambiente de crescente desespero, que pode justificar, em alguns casos, essa busca por "outras vias". A ideia de que a solução não virá por vias legais, democráticas e pacíficas vai se cristalizando nas mentes dos manifestantes e não só. Estas eleições, e as anteriores, são um reflexo disso!!
Diante desse cenário, parece não haver espaços para um meio termo (caso exista, que se apresente). Ou se permanece com o "regime" autoritário que já dura cinco décadas ou se enfrenta a ascensão de um aparente “novo opressor”, fazendo jus da máxima de “entre dois males, escolha sempre o menor”.
Por último mas não menos importante, há que reconhecer que são poucos os que têm a coragem e a bravura de enfrentar o "regime" de maneira directa, como o VM. Quanto à nós, cingimo-nos apenas em observar, ouvir e escrever.




18 h


Gosto


Responder

Editado

12




Sentinela Atalaia

Inok Chip uau.
Faço das tuas palavras as minhas.




9 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Thapelo Alberto Paulo

Professor Carlos Nuno Castel-Branco, muitíssimo obrigado por este posicionamento. Para nós outros, meros viventes, este posicionamento vindo de si, acaba sendo uma luz que faz-nos compreender que quem assim pensa não é insensível, mau ou hipócrita. Não é que o Professor seja necessariamente um dogma.
Há dias, tive um posicionamento similar, infelizmente e provavelmente por ser um mero cidadão e simpatizante do partido no poder, fui mal compreendido... Houve até quem sugerisse que eu me mantivesse calado por estar a ser hipócrita.
Confesso que nem é por simpatizar-me com o partido em questão que sou a favor de injustiças e muito menos finjo demência relativamente aos problemas que enfrentamos ao longo destes 50 anos. E demonstrei estar a favor das manifestações que tem decorrido, principalmente por não serem somente restritas aos ilícitos eleitorais, vão muito mais além e deixam transparecer tantos problemas que enfrentamos em diversos sectores, em diversos extractos sociais e por aí em diante.
São reivindicações legítimas e que devem ser ouvidas e resolvidas imediatamente. Mas... Pelo que notamos, custe o que custar!
Nem que isso exija o descalabro econômico de todos, fazendo assim com que obrigatoriamente nos juntemos à pressão, quer seja em apoio ao Venâncio ou para pressionar os órgãos competentes para que estes dêem os resultados justos segundo a perspectiva de cada um. Tudo para que a FRELIMO caía e ele possa ascender. Complicado e preocupante!







18 h


Gosto


Responder

Editado

5




Carlos Nuno Castel-Branco

Thapelo Alberto Paulo força. Eu não sou membro nem simpatizante de partido algum, sou apenas membro e simpatizante, com muito orgulho, da nação moçambicana. Justificar a introdução da arbitrariedade intolerante e totalitária, segundo a vontade de um indivíduo, é impossível. Então, mandam calar, dizem para ir tomar conta dos netos, ameaçam, mudam de assunto. Isto não pode continuar. Todos somos necessários e todos somos ainda poucos. Não podemos vencer totalitarismo arbitrário com mais totalitarismo arbitrário.




17 h


Gosto


Responder

5




Ali Changoima

Thapelo Alberto Paulo outros problemas estão a apanhar de tabela.
O VM7 está a usar os recursos que tem para fazer pressão para que haja justiça, e o governo está a usar todos recursos que tem para garantir que não haja justiça (pelo menos o que me parece). Números simples foram fabricados pela CNE de forma estúpida que qualquer indivíduo de diligência média percebeu que houve aí alguma coisa, porquê o partido ou simpatizantes como vocês não contestaram?
Uma música da GPro do álbum Foreva diz uma frase interessante: "Se queres ver a fúria de um homem, tira pão na boca do filho". Está a acontecer exatamente isso convosco, o sofrimento do povo nunca foi preocupação, até serem inibidos de facturar por ordens ilegais.
Mas esquecem que o povo está a ser até inibido de viver por conta também de ordem ilegais vindas de quem devia ser guardião da legalidade.




17 h


Gosto


Responder

5




Thapelo Alberto Paulo

Ali Changoima , aqui o problema não pode, na minha perspectiva, restringir-se aos simpatizantes da FRELIMO. A minha contestação é relacionada aos contornos destas manifestações, e não estão restritas a um possível posicionamento oposto ao de quem contesta, mas sim aos direitos e liberdades que estão a ser violad@s no decorrer dessas manifestações. Isso vai além da minha cor partidária. Por mais que eu queria juntar-me a causa e suportar também o Venâncio como o meu candidato, nestas circunstâncias não me sinto seguro em fazê-lo pelos motivos que o professor levantou e, eu em particular, tenho um forte apreço a questão da coerência e a necessidade de nestes tipos de movimentos termos uma essência que reflicta o que alimenta este desejo de mudanças e o porquê desse desejo ser pertinente e por essa via podermos compreender que precisamos fazer de maneira diferente, isto é, não nos igualar-mos a quem tanto repudiamos e contestamos.
Eu em particular não estou a sentir nada, apoio a FRELIMO mas não apoio injustiças e sou a favor das liberdades, inclusões e respeito independentemente das nossas diferenças. Agora, não faz sentido este exercício que reflecte uma mera mudança de opressores...
Ou mudamos para melhor!




17 h


Gosto


Responder

Editado

2




Laisa Joaquim

Ali Changoima exatamente.




10 h


Gosto


Responder





Edilson Janeque

Thapelo Alberto Paulo ilustre vamos pensar de forma pragmática, temos exemplos no mundo onde manifestações ou greves não condicionaram direitos e liberdades dos outros? Se sim tomemos como exemplo e partilhemos porque facil é criticar as estratégias que estão a ser adoptadas sem, no entanto, trazermos alternativas
2-Na situação actual do país, temos vários grupos: O grupo dos que querem mudanças e estão a manifestar-se, o grupo dos que querem mudanças mas estão em cima do muro, grupo dos que não querem mudanças e grupo daqueles que não se importam. Se os dois primeiros grupos estivessem unidos o nível de pressão aumentaria e em curto espaço de tempo teríamos a resolução do gatilho que levou as manifestações e, eventualmente, o fim destas. De contrário esta situação só tenderá a piorar... Portanto, não concordamos qual seriam estas alternativas que não nos deixariam em sacrifício?




9 h


Gosto


Responder



Ali Changoima

Thapelo Alberto Paulo você viu injustos a vangloriar-se perante injustiça e calou, não pode vir dar lição de moral à que reagiu com violência.
Há quem tem legitimidade, porque não se calou perante a injustiça...




6 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Edgar Barroso

Bom, é útil citar Gramsci para ilustrar esse momento de transição em Moçambique (pese embora o autor tenha estudado uma realidade totalmente diferente da moçambicana, num contexto histórico também diferente). Eu acho que momentos de transição política, em todo o mundo, frequentemente envolvem tensões, conflitos e medidas excepcionais que, embora controversas, podem ser necessárias para qualquer uma das partes em disputa. Não há fórmulas ou receitas para isso. É uma questão de luta pelo poder (onde os preceitos constitucionais e/ou eleitorais têm sido sistematicamente pontapeados pelo status quo), não um jogo da Champions League ou um ritual religioso.
Ademais, a denúncia da violência é legítima, mas o texto do Prof. Carlos parece não reconhecer que processos de mudança política raramente são pacíficos (mesmo reconhecendo o apelo sistemático à não-violência pela parte reivindicadora), a transição entre sistemas políticos frequentemente envolve excessos de todos os lados, e a não-violência nem sempre é uma opção viável.
Não vi no texto um modelo concreto (tanto alternativo quanto realístico, no contexto moçambicano actual) de como resolver o conflito existente, nem quais mecanismos institucionais (todos descredibilizados) poderiam substituir as medidas propostas.
Muito apelo emocional, pouca substância analítica.




18 h


Gosto


Responder

20




Carlos Nuno Castel-Branco

Edgar Barroso as medidas que o VM ordenou não têm nenhuma legitimidade, não apoiam nenhuma revolução, não são revolucionárias, são totalmente totalitárias, absurdas, arbitrárias, com um claro tom de fascismo. Só reflectem o facto de que ele não tem nenhuma visão, e só tem um instrumento de combate, a intolerância com violência sobre o próprio povo e o próprio país que ele diz querer salvar e libertar.
Há vários posts no meu site que discutem alternativas. Não alego que tenha todas as repostas, mas faço várias sugestões.
Quando um país está em completa crise institucional, e no meio de uma revolta, há pelo menos três, entre outras soluções. 1) conquistar o poder à força e instituir um regime democrático a seguir (foi tentado no 25 de Abril em Portugal, por exemplo); 2) conquistar o poder à força e implementar um regime totalitário e intolerante (parece ser esta a versão do VM). Estes dois modelos não precisam de resultados eleitorais. 3) tentar trabalhar com as instituições existentes, chegar a acordo sobre reformas ou mudanças radicais necessárias, construir um manifesto político progressista e democrático e avançar. São três alternativas.
Para uma revolta popular resultar numa revolução real e com sucesso precisa de condições objectivas (as razões da revolta, que existem de sobra no país), de preparação, de organização, de teoria, ideologia, visão e política revolucionárias (estes factores não existem, pelo menos em forma substancial e articulada, no país).
Temos a energia revolucionária das massa, mas não temos como articulá-la e ajudar a canalizá-la para o essencial. Há um líder carismático, demagogo e populista, que já perdeu o sentido do que faz e as instruções que dá são muito mais para testar lealdade e encher o seu super ego, do que ajudam a organizar e dar algum rumo ao processo revolucionário (que só existe, ainda, em fase proto).
Como é que as instruções que ele hoje deu servem algum processo revolucionário? Ele está em luta do poder contra o país e o povo?
As pessoas que se articulam com ele devem chamar-lhe a atenção sobre a ineficácia revolucionária do que ele faz e o sofrimento que adiciona à vida do povo.
Pelas acções e decisões dele, é óbvio que ele não se importa com as pessoas, ele só quer pressionar até ter o resultado eleitoral que ele deseja. É escola do Trump/Bolsonaro - ou ganha, ou destrói o país e as instituições. Ele está a ficar igual ao pior da frelimo.




17 h


Gosto


Responder

7




Josue Antonio

Carlos Nuno Castel-Branco como vm7 deveria travar a sua luta com pesseatas? tal como no ano passado que não resultaram em nada, o CC roubou a vitória dele




17 h


Gosto


Responder

3




Carlos Nuno Castel-Branco

Josue Antonio proibir os artistas de se expressarem livremente, proibir os cidadãos de celebrarem a sua cultura, proibir o movimento livre dos cidadãos, proibir as relações com países vizinhos, obrigar os cidadãos a seguirem as suas instruções, ordenar o banimento arbitrário de partidos políticos, isto é o quê? É o mesmo que o assaltante do banco que mantém reféns à força para conseguir os seus objectivos. Revela que ele não tem nenhuma visão revolucionária de transformação da situação, para além de fazer o povo refém para obrigar o CC a dizer que ele ganhou.
Ele está a fazer o mesmo que o Trump e o Bolsonaro. Não aceita menos do que a vitória, e, não a tendo, mantém o povo e as instituições reféns da sua arbitrariedade.




17 h


Gosto


Responder

2




Edgar Barroso

Carlos Nuno Castel-Branco, o Prof. tem de ter a humildade intelectual de reconhecer que essa é a sua opinião apenas. Mesmo que secundada e partilhada, naturalmente, pelos que se revêem no status quo. É, portanto, uma opinião elitista; não é a opinião do povo, nem a opinião do VM ou dos que se revêem nele (e o apoiam, na implementação das medidas excepcionais de desobediência civil arroladas).
Mais ainda, há muito e injustificável ataque ad hominem na sua análise (muito indelicado para um intelectual com créditos firmados como o Prof. Carlos). Isso dilui muito a legitimidade ou a relevância da sua crítica.
Naturalmente, não vai acontecer em Moçambique o que o Prof. Carlos prefere que aconteça. Isso não pode ser motivo para deixar de citar o exógeno Gramsci ou para "abater" a pessoa do VM. Por vezes, quando verificamos que não somos úteis ou relevantes para a solução, temos sempre a opção de ficar calados. Principalmente, para não atrapalhar aqueles que estão a fazer alguma coisa para mudar o status quo, não apenas a falar sobre o status quo.




17 h


Gosto


Responder

13




Carlos Nuno Castel-Branco

Victor Muchanga pro favor, refaça a sua mensagem ou apague-a. No meu site não quero essa linguagem. Quero debater, mas respeitando toda a gente. Discordando ou não, aqui não há diabos nenhuns, mas apenas moçambicanos preocupados com o seu país, a debaterem soluções, mesmo que tenham visões antagonicamente diferentes.
Por favor, agradeço o seu comentário, mas reescreva a sua mensagem eliminando os insultos e discutindo o que quer discutir.




17 h


Gosto


Responder



Victor Muchanga

Carlos Nuno Castel-Branco as minhas sinceras desculpas pelo comentário. Retiro o que disse




17 h


Gosto


Responder





Walekaya Tamele

Carlos Nuno Castel-Branco estas "mimoso" professor.
Nós não somos politicamente civilizados o suficiente para fazermos justiça sem extremismos. Infelizmente.




17 h


Gosto


Responder

2




Carlos Nuno Castel-Branco

Edgar Barroso hoje já fizeste dois comentários aqui que são lamentáveis.
Primeiro, criticaste-me, disseste que não oferecia modelo nenhum alternativo, que era apenas emocional e sem base analítica. Usando os teus critérios, a critica que me fizeste sofre exactamente dos mesmos problemas que me atribuiste. Com um problema adicional - não discutiste nada dos meus comentários ao live do VM hoje.
Segundo, exiges de mim humildade, mas, depois acusas-me de elitista e de me rever no status quo, e afirmas que tu, os teus e o povo é que estão correctos. Onde está a tua humildade?
Isto leva-me a um terceiro ponto. A minha experiência de falar com VM e com oarte significativa dos venancistas que conheço é uma de absoluta intolerância, absoluta certeza no que fazem, absoluta crença que qualquer coisa que agite e crie confusão serve. Em que é que isto é diferente da frelimo que criticam e querem substituir? E nunca querem saber das consequências. Os fins justificam os meios. As consequências não sao relevantes. Revela, em minha não humilde opinião, completa irresponsabilidade social pelas declarações e actos. Outra vez, em que é que isto é diferente da frelimo?
Se querem mudar Moçambique para melhor, não copiem o que fazem os piores. Uma luta é justa e revolucionária não apenas pelos seus objectivos mas também pela maneira como é organizada, conduzida e travada.




17 h


Gosto


Responder

3




Edgar Barroso

Carlos Nuno Castel-Branco mais uma vez, o Prof. está a reagir emocionalmente. Não dá para debater assim. Eu fiz uma crítica à sua opinião. Tome em consideração, se for útil, ou ignore. Entretanto, isso não vai mudar nada em Moçambique. As coisas nunca são como pretendemos que sejam. Mas não podem ser offs só porque quem está a fazê-las (ou a forma como se está a fazê-las) não nos entra goela abaixo, não se encaixa nas nossas balizas teórico-analíticas ou porque não estão a ser feitas como nós próprios as faríamos. Anyway, este é o meu último comentário sobre esse assunto.




13 h


Gosto


Responder

5




Carlos Nuno Castel-Branco

Edgar Barroso certo




12 h


Gosto


Responder

2



Ver mais respostas










Escreve uma resposta...





















Carlos De Sousa Tivir

Doutor, qual é a solução ideal para a situação que o país se encontra? Já que o caminho que o Venâncio está a percorrer não é o correto.
PS. Falar de fraude eleitoral como suposição, quando existem provas mais do que suficientes para poder se afirmar com propriedade, embelezar a causa de tudo isso, porque a consequência lhe afecta mais, é no mínimo insensato para a pessoa que o senhor estar é.




18 h


Gosto


Responder

Editado

4




Ali Changoima

Carlos De Sousa Tivir estranhamente a fraude eleitoral é suposta, até que se prove o que já está provado.




17 h


Gosto


Responder

3












Escreve uma resposta...





















Victor Muchanga

Muito bem colocado Nuno. Muito obrigado
Pelo menos um cidadão com consciência no lugar.




18 h


Gosto


Responder

3





Shiana Hassam

Muito bem escrito! Até porque o PR do Facebook não fará diferente do que os outros estão a fazer! Não há políticos honestos é só ilusão. Estamos todos cansados sim desta governação mas claramente que estamos a ser usados! É só ouvir bem o discurso as promessas sem fundamento. Manipuladores sabem falar bonito! Sabem usar as palavras mais belas.




18 h


Gosto


Responder

4




Celso Simbine

Shiana Hassam kkkkkkkkk




17 h


Gosto


Responder



Ifraime Macondzo

Shiana Hassam Escrevendo baboseiras só.




7 h


Gosto


Responder



Salomão A. S. Miambo ·
Seguir


Shiana Hassam pelos vistos, Nostradamus deixou algum poder vidente contigo que já consegues ver o futuro com tamanha precisão. Então, se sabes que não fará diferente, o que mais sabes sobre o futuro? Mas mais a sério, não se trata dessa cogitação que levantas, se vai ou não fazer diferente, não é o importante agora, o importante é nos vermos livres da fraude eleitoral, que é a causa da revolta popular.
Não seria óptimo se, por exemplo, o processo de verificação e comparação de editais fosse público?? Cabe-nos discutir os problemas e não as pessoas!
Qualquer debate que seja para discutir pessoas é inútil e contraproducente!




1 h


Gosto


Responder

Editado











Escreve uma resposta...





















Ivan Andrade

Ilustríssimo professor, poderá até discordar com a tática de Vm para produzir mudanças profundas, mas é desproporcional equipará-lo ao regime do dia. Os outros roubam, matam e manipulam para tomar o estado por assalto. As manifestações se têm mantido em grande medida nos carris da não-violência, mesmo face aos ataques brutais das FDS. Ainda assim, quer uma revolução da disney?




17 h


Gosto


Responder

12




Carlos Nuno Castel-Branco

Ivan Andrade eu não comparei o VM a nada. Critiquei as suas declarações de hoje, e afirmei que essas declarações são extremamente autoritárias, intolerantes e, absurdas do ponto de vista de avançar uma revolução, e que põem o ónus do sacrifício no povo que ele diz querer libertar.
Isto não tem nada a ver com as manifestações. O povo tem direito a manifestar-se, protestar e fazer greves, e estas manifestações têm razões mais que legítimas.
Mas isso não deve ser confundido com as declarações do VM hoje.
Nestas suas declarações, o VM cortou as liberdades essenciais das pessoas - não se podem movimentar, não podem movimentar os seus bens, não podem escrever o que querem, não podem celebrar as suas datas e festas familiares, um partido foi banido. Como é que isto democrático, inteligente, libertador? É o povo que ele diz querer libertar quem está a ser oprimido pelas decisões dele.




16 h


Gosto


Responder

4




Félix Filipe

Ivan. O professor queria o VM por cá, a ser humilhado e baleado com 25 balas como foi com Elvino e Paulo.




7 h


Gosto


Responder

Editado











Escreve uma resposta...





















Walekaya Tamele

Carlos Nuno Castel-Branco, estas "muito mimoso" professor.
Nós não somos politicamente civilizados o suficiente para fazermos transições sem extremismos, a historia que o diga.
Infelizmente.




17 h


Gosto


Responder

5




João Ndava

Walekaya Tamele muito bem dito. Não se dá espaço para transições sem extremismo no nosso país. Estas ações são o culminar de tudo.




9 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Cremildo Bahule

...




16 h


Gosto


Responder




Hélio Mudjecky respondeu
·
2 respostas
9 h
há 9 horas


Benet Justina Machava

Mensagem muito forte e profunda.
Obrigado Prof. Carlos Nuno Castel-Branco




16 h


Gosto


Responder




Mablinga Shikhani

“Guias de Marcha” e “violência (pseudo) popular” a fome (de novo) como elemento de pressão e manipulação: “a culpa é daqueles”. A violência mais uma vez reinventada. Mesmos erros rebaptizados. Ainda se reclama originalidade.
Somos “pacíficos fingidos” e “violentos natos”.




12 h


Gosto


Responder

Editado

2





Landy Kalanga

Prof. Carlos Nuno Castel-Branco depois de ter lido vários comentários que me antecederam percebi que não devemos nos desviar do objecto de análise que nos propões neste post, ou seja, as recentes "medidas anunciadas pelo candidato presidencial apoiado pelo partido podemos" e que roça a fascismo. Correcto? Se não estiver, por favor corrija-me. Eu também concordo que roçam a fascismo. É muito tênue a linha que separa elas da legitimidade que as manifestações têm. E fico como moçambicano muito preocupado. Está-se a ir longe demais!!! Não quero chamar aqui a atenção ao silêncio barulhento, à Inacção violenta de quem actualmente nos governa e do partido que o suporta (com tanta gente que devia fazer jus ao seu posicionamento de "reservas morais" não só do partido, mas de toda uma nação), pois já foi dito que este não é o objecto de análise. Tenho medo e estou preocupado com a situação de aos moçambicanos faltar solução ou opção, quando o que se propunha a ser alternativa começa a deixar de o ser por se ver sem mais armas ao ponto de usar do fascismo como único meio de combate. Se o povo fica sem opção ou alternativa, o que mais sobra? Não será que isto está evoluir para uma Líbia ou Somália? Propões várias vezes que a luta não deve concentrar-se à volta de um semi-deus como único ser visionário entre tantos, mas deve ter uma estrutura uma máquina que possa apoiar, que trace uma linha ideológica clara, com valores e princípios éticos e tal, mas como fazer isso num momento tão atabalhoado como este? Quem poderá com capacidade convincente aproximar ao candidato suportado pelo Podemos e lhe dizer com franqueza que está a ir longe demais e lhe apresentar soluções que não o releguem à humilhação que passou nas autárquicas de 2023, e acima de tudo ao seu definitivo assassinato político findo este processo eleitoral? O que sobra ao candidato do Podemos depois de anunciados os resultados eleitorais? Não estará ele no desespero e por isso medidas tão drásticas e que de verdade não só soam mais são fascismo? Quer poder a todo o custo sim, mas o que fazer quando dentro das regras democráticas se ganha e a luz do dia se faz avançar quem perdeu para governar? Apresentem-se soluções alternativas e eficazes para o problema de hoje e agora a este candidato do Podemos que a história já ensinou que marchar só, ou jogar dentro das normas e princípios republicanos ou democráticos não basta. É uma daquelas situações que os estudiosos da sociologia jurídica apresentam quando analisam o fenômeno da justiça pelas próprias mãos, no caso "o linchamento". Dizem eles que quando as instituições de justiça Estatal deixam de oferecer uma verdadeira justiça aos cidadãos, eles preferem fazê-la com as próprias mãos. Eis o cerne da questão. Quer-se a justiça e é agora. Não com soluções programáticas e exequíveis só a longo prazo. Que opções restam? Não compactuo e jamais compactuarei com o fascismo, mas me preocupa o facto de não estarem a restar opções para este povo que se isto continuar assim, chegará a uma fase que já não precisará de uma voz fascista que os leve a cometer barbáries, como é o caso de obrigar os outros a aderirem a determinada causa. A liberdade vale pela liberdade. Mas o vazio de liderança leva com que o rebanho vá a qualquer vento. Precisam-se opções urgentes, agora e já. Porque se quiser se impor a qualquer custo uma decisão irrecorrível do CC estaremos deveras perdidos. Resumindo, para mim as coisas estão assim: um filho ignorado se não for chamado a voltar para casa vir sentar e tentar-se compreender o que lhe apoquenta a alma é perigoso, fica sem soluções e o risco de matar toda a família e inclusive a si próprio é maior. Temos boas pessoas neste país, com capacidades invejáveis de quase tudo um pouco, tanto dentro dos partidos políticos como na sociedade civil. Alguém que ponha a mão na consciência e lembre que é pai da família e deve acabar com isto de uma vez por todas, de deixar toda uma família a dançar à rumba das lives, porque de resto Prof., digo-vos com sinceridada que não se demove um narcisista, não se diz ao narcisista e ao egocêntrico que ele deve deixar de se preocupar com ele mesmo e com a sua imagem, não se diz a quem gosta de estar no centro dos holofotes para os detestar. A outra parte tem que tomar dianteira, principalmente porque até agora, segundo as regras institucionais, é quem está a nos governar legitimamente. Que se criem condições sérias para um debate, conversações ou negociações com soluções para o problema de hoje e agora. Porque se isso não acontecer, repito, o povo está a ficar sem soluções alternativas, e quando isso atingir o seu pico não sobrará nem um Cabeludo a quem culpar! Procurei me concentrar tanto quanto possível ao objecto da análise proposto no post, se não consegui perdoe-me professor, é que a linha que separa isto tudo é muito tênue e é difícil andar de forma paralela sem roçar, nem que seja minimamente a outra parte. Bom dia




11 h


Gosto


Responder

Editado

5




Carlos Nuno Castel-Branco

Landy Kalanga obrigado pela sua longa reflexão, que traz muitos pontos interessantes. De facto, a situação hoje é tal que o risco do fascismo, de ambos os lados, é bem possível.
A minha crítica, no meu post, refere-se às declarações do VM ontem, quando anunciou o 4×4. Aquelas medidas não servem para nada, em ternos de avançar com uma revolução, e oprimem a sociedade e o povo. O VM está a tentar sufocar a frelimo por via de sufocar o povo. É isso que estou a denunciar.
Se eke está desesperado e age assim para o povo que diz querer salvar, então é porque não tem nenhuma visão estratégica e táctica revolucionária.
Ele quer uma coisa, e uma coisa só - obrigar o CC a dizer que ele venceu. E, para esse fim, não olha a meios. Neste momento, o meio que está a usar é fechar o povo num ghetto e tratar dele como refém em troca do poder. Isso não revolucionário, isso é uma forma de terrorismo.
Quero tornar claro que apoio incondicionalmente as manifestações, protestos e greves populares contra a suspeitada injustiça eleitoral, e contra todos os outros aspectos relacionados com injustiça e desigualdade social, pobreza, colapso dos serviços públicos, violência e arrogância das autoridades, etc. Chegámos a um ponto em que precisamos de organização, preparação e orientação revolucionárias.
Não temos nada disso. Em vez disso, temos alguém, que se declarou vencedor das eleições logo na manhã seguinte, e que, neste momento de desespero, proíbe o povo de viver - de sorrir, de expressar amor, de celebrar as suas festividades em família, de circular livremente, proíbe as relações com países vizinhos.
Isto não é "uma guerra contra a Frelimo" mas é "uma guerra contra o povo e o país" para, de tabela, atingir a frelimo.
Nenhum revolucionário faz isso. Se faz, não é revolucionário.
A minha proposta neste momento - a situação evolui tão desckntrolada e rapidamente que o que proponho pode ficar desactualizado em meia hora - é a seguinte:
1) que o VM recue nas declarações de ontem, especialmente aqueles que sufocam o país e o povo
2) que as manifestações pacíficas continuem até que os manifestantes sejam ouvidos, as suas razões tomadas em conta, e um mecanismo de participação popular seja estabelecido para monitorar o que é feito
3) que o CC publique os resultados verdadeiros e justos das eleições, e que todas as partes os aceitem pacificamente e trabalhem em conjunto a partir daí
4) que um movimento popular organizado seja levado a cabo, a partir dos bairros, comunidades, locais de trabalho, para uma profunda reflexão nacional sobre o nosso país e a construção de uma agenda nacional que una os moçambicanos na reconstrução nacional. Em 1955, o povo sul-africano oprimido pelo aparthei gerou a carta da liberdade através de um processo semelhante ao que aqui proponho. No meu site no Facebook publiquei essa carta, um documento extraordinário para o seu tempo e para a África do Sul. O documento que publiquei descreve o processo e inclui a carta da liberdade, que nos pode inspirar. Aconselho-o a lê-lo. A produção da carta da liberdade foi um acto/processo revolucionário extremamente corajoso e visionário, que uniu os sul-africanos na luta vitoriosa contra o apartheid.
5) as FDS devem deixar de reprimir manifestantes e devem focar-se exclusivamente no combate ao terrorismo, a ameaças externas, ao crime e ao vandalismo, e a proteger os cidadãos e as suas liberdades e direitos.
6) após a declaração dos resultados eleitorais, o novo PR e os novos deputados devem tomar posse, se houver condições políticas para tal. O PR empossado deve comprometer-se com a formação de um governo de unidade nacional, mesmo que tenha maioria no parlamento, e deve engajar-se, com o seu governo, tal como os deputados, no movimento popular de reflexão e construção de uma agenda nacional, a nossa carta da liberdade para o século XXI.
Podemos concordar ou discordar destas propostas, ou ter ideias que as enriqueçam, isso é normal. Podemos ter dúvidas e questões sobre a sua viabilidade e implementação - tais dúvidas são muito bem vindas, se nos ajudarem a pensar, aprofundar os detalhes e ajudar a resolver os problemas práticos.
Seja qual for o caminho que se venha a seguir, o sufoco do povo e do país, o constante apelo ao ódio e à violência fisica, verbal e psicológica, isto tem de parar.
Espero que de algum modo tenha contribuído para a sua reflexão.




5 h


Gosto


Responder

4




Leonel Manuel Xerinda

Landy Kalanga partilho a profundidade das tuas dúvidas, receios e certezas e estou a perceber a preocupação do professor Carlos Nuno Castel-Branco . Parece-me que estamos numa encruzilhada cuja certeza é, só, este momento com tudo o que ele encerra em termos de perigos e contradições. Anisio Manuel Xerinda é aqui onde moram todas as minhas inquietações e receios...




5 h


Gosto


Responder





Landy Kalanga

Carlos Nuno Castel-Branco muito obrigado pela atenção. Quero concordar com um ponto, as medidas anunciadas são drásticas e extremas e nem se quer deviam ter sido anunciadas. Pensasse antes numa outra estratégia, embora seja difícil, mas se se propõe governar tem que ter alguma menos drástica e que não roça a fascismo. Sobre a personalidade narcisista do VM7 está claro, só não vê quem não quer ver. Mas honestamente falando assumamos que é difícil encontrar nos nossos dias um político que não o seja. Com isso quero chamar aqui uma ideia com a qual concordo melhor avançada pelo Prof. Chacate Thinker, a qual parte do pressuposto de que no jogo político não há santos, há partes que não observam nem a moral nem a ética para atingir o que querem. É nesta situação que estamos com estas atitudes venancistas. Em termos de estratégia política, mesmo que tanto queiramos e que seja eticamente racional e correcto, difícilmente o VM7 recuará porque a racionalidade que ele usa não é a que mencionei retro, mas sim a racionalidade política embasada da teoria realista. Ele não vai dar o braço a torcer por medo de se mostrar fraco perante os seus apoiantes e perder a sua base de apoio e conceder uma vantagem estratégica aos seus adversários políticos. Não é isso que eu quero Prof., estou a analisar o objecto sem contaminá-lo com a minha subjectividade, com o dever ser, com o que eu gostaria que ele fosse, estou a analisá-lo como ele é e se apresenta. É exactamente aí que se permite Prof., gostaria de fazer um reparo ao vosso último comentário ao meu comentário. As propostas que o Prof. apresenta devem ser exequíveis, não apenas sonhos que confrontados com a realidade dificilmente se tornarão realidade. O Prof. Chacate Thinker já tanto escreveu sobre isso e junto debatemos que na verdade as instituições de gestão eleitoral não têm como trazer nenhuma justiça eleitoral, ou para ser mais concreto, não há como trazer nenhum verdade eleitoral onde nenhum dos actores políticos que nele intervieram têm provas de nada (nem o STAE, nem o CNE, nem. os partidos políticos, todos eles sem exclusão têm dados credíveis), toda a prova (houve enchimento nas urnas, os editais originais ninguém os tem, houve apagão de electricidade no momento da contagem dos votos, houve presidentes e membros das mesas da assembleia de voto que negaram assinar os editais e até os que foram corrompidos) está contaminada, ou seja, o CC não tem material para trazer justiça eleitoral alguma. A melhor justiça não seria anunciar vencedor algum, nem mesmo redistribuir os mandatos na AR. A única saída menos lesiva para qualquer das partes é anular estas eleições porque não tem nada de livres, honestas e legais, estão nulas em toda a sua base. De seguida vou ao encontro do GUN que propões e que eu também já expressei com ele concordar noutros debates. Esse GUN deve ser composto de pessoas de reconhecido mérito na sociedade, independentemente do partido a que estão filiados, incluindo tanta gente capaz que está na sociedade civil. Este GUN será responsável, a moda daquele manifesto de cidadania, de repensar os objectivos do Estado Moçambicano, estabelecendo prioridades que devem ser resolvidas agora e já, mas também outros objectivos programáticos que com compromisso possam ser conseguidos a médio e longo prazo. Uma das prioridades seria escangalhar todo o sistema eleitoral, adoptar um novo paradigma com instituições não viciadas nem contaminadas por partidos, instituições que possam ser credíveis, e normas que permitam que o processo eleitoral seja mais breve. Não faz sentido esperar 70 dias para ter resultados eleitorais que só dependem dum apuramento matemático. O que está-se a fazer? Será que no mínimo em 48 horas ou 72 horas depois do escrutínio não podemos ter os resultados? O que outros povos têm que nós não temos para conseguirem em pouco tempo irem a votação, conhecerem os eleitos e a vida continuar normalmente? Quando o Prof. diz que o VM7 deve recuar nas medidas que anunciou mais recentemente, eu até concordo, mas e depois o que fazer para que a outra parte aceite sentar e se debater Moçambique com seriedade, e não apenas com meras manobras políticas? Tem mesmo Prof. certeza que se o VM7 recuar, com as manifestações populares continuas como propões o governo actual vai ouvir os seus anseios e ir a mesa de forma compromissada e séria? Prof. o que as pessoas temem com tudo isto é que se repita o que aconteceu em 2023, marchar e tudo continuar na mesma. É esta falta de seriedade que deixa o povo sem opção ao ponto de apoiar um narcisista fascista, como as medidas anunciadas pelo VM7 fazem-no parecer ser.




4 h


Gosto


Responder

Editado





Landy Kalanga

Leonel Manuel Xerinda está difícil isto. Há que as partes sentarem e debater com compromisso e seriedade, sem manobras e nem politiquices. Ambas as partes estão a instrumentalizar e a violentar o povo, que a ambos votou.




4 h


Gosto


Responder

Editado





Leonel Manuel Xerinda

Landy Kalanga concordo com o teu rebate a posição do professor Carlos Nuno, em todo o caso, é o único tom, em termos de mensagem, que ele pode usar, não pode entrar no "real politik" porque o "real politik" nos diz que a Frelimo não é um partido democrático e nem a própria gestão do Estado pelo mesmo partido é democrática. Mas do que não ser democrática, a Frelimo não é fiável e já demonstrou isso ao longo da História. Existem condições para o Venâncio Mondlane regressar e ser tratado com o respeito e a dignidade que lhe é devida? Duvido! É real a possibilidade de a Frelimo, da noite para o dia, se democratizar e se comportar com um partido civilizado? Duvido! É possível o Venâncio Mondlane "defraudar" as expectativas das pessoas que votaram nele "recuando nas suas posições da live de ontem"? Duvido! Há condições para Venâncio Mondlane, de peito aberto e sem preocupações com a sua integridade física e moral aceitar a anulação das eleições e a existência de um governo de unidade nacional? Duvido. Estamos na encruzilhada entre uma "paz injusta" e uma "guerra justa" e se ninguém der um basta com a entrada da lógica e da racionalidade em cena, a guerra justa pode prevalecer nesta disputa... Uma coisa é certa, a Frelimo tem mais responsabilidade para a paz do que Venâncio Mondlane, não só por ser o partido governamental e pelo seu legado histórico, mas porque quem tem mais força (em todos os domínios) tem a maior responsabilidade.




3 h


Gosto


Responder





Leonel Manuel Xerinda

Mais*




3 h


Gosto


Responder



Chacate Thinker

Landy Kalanga, análise detalhada e rica.




1 h


Gosto


Responder





Landy Kalanga

Chacate Thinker grato Prof.




47 min


Gosto


Responder





Chacate Thinker

Landy Kalanga, és tu que andas a escrever textos longos, mas muito ricos. Há dias, trocamos algumas ideias por aqui.
Gosto de ler seus rabiscos.




30 min


Gosto


Responder





Landy Kalanga

Chacate Thinker nem todos temos a vossa capacidade de síntese Prof. Ainda temos que comer muita Xima até chegar lá. As ideias são tantas que sintetizá-las não é tarefa fácil, mas prometo esforçar-me.




27 min


Gosto


Responder













Escreve uma resposta...





















Benjamim Muaprato

Prof. Carlos Nunes Castel-Branco, há um ditado popular da minha terra que diz o seguinte "pico tira-se com outro pico".
Portanto, um regime autoritário, autocrático, insensível...não será por via de diálogo ou manifestações à moda dos madjermanes (que duram pouco mais de 20 anos) que fará mudar - NUNCA.
Nós últimos dias inventou-se, na gíria popular, uma expressão que diz assim " Desta vez, Frelimo encontrou Frelimo dele"
O país precisava de encontrar um louco, esquizofrénico, demagogo, irresponsável, fascista...para obrigar a Frelimo refletir.




10 h


Gosto


Responder

5




Carlos Nuno Castel-Branco

Benjamim Muaprato esse ditado diz que quando tenho um pico na mão devo pegar noutro pico e espetá-lo na outra mão? Esse ditado diz que quando tenho um pico na mão devo pegar noutro pico e espetar em outras pessoas para fazer pressão para o meu pico sair?
Se o objectivo é tirar o pico, devo focar no pico que quero tirar, e encontrar a melhor forma de o fazer sem criar uma grande ferida e uma grande infecção, que requeira que a minha mão seja decepada.
As declarações de ontem do VM são picos que ele espetou em toda a gente, só porque ele tem um pico na mão.
Leia a minha resposta, acima, dada ao Landy Kalanga.




5 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Boa Monjane ·
Seguir


Carlos Nuno Castel-Branco imagino que não foi essa a intenção deste post mas está a ser massivamente usado para desacreditar a justeza das manifestações e da luta pela justiça eleitoral. É uma grande pena!




10 h


Gosto


Responder

9




Carlos Nuno Castel-Branco

Boa Monjane pena é que pessoas inteligentes queiram, à força, ler essas falsidades no meu post.
Primeiro, o meu post apoia as manifestações, mas não apoia as tácticas que o VM tem usado, de fazer o povo e o país refém dele para, por tabela, atingir a frelimo. Em nenhum momento critiquei as manifestações, protestos e greves, em si, mas as tácticas que estão a ser propostas.
Segundo, considero as declarações do VM, ontem, na fase 4×4, como de extremo autoritarismo e intolerância, a roçar o fascismo.
Terceiro, penso que as manifestações populares têm de se libertar deste sufoco, desta alienação. Precisam dos partidos políticos, precisam dos movimentos sociais mais progressistas e capazes, precisam de pessoas inteligentes e capazes, progressistas, como tu, e outros, mas não precisam do espectáculo diário do big brother, cujas tendências totalitárias, autoritárias e intolerantes se tornam mais evidentes de dia para dia.
Se alguém quer ler nisto que eu sou contra as manifestações, é porque quer ler isso e não há nada que eu possa fazer.
Odeio obsessão, fanatismo, alienação, tanto quanto odeio o capitalismo e todas as formas de opressão, repressão e exploração. Até aqui tivemos os fanáticos da frelimo, que não querem reflectir, ver e ouvir um mundo multicolor, vêem e ouvem apenas o que querem e como querem, independentemente da realidade. Agora, a estes fanáticos tradicionais da frelimo, juntam-se os do VM, que se comportam exactamente como os da frelimo.
Quando critiquei as alianças do VM à extrema-direita europeia, brasileira e dos EUA, fui acusado, pelos fanáticos do VM e pelos supostos revolucionários sem visão revolucionária, de apoiar o status quo. Nenhum aceitou pensar que em vez de apoiar o status quo eu queria evitar a evitar a réplica do Estado Novo, ou da Ucrânia, dos EUA e do Brasil, em que mudar o status quo foi o pretexto para introduzir regimes de extrema direita.
Sim, acho que on país precisa de uma revolução e que há condições objectivas maduras para isso. Mas as condições subjectivas, a superestrutura, não existem de forma articulada e consequente. Ou trabalharmos seriamente sobre isso, ou corremos um sério risco de cairmos no fascismo da frelimo ou do VM.
Se quiseres, lê a minha resposta ao Landy Kalanga, acima.
Se quiseres continuar a querer acreditar que sou contra a revolta popular, faz bom proveito disso, porque não posso fazer nada sobre isso. É contigo, acreditar no que te convém ou ouvir, ver e reflectir.




4 h


Gosto


Responder

2












Escreve uma resposta...





















Patricio Carlos

Perdemos a liberdade no dia em que se usou armas para calar a voz de alguém que tinha ideias contrárias do regime.
Perdemos a liberdade no dia em que se tornou público que nem todos têm direito a viver na cidade por conta das taxas exorbitantes que nelas compõe.
Perdemos a liberdade no dia em que a diretora do INATRO disse que carta não é para todos, so tira quem tiver condições para comprar carro.
Perdemos a liberdade no dia em que o medo de ser expulso do trabalho por exibir sua escolha partidária tornou-se mais que realidade.
A liberdade nunca foi realidade neste país.
Se não é do partido, VC não tem chance de entrar em nenhum cargo de chefia numa instituição pública ou mesmo privada.
Devemos parar de confundir liberdade com conformismo.




9 h


Gosto


Responder

3




Carlos Nuno Castel-Branco

Patricio Carlos devemos deixar de confundir retórica e demagogia com liberdade.
Leia o meu comentário ao Landy Kalanga e ao Boa Monjane, acima.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Fley Dara Jones

O Povo está mergulhado no autoritarismo a mais de 40 anos, as medidas actuais, são o reflexo prático das medidas que sempre foram tomadas pelo regime....A narrativa que alguns académicos trazem hoje, é e sempre será a mesma quando os seus interesses estiverem em jogo...A ideia principal é fazer cessar as manifestações e o CC entrar com a narrativa de sempre e fazer o jogo de números...Os nossos académicos estarão felizes com as negociações e o pais vai continuando no abismo.
Não é altura de críticas ad hominem, mas, sim, criticar o sistema instalado para beneficiar um em detrimento do outro...O professor sabe e é de lei que o acórdão do CC antes de ser tornado público é enviada uma cópia ao PR que simultaneamente é Presidente de um partido concorrente....Qual é a decisão que o Professor espera?
Portanto, vamos criticar o sistema para que o homem não tenha interesse em praticar determinados actos que minem a democracia
.




9 h


Gosto


Responder

4




Félix Filipe

Fley excelente




7 h


Gosto


Responder



Carlos Nuno Castel-Branco

Fley Dara Jones o autoritarismo e a intolerância na frelimo começaram quando se disse que não é tempo de criticar os seus erros e desvios. A aceitação acrítica de qualquer comando político é a porta de entrada do autoritarismo, da intolerância e da violência.
Estou a favor das manifestações, protestos e greves populares, mas contra a táctica que o VM revelou ontem, que é autoritária, intolerante e que usa o povo e o país como reféns para, por tabela, pressionar a frelimo, o governo e o CC.
Para o resto, leia os meus comentários, acima ao Landy Kalanga e ao Boa Monjane.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Edy Gulas

Ailton Stélio Uamusse Rogerio de Barros Virol Edmundo




9 h


Gosto


Responder




Edy Gulas

Jaime Magumbe




9 h


Gosto


Responder




João Ndava

Edson Macua
Pedro Bambo
Denilson Mondlane




9 h


Gosto


Responder






Benjamim Muaprato







8 h


Gosto


Responder




Carlos Nuno Castel-Branco respondeu
·
1 resposta
4 h
há 4 horas


Ivan Mussungo

Em memória e respeito as pessoas que m0rreram, recuar já não faz sentido




8 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Ivan Mussungo uma das maiores epopeias revolucionárias do século XX foi a Grande Marcha na revolução chinesa. Leia sobre isso.
Eu penso que o VM deve recuar no que diz respeito às declarações de ontem. Isso não significa recuar na luta pela verdade eleitoral, o seu único objectivo, mas recuar nas declarações de ontem. Não vai fazê-lo por orgulho pessoal. Se o fizesse, ganharia mais respeito e admiração - um líder que reconhece erros e os corrige recebe o respeito das pessoas. Não o fazendo, vai sacrificar o povo e o país ainda mais.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Virol Edmundo

Repeitado professor, permita me concordar discordando!
Estamos todos cientes de que as consequências são devastadoras,estamos todos a sentir na pele os efeitos destas manifestações "ilegais". Mas abre se aqui um oportunidade flagrante para se analisar exaustivamente tudo o contexto e não sendo eu um cientista social,nem tão pouco mais ou menos,apenas farei um exercício de opinião que vale o que vale.
Creio ser demagógico e incoerente olhar para a situação apenas pelas consequências, dissociando as causas. A sociedade esta enferma, mórbida nas suas mais profunda entranha,de tal sorte que as palavras do "pequeno aspirante a ditador" como já se pregoa por aí, têm tanto eco e são recebidas como dogmas. Porque será?
Como é possível que apelos tão grotescos tenham discípulos? Ninguém é coagido ou obrigado a acata las, contudo,há uma legião de seguidores que as cumprem religiosamente. Noutro contexto,seria simples ilegitimar tais apelos,apenas ignorando os mas nota se que o efeito é devastador...
Porque será??




8 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Virol Edmundo as causas da revolta popular são muitas e inquestionáveis. Têm vindo a acumular-se há anos. O povo não foi ouvido, cansou-se e, tendo por detonador a suposta fraude eleitoral, explodiu nas manifestações, protestos e greves. Isso é claríssimo.
No entanto, as declarações de ontem do VM são absurdas, autoritárias e intolerantes. Como é que proibir a livre circulação das pessoas, a livre expressão dos artistas, a livre celebração de cerimónias e festividades familiares e religiosas, a livre adesão, ou não adesão, a manifestações e tácticas específicas, a livee filiação partidária, como é que estas proibições são democráticas, progressistas e ajudam a revolução popular? Explique-me.
Finalmente, temos sempre que pensar nas consequências. O que declaramos e fazemos tem consequências, maiores ou menores. Apenas a imaturidade, a irresponsabilidade, a precipitação e a insensibilidade nos podem conduzir a ignorar as consequências.




4 h


Gosto


Responder



Virol Edmundo

Carlos Nuno Castel-Branco daí eu ter dito que concordo discordando. Apenas na medida em que muitas vezes olha se apenas para os efeitos e vai se "empurrando com a barriga" tudo o resto que seja vedade inconveniente. Concordo absolutamente com o que diz,no entanto,e como diria o outro: Nos pusemos a jeito, exactamente porque a voz do povo foi escamoteada ao longo do tempo. De resto,somos um povo pacífico por natureza mas agora há que admitir que falhamos, criámos um monstro. Como contornar isso?
Obrigado pela atenção.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Danilo Gomes

Muito bla bla bla....
Cadê as causas e soluções senhor académico.




8 h


Gosto


Responder




Milton Langa

Carlos Nuno Castel-Branco







7 h


Gosto


Responder

2





Ifraime Macondzo

Tanto Blá-blá , deixam o opressor e atacam o Oprimido ( Povo). Vão chamando nomes e nomes o VM7, oque nós queremos é a saida do Colono preto... parece que alguns pseudo-intelectuais padecem do Síndrome de Estocolmo.
Basta.




7 h


Gosto


Responder

Editado

5




Félix Filipe

Ifraime exacto! Síndrome de Estocolmo…




7 h


Gosto


Responder

2




Carlos Nuno Castel-Branco

Ifraime Macondzo quem está a atacar o povo é a frelimo, por um lado, e o VM por outro.
Leia os meus comentários ao Landy Kalanga e ao Boa Monjane, acima, e talvez perceba alguma coisa.




4 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Milton Langa

Prof. Carlos Nuno Castel-Branco poderia nos trazer soluções menos fascistas para a resolução deste problema? Pois todos sabemos e percebemos que uma marcha normal não resulta, neste país. Ex. Os médicos marcharam e quase foram proibidos, quando chegou a vez dos professores, foram atacados com gás lacrimogéneo e detenções ilegais. O povo quando sai à rua para marchar, recebe balas verdadeiras e gás lacrimogéneo. Prof. Qual seria a forma mais correcta para nos manifestarmos?




7 h


Gosto


Responder

6




Carlos Nuno Castel-Branco

Milton Langa leia os meus comentários ao Landy Kalanga e ao Boa Monjane.




4 h


Gosto


Responder





José Chaúque

Carlos Nuno Castel-Branco prof si tens pacto com diabo é consigo, você é um deles que provocou todo esse barulho porquê só pensa no seu umbigo.




3 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Costa Manhiça

Com todo o respeito professor isso esta podre faz tempo, se e para morrer todo mundo vamos morrer, mas a verdade é uma, a frelimo dever bazar faz tempo que essa gente mata e rouba ja chega




7 h


Gosto


Responder




Ifraime Macondzo

É fácil falar e escrever sobre a realidade de Moçambique a partir do conforto de uma sala acadêmica ou restaurante tomando café. Aqui a realidade do povo é outra. Convido te a vir à minha vila, onde a ausência do Estado é permanente. Aqui, não temos água potável, energia, transporte. Vivemos na prática a negligência do governo.
Sinceramente, nos poupe de suas análises distorcidas. Venha viver o Moçambique real, sinta a dor e o sofrimento que enfrentamos todos os dias. Aí sim, mude de ideia.




7 h


Gosto


Responder

Editado

4





Carlos Nuno Castel-Branco respondeu
·
5 respostas
1 h
há cerca de uma hora


Ifraime Macondzo







6 h


Gosto


Responder




De Junior

Psicólogo Cremildo Chichongue
Venâncio Mondlane




6 h


Gosto


Responder




Gutu Gunja

Alguns têm segunda casa no caso de:!!




6 h


Gosto


Responder




André Cardoso

Professor, não preciso necessariamente de uma resposta uma vez que podia ser uma tautologia. Quero apenas colocar os meus pontos, e se coincidirem com o anteriormente colocado, deve haver algum motivo e leve apenas como um eco ou coro.
Eu concordo que a violência deve cessar de ambos os lados. Contudo, me questiono como isso seria resolvido se essas manifestações defeituosas que são, terminarem do dia para noite sem antes haver um compromisso sério de resolução dos problemas das causas disto tudo? A minha experiência como jovem nascido e crescido em Moçambique é que com a Frelimo não se negoceia antes dela se sentir totalmente encurralada. Num país normal em que as instituições funcionam acredito que VM não teria espaço de fazer lives e anunciar seja lá o que fosse. Mas aqui ele tem terreno fértil porque as instituições estão partidarizadas e funcionam de forma selectiva. Como é que se espera que se resolva este imbróglio quando as instituições do estado sempre que aparecem em público nunca falam da real razão disto tudo e buscam apenas mostrar boçalidade e arrogância a mistura? Tudo quanto se ouve é JOVENS INSTRUMENTALIZADOS, VÂNDALOS, POLÍTICO AMBICIOSO, MANIPULADOR, MENTIROSO, FASCISTA E ETECETRA? Não vejo acções enérgicas vindas do próprio estado que tem o dever de o fazer de activar o tal patriotismo e sentido de estado que tanto apregoa para se saír disto.
Se calhar, o professor que estudou muito, poderia nos ajudar com algumas "fórmulas", podem ser exemplos de países com um contexto parecido que conseguiram ultrapassar seus problemas. Porque para mim, o VM é só alguém que encontrou um terreno fértil para semear o que quis e daí, não devemos apelar a ele apenas para parar com "lives com sabor à fascismo", mas dar respostas que o povo quer. Podia ser qualquer outra pessoa, o povo, estava já predisposto a isto, só precisava de uma gota de água.
E para terminar, há uma coisa que eu falo há anos. Todos nós, digo todos, andamos a produzir o DOA A QUEM DOER que hoje nos doeu de verdade e nos levou a revolta. Quando como o próprio professor disse dizemos que"(...) este país precisa de liberdade e tranquilidade, o povo precisa de respirar on ar puro da liberdade. Não podemos substituir um grupo autoritário e arbitrário por outro." Ou seja, a velha máxima de mais vale um bandido conhecido do que um disfarçado em anjo. O que no fim acontece, é porque já estámos a sentir a dor de não podermos viajar, não podermos receber nossos amigos e familiares, não podermos nos locomover a vontade e etecetra, respiramos e dizemos, "eipah! Vamos deixar a Frelimo continuar e durante o mandato vamos apertar na fortificação das instituições porque o país precisa andar". E o fazemos! E logo asseguir eles brindam e dizem "nós dissemos, estes só gritam as vezes alto as vezes baixo, mas no fim mandamos nós doa a quem doer". E brindam por mais 10 anos do mesmo e andamos nisso num ciclo vicioso. Qual é a fórmula?
Cupts!




6 h


Gosto


Responder

3




Carlos Nuno Castel-Branco

André Cardoso obrigado pelas suas reflexões, interessantes e úteis. Precisamos mesmo de nos engajar a pensar em conjunto para resolvermos problemas complexos para os quais nenhum de nós tem respostas absolutas, mas todos temos algo a contribuir.
Aconselho de leia as minhas respostas ao Landy Kalanga e ao Boa Monjane, e podemos continuar a conversar.




4 h


Gosto


Responder





Landy Kalanga

André Cardoso nem mais. Que as partes que divergem se sentem e debatam com compromisso e seriedade, em vez de cada uma estar a instrumentalizar e a violentar o povo que a ambas votou.




3 h


Gosto


Responder

3












Escreve uma resposta...





















António Maxaieie

Claro que não é normal!! Nem normal e nem aceitável.
Normal é o que o povo está sujeito nas mãos do regime. Normal e aceitável é a violência policial, os raptos, sequestros. Normal é a pobreza extrema que a cada dia só dispara. Normal são as imagens de alunos sentados no chão ou em blocos de cimento. Normal são os hospitais sem medicamentos e sem material médico-cirúrgico. Normal, meus senhores, sãos as reportagens sobre a fome, os cenários vistos nas grandes cidades sempre que “o céu fica nublado”; os erros nos livros escolares, ou a falta deles (mesmo com um portável fiel ao sistema a jurar de pés juntos que estes já estavam a ser descarregados pelo país fora). Normal é a policia a extorquir o pacato cidadão ou a polícia camarária a arrancar baldes de bagias e biscoitos de uma vendedora ambulante, enfim…. São maningue cenas!!




5 h


Gosto


Responder

Editado

4




Carlos Nuno Castel-Branco

António Maxaieie pode explicar-me como é que os problemas que menciona são resolvidos proibindo a livre circulação de pessoas e bens, a livre expressão dos escritores e outros artistas, a livre celebração de eventos familiares e religiosos, a livre relação com os países vizinhos, a liberdade de aderir ou não a manifestações? Pode explicar-me isso?




4 h


Gosto


Responder



António Maxaieie

Carlos Nuno Castel-Branco Os protestos são um meio que a sociedade encontrou para se fazer ouvir. Acredite Professor, os mesmos não começaram no dia em que foram convocadas as manifestações de rua, já vêm sendo encubadas a décadas no silêncio de cada pessoa que vive na pela essa miséria. É que apesar de tantos clamores, não se moveu uma palha se quer para resolver os problemas (os governos existem para isso, certo?). Ora chamando atenção para a sua existência (porque pelos vistos os mesmos são invisíveis para alguma franja da nossa sociedade) pode ser que alguma coisa mude. Os cirurgiões têm de fazer uma série cortes para enfim, salvar a vida de um indivíduo, sei la…




3 h


Gosto


Responder

2




Carlos Nuno Castel-Branco

António Maxaieie sei isso muito bem.
Este meu post não é sobre protestos, tenho muitos outros posts sobre protestos no meu site, e analiso os problemas da economia moçambicana há anos, e tenho muitas publicações, entrevistas e seminários disponíveis livremente online.
Este meu post é somente sobre as declarações do VM ontem, que acho inapropriados, autoritárias, intolerantes, roçando o fascismo, e inúteis para fazer avançar a luta popular.
Não questiono nem nunca questionei os protestos populares, e sempre os apoiei incondicionalmente. Mas todo o protesto precisa de organização, objectivos, prioridades, inteligência, visão e orientação.
Proibir o povo de viver livre e de lutar conscientemente, venha essa proibição da posição ou da oposição, não é o caminho a seguir.




3 h


Gosto


Responder













Escreve uma resposta...





















Racy Bento

Moçambique não precisa de lamúrias professor, traga soluções! Soluções!
Chega de lamber as feridas.




4 h


Gosto


Responder





Carlos Nuno Castel-Branco

Racy Bento há muitas propostas de soluções neste post e nos seus comentários; leia-os. Há décadas que ando a propor soluções para uma série de perguntas e problemas. Encontra muito disso no meu site e no meu website. Procure, e encontrará. Depois, podemos discutir se essas soluções são adequadas ou não.
O resto, é consigo, como quer compreender as coisas, ou não.




3 h


Gosto


Responder



Racy Bento

Carlos Nuno Castel-Branco Entende que o cessar das manifestações trará alguma solução para os moçambicanos? Ou é da elite que minimiza o caos para uma simples reclamação dos resultados das eleições?!
A ferida é mais profunda professor




1 h


Gosto


Responder

Editado



Carlos Nuno Castel-Branco

Racy Bento em algum momento eu sugeri cessar as manifestações? Onde é que você leu isso?
Se você pensa que as manifestações só existem por causa dos lives do VM, então está a ler a situação muito mal e está, implicitamente, a reconhecer que não há nenhuma revolução em curso.
Eu apoio incondicionalmente as manifestações, mas condeno incondicionalmente a táctica de luta que o VM revelou ontem.
Consegue ver a diferença?




34 min


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Tomás Queface

Respeito bastante o professor Carlos Nuno Castel-Branco e adoro ler os seus textos. No entanto, tanto o texto como as respostas do professor estão carregadas de sentimento e emoções e isso afecta de sobremaneira a consistência do seu argumento e de seus próprios princípios. A forma como descreve VM mostra que o professor nutre de um sentimento de repulsa contra a sua figura, e a última intervenção do político serve como pretexto para expor todo o seu desprezo para com VM. Segundo, a forma como descreve VM de falar a partir de 'parte incerta' mostra que o professor não se importa que ele esteja a fugir de 'esquadrões da morte'. Questiona a forma 'autoritaria' mas não se pergunta como um indivíduo que nao controla instituições, não tem uma força policial ou militar, não tem uma estrutura consegue comandar e paralisar o país? O professor olha para o povo como 'gado' que segue as suas orientações de forma cega, e não vê a agência nesse mesmo povo? Fiquei confuso ao ver o professor que sempre defendeu a doutrina socialista marxista se preocupar com os custos dos cancelamentos das companhias aéreas, dos espetáculos, etc? O professor se preocupa com os dois meses de greve e os impactos que isto está a ter nos mais pobres, mas não se preocupa nas milhares de milhares de pessoas que foram mortas pela falta de atendimento nos hospitais, na falta de medicamentos. No hospital publico só há paracetamol. Quantas vidas se perdem por conta da greve silenciosa dos médicos e enfermeiros? Professor, essa proposta de reivindicações que colocou aqui e apelo ao CC a ser justo é conversa pra dormir. Este regime não irá entregar o poder. O poder deve ser arrancado.




4 h


Gosto


Responder






Sónia Castanha

O que nos faz discutir aqui é muito simples:
Pessoalmente n quero falar sobre destruição pk faço parte uma geração destruída.... Vivi sempre em ambientes de guerra...
O k nos faz debater aqui é o facto de que uns independente do meio e da forma querem acabar com a Freli e os seu 50 anos de poder (muito a vontade n terra!)
Os outros querem castrar a ascensão do VM7 e as suas demonstrações Fascistas.....
Os segundos acreditam que os primeiros são inocentes n percebem k Vm7 nos possa surpreender negativamente...
Mas os primeiros estão a preferir um fascista actual do que uma ditadura com barbas....
Um assunto de cada vez....
O medo e o conforto de alguns, fazem-nos querermos começar pelo mais fácil..... Venâcio tem umas horas de existência.
Nós tb inalamos gás lacrimogéneo mesmo estando fora das manifestações... Estamos a pagar dívidas ocultas que n cometemos. assistimos nossas amigas prostituirem-se por fome..... E assim seguiremos discutindo...Uns com teorias de bons livros e outros com o sabor da dor na pele.




3 h


Gosto


Responder

Editado





Albino Francisco Fumo Fumo

Sónia Castanha é isso que o povo quer experimentar, nem que seja para trocar de ladrão.




2 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















António Manna ·
Seguir


Li o post e toda a troca de opiniões.
O assunto é à volta do VM, da revolução que se está a desenrolar na sequência das suas sugestões e que já leva quase dois meses.
Nunca se viu nada igual e é tudo tão fora do normal que é muito difícil ou quase impossível, imaginar um cenário final.
É assustador ter a vida entregue ao desconhecido.
Mas há uma coisa que não pára de martelar na minha cabeça.
O que está a fazer o governo para resolver este problema?
Nada!
Podemos fazer todos os juízos sobre a conduta do VM mas os responsáveis pelo estado de sítio são os governantes. O Estado ausente.
O país está a atingir o descalabro total e o governo está ocupado nas mais surreais actividades, como se não estivesse a acontecer nada.
Custa dizer mas o nosso futuro é uma incógnita.
A continuar assim, poderemos chegar ao estado de anarquia total.
É assustador!




2 h


Gosto


Responder

Editado



Emìlio Daùsse

António Manna e o professor Carlos,autor do post está ver algo diferente, é estranho para quem conhece esse antes de ele encolher o rabo.
Deve ser um dos académicos comprado pelo regime para sujar a imagem do VM.




2 h


Gosto


Responder











Escreve uma resposta...





















Felizardo Da Costa Arouca

E o que legítima os 50 anos de monstruosidade cometidas pelo seu grupo?




1 h


Gosto


Responder




José Cláudio Jaieia

Saudações:
Li atentamente a sua explanação de reivindicações (assim entendo) sobre o rumo que nós Moçambicanos estamos a reivindicar os direitos mais elementares e básicos que nós foram privados durante os 50 anos de uma suposta independência. 50 anos em que Moçambique não viu grandes sinais ou quase nada que clarifique o que é independência. Foram 50 anos a vivermos de promessas e mentiras mais estúpidas que já vi feita por gente adulta e velha. Nestas mentiras, me lembro de um dirige que disse que cortaria a sua cabeça se até ao fim do seu mandato não tivesse a açúcareira do Buzi a fucinar! Cadê a verdade quando o presidente disse que era nosso empregado e, hoje nós que somos 'o patrão' e não o queremos não aceita por si se demitir?
Quando o colono viu que os vândalos da FRELIMO estavam cansados deles entrgaram-nos o País para evitar mais derramamento de sangue(de ambos os lados).
A FRELIMO (os seus membros)também foram chamados vândalo, arruaceiros, marginais...e, infelizmente eles hoje esqueceram e estão que assim foram tratados; estão a se exibir como tais com a diferença de que vivem nas cidades, enquanto que a causa pela qual lutaram (o povo Moçambicano) até hoje dorme em cubatas, as crianças estudam nas sobras(se haver), percorrem km's para encontrar um posto de saúde (se haver).
Me fala, Castelo Branco, de um bairro construido pois independência; no pouco conheciomento, sei que um bairro que é bairro deve ter além das casas, ruas, hospital, esquadra, escola ao menos escolinha...
Que governo deixa o seu povo morrer de fome enquanto o arroz apodrece em Xaxai, em Nicuadala, no Luabo... milho a ser contrabandeado da Zambézia para Malawe por comerciantes ambulantes de qualquer maneira porque, no nosso país os silos não funcionam...etc.. etc etc.
Caro Castelo Branco, perante a situação e sua reclamação, dê nos um exemplo de como podemos reclamar com o nosso empregado que não aceita ser despedido? Não é que eu concorde plenamente com a rumo das coisas mas, não vejo outra forma de reclamar!
Aquele abraço fraterno...




1 h


Gosto


Responder




Carlos De Sousa Tivir

Custa-me crer que é a mesma pessoa que escreveu esses dois textos







1 h


Gosto


Responder




Arsenio Constantino ·
Seguir


Vão murmurar sem casos, mas a verdade é única: o país precisa de mudar, e não serão flores ou o espírito de deixa andar que vai resolver isso.
Por anos vivemos com medo, assistimos a assassinatos contra a democracia e de certa forma, fomos coniventes com a ditadura da frelimo, pois não nos insurgimos antes.
Venâncio tem razão e numa realidade como a nossa, ele e o seu comportamento são necessários.
Vocês com vossos textos, análises elitistas, que servem a um grupelho, podem continuar assim, a propagar inverdades, o que importa é que o povo acordou.




1 h


Gosto


Responder




Marrasmo Vicente

Suspeita de fraude? Ou te fazes de cego ou tens mesmo é síndrome de Estocolmo




38 min


Gosto


Responder




Highnes Elvis

Carlos Nuno Castel-Branco, Quando em 2015 foi levado a barra do tribunal foi porque o senhor usou a violência, destruiu alguma propriedade pública ou privada? Ou será que agiu fora da lei?
O sr. se esqueceu ou finge amnésia!?
Quando as manifestações começaram não havia a propalada violência, vandalismo (e outros adjectivos jocosos usados), mas a actuação da polícia e das FDS era simplesmente inibir as pessoas de se manifestarem, e para tal recorreram a todos meios brutais possíveis.
Consequentemente a cada dia que passava a violência se extremava, agora de ambos os lados.
Aqui o governo usa todos truque possíveis para desvirtuar e reprimir as manifestações. Ou se esqueceu da prisão de Clemente Carlos a quando daquela manifestação!? Ou dirá que eram manifestações de extrema-direita, fascistas etc!?
O seu texto e de mais intelectuais acomodados com as benesses que conseguem com o estado actual das coisas tem único objetivo: Desacreditar o real motivo/causa dessas manifestações, focando os aspectos negativos (que em grande medida são causados pelo governo) e diabolizando o VM, como se fosse ele capaz de ordenar uma nação a se rebelar ilegalmente sem motivo aparente.
Se VM consegue "dirigir o país ilegalmente e de parte incerta", então uma (para não dizer muita) coisa não está boa.
Sugiro que faça um texto onde tenta responder a seguinte questão:
Porque um simples indivíduo consegue "dirigir o país através de 'lives' a partir de parte incerta?




28 min


Gosto


Responder




Carlos Nuno Castel-Branco

Highnes Elvis onde é que o meu post discutiu vandalismo ou manifestações?
O meu post apenas critica as declarações do 4×4 do VM. Mais nada. Se quer discutir, discuta isso, a minha objecção às de declarações de ontem que o VM fez.
Quanto à minha história, conheço-a muito melhor que o senhor, e as marcas que existem na minha mente, na minha pele e na minha saúde não me permitem esquecer absolutamente nada.




21 min


Gosto


Responder



Highnes Elvis

Lembra-se deste texto?
De lá para cá, as coisas melhoraram?







26 min


Gosto


Responder




Carlos Nuno Castel-Branco

Highnes Elvis nada de essencial mudou
Mas explique-me, por favor, se puder, como é que as seguintes questões ajudam a mudar a situação: proibir o povo de circular livremente e de celebrar as suas cerimónias e festas familiares e religiosas; cortar as ligações com o mundo; proibir escritores de escreverem o que lhes vai na alma, sobretudo se for amor, e tentar ditar o que devem escrever; banir um partido politico; retirar ajmos cidadãos o direito e a liberdade de seguirem as instruções minuciosas do VM; e não assumir a responsabilidade pelas consequências de nenhuma destas acções.
Apoio incondicionalmente as manifestações e revoltas populares que são legítimas, com causas legítimas e inquestionáveis, mas desde o princípio que tenho argumentado a necessidade de ter preparação, organização, visão, consciência e ideologia revolucionária para levar avante a revolução popular.
Pessoalmente, não mudei nada.
Mas não estou a ver como é que o 4×4 liberta o povo e faz avançar a revolução. Pelo contrário, parece-me ser uma táctica contra-revoluci8naria que oprime e sufoca o povo.






Sem comentários:

Enviar um comentário

MTQ