Elisio Macamo
25 Eylül ·
Desde o trágico e macabro incidente em que jovens fardados mataram uma mulher tem subido de tom a discussão sobre o que significa fazer guerra e como ela se faz. A discussão não é fácil porque os participantes partem de pressupostos morais completamente incompatíveis. Ainda que esta não seja uma caracterização perfeita dos lados da discussão, há, dum lado, aqueles que defendem o valor da vida humana independentemente das circunstâncias e, doutro lado, aqueles que defendem o valor da vida humana dependendo das circunstâncias. Esta separação corresponde, éticamente, à diferença entre olhar para a vida humana como um fim em si ou como um meio para alcançar certos fins.
Olhar para a vida humana como um fim em si próprio significa, dum modo geral, impôr as mais altas restricções à prerrogativa que alguém possa reclamar de dispôr da vida de outro ser humano. Não significa necessariamente estar contra o acto de matar outra pessoa. Significa que essa decisão deve ser submetida a todo um processo de clarificação moral, pois o que se destaca nesta deliberação é o que faz da pessoa colocada no cadafalso humana e não aquilo que a separa de todos nós. Esta é a razão da proibição da pena capital em Moçambique. É também o que explica aquilo que a Frelimo diz ter praticado durante a luta armada de libertação nacional, nomeadamente a clemência e não confundir o soldado inimigo com o sistema contra o qual se lutava.
Pelo contrário, olhar para vida humana como um meio significa baixar a fasquia no momento da decisão sobre se alguém deve perder, ou não a vida. Isto pode não significar um compromisso com a permissão de matanças indiscriminadas, mas pela morfologia do próprio argumento é difícil identificar razões que poderiam impedir alguém de fazer isso. O risco aqui é de pôr em perigo a vida de inocentes, cuja morte pode ser sempre justificada com recurso à ideia de que ela serviu para proteger a maioria. Há um certo consequencialismo por detrás deste tipo de raciocínio, aquela postura filosófica na ética que justifica as acções com base nos seus resultados.
Um exemplo: sabemos, pelas declarações das FDS, que os insurgentes disfarçam-se de civis, usam civis para o transporte de armamento ou escondem-se no meio de civis. Como fazer a guerra nestas circunstâncias? Para quem olha para a vida humana como um fim em si próprio, a presunção de inocência desses civis constitui um critério fundamental na elaboração dos planos militares. O objectivo é preservar essas vidas inocentes. Para quem olha para a vida humana como um meio, estes limites não se impõem. Seria justificado matar a todos, pois o objectivo central é impedir que os terroristas ganhem a guerra. Na verdade, segundo esta posição ética, seria permissível bombardear aldeias inteiras se com isso se chegar aos malfeitores. No fundo, não há nenhum limite. Mesmo a mínima suspeita de que alguém que comenta nas redes sociais revela simpatia pelos terroristas seria razão suficiente para liquidar essa pessoa, pois o que conta é ganhar a guerra e não perder nenhum soldado.
A afirmação do Ministro da Defesa, segundo a qual “matar um terrorista não é violar direitos humanos” enquadra-se aqui. Qualquer pessoa é um potencial terrorista, mesmo aqueles que nas redes sociais defendem que os soldados podem fazer tudo em contexto de guerra. Para além de o Ministro contradizer o seu brigadeiro que deu entrevista à RTP África reafirmando a política de clemência da Frelimo, ele revela com esta afirmação o pouco valor que dá aos direitos humanos dos seus próprios soldados. A guerra potencialmente desumaniza quem nela participa. Aquilo que os jovens fardados fizeram à mulher nua pode ser feito por qualquer soldado em qualquer parte do mundo. Não é apenas moçambicano. A diferença não é entre moçambicanos e resto do mundo. É entre ter consciência da necessidade de proteger a humanidade dos militares, e não ter essa consciência.
Protege-se a humanidade do militar quando as suas acções estão sujeitas a um códico de honra que tem na base a promoção dos direitos humanos, de si próprio assim como dos seus inimigos. Justamente porque em guerra a pessoa humana fica vulnerável aos instintos mais básicos, a honra militar vem ao seu socorro para evitar a sua animalização. Tanto é assim que, na verdade, a exigência de tratar o inimigo como um ser humano é a única maneira que uma sociedade tem de garantir que aqueles que a defendem no campo de batalha voltem sãos ao convívio familiar. Se, por exemplo, aqueles jovens que mataram a mulher nua tiverem feito o que fizeram inspirados em afirmações do tipo “matar um terrorista não é violar direitos humanos”, é mais do que certo que quando voltarem ao convívio social, não importa de que lado, estão espiritualmente mortos.
É por tudo isto que acho bastante estranha a afirmação atribuída a um major das FADM. É citado como tendo dito “[N]ão há uma moralidade universal na guerra, uma vez que, qualquer acto por mais [irracional] que seja pode ser justificado desde que traduza os interesses de quem o praticou. (...) Ou seja, o que é imoral para uns é perfeitamente moral para outros. Numa guerra, isso não é imoral ou antiético, já que é tudo uma questão de sobrevivência. (...) Por isso, cabe a nós pensarmos se essa prática vale ou não à pena”. Ao que tudo indica, ele referia-se ao incidente da mulher nua. Parece uma defesa do relativismo moral, mas não é. É a incongruência argumentativa no seu pior.
Primeiro, ele confunde moral com razão. São coisas diferentes. Moral é sobre o que podemos ou não fazer e isso é independente de ser racional ou não, se com isso nos referimos a ter razões para fazer alguma coisa. Dizer que qualquer acto, por mais irracional que seja, pode ser justificado derrota a própria ideia de irracionalidade. Se eu posso justificar o que faço, então posso estar certo ou não na justificação. Agora, estar certo ou não, não é uma questão de racionalidade instrumental, isto é os meios mais eficientes para se alcançar um objectivo. É uma questão ética e essa, a partir do momento que existe uma declaração universal de direitos humanos, deixou de depender do que qualquer um de nós pensa. Mesmo se ninguém no mundo ligasse à ideia de “direitos humanos”, a sua mera existência impera sobre o que cada um de nós faz. É em função dela que devemos justificar as nossas acções.
Mas estas questões são complexas. Requerem familiarização com debates filosóficos profundos e com longa história. Querer emitir opinião sem o mínimo de preparo nisso é apenas o exercício da liberdade de expressão, mas dificilmente uma contribuição útil para o debate. O conhecimento dessa literatura não vai conferir razão a ninguém, evidentemente. Mas ajuda a não passar vergonha. Protege-nos do embaraço quando, finalmente, descobrirmos que há muita coisa que ainda não sabemos. O que me entristece é constatar que na política e no exército nao parece haver sensibilidade para a necessidade de se estudar estas coisas. Um dos maiores perigos que Cabo Delgado nos traz não é a violência em si. É de devermos a nossa segurança a bandidos.
50Ricardo Santos, Constantino Pedro Marrengula ve 48 diğer kişi
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Laercio Sulila Interessante a dicotomia: "vida humana como um fim em si" e "vida humana como um meio para alcançar certos fins".
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Samuel Chacate HUuuuffff ... devemos a nossa segurança a bandidos mesmo fora das circunstâncias de guerra que se vive no norte e centro ... de facto estamos num beco sem saída ...
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Rui Paulo Lobão Afonso Mais uma análise extremamente lúcida. Infelizmente, vai cair em saco roto.
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Elisio Macamo Rui Paulo Lobão Afonso, já está a cair, aguarde pelos comentários dos que pensam que a diferença entre terroristas e governo é que o governo tem razão...
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Alvaro Simao Cossa
Existe uma classificação moral e procedimentos morais, dentro da moralidade para tirar-se a vida a um ser humano, será a eutanásia? A moral da guerra deve sempre entender-se como a continuação da política por meios justamente imorais e proclamar direitos humanos em actos meramente de imoralidade é como mínimo inépcia, excepto para impedir a violência gratuita e a perda de vidas humanas e trazer facilidade à maioria das pessoas, a guerra promovida pelos terroristas não tem moral previsível nenhuma senão o uso da moralidade para manipular as mentes.
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Dinis Tivane "(...)... partem de pressupostos morais completamente incompatíveis"
Logo à partida já minou o texto. Ainda era preciso ler?
O que eu gostaria de ver nos sabichões era uma declaração simples "Hey soldados! Vocês não sabem fazer guerra. Saiam já daí que nós vamos entrar e mostrar-vos como se faz. Aliás, já estamos a caminho..." Isto sim, seria um acto concreto e não essa desonestidade que ficam a demonstrar. Aliás, é até uma completa falta de respeito às pessoas que estão lá no campo, de facto a lutar. Falar de algo que não sabe e nunca saberá, porém insistir em fazê-lo como se fosse especialista é de uma DESONESTIDADE sem igual. Custa aceitarem que há assuntos que não sabem ou não os dominam?
Triste!
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Elisio Macamo eish, ya. sim senhor!
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Rui Paulo Lobão Afonso Dinis Tivane Vejo que ainda não ganhaste a clarividência necessária para falar sobre este tema.
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Dinis Tivane Rui... kkkk... Se já é difícil crucificar um jogador de futebol, mesmo que estejamos a assistir em directo, ao vivo e a cores ao jogo, imagina então criticar e querer dar aulas a um Militar pelas suas decisões (que são sempre ao calor do frenesim e eloquência das batalhas) sem nunca ter presenciado as vivências da guerra, sem ser militar, e ainda por cima, sem ter informação suficiente? Eu acho que muitos inteligentes estão a perder uma belíssima oportunidade para darem um show de humildade...
Rui, quando não sabes sobre um determinado assunto, tens que pedir informação. Se não a tiveres, então actue ou opine com prudência. Se não sabes ser cauteloso, não saia por aí a tentar fazer discursos de expert: CALE-SE... Em boca fechada, mosca não entra...
As pessoas têm a mania de presumir que os outros não sabem o que são Direitos Humanos. Que os outros não sabem distinguir entre o bem e o mal. Que só eles são sensíveis à humanidade. E que nós que admitimos que o pragmatismo de uma situação particular ou especial da guerra, pode levar à acções ou decisões, igualmente, especiais, somos por isso imorais, insensíveis e aversos à humanidade... Ooopahhh... que pena...
Não preciso dessa clarividência. Minha posição sobre o assunto Cabo Delgado e os 36 tiros é e será sempre a mesma: NÃO JULGAR E SENTENCIAR OS SOLDADOS SEM OUVI-LOS... Dessa posição ninguém me tira. E seja qual for a "verdade" que possa vir de um inquérito militar, eu estou do lado das FADM. Este momento não é para politiquices. É momento para nos unirmos como moçambicanos e distinguir o lado aonde devemos estar...
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Lyndo A. Mondlane Dinis Tivane
Criticar ao Messi nao implica q eu jogaria melhor que ele
Ademais ai nao havia nenhuma batalha
Foi uma execução sumária e sem julgamento
Um homicidio como minimo
Noutros paises onde há leis e estas de cumprem já teriam sido detidos aqueles e a ver o sol aos quadradinhos
As guerras tem regras
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Rui Paulo Lobão Afonso Dinis Tivane Como sabes, falo com propriedade quando estamos a falar de conflitos bélicos. E subscrevo, na íntegra, aquilo que o autor deste post escreve. E, se é assim tão importante ouvires a opinião de militares com experiência de guerra, posso arranjar-te boas leituras. É algo que não me falta.
Queres partir cadeiras, mais logo?
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Lyndo A. Mondlane Rui noutro post recomendei ao Tivane que leesse Heinz Guderian
Vai entender muita coisa de como se faz a guerra e depois ser absolvido num tribunal de crime a de guerra
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Paula Martins Lyndo A. Mondlane o problema Lyndo e Senhores é que uma pessoa escreve e depois interpretam mal os nossos posts. Eu há dias escrevi sobre isso a " defender" em aspas os soldados. O problema de fundo é que ao final de estares neste País à tempo demais percebes que duma forna geral há uma desumanização. O próprio exército também é desumanizado porque os miúdos estão numa guerra sem haverem as condições minimas para eles exercerem o seu trabalho como militares. E depois na sociedade civil o que observas? Um famoso dá 1 tiro em alguém, a imprensa faz brincadeira com o tiro no mulungo e 3 dias depois casa-se, está- se bem, na boa. Cometem-se atrocidades mas se for na ala politica que tu defendes, está-se bem, têm razão para agir assim. Vais na rua vês as forças do Estado em acção para fazer cumprir a lei, muitos são um terror até as modificam na boa mas em benefício próprio, os infractores são abusados com leis que nem existem. Vês na boa uns miuditos às pedradas a um caozito pequeno ou aos pontapés a um saco que descobres que tem gatitos recém nascidos e que os pais disseram que é para matar e vêem na boa. Repara!!!! Na minha terra hoje abandonar 1 animal de estimação é crime. Se isto é assim com pessoas, então com animais nem se fala!!! Então para mim que até gosto de arroz de cabidela mas não consigo sequer matar a galinha vê bem como ando doente. Há dias que nem quero sair de casa para não ver. Não consigo mudar o Mundo. São patamares de compreensão que a sociedade, duma forma infelizmente quase geral, ainda não atingiu. Prof Elisio pode pregar Kilos que infelizmente estamos longe ainda. A esperança nunca morre e portanto, talvez um dia.
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Paula Martins Imagina Lyndo A. Mondlane que hoje cada vez é mais premente uma história real que aconteceu comigo e que contei aqui neste mural. O meu ladrão ainda hoje cada vez que me vê bate-me no vidro do carro e agradece-me ter- lhe salvo a vida. Isto é verdade. Na altura também me apeteceu dar-lhe tabefes e agradeci os primeiros que lhe deram porque roubou-me e aleijou-me mas deixou de ter " piada" quando o estavam a matar aos pontapés, crianças inclusive. Fiquei com pesadelos durante uma infinidade e tive que me meter por cima dele para não o matarem. Quem estava à volta julgou-me como louca, no minimo ingrata. Aí acordei do sonho, é uma outra realidade dificil para nós de assimilar mas igualmente dificil para a maior parte da população compreender.
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Lyndo A. Mondlane Nao vais mudar esse pais
Come dinheiro se
conseguires Paula Martins
Esse pais nao tem solução
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Paula Martins Lyndo A. Mondlane o problema é que não tenho feitio para isso. Estou cá e vivo os problemas de cá como se fossem nossos.Epah! A minha Mãe sempre me disse que sou inteligente mas o coração "mata-me"
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Lyndo A. Mondlane Paula Martins
Tu tens a cultura q tenho que è a mesma que tem Elisio Macamo
Nao se pode matar alguem porq roubou uma galinha ou um relogio nem um carro
Mas è outra realidade
Outra forma de ver a vida q na minha óptica nao leva a nenhum
Lado
Mas è assim como esta o pais
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Paula Martins Lyndo A. Mondlane por isso nos compreendemos melhor, não é acaso isso
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Dinis Tivane Rui... (risos)... Cadeiras não hoje
Indo ao debate.
Por algum motivo os EUA não ratificaram os Estatutos de Roma. E soube, recentemente, que eles estão a decretar sanções à uma Juíza e um Procurador do TPI. A voz que se ouve dos EUA é clara e.diz "não vamos aceitar que o TPI arraste os nossos soldados para a sua jurisdição"... É assim, os EUA têm o Marcial Court que julga actos praticados em Guerra pelos seus próprios soldados. Como vês Rui, mesmo na nação mais poderosa do mundo, não são civis ou outro tipo de instância a julgarem guerrilheiros. Existe exemplo melhor que esse para veres que a Guerra é um espaço muito muito muito muito muito próprio e que não é qualquer um que pode julgar?
Reitero o que diase antes: dêem show de humildade, por favor. É que, se soubessem algo de guerra ou teorias militares, já as teriam exibido aqui e os argumentos teriam fundamentos em princípios ou ideias afins. Portanto, se não está sendo assim é porque NÃO SABEM... Custa aceitar ser humildes? Custa aceitar que é o facto de ser pessoa sem experiência alguma em Guerra, que te conduz à ideias precipitadas (e erradas) quando assistes um vídeo desconcertante como aquele?
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Dinis Tivane Lyndo A. Mondlane Se não consegues me indicar exemplos de actos similares em.zonas sem conflito então significa que soldados só actuam em contextos de guerra. Sendo em contextos de guerra aonde surgem actos como aquele então é também sob leis e jurisdição militar que se deve julgar aquele acto. Quando uma pessoa inteligente não consegue destrinçar entire civil e militar então já não estamos juntos nessa debate...
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Paula Martins Dinis Tivane eu geralmente não tenho ideias desconcertadas, por vezes precipito-me na emoção só isso. Decompus aquele video em 4000 imagens e vi todas e não mudo uma virgula nas conclusões. O exército tem que ser treinado, humanizado e ter condições para poder exercer a sua função, especialmente naquela guerra ali que é complexa. Se não for assim irão morrer muitos inocentes dum lado e doutro e mesmo nós que não percebemos nada de guerra e ainda bem, não estaremos a salvo nem protegidos. Imagine que eu sou um soldado e aqui no Face é Cabo Delgado, você Dinis, já estava a levar tiros porque não concorda com os presentes e portanto é espião. Quem não perceber isto que é o elementar até em cenários de guerra está condenado. Atrocidades existem sim mas a diferença está em as assumirmos como a normalidade. Para complementar em Politica valho zero e em História também.
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Lyndo A. Mondlane Dinis Tivane
Estas a confundir as coisas
Aquela senhora nao era militar
Outra coisa ès se fusilassem entre militares
Aquela era civil e o facto de estar nua era ainda mais civil
Aquilo è delito
Aqueles sao deliquentes
Te sentirias seguro se aqueles defendessem tua família a noite??
Respode honestamente isto
Dormirías tranquilo com aqueles a defenderem tua mulher e tuas crianças??_
Por favo Dinis
Por favor
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Lyndo A. Mondlane Um exercito victorioso não fusila inocentes
Aquilo ë sinal da proximidade de somalia nompais
A proximidade do caos total
Eu vivo fora o pais poderá estar em caos não
Me vai afectar Dinis Tivane
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Dinis Tivane Paula Martins Vou te contar uma estória. Não serei tão fiel à narração que me chegou, pois já passam muitos anos. Mas, é boa para reflectir sobre como é tênue a fronteira entre o correcto e o necessário. Entre violar Direitos de um para garantir os Direitos da esmagadora maioria.
Aí vai:
Certa vez uma brigada policial num dado pais, prendeu um terrorista com um largo historial de "sucesso" em fazer explodir bombas e matar inocentes. Ele, para além de haver plantado uma bomba num local não identificado (e que se recusava a dizer) estava a ser interrogado sobre o paradeiro de outro seu cúmplice. Eles, sendo Jihadistas não temem a morte, aliás, olham para isso como a libertação. Portanto, choques eléctricos, porrada e outras formas de coação não estavam a resultar. Era necessário que ele falasse e o tempo começava a escassear.
Foi então chamado um perito em interrogatórios e foi este que fez o terrorista falar. Entrou, pediu o file do terrorista e disse-lhes "ele vai falar". Mandou então chamar a esposa e a filha do terrorista. Trouxeram as duas e as puseram numa sala envidraçada para que o terrorista pudesse ver. Aquele "especialista" sacou duma arma e enquanto fazia várias perguntas à esposa para ver se sacava alguma informação, DEU UM TIRO NA CABEÇA DA ESPOSA DO TERRORISTA. Seu crânio explodiu ali na parede envidraçada. Todos ficaram boquiabertos, inclusivamente, o terrorista que já berrava de tanto chorar e implorar que aquilo não fosse feito à sua filha. O especialista virou a arma para a filha, mandou amarrá-la na cadeira e começou a fazer sucessivas perguntas e, eis que da outra sala, vários gritaram "ELE JÁ FALOU"... e foram bem específicos "já temos a localização do engenho explosivo e a morada do desaparecido parceiro"
Paula, acho que já sabes o que te vou perguntar a seguir e sei que resposta me darás, mas eu não arredo o pé sobre as minhas convicções. E ainda bem que não arredarás o teu pé sobre as tuas convicções também. Mas importa frisar isto:
- Quem olhar para a morte daquela mulher (esposa do terrorista) como violação dos Direitos Humanos sem colocar todos os contextos circundantes toma uma opinião sem matéria.
Deixem os militares fazerem o seu trabalho e vamos continuar a beber café, que é o melhor que SABEMOS FAZER...
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Lyndo A. Mondlane Ou seja ja q João espanca sua mulher eu também
Posso espancar a minha Dinis Tivane
Ok
Estou entender por onde andas
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Dinis Tivane Lyndo A. Mondlane Eu concordo contigo que um exército não fusila inocentes. Mas, primeiro, não estás a trazer exemplos de actos similares em.zonas sem conflito. Vê-se bem como és tendencioso. E isso é ser DESONESTO.
Ademais só assististe menos de dois minutos de um vídeo e já te tornaste sabedor de tudo o.que aconteceu? Por favor... PRUDÊNCIA...
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· 1h
Lyndo A. Mondlane Aqueles min são finais não justificam aquilo Dinis Tivane
Justo aqueles minutos demostram tudo
Repito
Mesmo q ela fosse insurgente e armana
Ja q nao tinha arma
Nao podiam
De nenhuma fitma lhe fusilar nunca e em
Nenhum sitio
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Dinis Tivane Lyndo... Tu sabes bem qual é a minha posição: NÃO JULGAR E SETENCIÁ-LOS SEM OUVI-LOS... O resto é o resto. Vocês que têm certezas só por ver um filme de menos de dois minutos SÃO ERUDITOS...
Palmas para vocês...
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Paula Martins Dinis Tivane se leres o meu post eu vi as imagens e para mim há ali algo que pode não ser tão linear de entender tanto do lado dos militares como do outro lado. Esses exemplos que deu acredito neles e é exactamente por os condenarmos veemente e serem coisas de loucos é que temos que fazer de tudo para fugir a essa loucura porque é extremismo desumano. Não quer certamente que estes soldados se transformem no próprio inimigo ou quererá?
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Dinis Tivane Paula Martins Eu não tenho que querer ou não. Só acho uma falta de respeito, gente sem noção de uma certa profissão estar a opinar sem humildade. Há momentos em que devemos ser ouvintes também. Nem sempre teremos VOTO NA MATÉRIA, mas custa tanto às pessoas.
Dei aquele exemplo para clarificar aos demais que aquele video NÃO É CONCLUSIVO... Somos adultos e devíamos exibir isso. Mostrar que somos pessoas ponderadas. Cautelosas. Sem pressa para concluir...
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· 1h
Paula Martins Dinis Tivane está bem vamos então esperar a explicação dos militares
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Constantino Pedro Marrengula Dinis Tivane, achas, honestamente, que os militares virão dar alguma explicação do que aconteceu? Eu estou a espera sentado e bem sentado.
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane O que escreves é muito coerente. É, por isso, de considerar. Peca em alguns pontos:
1. Embora proponhas que tenhamos que ouvir os militares antes de os condenarmos - posição diante da qual me curvo -, já tens uma ideia feita sobre quem a mulher do vídeo é: "está ligada aos terroristas". O apelo à prudência não se deveria aplicar também a isto?
2. Dizes que estás do lado das FDS's e admito que nisso estejas com todos os que aqui comentaram. Porém, estás convencido que só apoia as FDS's quem apoia a acção daqueles militares, que eu até os considero uma mancha para as FDS's.
3. Estás convencido que estamos em politiquices e que achamos que somos peritos em tudo, não o sendo. Até podes ter razão. No entanto, está a me parecer que a convicção de se ser perito em assuntos militares é também tua.
Levo para aqui parte do que nos ligou em outra página: "Se os militares estavam sob ameaça, o que significava que estivessem tão à vontade? Para que fim era o vídeo? Os tiros registados depois de os jovens terem dito 'já matámos al-shabab' o que significavam, além da insaciabilidade?"
Apoiemos todos, como moçambicanos, as FDS's, mas isso não significa que não devamos condenar actos que significam um desvio em relação ao comando das FDS's. Não te esqueças: "O ministro da defesa nacional já se distanciou daquele acto, considerando-o macabro, inaceitável e não característica das FDS's".
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Constantino Pedro Marrengula Gitandra Valoyi, todos estamos ao lado das FDS. Mas eu estou convencido que é muito mais perigoso para todos assumir que defendemos melhor a pátria, aceitando que os que nos defendem são livres de fazer o que der e vier sem o mínimo de restrições, porque assim ficaremos mais seguros. Isso é meio caminho para apoiar a somalização, como o Lyndo A. Mondlane colocou aqui. E ai ninguêm fica seguro, mesmo em Maputo.
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Gitandra Valoyi O que o meu amigo Dinis Tivane acha das duas irmãs brasileiras capturadas pelos terroristas e deixadas livres passados 24 dias?
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Lyndo A. Mondlane Dinis Tivane nao respondeu se como se sentiria se colocasse aqueles criminosos como protectores da sua esposa e filhas
Nao respondeu a isso
Eu. Nao e
Quero aqueles perto da minha familia
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Dinis Tivane Constantino... Tenho que ser honesto contigo. Duvido sim que eles (os baleadores) possam vir cá dar essa explicação. Até porque não é sua forma de estar. Mas, não acredito que seja impossível saber da verdade...
É que se o nosso posicionamento tivesse sido se exigir informação e não condenar talvez a esta altura tivéssemos alguma coisa.
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Constantino Pedro Marrengula Dinis Tivane, óptimo.
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Paula Martins Dinis Tivane só mais um fósforo aí no fogão para atiçar. Informar, não depende do comportamento do Povo, é uma obrigação de quem governa. Está a ver como andamos em comprimentos de onda diferentes?
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Sergio Serpa Salvador Dinis Tivane , quer dizer, não se deve criticar/opinar sobre o conflito. Só podem o fazer àqueles que estiverem disponíveis a ir a cabo delgado? É isso que quis dizer? Ou estou a interpretar mal o texto. A ser isso, não dá para bater. Isso é matar debate.
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Elisio Macamo há certas pessoas com quem não faz nenhum sentido discutir. este fulano é uma delas. não tem absolutamente nenhuma noção da sua própria ignorância, fala à toa e pronuncia-se sobre coisas que não domina. não tenho absolutamente nenhuma paciência para tanto ridículo.
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Dinis Tivane Elisio Macamo Meses atrás chamaste Donald Trump de burro. Eu questionei como o Presidente da Nação mais poderosa do mundo, um bilionário, poderia ser BURRO. Burro? kkkkk... Vários casos como esses já passaram por chancelas parecidas e nem vou me alongar com um alistamento. O que importa é que, hoje é o Fulano sendo chamado de Ignorante kkkkk...
Imagine se o tal fulano tivesse também paciência ou competência para protestar as adjetivações do Adão?
Fim...
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Elisio Macamo abraço.
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Régis Rembeleki Lyndo A. Mondlane
Qual exército ou em que guerra não houve "vítimas inocentes", civís confundidos?
Vou te dizer algo que presumo que saibas, é só para reiterar, nenhum militar em sã consciência quer estar na linha da frente, mas o faz porque deve, todo plano de combate, seja ele de assalto ou defesa está certo até ao primeiro contacto com o inimigo, o tempo que um militar tem para decidir o que e como fazer é curto que o espaço entre as batidas do coração de um velocista em acção. Há regras para se fazer a guerra, mas mesmo quem as escreveu, no calor ou pressão no terreno real abjuraria do que escreveu em algumas situações. Era bom que se pudesse cumprir taxativamente o que está plasmado nos instrumentos que as diversas nações são signatárias, tal como nosso país é, porém a realidade mostra que não. Não que eu esteja a defender o que aqueles jovens fizeram, aquilo foi bárbaro, mesmo se eles forem realmente membros das FADM, e aquela sra informante ou qualquer tipo de cooperadora dos terroristas, o que quero chamar atenção é que deve-se parar essa tendência de querer linchar às FDS na imprensa, seja nacional ou internacional afirmando que aquele é o modus operandi ou doutrina das FDS, te digo, não é. Uma coisa é criticar algo errado que tenha sido feito, outra é descridilizar e fazer pouco caso das pessoas honestas, educadas e profissionais no terreno real por causa de actos isolados.
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Dinis Tivane Régis Rembeleki Eu tenho dito o mesmo. Aliás, já disse: Estou do lado das FADM. Outros, mas bem poucos, têm tido essa sensatez. Ficaram também abalados com o vídeo, mas não saíram para aí a embandeirar-se de Mestres dos Direitos Humanos, da Moral e da Ética. Pautaram por um discurso de cautela, que é o que, adiante tenho exortado: PRUDÊNCIA... Vamos pedir informação e só depois julgaremos. Para o dono deste post, ter essa atitude, é SER IGNORANTE...
Alguns, também poucos, já começam a perceber que se precipitaram ao recitar Princípios Gerais de Actuação na Guerra. Já pedem informação. Ainda que, em fragmentos, ela começa a vir, e o que se traça nada tem a ver com o facto de as nossas forças serem desumanas, mal treinadas e aversas à constituição. É aquilo que disseste e eu, em vários comentários, também o disse "há situações especiais que geram respostas especiais, e estando em guerra, com todas as nuances indesejáveis que o conflito de Cabo Delgado tem, não há tanto espaço para brilhantismos"...
Vamos continuar tentando fazer essas exortações à sensatez. Ainda que nos fulanizem...
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Lyndo A. Mondlane Rembeleki
Nao havia nenhum combate ai
Nao confundas as coisas
Nao era em combate ai
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane
Se concordas com Régis embeleki, deverias concordar com muitos aqui.
Escreveu Régis: "... Não que eu esteja a defender o que aqueles jovens fizeram, aquilo foi bárbaro, mesmo se eles fossem realmente membros das FADM, e aquela sra informante ou qualquer tipo de cooperadora dos terroristas...". Nas tantas conversas que já tivemos, percebi que fosse contra isto que actuavas.
Quanto às FDS's, estamos todos do lado deles, mas, que isso se não confunda com o estar do lado daqueles jovens, que apenas mancharam a imagem das FAD's.
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Régis Rembeleki Lyndo A. Mondlane
Em momento nenhum eu disse que aquela fosse uma situação de combate, ou que a pressão do terreno real legitime ou justifique aquela acção, aquilo foi barbárie, deixei isso claro. O que eu chamei atenção é a necessidade de se parar de linchar as FDS por causa de casos isolados, pois passam a impressão de que aquele seja o modus operandi ou política das mesmas.
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi Sobre o acto já disse "menos de dois minutos do vídeo" não explicam nada. Dão uma informação e não há um ANTES...
À propósito, podes comentar sobre a "ESTÓRIA" que narrei aqui sobre a morte da esposa de um terrorista? E a seguir, diga-me, o que pensarias, se só presenciaisses o momento do tiro que ela leva pela testa e não soubesses de mais nada?
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Régis Rembeleki Dinis Tivane
Eu não chamaria ignorância. Tenho fortes motivos para acreditar que não seja. É certo que há regras para se fazer a guerra, que protegem aos civís, até as partes em conflito, e bom seria que fossem seguidas. Militar das FDS, terrorista, cooperador, e outros envolvidos no final são pessoas, têm vida, há que respeitar e preservá-la. Recomendo um filme com o título "1917"_vai te pôr a par do que falei.
Mais uma vez, aquela sra estava rendida e aparentemente não oferecia perigo nenhum, pelo que aquela atitude dos atiradores não se justifica, foi víl, é legítimo se repudiar. O tom muda quando se usa aquele caso para tachar ou rotular à todos militares como não profissionais e barbáros, está patente nas diversas reacções que eu vi aqui. Invés de criticar e se propor mudanças, está a se linchar a todas FDS.
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Lyndo A. Mondlane Regis estamos então em sintonia
Volto a recomendar a leitura de como a frelimo tratava prisioneiros portugueses
Um mimo
Houve um quartel já no fim da guerra q o comandante depôs as armas e se rendeu. Frelimo
Segundo Dinis Tivane
Deveriam ter sido fusilados todos
Pois não parece q depois houve confraternizaçao com o inimigo
Vejam o tempo dos leopardos
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane Por acaso, vi essa "estória" referente às morte da esposa de um terrorista. Infelizmente, embora possa comentar, acho que não devo, porque pode ser um desvio. Não tem que servir, para mim, como um instrumento de medição.
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Dinis Tivane Lyndo A. Mondlane kkkk ... Estás a exagerar kkkk
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane
Gosto dos teus "adoros" em comentários de Régis Rembeleki. Se são "adoros" sinceros, tu estás comigo e com muitos dos que aqui comentam.
O último adoro é para um texto que contém o seguinte: "... aquela senhora estava rendida e aparentemente não oferecia perigo nenhum, pelo que aquela atitude dos atiradores não se justifica, foi vil, é legítimo se repudiar. O tom muda ...". Se adoras isto, a que te opões, afinal? Quantas vezes eu levei este pensamento a ti, nesta página e fora dela?
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi Eu tenho estado a tentar amplificar o raio de observação em relação ao vídeo para gerar mais cenários que esse único que muitos preferem: linchar as FADM. Essa narrativa que te recusas a comentar, por achar um desvio, é fruto dessa minha ginástica para mostrar que analisar apenas menos de dois minutos de um vídeo pode nos levar a decisões errôneas.
Entretanto, se observares, desde o meu primeiro post sobre o vídeo, manifesto que o vídeo é desconcertante. Quem não se comove com o mesmo não é humano. Todavia, não me restringi apenas ao sentimento que se apossa de mim e de vários, que acaba por gerar o impulso de "culpar" os soldados.
Por issoz quando vejo comentários de pessoas que se posicionam de forma mais abrangente eu faço ADORO... kkkkk... Quando pessoas como o Régis aparecem e dizem que "em guerras há vítimas inocentes", vejo que não estou diante de uma dogmático e faço ADORO mesmo...
Não faço ADORO nos teus comentários porque não vejo em ti esta abertura para uma ampla, mas sobretudo cautelosa leitura ...
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane
Não reivindiquei "adoros". Apenas achei que andasses equivocado ao pensar que aquele pensamento era um apoio à tua posição. Sabes que nem todos os "adoros" são sinceros? E sabes que não o certo não é apenas o que é conforme ao teu pensamento?
Fica descansado! Quanto ao Régis, eu concordo muito com ele, porque está focado. Sabe separar entre FDS's e aqueles jovens que se escondem por detrás de FDS's. O que estranho é que tu também concordes com ele. 😄 Talvez estejas a ceder a pouco e pouco, mas a minha preocupação não é que cedas. Quero, sim, que percebas que logicidade de pensamentos não se confunde com convergência.
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi
Ninguém, nem tu trouxe exemplos de soldados fora do contexto de guerra a tomar aquelas decisões e isto para mim é suficiente para acreditar que não é um Modus Operandi deles, o que reforça a minha convicção de que devemos esperar por um inquérito militar ou pedir informação de entidades competentes. Não sei porquê isto é confundido com qualquer outra coisa.
Vou te taggar numa narrativa eloquente na qual a Paula Martins me identificou. É um texto cheio se detalhes. Não percebi ainda se retrata factos verídicos ou não, mas percebo nela uma tentativa de trazer detalhes sobre a Guerra, que estão muito para além da nossa imaginação. É este tipo de contributo que talvez queria ter dado e não fui feliz. Lá você percebe que NÃO JUGARIAS tão fácil.
E veja bem uma coisa, estou a repetir isto pela milésima vez: Não apoio matanças. Tenho apenas uma posição: PRUDÊNCIA... Não sei como se pode desenhar isto. É que por mais constrangedor que seja o vídeo, NÃO VOU ME PRECIPITAR EM JULGAR... Isso é o que não é aceite pelos demais e os leva a pensar que sou apoiante de selvageria.
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane
Desculpa-me! Aquela estória é sobre o vídeo ou outro momento?
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi Tem relação cim o vídeo. É ficção, mas muito bem conseguida... VALE A PENA LER
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane Li. Obrigado! Mas pode estar distanciado do vídeo. Admiro o quanto o ser humano é capaz de criar.
APENAS À PRUDÊNCIA? Parabenteio-te por isso! Porém, aconselho-te a que estejas à mesma distância em relação àqueles jovens e à mulher assassinada. Querendo ser parcial, que estejas do lado de quem não se pode defender.
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi Repare numa coisa. Bill Clinton, George Bush, Barack Obama e agora Donald Trump, todos estes não aceitam ratificar o Estatuto de Roma. Ou por outra não aceitam que seus soldados sejam julgados por um tribunal não militar. Neste caso o TPI. Raciocina um pouco mais e verás que comigo não se trata de parcialidade mas sim de PRUDÊNCIA e a seguir: justiça.
Vamos definir justiça? Justiça não é a promoção do bem ou da moral ou dos Direitos Humanos. Justiça é a leitura coerente entre eventos, actos, decisões e suas circunstâncias ou contextos. Por isso matar nem sempre, mesmo nas leis civis, dá cadeia, porque depende do que motiva ou circunda a decisão de matar. Lei não é para promover o bem. É para promover justiça. Portanto eu não tenho, necessariamente, que me colocar a favor ou diante da mulher. Minha tarefa se quiser ser justo é RECONSTITUIR OU RECONSTRUIR OS FACTOS e estabelecer variáveis justas de acordo com os contextos... Eu sei que para muitos isto é duro, mas eu prefiro assim: TER INFORMAÇÃO E, A SEGUIR, JULGAR. Mas, o julgamento de uma situação militar tem que obedecer a uma processual militar...
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane Dedicaste muito o teu último comentário ao conceito de justiça. Senti-me obrigado a ir ao meu anterior comentário, a ver se teria escrito o termo "justiça". Não o encontrei. Fiquei sem saber da necessidade daquele "tratado". Acho que, querendo, podes preparar um post em que possamos discutir em torno disso.
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi Você é osso duro kkkk...
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Gitandra Valoyi Dinis Tivane 😅 Encontramo-nos. Infelizmente, em página alheia. É que não tinha requerido um tratado sobre a justiça.
Faz uma publicação. Talvez melhores o conceito de justiça, que tem várias nuances.
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Dinis Tivane Gitandra Valoyi kkkk... ok... farei. Agora vou ver Liverpool vs Arsenal... Um abraço
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Dinis Tivane Leo D. P. Viegas Um exemplo parecido com?
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Constantino Pedro Marrengula Dinis Tivane, gosto da sua persistência. Só acho que neste momento precisamos de incentivar as nossas fds a não serem fonte da nossa somalização.
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Dinis Tivane Constantino... Nisso estamos de acordo... O país precisa desenvolver. As FADM também desenvolverão... Aliás, terei discordado com alguém, num outro post quando, comparou as nossas forças com as de França, Itália, etc.
A avaliação ou a expectativa da "produção" das nossas forças armadas tem que ser feita com lucidez e pés na terra... É como ter um aluno que não tem energia elétrica em casa, não tem uma escola decente e tira 10 valores e tu não bates palmas, porque o menino bonito da cidade tirou 17 valores.
Os contextos têm que contar para as nossas avaliações...
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