Elisio Macamo
20 Temmuz ·
Uma coisa é negar o perigo que a Covid-19 representa e, por isso, banalizar as medidas tomadas para a prevenção e outra, bem diferente, é olhar para os números até aqui colhidos, o comportamento das pessoas e as condições gerais dentro das quais as pessoas se fazem à vida e, por isso, considerar a hipótese duma outra abordagem no que diz respeito às medidas. Esta última é a minha posição. Posso ser infectado, a minha família também, pois o que sabemos da doença é que ela é extremamente traiçoeira. Posso vir até a morrer dessa doença. Nada disto, em si, constituiria razão para considerar equivocada a posição que defendo.
O problema aqui é do uso do conhecimento científico. Parece-me haver um equívoco. Só em raríssimas circunstâncias é que esse conhecimento é 100% seguro. Essa é uma questão lógica. O contrário significaria que a ciência é infalível, o que não é verdade, tanto mais que ela é feita por pessoas. E mesmo quando o conhecimento científico apresenta níveis altos de fiabilidade, a eficácia do seu uso depende das condições que são criadas para que assim seja. Portanto, o equívoco parece-me consistir na ideia de que só podemos agir quando estivermos muito seguros de que nada vai correr mal. Isso parece-me superstição. A eficácia do conhecimento científico está nas decisões que nós tomamos na sua base, o que é o mesmo que dizer que só quem sabe o que quer fazer é que pode tirar proveito desse conhecimento. Quem usa o conhecimento para não fazer nada porque tem medo das consequências, nem precisa dele. Basta ficar num canto qualquer a apreciar todas as notícias contraditórias e miserabilistas que circulam por aí.
Mas aqui entra um pormenor importante. Saber o que fazer só faz sentido se você tem noção das suas próprias circunstâncias. “Quem não tem cão, caça com gato”. Pois. Se você não tem cão, mas tem que caçar para viver, você não fica em casa à espera que um dia alguém distribua cães para os necessitados. Então, o pormenor aqui é que nós em Moz estamos a abordar o desafio que a pandemia nos coloca como se fóssemos a França ou Espanha. Não somos. Somos um dos países mais pobres do mundo, onde ficar em casa – sem nenhum socorro do governo (porque não tem meios) e sem condições de higiene lá também – não é opção. O nosso dilema é claro: se ficamos em casa, a curto e médio prazo morremos sem considerar o potencial de convulsões sociais que isso vai trazer consigo antes de, finalmente, morrermos; se não ficamos em casa, existe a possibilidade de também morrermos a curto e médio prazo. Aqui digo que “existe a possibilidade de...” porque os números de que dispomos neste momento contrariam os cenários de horror que foram traçados até ao presente.
Isto não quer dizer que estejamos a salvo, já que até aqui nada aconteceu. Nenhuma pessoa responsável pode colocar isso de parte. Só que por aquilo que somos, pelos números que temos e pelo conhecimento que temos desta doença – e todo o conhecimento é suficiente para a acção quando alguém sabe o que quer fazer – há mais razões para arriscarmos do que ficarmos quietos à espera de não sei o quê. O importante é sabermos como nos protegermos lá fora, nas escolas e nas unidades produtivas dentro daquilo que é a nossa realidade. Se as coisas correrem mal, temos que ter planos para mudar de curso, isto é, voltarmos à casa para esperar a morte sentadinhos. Dizer, como alguns dizem, que como existe a forte possibilidade de consequências desastrosas, o melhor é ficarmos em casa, não faz nenhum sentido. É por isso que trago as metáforas da luta de libertação, dos acidentes de viação e mesmo das outras doenças. No primeiro caso, a ideia de lutar com uma potência colonial com melhor exército e melhor conhecimento do terreno do que nós foi irracional. Os “libertadores” sabiam, contudo, que ficar à espera não era opção. Igualmente, aquele que pega no carro e conduz em Moz sabe que o faz por conta e risco próprios, mas ficar em casa ou ir a pé não é opção.
O governo reagiu muito bem às notícias sobre a pandemia. Criou imediatamente uma comissão técnica e científica para o assessorar e teve uma resposta técnica digna de respeito com os rastreamentos, etc. Contudo, a sua resposta política, isto é a definição do que fazer como País perante a pandemia, deixa muito a desejar. O processo de declaração do Estado de Emergência foi atabalhoado com erros de palmatória, não houve uma definição clara de responsabilidades e, acima de tudo, tomaram-se medidas sem a devida reflexão sobre as condições que deviam ser criadas para que essas medidas fossem eficazes. Há três meses que estamos nesta crise e não existe ideia clara do que se pretende, realmente. Por exemplo, a questão da reabertura das escolas, se houvesse ideia clara, teria sido imediatamente acompanhada por estudos focalizados sobre os índices de infecção das crianças em casa, sobre o efeito que a pandemia teve nos professores, etc. Faz-se isso quando se sabe o que se quer fazer. Quando não se sabe, fica-se no discurso de “criação de condições”, ecoado por todos os prudentes que preferem a morte segura em casa do que uma morte arriscada na rua.
Gostaria de dificultar a discussão deste post. Por isso, aqueles, dentre os meus amigos, que têm crianças em casa e são de opinião que não se deve reabrir a escola por causa do perigo da infecção podem me interpelar aqui na seguinte condição: já que todos somos potenciais portadores do vírus, garantam-me (e podem mentir se quiserem) que quando estão fora de casa tomam todas as medidas necessárias, que quando chegam a casa lavam as mãos, desinfectam a roupa, que os vossos filhos, se estiverem estado fora, fazem o mesmo, os vossos empregados idem, que vocês têm noção de toda a gente com a qual entraram em contacto, que estão informados sobre o seu estado de saúde e o cuidado que têm na higiene. Devem também ter o cuidado de testar para terem mais ou menos a certeza de que está tudo bem em casa. Sei que estou a ser ridículo. O problema é que se não fazem isto, vocês estão a ser hipócritas.
Prudência é um termo usado na ciência de seguros e define a acção que tem consciência das consequências. Prudência não é não fazer nada. Prudência é fazer o possível dentro do (pouco) conhecimento que temos e tendo em mente quem somos.
51Ricardo Santos, Munguambe Nietzsche ve 49 diğer kişi
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Rui Miguel Lamarques Uma criança de menos de 10 anos, segundo um estudo britânico, tem uma probabilidade 1000 vezes menor de morrer da Covid do que alguém de mais de 60 anos. Na Suécia os funcionários das escolas e professores não eram mais propensos a infectar-se do que as outras pessoas nas outras áreas. Ou seja, o risco de infecção no recinto escolar era igual ou inferior ao meio externo. Consta que apenas um quarto das escolas de países como o nosso tem sabão e água corrente para lavar as mãos (no nosso caso é ainda menos). Em contrapartida, as escolas também são os lugares onde os alunos são frequentemente alimentados e vacinados. Fechá-las torna as crianças mais vulneráveis à fome e ao sarampo, e esse risco quase certamente supera o da covid-19.
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Elisio Macamo obrigado, Rui Miguel Lamarques. infelizmente, nada disso é relevante para a discussão. as pessoas querem ser "prudentes".
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Lobao Joao Na Suécia é isso ai... e na Áfgrica do Sul?
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Lobao Joao caro Rui Suécia é bem longe de Moz. Espreita os números aqui ao lado e volta a emitir. ë que aqui ao lado há muitos mocambicanos sedentos de voltar para casa (para moz), Se por sinistro vossas opinoes forem ouvidas e isto der berro, voces nao serao responsabilizados, e nem estarao aqui para acudir o GOV.
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Lobao Joao Digo volta a emitr sua opinião....
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Lobao Joao Covid-19: África do Sul regista recorde de infeções num só dia
A África do Sul registou mais de 8,7 mil infeções na quinta-feira (02.07), e o Presidente Cyril Ramaphosa decidiu prolongar o emprego de tropas do Exército nas ruas para impor medidas preventivas.
Com 168.061 contágios, a África do Sul é o país com mais casos no continente africano. Nesta quinta-feira, o Departamento de Saúde sul-africano registou 8.728 novas infeções e 95 mortes. Desde o início da pandemia, 2.844 pessoas morreram de Covid-19 no país.
Joanesburgo é a cidade mais afetada pela pandemia, com 22 mil casos. A província de Gauteng, que inclui a capital Pretória, é responsável por quase 30% das infeções no país.
Apesar de ter o sistema de saúde mais bem equipado da África subsariana, a propagação da doença está a levar alguns hospitais sul-africanos ao limite, sobretudo em Gauteng.
Forças de segurança ficarão mais tempo nas ruas para garantir medidas do Governo
Já são mais de 2 mil os profissionais de saúde infetados, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
Na sequência deste súbito aumento de casos, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, informou ao Parlamento que vai prolongar o destacamento de 20 mil soldados até 30 de setembro para ajudar a aplicar as restrições da Covid-19.
A extensão custará ao Estado 1,5 mil milhões de rands (o equivalente a 78,6 milhões de euros).
O número de membros da Força de Defesa Nacional Sul-Africana (SANDF), destacada para combater a pandemia, chegou a 76 mil em abril. Começaram por ser apenas 2,8 mil quando Ramaphosa os convocou pela primeira vez no final de março, alguns dias antes de impor o bloqueio nacional.
Número de infeções aumenta em África
Números do coronavírus
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial continua a liderar em número de infeções e mortes, 3.071 casos e 51 mortes. Em seguida, a Guiné-Bissau contabiliza 1.654 casos e 24 mortes. Cabo Verde regista 1.301 casos e 15 mortos, enquanto Moçambique 918 casos e seis mortes. São Tomé e Príncipe já tem 717 casos e 13 mortes, e Angola, 315 infetados e 17 mortes.
Em África, há 10.658 mortos confirmados em mais de 433,5 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados é hoje de 208,4 mil.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 517 mil mortos e infetou mais de 10,76 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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Lobao Joao Mocambique nao tem recursos e bom que continue assim agindo na defensiva.
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Lobao Joao Atencao que estes número são do inicio do mês de Julho., num texto jornalistico da DW que me apereceu apressadamente à mão. Nao brinquemos com cosas muito sérias.
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Rui Miguel Lamarques Lobao Joao, ok. Não brinquemos mesmo.
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Simone Mura Lobao Joao voce mostra somente os dados negativos mas esquece os positivos. Mozambique tem uma percentagem de positivos por teste somente do 3%, uma taxa de letalidade inferior ao 1% e uma taxa de recuperação entre o 25% e 30%. Conhece uma outra doença entre aqueles endémicas do Mozambique com dados inferior a esta?
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Dereck Mulatinho Prof. Elisio, os dados do nosso amigo Rui podem ser extrapolados ou generalizados para o nosso contexto? Se sim, como explicar a rejeição de medidas iguais das Europas e aplicar os mesmos dados da mesma fonte para justificar a necessidade do retorno. N…Daha Fazlasını Gör
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Elisio Macamo Dereck Mulatinho, não sei se o desafio 'e extrapolar. o que ele diz, em relação ao estudo, confirma o que a maioria dos estudos diz sobre a vulnerabilidade das crianças. os nossos dados revelam consistência com essas conclusões com a agravante de que, no nosso caso, a escola tem outras funções ainda. eu, sinceramente, não consigo perceber este pavor. há poucas certezas sobre covid-19, mas uma delas é sobre as crianças. é consenso que elas não são transmissoras de infecção, são infectadas por adultos (que não é o caso com a gripe normal, por exemplo) e registam as menores taxas de letalidade. nada disso significa que nenhuma criança se vá infectar, nem que não vá morrer se infectada. só que o risco de morte, pelos dados que temos, é inferior à hipótese de ser atropelado na rua. então, se as pessoas não querem discutir com base no pouco que sabemos, não sei de que outra maneira vamos poder discutir.
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Dereck Mulatinho Elisio Macamo
Compreendido. Não queria aceitar/rejeitar só por rejeitar, para mim deixa de fazer sentido se for por assim.
Suspeito que o pavor seja político e quando assim é, não ha nada que sobreviva. Não é aquela coisa que chamam de vontade política?
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Simone Mura Dereck Mulatinho por exemplo o Ministerio de Saude Holandesa explica que as crianças desempenham um papel menor na disseminação do novo coronavírus. O vírus se espalha principalmente entre adultos e de familiares adultos para crianças. A disseminação do COVID-19 entre crianças ou de crianças para adultos é menos comum: Worldwide, relatively few children have been reported with COVID-19, the disease caused by the novel coronavirus. Data from the Netherlands also confirms the current understanding: that children play a minor role in the spread of the novel coronavirus. The virus is mainly spread between adults and from adult family members to children. The spread of COVID-19 among children or from children to adults is less common https://www.rivm.nl/.../novel.../children-and-covid-19
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www.rivm.nlwww.rivm.nl
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Rui Miguel Lamarques Dereck Mulatinho, um aspecto que as pessoas fingem ou ignoram é que uma boa parte das crianças que não vai escola, em países como o nosso, está envolvida em actividades para garantir o sustento das suas famílias. Ou seja, continuam expostas e não se educam. A situação para as meninas é ainda pior. Quando as escolas reabrirem, cá no país, muitas já terão envolvidas em casamentos prematuros ou mortas em partos difíceis. Também sem escola não podemos ignorar o risco de alguns serem recrutados para movimentos insurgentes. Tem mais: Durante a crise causada pelo Ebola, na Serra Leoa em 2014, quando as escolas também foram fechadas, a gravidez na adolescência aumentou entre 11% e 65%, de acordo com uma variedade de estudos. Extrapolando a partir desses dados, os pesquisadores da Save the Children acham que podem aumentar em 25% como resultado da Covid-19.
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Rui Miguel Lamarques Nos países desenvolvidos as crianças estão a ficar obesas por falta de actividade física associada à escola e já sabemos que obesidade é um factor de risco para coronavírus. Cá, onde a obesidade não pode ser arrolada por questões práticas, para além das consequências acima mencionadas que coisas mais podem resultar da Covid-19?
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Noemia Mendes Rentmeister Desde que as escolas tenham as condicoes de higiene asseguradas e haja testagem aos profissionais do meio escolar? Agora que depende dos profissionais sentirem-se seguros para regressarem aos seus postos de trabalho...as medidas de prevencao para o coronavirus sao validas para qualquer outro virus de transmissao aerea ( so reforcar a higiene)...No caso africano ficarmos todos juntos em casa fechados?epoca de calor?è morte certa...
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Gervasioa Absolone Chambo Nós os adultos queremos proteger os nossos filhos. A imagem que aparece na imaginação dos adultos e pais é a precariedade das nossas escolas (milhares de alunos em espaço reduzido e em condições de higiene longe do padrão). Podemos abrir as escolas, podemos criar condições de higienização nos recintos escolares mas isto não basta. Precisamos de um pacote completo de prevenção desde casa, rua, paragem, portão da escola, sala de aulas etc e etc para que os nossos alunos não sejam grupo de propagação do vírus. Este pacote não existe daí o medo e a insegurança dos pais.
Será que os nossos alunos são tão obedientes ao ponto de precaverem contra a covid-19? Duvido. O que se vê pelo menos na cidade de Maputo e Matola é um relaxamento de lavagem das mãos nos espaços públicos. É isso. Se os adultos relaxam, o que farão os alunos?
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Simone Mura Gervasioa Absolone Chambo estranho que as peximas condições de higiene das escolas nunca foi um problema ante de parecer o convid-19.
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Gervasioa Absolone Chambo Simone Mura evidentemente. Os directores não cuidam da higiene e segurança dos sanitários escolares.
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Simone Mura Gervasioa Absolone Chambo claro mas tambem muito dos pais que agora nao querem de volta os filhos na escola, nunca reclamaram o se preocuparam antes das condições de higiene nas escolas dos filhos.
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Gervasioa Absolone Chambo Erro de ambas partes
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Reginaldo Mutemba Tem toda razão, Professor! Não podemos parar! A estagnação mante-nos, no fundo do poço onde já estamos. Ficar em casa é o mesmo que retroceder o passo retardado há séculos. Todavia, a pandemia levanta questões que não terminam apenas na gestão da pandemia. Tomar decisões sobre a covid-19, implica também ter em conta o tipo de funcionário público, o tipo de director da escola (…). Se o funcionário público é capaz de subtrair donativo para armazenar em casa, mesmo sem precisar de usar, se os directores podem desviar fundos da escola para financiar aos seus respectivos partidos, se o director da escola não conhece a cara dum canalizador, desde que esta dirigir a escola há mais de 10anos, se os funcionários têm aquela máxima de Machopes: Sothse sa thuma mwani, si si thumi si na sakana ni vanana” -“Tudo serve em casa, caso não sirva, vai servir de brinquedo de crianças”, como alocar meios materiais necessários para a prevenção da pandemia, se parte já se sabe que será desviado. Que tipo de funcionário é necessário num contexto da covid-19? Como resgatar a eficiência e eficácia dos serviços em contexto da covid-19? Como resgatar o sentido de patriotismo? Se todos ou parte dos funcionários são assim, quem vai manter sanitários? Quem vai assegurar a disponibilização regular de água, manter material de higiene, e outros meios necessários? O sector de transporte na cidade capital, nunca melhorou, apesar de estarmos no quarto mês de Estado de emergência. Existe uma revolução de deveria acontecer. As condições comportamentais provavelmente sejam as mais importantes, do que a simples alocação dos meios. o medo que tenho ee de ficar semse fazer nada, mesmo ao nivel discursivo. Trabalhar a mentalidade para operar em momento da covid-19.
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Oliveira Paulo Falta o link de partilha, por favor! Partilho do mesmo pensamento. 👏👏👏👏👏
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Simone Mura Mais de 546 mil casos de malária foram diagnosticados durante os 6 meses deste ano em 14 distritos da Província de Nampula.
Qual é a taxa de letalidade da malária?
O distrito de Lalaua foi o que diagnosticou mais casos da doença ao registar 56.526, seguido de Eráti com pouco mais de 54 mil.
Estes dados foram tornados públicos na última quarta-feira (16), pelo Director Provincial de Saúde, no decurso da IV Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial de Nampula.
No período em referência, a província de Nampula registou 10. 389 casos de diarreias, 154 casos de cólera, 104 de Sarampo e 113 casos de mordedura canina.
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Dereck Mulatinho Percebido Prof.
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Francisco Coelho De Carvalho Ou podemos nos colocar ainda outra questão, será que que pessoas que defendem essa falácia de fique em casa, ficam mesmo? Pelo que sei e observo, o único indicador disso é que as crianças não vão a escola....
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20 Temmuz ·
Uma coisa é negar o perigo que a Covid-19 representa e, por isso, banalizar as medidas tomadas para a prevenção e outra, bem diferente, é olhar para os números até aqui colhidos, o comportamento das pessoas e as condições gerais dentro das quais as pessoas se fazem à vida e, por isso, considerar a hipótese duma outra abordagem no que diz respeito às medidas. Esta última é a minha posição. Posso ser infectado, a minha família também, pois o que sabemos da doença é que ela é extremamente traiçoeira. Posso vir até a morrer dessa doença. Nada disto, em si, constituiria razão para considerar equivocada a posição que defendo.
O problema aqui é do uso do conhecimento científico. Parece-me haver um equívoco. Só em raríssimas circunstâncias é que esse conhecimento é 100% seguro. Essa é uma questão lógica. O contrário significaria que a ciência é infalível, o que não é verdade, tanto mais que ela é feita por pessoas. E mesmo quando o conhecimento científico apresenta níveis altos de fiabilidade, a eficácia do seu uso depende das condições que são criadas para que assim seja. Portanto, o equívoco parece-me consistir na ideia de que só podemos agir quando estivermos muito seguros de que nada vai correr mal. Isso parece-me superstição. A eficácia do conhecimento científico está nas decisões que nós tomamos na sua base, o que é o mesmo que dizer que só quem sabe o que quer fazer é que pode tirar proveito desse conhecimento. Quem usa o conhecimento para não fazer nada porque tem medo das consequências, nem precisa dele. Basta ficar num canto qualquer a apreciar todas as notícias contraditórias e miserabilistas que circulam por aí.
Mas aqui entra um pormenor importante. Saber o que fazer só faz sentido se você tem noção das suas próprias circunstâncias. “Quem não tem cão, caça com gato”. Pois. Se você não tem cão, mas tem que caçar para viver, você não fica em casa à espera que um dia alguém distribua cães para os necessitados. Então, o pormenor aqui é que nós em Moz estamos a abordar o desafio que a pandemia nos coloca como se fóssemos a França ou Espanha. Não somos. Somos um dos países mais pobres do mundo, onde ficar em casa – sem nenhum socorro do governo (porque não tem meios) e sem condições de higiene lá também – não é opção. O nosso dilema é claro: se ficamos em casa, a curto e médio prazo morremos sem considerar o potencial de convulsões sociais que isso vai trazer consigo antes de, finalmente, morrermos; se não ficamos em casa, existe a possibilidade de também morrermos a curto e médio prazo. Aqui digo que “existe a possibilidade de...” porque os números de que dispomos neste momento contrariam os cenários de horror que foram traçados até ao presente.
Isto não quer dizer que estejamos a salvo, já que até aqui nada aconteceu. Nenhuma pessoa responsável pode colocar isso de parte. Só que por aquilo que somos, pelos números que temos e pelo conhecimento que temos desta doença – e todo o conhecimento é suficiente para a acção quando alguém sabe o que quer fazer – há mais razões para arriscarmos do que ficarmos quietos à espera de não sei o quê. O importante é sabermos como nos protegermos lá fora, nas escolas e nas unidades produtivas dentro daquilo que é a nossa realidade. Se as coisas correrem mal, temos que ter planos para mudar de curso, isto é, voltarmos à casa para esperar a morte sentadinhos. Dizer, como alguns dizem, que como existe a forte possibilidade de consequências desastrosas, o melhor é ficarmos em casa, não faz nenhum sentido. É por isso que trago as metáforas da luta de libertação, dos acidentes de viação e mesmo das outras doenças. No primeiro caso, a ideia de lutar com uma potência colonial com melhor exército e melhor conhecimento do terreno do que nós foi irracional. Os “libertadores” sabiam, contudo, que ficar à espera não era opção. Igualmente, aquele que pega no carro e conduz em Moz sabe que o faz por conta e risco próprios, mas ficar em casa ou ir a pé não é opção.
O governo reagiu muito bem às notícias sobre a pandemia. Criou imediatamente uma comissão técnica e científica para o assessorar e teve uma resposta técnica digna de respeito com os rastreamentos, etc. Contudo, a sua resposta política, isto é a definição do que fazer como País perante a pandemia, deixa muito a desejar. O processo de declaração do Estado de Emergência foi atabalhoado com erros de palmatória, não houve uma definição clara de responsabilidades e, acima de tudo, tomaram-se medidas sem a devida reflexão sobre as condições que deviam ser criadas para que essas medidas fossem eficazes. Há três meses que estamos nesta crise e não existe ideia clara do que se pretende, realmente. Por exemplo, a questão da reabertura das escolas, se houvesse ideia clara, teria sido imediatamente acompanhada por estudos focalizados sobre os índices de infecção das crianças em casa, sobre o efeito que a pandemia teve nos professores, etc. Faz-se isso quando se sabe o que se quer fazer. Quando não se sabe, fica-se no discurso de “criação de condições”, ecoado por todos os prudentes que preferem a morte segura em casa do que uma morte arriscada na rua.
Gostaria de dificultar a discussão deste post. Por isso, aqueles, dentre os meus amigos, que têm crianças em casa e são de opinião que não se deve reabrir a escola por causa do perigo da infecção podem me interpelar aqui na seguinte condição: já que todos somos potenciais portadores do vírus, garantam-me (e podem mentir se quiserem) que quando estão fora de casa tomam todas as medidas necessárias, que quando chegam a casa lavam as mãos, desinfectam a roupa, que os vossos filhos, se estiverem estado fora, fazem o mesmo, os vossos empregados idem, que vocês têm noção de toda a gente com a qual entraram em contacto, que estão informados sobre o seu estado de saúde e o cuidado que têm na higiene. Devem também ter o cuidado de testar para terem mais ou menos a certeza de que está tudo bem em casa. Sei que estou a ser ridículo. O problema é que se não fazem isto, vocês estão a ser hipócritas.
Prudência é um termo usado na ciência de seguros e define a acção que tem consciência das consequências. Prudência não é não fazer nada. Prudência é fazer o possível dentro do (pouco) conhecimento que temos e tendo em mente quem somos.
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Rui Miguel Lamarques Uma criança de menos de 10 anos, segundo um estudo britânico, tem uma probabilidade 1000 vezes menor de morrer da Covid do que alguém de mais de 60 anos. Na Suécia os funcionários das escolas e professores não eram mais propensos a infectar-se do que as outras pessoas nas outras áreas. Ou seja, o risco de infecção no recinto escolar era igual ou inferior ao meio externo. Consta que apenas um quarto das escolas de países como o nosso tem sabão e água corrente para lavar as mãos (no nosso caso é ainda menos). Em contrapartida, as escolas também são os lugares onde os alunos são frequentemente alimentados e vacinados. Fechá-las torna as crianças mais vulneráveis à fome e ao sarampo, e esse risco quase certamente supera o da covid-19.
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A África do Sul registou mais de 8,7 mil infeções na quinta-feira (02.07), e o Presidente Cyril Ramaphosa decidiu prolongar o emprego de tropas do Exército nas ruas para impor medidas preventivas.
Com 168.061 contágios, a África do Sul é o país com mais casos no continente africano. Nesta quinta-feira, o Departamento de Saúde sul-africano registou 8.728 novas infeções e 95 mortes. Desde o início da pandemia, 2.844 pessoas morreram de Covid-19 no país.
Joanesburgo é a cidade mais afetada pela pandemia, com 22 mil casos. A província de Gauteng, que inclui a capital Pretória, é responsável por quase 30% das infeções no país.
Apesar de ter o sistema de saúde mais bem equipado da África subsariana, a propagação da doença está a levar alguns hospitais sul-africanos ao limite, sobretudo em Gauteng.
Forças de segurança ficarão mais tempo nas ruas para garantir medidas do Governo
Já são mais de 2 mil os profissionais de saúde infetados, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
Na sequência deste súbito aumento de casos, o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, informou ao Parlamento que vai prolongar o destacamento de 20 mil soldados até 30 de setembro para ajudar a aplicar as restrições da Covid-19.
A extensão custará ao Estado 1,5 mil milhões de rands (o equivalente a 78,6 milhões de euros).
O número de membros da Força de Defesa Nacional Sul-Africana (SANDF), destacada para combater a pandemia, chegou a 76 mil em abril. Começaram por ser apenas 2,8 mil quando Ramaphosa os convocou pela primeira vez no final de março, alguns dias antes de impor o bloqueio nacional.
Número de infeções aumenta em África
Números do coronavírus
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial continua a liderar em número de infeções e mortes, 3.071 casos e 51 mortes. Em seguida, a Guiné-Bissau contabiliza 1.654 casos e 24 mortes. Cabo Verde regista 1.301 casos e 15 mortos, enquanto Moçambique 918 casos e seis mortes. São Tomé e Príncipe já tem 717 casos e 13 mortes, e Angola, 315 infetados e 17 mortes.
Em África, há 10.658 mortos confirmados em mais de 433,5 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de recuperados é hoje de 208,4 mil.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 517 mil mortos e infetou mais de 10,76 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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Lobao Joao Mocambique nao tem recursos e bom que continue assim agindo na defensiva.
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Lobao Joao Atencao que estes número são do inicio do mês de Julho., num texto jornalistico da DW que me apereceu apressadamente à mão. Nao brinquemos com cosas muito sérias.
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Rui Miguel Lamarques Lobao Joao, ok. Não brinquemos mesmo.
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Simone Mura Lobao Joao voce mostra somente os dados negativos mas esquece os positivos. Mozambique tem uma percentagem de positivos por teste somente do 3%, uma taxa de letalidade inferior ao 1% e uma taxa de recuperação entre o 25% e 30%. Conhece uma outra doença entre aqueles endémicas do Mozambique com dados inferior a esta?
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Dereck Mulatinho Prof. Elisio, os dados do nosso amigo Rui podem ser extrapolados ou generalizados para o nosso contexto? Se sim, como explicar a rejeição de medidas iguais das Europas e aplicar os mesmos dados da mesma fonte para justificar a necessidade do retorno. N…Daha Fazlasını Gör
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Elisio Macamo Dereck Mulatinho, não sei se o desafio 'e extrapolar. o que ele diz, em relação ao estudo, confirma o que a maioria dos estudos diz sobre a vulnerabilidade das crianças. os nossos dados revelam consistência com essas conclusões com a agravante de que, no nosso caso, a escola tem outras funções ainda. eu, sinceramente, não consigo perceber este pavor. há poucas certezas sobre covid-19, mas uma delas é sobre as crianças. é consenso que elas não são transmissoras de infecção, são infectadas por adultos (que não é o caso com a gripe normal, por exemplo) e registam as menores taxas de letalidade. nada disso significa que nenhuma criança se vá infectar, nem que não vá morrer se infectada. só que o risco de morte, pelos dados que temos, é inferior à hipótese de ser atropelado na rua. então, se as pessoas não querem discutir com base no pouco que sabemos, não sei de que outra maneira vamos poder discutir.
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Dereck Mulatinho Elisio Macamo
Compreendido. Não queria aceitar/rejeitar só por rejeitar, para mim deixa de fazer sentido se for por assim.
Suspeito que o pavor seja político e quando assim é, não ha nada que sobreviva. Não é aquela coisa que chamam de vontade política?
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Simone Mura Dereck Mulatinho por exemplo o Ministerio de Saude Holandesa explica que as crianças desempenham um papel menor na disseminação do novo coronavírus. O vírus se espalha principalmente entre adultos e de familiares adultos para crianças. A disseminação do COVID-19 entre crianças ou de crianças para adultos é menos comum: Worldwide, relatively few children have been reported with COVID-19, the disease caused by the novel coronavirus. Data from the Netherlands also confirms the current understanding: that children play a minor role in the spread of the novel coronavirus. The virus is mainly spread between adults and from adult family members to children. The spread of COVID-19 among children or from children to adults is less common https://www.rivm.nl/.../novel.../children-and-covid-19
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Rui Miguel Lamarques Dereck Mulatinho, um aspecto que as pessoas fingem ou ignoram é que uma boa parte das crianças que não vai escola, em países como o nosso, está envolvida em actividades para garantir o sustento das suas famílias. Ou seja, continuam expostas e não se educam. A situação para as meninas é ainda pior. Quando as escolas reabrirem, cá no país, muitas já terão envolvidas em casamentos prematuros ou mortas em partos difíceis. Também sem escola não podemos ignorar o risco de alguns serem recrutados para movimentos insurgentes. Tem mais: Durante a crise causada pelo Ebola, na Serra Leoa em 2014, quando as escolas também foram fechadas, a gravidez na adolescência aumentou entre 11% e 65%, de acordo com uma variedade de estudos. Extrapolando a partir desses dados, os pesquisadores da Save the Children acham que podem aumentar em 25% como resultado da Covid-19.
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Rui Miguel Lamarques Nos países desenvolvidos as crianças estão a ficar obesas por falta de actividade física associada à escola e já sabemos que obesidade é um factor de risco para coronavírus. Cá, onde a obesidade não pode ser arrolada por questões práticas, para além das consequências acima mencionadas que coisas mais podem resultar da Covid-19?
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Noemia Mendes Rentmeister Desde que as escolas tenham as condicoes de higiene asseguradas e haja testagem aos profissionais do meio escolar? Agora que depende dos profissionais sentirem-se seguros para regressarem aos seus postos de trabalho...as medidas de prevencao para o coronavirus sao validas para qualquer outro virus de transmissao aerea ( so reforcar a higiene)...No caso africano ficarmos todos juntos em casa fechados?epoca de calor?è morte certa...
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Gervasioa Absolone Chambo Nós os adultos queremos proteger os nossos filhos. A imagem que aparece na imaginação dos adultos e pais é a precariedade das nossas escolas (milhares de alunos em espaço reduzido e em condições de higiene longe do padrão). Podemos abrir as escolas, podemos criar condições de higienização nos recintos escolares mas isto não basta. Precisamos de um pacote completo de prevenção desde casa, rua, paragem, portão da escola, sala de aulas etc e etc para que os nossos alunos não sejam grupo de propagação do vírus. Este pacote não existe daí o medo e a insegurança dos pais.
Será que os nossos alunos são tão obedientes ao ponto de precaverem contra a covid-19? Duvido. O que se vê pelo menos na cidade de Maputo e Matola é um relaxamento de lavagem das mãos nos espaços públicos. É isso. Se os adultos relaxam, o que farão os alunos?
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Simone Mura Gervasioa Absolone Chambo estranho que as peximas condições de higiene das escolas nunca foi um problema ante de parecer o convid-19.
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Gervasioa Absolone Chambo Simone Mura evidentemente. Os directores não cuidam da higiene e segurança dos sanitários escolares.
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Simone Mura Gervasioa Absolone Chambo claro mas tambem muito dos pais que agora nao querem de volta os filhos na escola, nunca reclamaram o se preocuparam antes das condições de higiene nas escolas dos filhos.
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Gervasioa Absolone Chambo Erro de ambas partes
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Reginaldo Mutemba Tem toda razão, Professor! Não podemos parar! A estagnação mante-nos, no fundo do poço onde já estamos. Ficar em casa é o mesmo que retroceder o passo retardado há séculos. Todavia, a pandemia levanta questões que não terminam apenas na gestão da pandemia. Tomar decisões sobre a covid-19, implica também ter em conta o tipo de funcionário público, o tipo de director da escola (…). Se o funcionário público é capaz de subtrair donativo para armazenar em casa, mesmo sem precisar de usar, se os directores podem desviar fundos da escola para financiar aos seus respectivos partidos, se o director da escola não conhece a cara dum canalizador, desde que esta dirigir a escola há mais de 10anos, se os funcionários têm aquela máxima de Machopes: Sothse sa thuma mwani, si si thumi si na sakana ni vanana” -“Tudo serve em casa, caso não sirva, vai servir de brinquedo de crianças”, como alocar meios materiais necessários para a prevenção da pandemia, se parte já se sabe que será desviado. Que tipo de funcionário é necessário num contexto da covid-19? Como resgatar a eficiência e eficácia dos serviços em contexto da covid-19? Como resgatar o sentido de patriotismo? Se todos ou parte dos funcionários são assim, quem vai manter sanitários? Quem vai assegurar a disponibilização regular de água, manter material de higiene, e outros meios necessários? O sector de transporte na cidade capital, nunca melhorou, apesar de estarmos no quarto mês de Estado de emergência. Existe uma revolução de deveria acontecer. As condições comportamentais provavelmente sejam as mais importantes, do que a simples alocação dos meios. o medo que tenho ee de ficar semse fazer nada, mesmo ao nivel discursivo. Trabalhar a mentalidade para operar em momento da covid-19.
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Oliveira Paulo Falta o link de partilha, por favor! Partilho do mesmo pensamento. 👏👏👏👏👏
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Simone Mura Mais de 546 mil casos de malária foram diagnosticados durante os 6 meses deste ano em 14 distritos da Província de Nampula.
Qual é a taxa de letalidade da malária?
O distrito de Lalaua foi o que diagnosticou mais casos da doença ao registar 56.526, seguido de Eráti com pouco mais de 54 mil.
Estes dados foram tornados públicos na última quarta-feira (16), pelo Director Provincial de Saúde, no decurso da IV Sessão Ordinária do Conselho Executivo Provincial de Nampula.
No período em referência, a província de Nampula registou 10. 389 casos de diarreias, 154 casos de cólera, 104 de Sarampo e 113 casos de mordedura canina.
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Dereck Mulatinho Percebido Prof.
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Francisco Coelho De Carvalho Ou podemos nos colocar ainda outra questão, será que que pessoas que defendem essa falácia de fique em casa, ficam mesmo? Pelo que sei e observo, o único indicador disso é que as crianças não vão a escola....
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