terça-feira, 7 de julho de 2020

AS FRAGILIDADES DO MEDO DO PROFESSOR NOA


Ricardo SantosElisio Macamo ve Miro Guarda ile birlikte.
10 saat

De uma entrevista dada ao jornal O PAÍS pelo Professor Doutor Francisco Noa, Reitor da UniLúrio, recortei a pergunta e a resposta inicial para análise:
"Pergunta: o ensino deve ou não retomar as aulas, considerando a evolução da COVID-19 em Moçambique?
Resposta: eu penso que esta não é uma resposta linear. É mais fácil fazer a pergunta do que responder, porque nós estamos todos, globalmente, perante um fenómeno completamente novo. Apesar de alguns sinais do passado e avisos, todos nós fomos encontrados em contrapé. Governos, sociedades, as áreas económicas e mesmo a comunidade científica. E a grande discussão que tem estado a haver, além das preocupações que os governos têm, de facto, em lidar com a situação, é o reequilíbrio entre a preservação da saúde e a manutenção da economia em actividade.
Sociedades muito mais desenvolvidas do que a nossa, muito mais estáveis economicamente, têm tido uma enorme dificuldade em lidar com esta situação. Temos muitos exemplos, por exemplo, no caso da Europa em que os países têm numa espécie de vaivém, ora estão confinados e depois decidem que tem que desconfinar. E quando entram em processo de desconfinamento, imediatamente, surgem surtos de contaminação. Estou a falar de países muito mais avançados que o nosso, como a França, Inglaterra e Itália.
O que eu quero dizer é que essa é uma questão muito difícil para o nosso Governo, para os governos africanos, tendo em conta a fragilidade das nossas economias e, tendo em conta a fragilidade de todos os nossos sistemas de actividade, na área da saúde, da educação e da economia, em geral.
Há, claramente, muitas fragilidades. E esse dilema torna-se dramático para sociedades como as nossas. Como nós temos reparado em todas as apresentações do Chefe de Estado, o grande embaraço em que ele se encontra para anunciar as medidas, e penso que o seu maior embaraço foi nesta última comunicação, em que começa a abrir a possibilidade de algumas janelas para reatarmos actividades, e umas das áreas mais sensíveis, obviamente, é a área de educação.
E o Chefe de Estado não disse que temos que abrir as aulas, deu digamos a possibilidade de, havendo condições haver uma retoma das aulas. Portanto, significa que não só o sistema educacional e os seus diferentes subsistemas e o ensino superior, mas a nível institucional é preciso que nós analisemos se há ou não condições para essa reabertura.
Todos nós, olhando para aquilo que é o nosso país, para as nossas condições e, depois, não podemos falar a nível das capitais, nesse caso estamos a falar de Maputo, Beira, Nampula, temos que falar do país no seu todo, tendo em conta as características das nossas escolas. Haverá condições para reabrir as aulas? Obviamente, neste momento não há. Claramente que é uma afirmação que eu a faço de forma categórica. Nós temos discutido muito isso no Conselho do Ensino Superior, é que muitas vezes estamos divididos.
Mas eu olhando para as crianças. Nós estamos a lidar com um extrato, um seguimento etário hiper-activo que é o das crianças e dos jovens que neste momento se encontram claramente em confinamento, o que significa que não estão confinados só fisicamente, estão confinados emocionalmente, psicologicamente e, obviamente, a retoma das aulas não é sala das aulas unicamente, são os espaços comuns, é a escola em si, que é um espaço de socialização. Não estou a ver, por mais que nós criemos condições na sala de aula, como afastamento de um metro, dois metros. Mas os intervalos? A trajetória do estudante para a escola?
Tudo isso porque estamos a falar de ecossistemas se usarmos uma palavra mais da área de biologia, onde há, de facto, muitas coisas envolvidas. Quando nós pensamos na retoma, nós não podemos só pensar na sala de aula, isso é um erro grave.
Temos que pensar em toda trajectória, desde que o estudante sai de casa e, sobretudo, essa vontade natural que ele vai ter de querer socializar com os amigos e colegas. Eu julgo, honestamente, que teremos que ser muito cautelosos. Tenho defendido que a existência das escolas, das universidades, de ministérios, de directores e reitores é possível porque existem estudantes.
A questão da saúde e da integridade física do estudante é uma coisa que nós não podemos negociar, nem podemos andar a fazer experiências, porque os impactos da COVID-19 não estão todos mensurados. Temos impactos sanitários, económicos, do ponto de vista psicológico, emocional, são muitos impactos. Não podemos fazer uma leitura muito redutora da escola, não podemos pensar que é só a sala de aula. É muito mais o que está envolvido."
O Professor Noa, tal como muitos de nós, deve ver muitos canais internacionais de televisão de tal forma que confunde o que se passa no mundo inteiro com o que se passa em Moçambique.
Mas essa confusão não surge por acaso. É propositada para tentar enganar os menos atentos. Senão, vejamos.
No início da sua resposta à pergunta específica sobre a retoma das aulas o Sr. Professor refere "sociedades muito mais desenvolvidas que a nossa" e o caso da Europa "em que os países têm uma espécie de vai e vem, ora estão confinados e depois decidem que tem que desconfinar. E quando entram em processo de desconfinamento, imediatamente surgem surtos de contaminação."
O Professor Noa esconde assim que tais voltas entre confinamento e desconfinamento se referem a salões de cabeleireiro, bares, super-mercados, centros comerciais, transportes públicos e outros.
E porque o seu argumento é escondido, não refere nunca que não ha registo de uma unica esola que tenha reaberto e tenha voltado a fechar por causa de um surto.
Pois é. Não dava jeito para o argumento e ficava mal na fotografia.
Depois conclui que o regresso às aulas será perigo maior para as crianças que se encontram actualmente em confinamento rigoroso. E que não serão só as salas de aulas, serão os espaços comuns das escolas. enfim, um horror sem distanciamento social à vista.
Mas Senhor Professor, diga-nos lá: essas crianças suja vida o senhor diz querer proteger estão actualmente confinadas aonde? Apanhou essa informação aonde?
Senhor Professor, fica feio enganar os seus alunos.




42Elisio Macamo, Danilo Tiago ve 40 diğer kişi

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Dinis Tivane E mesmo assim, defendes que se deve retornar às aulas... 😂
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Amir Fernando Agy Dinis Tivane veja este lençol 😂😂😂😂
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Dinis Tivane Amir Fernando Agy Vi. Li. Tive que ler. Mas, responde negativamente à convicção do autor dos posts sobre retorno às aulas
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Ser - Huo É difícil assim. O professor Noa colocou as suas respostas e de forma argumentada, com pontos claros sobre seu entendimento. O que vejo aqui é apenas um lançar pedras sobre ideias fechadas há bastante tempo, mas sem apresentar argumentos que contrabalancem o que o Noa apresenta. Por exemplo, eu gostaria de ver a sua estratégia, caro Ricardo Santos, sobre como gerir as crianças de casa até a escola. Que medidas de proteção neste espaço casa-escola você propõe?
Ainda, é um pouco minimalista a sua abordagem, porque mostra que tens uma visão muito romântica sobre a realidade daqui, aliás, sua abordagem é muito elitista, daqueles que acham que todas as crianças deste país andam em transporte personalizado. Não, boa maioria destas crianças andam em chapas apunhalada de gente, apertados, que nem para respirar podem. É assim que vossa excia propõe que essas crianças voltem as escolas? Quantas crianças você tem, sim, eu quero saber quantas crianças você tem e que frequentam a escola pública, e que vão voltar às escola de chapa. Muita gente que fala tanto de forma leviana só vem teoria, vem as coisas do segundo andar. Há muito mais vida para além dos nossos prédios.
Podemos abrir tudo, instituições e seus serviços, mas escolas é suicídio colectivo. E sinceramente, se não podemos ajudar, podemos evitar atrapalhar.

E já que tanto defendes que crianças abaixo de 10 anos quase que não apanham Corona, por acaso acompanhante a criança de 17 dias que morreu há um par de dias? Não né? Ou tens outra justificação? Não queiram que as crianças dos pobres sejam expostas e morram, quando as vossas estão seguras. Tenham um pouco de humanidade em vossos pensamentos, pois, chegam a doer algumas coisas que a gente tem de ler por aqui. Sinceramente
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Sérgio Da Rita Lino Ser - Huo muito romântico e elitista esse senhor em seus pensamentos.
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Ricardo Santos Ser - Huo toda essa argumentação não esclarece um ponto essencial do meu argumento: hoje, com as escolas fechadas, as crianças estão confinadas aonde? Em que cidade, em que bairro, em que distrito?
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Ergimino Mucale Ser - Huo és um tipo lúcido e bem intencionado. A minha admiração.
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Omardine Omar Ser - Huo de facto! As pessoas brincam de pensar melhor que as outras e sem conhecer o dia-a-dia de cada família!
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Albertina Machate A minha está em casa, brinca em casa, eu estou em casa só saio de casa quando for necessário, e a escola onde ela vai não está em condições para retorno das aulas, eu sei disso, ela vai se juntar com outras que nem sei quais são as suas condições! , Outras coisas!!
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Miro Guarda E vocês é que conhecem a realidade do país? Nessa vossa realidade em que ano o país poderá abrir?
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Albertina Machate Medo or não ! a minha não é do Governo e não ser cubaia de covid19 ficará em casa, ate que a escola crie condições para o retorno ! os filhos deles estudam no exterior or nas escolas privadas com carinhas de transporte nem todos temos condições
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Sergio Serpa Salvador Miro Guarda , certo. Uma pergunta pertinente. Os críticos ao "confinamento eterno" não apresentam a sua estratégia a retoma das aulas. Só vejo discurso de pavor. No meu bairro, as crianças brincam, vão aos mercados. A vida corre normalmente, apesar de toda campanha de ficar em casa. Talvez o vírus esteja espalhado na rua/avenida que dá acesso as escolas ou nas próprias salas de aulas .
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Miro Guarda Sergio Serpa Salvador pois é. Eu perguntei a eles quando pensam que as escolas podem abrir tendo em conta que o corona estará aqui por muito tempo e as condições nos chapas e escola não irão melhorar num futuro próximo?
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Sergio Serpa Salvador Miro Guarda , não irão responder. Apenas dirão, vejam a França, Itália, África do Sul, etc. Eles não têm nenhum plano. O único plano é ficar em casa, a espera de um possível milagre, que irá dar sumiço ao Corona.
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Miro Guarda Sergio Serpa Salvador o pior é que o chá malgaxe que era a "nossa esperança" não passa mesmo de um chá. Então teremos que encerrar o país por uma quase eternidade.
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Osvaldo Iko Emicee Ricardo Santos Penso que é necessário haver uma abordagem consensual ao invés da simplista e elitista. O facto de não estarem confinadas não quer dizer que estão expostas ao risco e perigo, como seria o caso de ir à escola. Não sou apologista ou contra ideia de retorno. Penso que é necessário olhar para estratégias traçadas para o retorno, atendendo a incapacidade dos transportes na hora da ponta, a falta de água em dadas escolas, as turmas superlotadas, (in) capacitação dos prof face à pandemia, etc
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Ricardo Santos Osvaldo Iko Emicee mas esses problemas reais vao estar resolvidos como e quando?
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Osvaldo Iko Emicee Ricardo Santos está colocação é pertinente e requer hipóteses fortes (as que foram apresentadas são muitas fracas, daí que realcei as "estratégias traçadas"). Questiono-me sobre os assessores que estão trabalhando neste assunto da pandemia. Pois, o que decidem parece -me ser copy e past, a favor da recomendação da OMS (já falhou em vários pontos no que concerne ao Covid e não só ). Estamos carentes de contextualização deste problema, é necessário formular tendo em conta as especificidades e a complexidade da realidade nacional. Se assim for, estaremos a ajudar os outros (comunidade internacional) a chorarem em torno do corona, enquanto que no final das contas, o nosso choro é SIDA, tuberculose, cólera, malária ou diarreia.
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Ercílio Manjate Mas essa resposta longa para uma pergunta simples?
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Elisio Macamo ele não se sai bem nesta entrevista, o que é uma pena, pois é um dos académicos mais ponderados que temos. aqui, claramente, fala mais o medo do que a ciência. toda a evidência científica de que dispomos agora diz-nos que o risco para as crianças é menor. não existe nenhum argumento a favor da protecção especial das crianças. existem vários a favor da protecção dos idosos e dos que sofrem doutras doenças. as crianças não estão mais protegidas em casa do que na escola. infelizmente, não dispomos de nenhuns dados a esse respeito, mas a intuição ajuda. os receios que ele manifesta nesta entrevista estão ligados à forma confusa como o governo está a lidar com o assunto. o governo não se apoia em conhecimento, parece agir na base de intuições apenas. quando o presidente diz que vai começar a relaxar é suposto que o ministério da educação já tenha um plano claro. há um nível de incompetência que não consigo entender. esses planos deviam implicar medidas de acompanhamento do evoluir da situação para o caso de haver necessidade de mudar de estratégia. é assim que se faz por aqui. o governo suíço relaxou as medidas, mas continuou a monitorar a situação de tal modo que, desde ontem, é obrigatório o uso da máscara no transporte público porque se notou uma ligeira su. portanto, o conhecimento de que dispomos agora em moz não apoia as conclusões do entrevistado.
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Dinis Tivane Elisio Macamo
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Elisio Macamo e depois?
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Ser - Huo Elisio Macamo professor, algumas medidas simplesmente são cosméticas para a nossa realidade. Por exemplo, mesmo por aqui o uso de máscara é obrigatório no transporte público, mas vejamos, de que serve uma máscara num carro de 10 lugares mas licenciado para carregar 15 pessoas, e que mesmo assim, leva 25 pessoas, as quais nem para respirar conseguem. De que vale lavar as mãos para entrar nesse carro? As crianças em casa ou no bairro interagem com muito pouca gente do que se poderia aduzir em caso de voltar à escola. Na nossa realidade, muita coisa simplesmente não serviria. E como diz o próprio Noa, perdemos tempo a copiar o que vem de outras realidades, e 6 meses depois da eclosão de Corona, nunca paramos, nunca sentamos para debater o que seria a melhor saída para nós, com aquilo que temos. Vejo falsamente por aí directores de escolas a dizer que tem quase tudo pronto para voltar às aulas, e uma das justificativas é que dividiram as turmas, para que passem a ter 20 alunos cada. Eu me pergunto, se nossas turmas tem por aí 60 a 80 alunos, estamos a dizer que uma turma deu ligar a 3 ou 4 turmas novas. Daí que a questão é: quem vai dar aulas nessas novas turmas? Onde vão estudar essas turmas? Serão os mesmos professores, com o crónico problema de horas extras, ou já que estamos em tempos difíceis, vai ser tudo por patriotismo? Serão alugadas igrejas, ou cada miniturma vai ter um minitempo de aulas, para dar lugar aos outros? São muitas questões que podemos nos colocar aqui, mas que no final do dia, alguém vai vencer o debate, que nem é debate, porque ainda não debatemos nada neste meu país, estamos a espera de copiar.
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Desidério Chambo
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Ricardo Santos Desidério Chambo 70 escolas entre 40000 dá 0,1%. É esse o perigo de reabrir as escolas?
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Desidério Chambo Ricardo Santos pois bem, diz-se que basta 1 pessoa contaminada para ter 5, e assim em diante.
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Pedro Pereira Lopes Desidério Chambo, isso foi em Maio, quando a Europa vivia, muito provavelmente, o pico da coisa.
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Desidério Chambo Pedro Pereira Lopes, e nós nem se quer chegamos ao pico ainda
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Pedro Pereira Lopes Desidério Chambo, e para quando o Pico? Quase 4 meses depois do primeiro caso?
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Desidério Chambo Pedro Pereira Lopes aí está, esta doença é estranha ainda. É preciso ir de vagar. Pessoalmente, acho que o regresso às aulas devia ser feito no momento em que o gráfico começa a declinar. Estamos no quarto mês de Estado de Emergência, ou seja, 4 meses sem aulas, ainda dá para recuperar o ano mesmo?
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Pedro Pereira Lopes Desidério Chambo, o ano, não, seria impossível, talvez um semestre. Qualquer outro resultado, seria estranho. Em Maio, os cientistas e a OMS previu o pico para Junho, em todo o continente africano. Estranho. Não sou defensor de nenhuma das abordagens, pro ou contra, mas duas coisas não deixo de considerar, o comportamento do vírus em África tem sido "estranho" (contaminação e recuperação, primeiro, de forma lenta, segundo, um caso de sucesso, respectivamente). Outro ponto, há muito secretismo no nosso país em relação a como isto vem sendo gerido. Geralmente não confio levemente no Estado, mas alguma coisa eles devem saber para se retomarem as aulas presenciais.
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Desidério Chambo Pedro Pereira Lopes pessoalmente, que não gosto de acreditar por ver, cancelei o ano. Foi uma decisão difícil, mas a minha saúde e a minha formação não podem ser uma experimentação. Nada
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Pedro Pereira Lopes Desidério Chambo, é prudente, também, e economicamente, estratégico.
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Evaristo Cumbane O que ganham os defensores da retoma das aulas presenciais em Moçambique?
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Mazama Abdula Alguns analisam o retorno às aulas a partir da realidade que vivem, situação económica (defendem de certa forma, os seus interesses)....

Outros analisam a partir do nível de conhecimento da realidade de Moçambique (infraestruturas, higiene, saneamento, transporte, pobreza).....

🤷🏾‍♀️🤷🏾‍♀️🙄🙄🙄
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Ricardo Santos Mazama Abdula essa última abordagem é irrealista. Sendo o corona um vírus que veio para ficar, significa que nem daqui a 20 anos será possível voltar a abrir as aulas. Então vamos fechar o país.
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Mazama Abdula Ricardo Santos fechar o país não.
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Sergio Serpa Salvador Mazama Abdula , para si. Quando é que acha que deveríamos regressar as aulas?
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Miro Guarda Sergio Serpa Salvador Voilá.
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Mazama Abdula Sergio Serpa apenas sinalizei duas formas de pensar o retorno às aulas.

Para mim a questão central não é quando?, mas sim como? Pensarmos na eficácia ou da possível eficácia dos nossos enunciados para votar no retorno ou não das aulas.…Daha Fazlasını Gör
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Sergio Serpa Salvador Mazama Abdula ok. Mesmas respostas.
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Dinis Tivane Deixa eu fazer uma pergunta indiscreta ao Ricardo Santos: És dono, accionista ou familiar próximo é dono de escola?
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Sergio Serpa Salvador Dinis Tivane , agora a estratégia é debater o mensageiro e não mensagem?
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Ricardo Santos Sergio Serpa Salvador não é agora. Sempre foi. E tenho dois ou três amigos que são donos de escolas e tem tanto ou mais medo do que o Professor Noa.
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Isabel Ruas Por alguma razão se estão a abrir as escolas em outros países com muitos e muitos mais casos que nós. Por exemplo a África do Sul.
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Isabel Ruas https://www.uol.com.br/.../criancas-transmitem-pouco-o...
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UOL.COM.BR
Crianças transmitem pouco o novo coronavírus na escola, aponta estudo…Crianças transmitem pouco o novo coronavírus na escola, aponta estudo francês

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Mazama Abdula Isabel Ruas sempre estamos no dito, quantas vezes a OMS recuou na sua abordagem?

Teremos bom posicionamento se assumirmos que, o conhecimento científico é provisório e parcial.

"Duvide e pesquise"
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Isabel Ruas Este trabalho não é da OMS mas foi elaborado por especialistas
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Mazama Abdula Isabel Ruas respondeu apenas o primeiro parágrafo, mas prontos.

Especialistas da OMS e que qualquer outra instituição não produzem dogma. Deixei claro no segundo parágrafo.
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· 30d

1 comentário:

MTQ