Conto hoje no Intercept como empresas estão buscando lucro através da venda ilegal de testes rápidos para o coronavírus.
Localizei pelo menos duas empresas, a Ubuntu, de São Paulo, e a Biolar, de Rondônia, que anunciam ofertas de testes irregularmente. A Ubuntu ainda não tem registro da Anvisa para comercializar, mas já anunciou a pré-venda. A Biolar fornece até para pessoa física.
O problema é que, segundo a Anvisa, o autoteste para covid-19 é proibido, "não havendo espaço para oferta de produtos que possam ser utilizados pelo público leigo".
Além de ilegal, a venda é preocupante porque a chance de erro no diagnóstico é muito alta. Mesmo nos produtos autorizados pela Anvisa, o Ministério da Saúde detectou uma chance de 75% de erro nos resultados negativos e 14% nos resultados positivos.
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