Vamos todos votar. Esteja vigilante!
Posted on 13/10/2019 at 19:09 in Eleições 2019 Gerais, Geral, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
14/10/2019
Eni quer contratar navios para operações em Angoche
A petrolífera italiana Eni quer contratar navios e empresas de gestão de resíduos para operações de exploração de gás e petróleo na Área A5-A, da bacia de Angoche, norte de Moçambique.
A perfuração do primeiro poço de exploração de hidrocarbonetos na Área A5-A, da bacia de Angoche, na província de Nampula, está prevista para o primeiro trimestre de 2021, com a italiana Eni a liderar as operações neste bloco.
Em anúncio público divulgado esta segunda-feira, a Eni através da sua sucursal em Moçambique, pretende contratar serviços de fornecimento de dois navios de abastecimento à sua plataforma de produção de gás no mar e mais um navio opcional para auxiliar as operações na Área A5-A.
“Os navios de abastecimento devem estar aptos e totalmente equipados para realizar todas as operações e serviços marítimos típicos normalmente prestados por embarcações de apoio offshore deste tipo”, lê-se na manifestação de interesse da Eni.
Os navios estarão envolvidos no transporte de materiais, equipamentos, cargas e suprimentos para perfuração entre o Porto de Pemba e as instalações de perfuração da Área A5-A no mar, bem como irão realizar actividades em estado de prontidão na plataforma de perfuração.
A Eni pretende, igualmente, contratar empresas para a gestão de resíduos sólidos nas suas operações no bloco de Angoche e Larde.
O PAÍS – 14.10.2019
Posted on 14/10/2019 at 18:17 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
“Emprego pode ser altamente miserabilista, o emprego pode criar pobreza” como acontece na agricultura em Moçambique
O Governo do partido Frelimo clama ter criado 1,6 milhão de empregos desde 2015 e para o próximo quinquénio, caso seja reeleito, Filipe Nyusi promete criar mais três milhões de empregos. “Eu acho que há uma extraordinária coincidência que o número de postos de trabalho criados neste mandato seja exactamente aquele que estava planificado”, avaliou em entrevista ao @Verdade o professor Carlos Nuno Castel-Branco que no entanto chamou atenção: “O emprego pode ser altamente miserabilista, o emprego pode criar pobreza”, como acontece na agricultura em Moçambique.
O Executivo de Nyusi propôs-se, em 2015, a criar 1,5 empregos para suprir a demanda dos mais de 300 mil novos jovens que todos anos atingem a idade economicamente activa, aliás o Balanço do Plano Económico e Social do 1º semestre deste ano indica que a meta até foi superada pois terão sido criados 1.667.268 empregos.
Questionado pelo @Verdade sobre esta promessa cumprida pelo Governo o professor de Economia Carlos Nuno Castel-Branco acha “que há uma extraordinária coincidência que o número de postos de trabalho criados neste mandato é exactamente aquele que estava planificado, eu acho essa coincidência extraordinária e não sei se devo felicitar pela extraordinária pontaria ou se devo ter dúvidas sobre esses números, mas não tenho bases para questionar”.
Castel-Branco no entanto problematiza: “Estamos a falar da criação de empregos porque isso significa que vamos reduzir a pobreza e vamos melhorar as condições de vida das pessoas? Se estamos a falar disso temos de especificar qual é o mecanismo que faz com que o emprego melhore as condições de vida das pessoas e isso são as condições de emprego. Se não se presta atenção as condições de emprego, falar de emprego não é assunto”.
“O emprego pode ser altamente miserabilista, o emprego pode criar pobreza, há pessoas que dizem que é melhor trabalhar do que não trabalhar, de facto não é verdade. Há muitas situações em que a criação de emprego torna as pessoas mais pobres, dadas as condições do emprego. O emprego em si não é um problema nem a solução, a questão é quais são as condições desse emprego”, questionou o académico moçambicano.
Posted on 14/10/2019 at 17:42 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Eleições 2019 Gerais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Voto do Presidente da República vai marcar abertura das urnas
O Presidente da República, Filipe Nyusi, que se recandidata a um segundo mandato pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), tem votação agendada para a hora de abertura das urnas, segundo anunciou hoje a Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O chefe de Estado é o primeiro a votar, às 07:00 (menos uma hora em Lisboa) na Escola Secundária Josina Machel, em Maputo, de acordo com uma lista disponibilizada hoje pela CNE com o horário de votação dos órgãos de soberania e dos dirigentes dos partidos políticos.
A segunda figura do Estado, a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, vota uma hora depois noutro ponto da cidade, na Escola Secundária da Polana - local onde o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário deverá votar pelas 08:30.
Quanto aos outros líderes partidários e candidatos à presidência, Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, vai votar em Nália, Ilha de Moçambique, 1.500 quilómetros a Norte de Maputo, pelas 08:00.
A meio caminho, na cidade da Beira, cerca de 700 quilómetros a Norte da capital, o candidato presidencial Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), tem votação marcada para as 08:15 nas instalações da Unizambeze, instituição de ensino superior.
Mário Albino, candidato a presidente por um partido sem representação parlamentar, a Ação do Movimento Unido para a Salvação Integral (AMUSI), vota em Nampula, principal cidade do Norte e a única onde apresentou as suas propostas, pelas 08:30.
Os anteriores chefes de Estado vão votar em Maputo: Armando Guebuza deverá estar pelas 08:00 na Escola Primária 03 de fevereiro, enquanto Joaquim Chissano é esperado às 09:30 na Escola Secundária da Polana.
Posted on 14/10/2019 at 17:07 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Manuel de Araújo: "É horrível a atuação da polícia na Zambézia"
O candidato da RENAMO na província da Zambézia, Manuel de Araújo, classifica a atuação das forças policiais durante o processo eleitoral de "horrível" e acusa-as de partidarismo.
Na província da Zambézia, no centro de Moçambique, pairam receios de violência no dia das eleições, terça-feira (15.10), tal como rumores sobre a existência de homens armados da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) de prontidão e a presença de militares disfarçados de polícia, prontos para intervir.
Manuel de Araújo, candidato a governador da Zambézia pela RENAMO, voltou a apelar ao seu eleitorado que permaneça nas assembleias de voto a vigiar as urnas, para evitar fraudes. Em entrevista exclusiva à DW África, em Quelimane, Araújo acusa o ministro do Interior, Basílio Monteiro, de não despir as vestes do partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), enquanto dá ordens à polícia.
DW África: A FRELIMO e a Polícia da República de Moçambique entendem o apelo a vigiar as urnas como um incitamento à perturbação da ordem pública. Preocupam-lhe as possíveis consequências para o seu eleitorado?
Manuel de Araújo (MA):
[Existe uma]coincidência entre o pensar e o agir da FRELIMO e o pensar e agir das autoridades, nomeadamente da polícia. Este é um assunto que temos vindo a levantar: o facto de termos, neste jogo, e em especial na província da Zambézia, jogadores que, ao mesmo tempo, são jogadores e árbitros. É o caso do ministro [do Interior] Basílio Monteiro. Nós soubemos que, na semana passada, o sr. Basílio reuniu-se com todos os comandantes distritais na sua qualidade de ministro, para, no dia seguinte, fazer um pronunciamento sobre a posição do seu partido em relação ao que deve acontecer depois da votação. E, um dia depois, temos o comandante provincial a repetir textualmente aquilo que o seu ministro disse. Portanto, nós ficamos sem saber se estamos a lidar com uma polícia republicana ou se estamos a lidar com uma polícia do partido FRELIMO.
Posted on 14/10/2019 at 16:32 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Gerais 2019: PRM reporta apenas 8 das 44 mortes ocorridas na campanha eleitoral em Moçambique
A Polícia da República de Moçambique (PRM) reportou apenas oito dos 44 óbitos ocorridos durante os 43 dias da campanha eleitoral para o pleito desta terça-feira (15). No que a ilícitos eleitorais diz respeito a PRM registou 90 crimes que resultaram na detenção de 58 cidadãos.
“Neste período tivemos o registo de cinco acidentes de viação, decorrentes das marchas das caravanas em todo o país, três do tipo atropelamento, um do tipo despiste e capotamento e outro do tipo queda de passageiros.
Os cinco acidentes tiveram como consequência oito óbitos, 14 feridos graves e 51 pessoas contraíram ferimentos ligeiros”, declarou o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Orlando Modumane aos microfones da Rádio Moçambique.
Nenhuma menção foi feita a tragédia que aconteceu na Cidade de Nampula após um comício do candidato presidencial do partido Frelimo e que resultou na morte de 10 cidadãos, nem ao assassinato do cidadão Anastácio Matavel.
O balanço das autoridades policiais da campanha, que decorreu entre o dia 31 de Agosto e 12 de Outubro, contrasta com a monitoria das Organizações da Sociedade Civil que registaram 44 mortos, na sua maioria em acidentes de viação porém sete das mortes foram assassinatos com aparentes motivações políticas.
Entretanto a polícia registou 90 ilícitos eleitorais que foram desde a danificação de material de propaganda, ofensas corporais até a violação da liberdade de reunião e que resultaram na detenção de 58 cidadãos de todas as cores partidárias.
De acordo com o porta-voz do Comando-Geral da PRM 19 ilícitos eleitorais foram registados na Província de Nampula, 14 na Província de Gaza, 14 na Província de Niassa, 13 na província de Inhambane e nove crimes foram registados durante a “caça ao voto” na Província de Sofala.
@VERDADE – 14.10.2019
NOTA: Claro que a PMR está a ocultar certas mortes cuja denúncia poderia prejudicar elementos da Frelimo. Mas a PGR não necessita de denuncia oficial para actuar. Basta ter conhecimento e este foi público.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
“Neste período tivemos o registo de cinco acidentes de viação, decorrentes das marchas das caravanas em todo o país, três do tipo atropelamento, um do tipo despiste e capotamento e outro do tipo queda de passageiros.
Os cinco acidentes tiveram como consequência oito óbitos, 14 feridos graves e 51 pessoas contraíram ferimentos ligeiros”, declarou o porta-voz do Comando-Geral da PRM, Orlando Modumane aos microfones da Rádio Moçambique.
Nenhuma menção foi feita a tragédia que aconteceu na Cidade de Nampula após um comício do candidato presidencial do partido Frelimo e que resultou na morte de 10 cidadãos, nem ao assassinato do cidadão Anastácio Matavel.
O balanço das autoridades policiais da campanha, que decorreu entre o dia 31 de Agosto e 12 de Outubro, contrasta com a monitoria das Organizações da Sociedade Civil que registaram 44 mortos, na sua maioria em acidentes de viação porém sete das mortes foram assassinatos com aparentes motivações políticas.
Entretanto a polícia registou 90 ilícitos eleitorais que foram desde a danificação de material de propaganda, ofensas corporais até a violação da liberdade de reunião e que resultaram na detenção de 58 cidadãos de todas as cores partidárias.
De acordo com o porta-voz do Comando-Geral da PRM 19 ilícitos eleitorais foram registados na Província de Nampula, 14 na Província de Gaza, 14 na Província de Niassa, 13 na província de Inhambane e nove crimes foram registados durante a “caça ao voto” na Província de Sofala.
@VERDADE – 14.10.2019
NOTA: Claro que a PMR está a ocultar certas mortes cuja denúncia poderia prejudicar elementos da Frelimo. Mas a PGR não necessita de denuncia oficial para actuar. Basta ter conhecimento e este foi público.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 14/10/2019 at 12:22 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Activada Plataforma de Transparência Eleitoral
O EISA lançou hoje, a Plataforma de Transparência Eleitoral. A iniciativa vai juntar observadores eleitorais, partidos políticos e órgãos de gestão eleitoral, com vista a acompanhar e discutir as incidências das eleições de 15 de Outubro.
O espaço conta com quatro gabinetes, uma sala de reuniões, uma sala de imprensa e uma sala plenária equipada com elementos de comunicação que vão permitir acompanhar as eleições desta terça-feira, desde a votação, a contagem e o anúncio dos resultados das eleições.
Ericino de Salema, director do EISA-Moçambique, diz que o Espaço “visa promover a cidadania e aprimorar a democracia. É para todos”.
Além do EISA, junta-se à esta Plataforma, a Liga das Organizações não-governamentais, JOINT.
Além do EISA, junta-se à esta Plataforma, a Liga das Organizações não-governamentais, JOINT.
“A JOINT vai ajudar neste projecto cerca de três mil observadores”, garantiu Simão Tila, coordenador da JOINT.
Outro grupo da Sociedade Civil que faz parte do projeto, é o Centro para Democracia e Desenvolvimento, CDD, que desde já apela aos órgãos de gestão eleitoral, à credenciação dos observadores.
Outro grupo da Sociedade Civil que faz parte do projeto, é o Centro para Democracia e Desenvolvimento, CDD, que desde já apela aos órgãos de gestão eleitoral, à credenciação dos observadores.
“Sem observação eleitoral é impossível ter eleições livres e justas. Portanto, apelamos aos órgãos de gestão eleitoral, que facilitem a credenciação dos nossos observadores”, disse Adriano Nuvunga, director do CDD, que lamentou a não credenciação de parte considerável de seus observadores, numa altura em que faltam menos de dois dias para o processo de votação.
Da iniciativa do Instituto para Democracia Sustentável em África, EISA, na sigla inglesa, a Plataforma de Transparência eleitoral vai funcionar entre os dias 14 e 19 de Outubro corrente. No total, terá o apoio de cerca de 7 mil observadores distribuídos em todo país, incluindo os da CPLP e Commonwealth.
O PAÍS – 13.10.2019
Posted on 14/10/2019 at 11:25 in Cooperação - ONGs, Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Moçambique/Eleições: ONG estima que tenham morrido 44 pessoas durante a campanha
O Centro de Integridade Pública (CIP), ONG moçambicana, estima que 44 pessoas tenham morrido durante 43 dias de campanha eleitoral que terminou no sábado, em Moçambique, a maioria devido a acidentes, mas também por causa de violência.
"Este é o balanço preliminar, segundo registos dos nossos correspondentes", sendo que sete das mortes são reportadas como assassinatos, escreve a organização num boletim divulgado ontem.
A violência tem-se repetido no país durante as épocas eleitorais e a deste ano é classificada como "campanha sangrenta" pelo CIP, que dispõe de uma rede de observadores em todo o país.
Segundo o mesmo boletim, 271 pessoas contraíram ferimentos por agressão física e acidentes e pelo menos 59 pessoas foram detidas.
O homicídio de um dirigente de observação eleitoral, Anastácio Matavel, em Xai-Xai, Gaza (Sul do país), no dia 07 de outubro, baleado por polícias, segundo a própria corporação, foi o momento que gerou mais reações de repúdio em toda a campanha - do Governo a representações diplomáticas.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) anunciou a abertura de um inquérito para apurar o envolvimento dos agentes no crime, prevendo a apresentação de conclusões até dia 22.
O acidente com mais vítimas aconteceu em Nampula, norte do país, a 11 de setembro, quando 10 pessoas morreram devido à saída desordenada do Estádio 25 de Junho, após um comício de Filipe Nyusi, Presidente da República e candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).
Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher na terça-feira o Presidente da República, 250 deputados do parlamento, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.
As sextas eleições gerais de Moçambique contam com quatro candidatos presidenciais e 26 partidos a concorrer às legislativas e provinciais, sendo que só os três partidos com assento parlamentar no país (Frelimo, Renamo e MDM) concorrem em todos os círculos eleitorais.
LUSA – 14.10.2019
NOTA: Isto aconteceu antes da votação. E parece que não há ninguém preso em conexão com estas mortes. E depois? Como será?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 14/10/2019 at 11:16 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
13/10/2019
O Combustível da Inveja e o Descontentamento [Elementos de Autocrítica]
Por Major Manuel Bernardo Gondola
Os pensadores da [Escola de Frankfurt] ou Instituto de Pesquisa Social, um grupo de pensadores de diversas áreas mais influente, que se juntou ainda na década de XX do século passado, e que teve uma influência muito grande em áreas de Ciências e Humanas. Foi no Instituto de Pesquisa Social fundado em Frankfurt em 19[24], que eles começaram a pesquisar a realidade social pós-primeira guerra mundial. Ao lado, publicavam os cadernos de pesquisa social que era periódico que popularizou as suas teorias e, que foi seu principal veículo de correspondência.
Alguns participantes principais como: Marx Horkeimer, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Walter Benjamin, Leo Lowenthal, Franz Newman, Erich Fromm, Otho Kirchkeimer, Friederick Pollock e Karl Wittfogel. Alguns mais conhecidos e outros menos. Por exemplo, Marx Horkheimer é considerado, talvez o principal deles embora não seja tão conhecido. Theodor Adorno, esse que é o mais conhecido possivelmente, Herbert Marcuse, Walter Benjamin também, o Erich Fromm que é um psiquiatra que fazia famoso diálogo entre Marx e Freud todos de diversas áreas, formados em filosofia, outros nas áreas da estética por exemplo, o Theodo Adorno, o Fromm era médico.
Então, eles vinham de diversas áreas mais praticamente, todos eles eram judeus. Eles tinham a origem judaica e isso ocasionou que eles tivessem que ir embora na época da segunda Guerra mundial. Portanto tiveram que se exilar. Só Walter Benjamin, esse não conseguiu o exílio e acabou morrendo entre 19[41]/19[42], no contexto da guerra.
Pelas ideias e pelos actos, tinham influências principais de Immanuel Kant e Karl Marx, com suas reconhecidas tradições e derivações. Durkainer foi quem cunhou em 19[37] a expressão Teoria Crítica, referindo-se contra a Epistemologia de Immanuel Kant e política de Karl Marx. O que eles realmente queriam era actualizar o pensamento de Karl Marx, que foi um pensador dos meados do século XIX mas, que no século XX muita coisa já tinha mudado em relação aquela ocasião; questões de trabalho e tipo de produção.
STV-Jornal da Noite 13.10.2019(video)
A lei apenas obriga à permanência a 300 metros da Assembleia de voto e não obriga ninguém a ir para casa como a PRM e outros afirmam. Veja aqui https://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2019/10/o-que-diz-a-lei-sobre-a-permanência-no-exterior-das-assembleias-de-voto.html Não editado pela STV-SOICO
O que diz a lei sobre a permanência no exterior das Assembleias de Voto
Posted on 13/10/2019 at 19:32 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Africa’s Oil Curse, the Example of Nigeria
CleanTechnica has been running a number of articles on little noted negative aspects of gas/diesel vehicles. These include hundreds of US deaths annually from carbon monoxide poisoning, oil refinery explosions, 137 US oil spills last year, what to do with old oil tankers, and the 150 gas/diesel car fires daily in the US. A common concept in Africa that is not noticed in the United States or other parts of the world is what in Africa is called “Africa’s Oil Curse.”
Americans surely realize that the world’s oil trade commands much attention from governments — particularly, the US government. Oil producing countries such as Iraq, Iran, Kuwait, Libya, and Venezuela which have incurred the wrath of US policymakers have received war or the threat of war to make them comply with America’s worldwide needs for oil. This is another negative aspect of gas/diesel vehicles that would need to be covered in another article.
Africa’s oil curse is different. In 2012, a modest amount of oil was discovered in Kenya, amounting to about 80,000 barrels per day. Kenyan government officials, politicians, columnists, and the general population quickly got out their calculators and figured out how much money this would bring in. At $50 per barrel, this would equal $1.5 billion per year. They suggested how these funds could be spent with funding for megaprojects and borrowing on the future oil wealth as security. Within a few days, Kenyan columnists warned Kenyans about the oil curse. This involves the fact that African countries that have a large amount of oil tend to have less economic growth, poorer governance, and less development than countries that do not depend upon oil exports. The discovery of oil was therefore considered not a blessing, but a curse.
Posted on 13/10/2019 at 17:41 in Gás - Petróleo - Biodiesel, África - SADC | Permalink | Comments (1)
Eleições em Moçambique: 5.400 eleitores excluídos da votação
CNE informou, este domingo (13.10), que não haverá eleições em dez mesas de voto nos distritos de Macomia, Mocímboa da Praia e Medumbe, em Cabo Delgado, por causa da violência. PRM anunciou "tolerância zero" na Zambézia.
Em Declarações aos jornalistas na Zambézia, este domingo (13.10), Abdul Carimo, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) em Moçambique, disse que a decisão de não haver eleições em alguns postos de votação foi tomada em plenária, por causa do conflito armado desencadeado por um grupo de insurgentes naquela região do país.
″Em função da plenária que nós realizamos, recebemos declarações de três distritos de Cabo Delgado que revelavam a impossibilidade de realizar se eleições nas mesas de alguns postos administrativos. Em função daquilo que a legislação eleitoral nos ensina, infelizmente não podemos abrir essas mesas de voto. Estamos a falar de dez mesas em três distritos da província de Cabo Delgado," revelou.
Abdul Carimo deu detalhes sobre os locais onde não haverá votação.
"Uma mesa no distrito de Medumbe, seis no distrito de Macomia e três no distrito de Mocímboa da Praia. As populações que se encontravam nesses locais dispersaram-se sem a sua documentação, o que impossibilita votarem sem essas documentações. Por mais que nós alterássemos o local de votação, infelizmente, as pessoas deslocaram-se para vários sítios e não há possibilidade de junta-las nesse dia. Infelizmente, não há possibilidade de abrir essas mesas no dia 15 de outubro,″ concluiu.
No total, serão 5.400 eleitores afectados ou que não poderão exercer o seu direito de voto pela falta de documentação. Muitas famílias perderam as suas casas, que foram incendiadas pelos insurgentes.
"Tolerância zero"
Também o comando da Polícia da Republica de Moçambique na Cidade de Quelimane chamou a imprensa, este domingo, para declarar tolerância zero para quem quiser exaltar-se no dia do pleito e a quem permanecer próximo dos postos de
votação.
votação.
Posted on 13/10/2019 at 17:24 in Defesa - Forças Armadas, Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
Inhambane: Membros da RENAMO e do MDM impedidos de compor mesas de voto
Sete membros da RENAMO foram detidos no distrito de Panda, acusados de falsificar habilitações literárias, facto que negam. Delegados do MDM tiveram registos negados.
Os sete jovens ora detidos fazem parte de um grupo de membros da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) que estavam integrados para serem os membros das mesas de voto do maior partido da oposição moçambicana no distrito de Panda, província de Inhambane.
Mas, na tarde da passada sexta-feira (11.10), foram surpreendidos com a presença da polícia na sala onde participavam de uma formação que decorria numa escola local. Foram retirados de lá e levados para o comando distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) onde foram informados da acusação de falsificar os certificados da sétima classe de modo a conseguirem as habilitações necessárias para compor as mesas de voto nas eleições gerais do próximo dia 15 de outubro.
Segundo a polícia os mesmo foram denunciados pela comissão distrital de eleições naquela região. Ana Miore, delegada distrital do partido RENAMO em Panda, defendeu os sete jovens que se encontram detidos até o momento.
"A Policia diz que os nossos membros falsificaram os certificados que foram entregues à comissão distrital de eleições, mas isso não constitui a verdade porque os documentos que foram apresentados pela Polícia não são os mesmos que entregamos à comissão distrital de eleições. Suspeita-se que foram retirados os verdadeiros documentos e meteram os falsos nos processos," afirma.
Os certificados que a PRM apresentou no ato da audiência foram emitidos pela Escola Primária de Matsalane, no distrito de Panda, sendo que todos apresentam as mesmas notas, os mesmos apelidos e as mesmas datas de emissão. Apenas diferem os nomes de titulares.
Posted on 13/10/2019 at 16:56 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
12/10/2019
Eleições Gerais 2019 - Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique Número 73- 12 de Outubro de 2019
Campanha encerra com tranquilidade em todo país
O último dia da campanha eleitoral foi tranquilo em todo o país. Filipe Nyusi iniciou o dia em Nampula e terminou na Matola onde fez o comício de encerramento assistido por milhares de pessoas. Ossufo Momade esteve em quatro importantes distritos de Nampula.
Iniciou o dia em Angoche, depois foi fazer comício muito concorrido na cidade de Nampula, passou da sua terra natal, Ilha de Moçambique, e até ao cair da noite estava a fazer outro comício em Nacala Porto, com centenas de pessoas. Daviz Simango fez comício para milhares na Beira, seu bastião.
Não houve relatos de incidentes de grande dimensão no último dia, até ao fecho da edição.
A campanha termina hoje às 21 horas. Nos próximos dias é proibida a realização de propaganda eleitoral até ao fim das eleições.
Leia aqui Download Eleicoes-Gerais-73-12-10-19-2
Posted on 12/10/2019 at 22:12 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Partidos da oposição assinam pacto de união para denunciar ilícitos na votação
Seis partidos da oposição, nomeadamente, Renamo, MDM, Nova Democracia, AMUSI, PODEMOS e Partido Ecologista, assinaram hoje em Maputo, um pacto de união com objectivo de “impedir a ocorrência de irregularidades que possam favorecer o partido no poder (Frelimo)” durante as eleições de terça-feira.
De acordo com os signatários, a ideia surge do desejo de ter “eleições pacíficas, vibrantes e transparentes”.
Para o efeito, os seis partidos anunciaram, em conferência de imprensa, em MAputo, uma série de medidas, tomadas em conjunto, para impedir irregularidades durante o processo de votação.
“Vamos desenvolver uma fiscalização eleitoral conjunta à escala nacional para assegurar a cobertura de mais mesas de votação e a denúncia de qualquer foco de violência; garantir que a denúncia de um é denúncia de todos de modo a assegurar que todas as actas e editais manipulados não sejam assinados por nenhuma das partes e que todas as urnas sejam acompanhadas até ao local da sua guarda durante todo o processo de tabulação e apuramento dos resultados” explicou Quitéria Guirengane, porta-voz do grupo.
O grupo propõe-se ainda a “convocar todo o cidadão, nas zonas urbanas e rurais, a aderirem à votação e ao controlo do voto através de cordões de segurança fora dos postos de votação para garantir a protecção dos delegados de candidatura”.
De acordo com Guirengane no final haverá “partilha de informação e comunicação permanente com os eleitores através de centrais de dados de cada um dos actores, de modo a assegurar que todo o ilícito verificado seja comprovado através do envio da evidência devidamente fotografada ou gravada”.
O PAÍS – 12.10.2019
De acordo com os signatários, a ideia surge do desejo de ter “eleições pacíficas, vibrantes e transparentes”.
Para o efeito, os seis partidos anunciaram, em conferência de imprensa, em MAputo, uma série de medidas, tomadas em conjunto, para impedir irregularidades durante o processo de votação.
“Vamos desenvolver uma fiscalização eleitoral conjunta à escala nacional para assegurar a cobertura de mais mesas de votação e a denúncia de qualquer foco de violência; garantir que a denúncia de um é denúncia de todos de modo a assegurar que todas as actas e editais manipulados não sejam assinados por nenhuma das partes e que todas as urnas sejam acompanhadas até ao local da sua guarda durante todo o processo de tabulação e apuramento dos resultados” explicou Quitéria Guirengane, porta-voz do grupo.
O grupo propõe-se ainda a “convocar todo o cidadão, nas zonas urbanas e rurais, a aderirem à votação e ao controlo do voto através de cordões de segurança fora dos postos de votação para garantir a protecção dos delegados de candidatura”.
De acordo com Guirengane no final haverá “partilha de informação e comunicação permanente com os eleitores através de centrais de dados de cada um dos actores, de modo a assegurar que todo o ilícito verificado seja comprovado através do envio da evidência devidamente fotografada ou gravada”.
O PAÍS – 12.10.2019
Posted on 12/10/2019 at 20:16 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (2)
A SENSAÇÃO DE PRECARIEDADE CRÓNICA DE DESINTERESSE PELA VIDA DOS MOÇAMICANOS, SÓ TERÁ O SEU FIM, QUANDO 1º NOS CAPACITARMOS A ESMAGAR COM “VOTOS” A FRELIMO NO DIA 15 DE OUTUBRO, PARA QUE A MESMA SEJA “DISSOLVIDA” DA VIDA POLÍTICA, NA VE
Os dirigentes da Frelimo ignoram ostensivamente a noção da dimensão da catástrofe e, gravidade da tragédia com que extremaram a vida dos pacatos Cidadãos Moçambicanos.
Quando além de se terem convertido a políticos filhos da “putin”, inculcaram num País herdado com estruturas temperadas com cunho capitalista, um projecto que denominaram “o escangalhamento do aparelho de estado colonial” (1976).
Comutando-o com :
- Imprudentes planos quinquenais e “operação produção” em cooperativas cuja safra, afinal de contas doravante jamais encheria um simples cesto básico;
- E, subitamente por isso surgiram pela 1ª vez no mercado Nacional, prateleiras totalmente desguarnecidas de bens e utensílios nas lojas;
- Promoveram a execução de Cidadãos Nacionais com a pena de morte que cometiam pequenos delitos comuns, rotulando-os de perigosos “sabotadores económicos”;
- Criaram os campos de reeducação e, para lá transferiram “as garotas de programa” (da Rua Araújo, da estrada Angola e das lagoas, onde “coitadas” com a prática da profissão mais velha do Mundo, ganhavam dinheiro para o sustento da família) e, transformaram-nas em meretrizes-prostitutas das F.P.L.M. que as violavam e nelas despejavam os seus desejos animalescos, sem lhes retribuírem a quitação do serviço prestado e à força, (que educação era essa?);
- Rasgavam as mini-saias das jovens, puxavam até arrancarem os cabelos desfrizados das jovens em plena via pública, era a humilhação para os que eram depois apelidados de “assimilados” do colonialismo;
- Apareceram as chambocadas em público contra os que eram denunciados de terem faltado nos longos, cansativos e repetitivos discursos dos comícios de Samora Machel;
- Projectaram Nacionalizações até de palhotas e terras ancestrais de Moçambicanos de origem Bantu, uma coisa que nunca coube nas cabeças da População, que vinha de 480 anos de escravidão reles.
Daqui para frente muitos que desconheciam que o marxismo e leninismo agia manipulando os psíco-sentimentos da População e, usava métodos mesquinhos que proporcionavam carências para sobrecarregar a preocupação e, aumentar o desassossego à Nação inteira, aquilataram-no com angústia e lágrimas de sangue e isso dura até hoje.
Desta maneira a caravana da má-Governação sempre passou ilesa ( mesmo em eleições anteriores pelas fraudes constatadas ), porque usando com astúcia o aparato da carestia a Frelimo, assim conseguia implantar um cenário que mantinha a População ocupada à procura de matérias-primas de consumo, tidos como imprescindíveis para a sobrevivência e manter a vida nos níveis de dignidade mínima.
Polícia moçambicana detém três suspeitos de ataques armados no centro do país
A polícia moçambicana deteve na sexta-feira três homens suspeitos de serem os responsáveis por alguns dos ataques a veículos no Centro do país, bem como por um homicídio e destruição da viatura de um dirigente local.
“Todos estes casos foram esclarecidos com a captura destes homens”, referiu Mário Arnaça, chefe de Relações Públicas da polícia na província de Manica.
Em causa estão ataques armados, registados desde agosto, contra camiões de mercadorias, autocarros e até uma ambulância, em diferentes troços de estrada do Centro do país, incluindo a estrada nacional 6 (EN6), que já provocaram vários feridos e pelo menos quatro mortes, segundo as autoridades.
A EN6 é um concorrido corredor de mercadorias e passageiros entre a cidade da Beira, na costa do Índico, e o Zimbábue.
O último ataque aconteceu a 03 de outubro quando um autocarro da transportadora Naji, que fazia o percurso entre as cidades da Beira, província de Sofala, e Quelimane, província da Zambézia, foi alvejado por desconhecidos, provocando um morto e seis feridos.
Os detidos são ainda suspeitos de terem assassinado um dirigente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, a 01 de outubro, em Mossurize, no decurso da campanha para as eleições gerais de 15 de outubro, e de ter incendiado a viatura protocolar do administrador do distrito de Gôndola, a 08 de outubro – tudo na província de Manica.
Mário Arnaça diz que há “fortes evidências” de que os detidos sejam “homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo)”, indicando-os como um tenente, um major e um motorista do antigo presidente da Renamo, Afonso Dhlakama.
Posted on 12/10/2019 at 18:27 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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