segunda-feira, 16 de setembro de 2019

PARA QUANDO A VISITA A GORONGOZA


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Francisco Moises said in reply to moolla sidat...
Ossufo Momade nao vai a Gorongosa. Ha leoes ali liderados pelo leao Mariano Nhongo. Tais leoes podem o apanhar e devorar.
Estive em Derre na Zambézia em 1986. Era la onde havia a base central da Renamo na Zambézia ao sul da Montanha de Derre. Estive na base como hospede do General Calisto Meque, que era o comandate supremo das forças da Renamo na Zambezia que tinham corrido com a Frelimo e encurralado as suas forças em Quelimane e Mocuba.
As forças do General depois cercaram o corpo expedicionario tanzaniano que so conseguiu fugir da Zambézia pelo mar porquê a terra em volta estava nas maos da Renamo.
O resto da provincia estava nas maos da Renamo. De Derre parti de motorisada para Morrumbala onde dei encontro com o Generalissimo Afonso Dhlakama que vinha de Mutarara em Tete na minha regiao natal onde as suas forças tinham inflingido uma das maiores baixas ao inimigo Frelimo durante a guerra civil em mortos, feridos e capturados. Outros soldados da Frelimo lançaram-se da ponte para as aguas do Zambeze entre Mutarara e a Vila de Sena visto que tiros doutros renamistas lhes vinham tambem da Vila de Sena para onde tentavam fugir e dos atacantes em Mutarara.
Um total de 1,500 soldados da Frelimo, o numero dado pelo governo do Malawi, precipitaram-se em fuga desordenada e diabolica para Nsanje no sul do Malawi quando eu estive na base da Renamo na regiao de Chire antes de partir para Derre e Morrumbala. Podia ouvir os estrondos das armas durante o ataque de Mutarara.
Estive com o general Calisto Meque na base de Chire e ele diss ao ouviamos os entrondos vindos de Mutararae: "As nossas forças estao atacar as forças comunistas em Mutarara." E eu lhe disse:"Muito bem. Esta é boa noticia."
Jornais do Malawi reportaram o evento de Mutarara com fotografias dos soldados derrotados da Frelimo com cabelos encarapinhados, rostos desmazelados, botas e e uniformes de alguns deles com rasgoes. Eles tinham perdido ou largado as suas armas durante o ataque e aquando da sua fuga desordenada.
Tiveram a sorte que os atacantes da Renamo nao os perseguiram para acabar com eles no Malawi ou os tomar como prisioneiros de guerra para as suas zonas em Moçambique.
A Renamo respeitou a integridade territorial do Malawi.
Os fugitivos foram depois entregue pelo governo do Malawi a Joaquim Chissano no posto fronteiriço de Zobue em Tete. Houve depois rumores de que todos eles 1,500 foram executados por cobardia diante o fogo inimigo. Nao havia maneira de confirmar se foi verdade ou nao. Estive em pensar que alguns deles, os comandantes, foram provavelmente abatidos por cobardia.
Pensei que o Malawi fez mal por entregar aqueles homens a Frelimo. Se lhes tivessem perguntado o que queriam que acontecesse a eles, os homens teriam optado por asilo no Malawi e nao serem entregue a Frelimo.
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moolla sidat said...
PARA QUANDO A VISITA A GORONGOZA?

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