Uma operação conjunta de forças policiais e militares sudanesas, resultou na detenção de um alegado criminoso que pretendia traficar uma considerável quantidadade de armas e munições para Moçambique. A detenção terá ocorrido no passado sábado segundo escreve a publicação online sul-africana LIVEREPORT. Segundo a mesma publicação o referido traficante terá sido detido com quantidade considerável de pistolas, espingardas automáticas, metralhadoras de alto calibre e outro material bélico. Na sua posse também foi encontrado diverso material extremista em particular livros com ensinamentos religiosos. Quando questionado sobre o destino do material na sua posse, o indivíduo detido disse que o mesmo era para uma Mesquita no distrito da Mocímboa da Praia, na Província de Cabo Delgado.
É na província de Cabo Delgado que têm ocorrido ataques de insurgentes que algumas correntes de opinião acreditam ser um movimento extremista de inspiração islâmica. Nos últimos tempos pese o reforço dos efectivos das Forças de Defesa e Segurança,os insurgentes continuam a protagonizar ataques e a semear luto. Depois de terem começado a sua saga de terror com recurso a armas brancas como catanas, os insurgentes têm já estado a recorrer a armas de guerra nos seus ataques. No entanto, o debate sobre as fontes de financiamento da insurgência não é pacífico.
Na última alocução sobre o assunto o Presidente da República, Filipe Nyusi, disse ter infomação de empresários moçambicano que financiam os insurgentes apartir das cidades de Maputo e Beira.
Sobre o mesmo assunto, o Comandante- Geral da PRM, Bernardino Rafael acusou indíviduos posicionados no distrito de Montepuez, Província de Cabo Delgado, de financiarem os insurgentes com recurso aplicação de tranferência de valores denominada M-PESA.
Mas há no entanto quem acredite que a insurgência em Cabo Delgado tem financiamento externo. E a detenção que aconteceu no Sudão parece corroborar esse tese. O Sudão tem acolhido jovens moçambicanos para estudarem em escolas de orientação islâmica. Mas uma relação entre este facto e as armas apreendidas não é linear. (Redacção)
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