Nampula (IKWELI) – Assinalou-se nesta quarta-feira (25) o dia das Forças Armadas de Moçambique, em resultado de na mesma data, em 1964, ter iniciado a luta armada de libertação nacional, e em todo o país vários eventos foram organizados para marcar a efeméride.
Na cidade de Nampula, a população em geral, membros e simpatizantes de partidos políticos, antigos combatentes, turistas, jovens e crianças acorreram para a praça dos heróis moçambicanos para homenagearam os combatentes.
Sucede, porém, que os partidos Frelimo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) decidiram tomar aquela praça pública para promover actividades de caça ao voto. Por lei, os monumentos fazem partes dos espaços públicos proibidos para a realização da campanha eleitoral.
Os primeiros a chegar foram os membros e simpatizantes da Frelimo, incluindo organizações sociais do partido, que munidos de camisetas, bonés, capulanas, panfletos e bandeiras apelavam o voto para o seu candidato Filipe Nyusi, bem como a própria formação política na votação de 15 de Outubro próximo.
Uma caravana do MDM invadiu a praça minutos após a deposição da coroa de flores, cantando e exaltando a figura do seu presidente, Daviz Simango, e apelando ao voto no dia 15 de Outubro.
O Ikweli apurou que a aparição dos membros e simpatizantes da Frelimo na praça dos heróis foi resultado de uma mobilização ao propósito.
Por sua vez, o MDM tentou atravessar o cordão de segurança e aproximar-se do local onde o governador Victor Borges saudava os membros das Forças de Defesa e Segurança, mas a pretensão caiu por terra porque foram, imediatamente, impedidos pelos agentes da polícia moçambicana que se encontravam no local.
Para evitar que mais uma tragédia se registasse foi necessária a mobilização de diferentes especialidades da Polícia da República de Moçambique (PRM), incluindo agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC). (Celestino Manuel)
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