O jurista sul-africano André Thomashausen considerou hoje que o acordo de paz é "uma simples rendição às autoridades" e que ignora a aplicação do Fundo da Paz, criado em 2014, para os combatentes desmobilizados.
“O acordo simplesmente propõe uma rendição dos efetivos da Renamo e do seu armamento às autoridades, a ser coordenado por certas comissões mistas, dentro de prazos que julgo irrealistas, igual ao que aconteceu em 2014″, disse em entrevista à Lusa o jurista e catedrático sul-africano.
André Thomashausen foi assessor do representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para Moçambique, Aldo Ajello, durante a missão ONUMOZ entre fevereiro e dezembro de 1994, tendo sido da sua autoria as propostas da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) e o documento final que culminaram no Acordo Geral de Paz de Roma.
LUSA – 12.08.2019
Posted on 12/08/2019 at 22:08 in Defesa - Forças Armadas, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Muhamad Yassin garante que haverá entendimento em breve entre a Renamo e a ”junta militar”
A Renamo diz ter iniciado conversações com a junta militar no sentido de ultrapassar as diferenças que existem entre as partes. A perdiz garante que nos próximos dias haverá uma solução definitiva sobre o assunto.
A informação foi partilhada pelo deputado da Renamo Muhamad Yassin durante o programa bancadas parlamentares, da STV Notícias, desta sexta-feira. Yassin diz não ter dúvidas que os esforços que estão a ser feitos pelo partido mostram claramente que há uma solução a vista.
Porque dentre várias questões, a junta militar da Renamo reclama uma suposta exclusão no processo de desarmamento, desmobilização e reintegração, o deputado do MDM Silvério Ronguane diz que o governo deve traçar boas políticas para integração social de todos homens da perdiz.
De referir que o grupo militar da Renamo, exige a demissão do seu líder Ossufo Momade e a eleição de um novo presidente da formação política.
O PAÍS – 12.08.2019
Posted on 12/08/2019 at 18:32 in Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
Audição do "caso Chang" adiada para Outubro pelo Tribunal Superior de Joanesburgo
O caso do antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, vai ser analisado a 16 e 17 de Outubro no Tribunal Supremo de Joanesburgo.
A audição estava marcada para amanhã, 13, mas foi adiada, depois de um encontro nesta segunda-feira, 12, entre a equipa de advogados recentemente contratada pelo Governo moçambicano e do ministro sul-africano da Justiça e Serviços Correcionais.
O Fórum de Monitoria do Orçamento (FMO), um grupo de mais de 10 organizações da sociedade civil de Moçambique, e o ministro sul-africano da Justiça, Ronald Lamola, opõem-se à extradição de Manuel Chang para Moçambique.
O FMO quer que Manuel Chang seja extraditado para Estados Unidos, cuja justiça solicitou através da Interpol a detenção do antigo ministro moçambicano na África do Sul, que aconteceu a 29 de Dezembro de 2018.
Depois do tribunal de primeira instância de Kempton Park ter determinado a extradição de Chang, o antigo ministro da Justiça e Serviços Correcionais, Michael Masutha, optou por enviar o na altura deputado da Frelimo para Moçambique.
Entretanto, o novo ministro sul-africano da pasta, Ronald Lamola, pediu a revisão da decisão do seu antecessor em virtude de Chang não ter um processo judicial contra ele em Moçambique.
VOA – 12.08.2019
NOTA: Claro que para depois das eleições em Moçambique, como era de esperar.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 12/08/2019 at 18:21 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, África - SADC | Permalink | Comments (0)
Eleições Gerais 2019 - Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique Número 36 - 12 de Agosto de 2019
Cerca de 30 partidos e coligações na corrida eleitoral
Vinte e cinco partidos (25) e duas (2) coligações apresentaram candidaturas às eleições de 15 de Outubro próximo, totalizando 27 concorrentes. Significa que das 40 formações políticas inscritas na Comissão Nacional de Eleições (CNE), 13 não concorreram, disse ao Boletim Rodrigues Timba, coordenador da Comissão dos Assuntos Legais e Deontológicos, na CNE, na última quinta-feira.
Para as eleições legislativas, há 26 concorrente e para as Assembleias Provinciais, há 9. A Frelimo, Renamo, MDM, PARENA, PARESO, PJDM, UM e AMUSI são os únicos que concorrem a todos os círculos eleitorais tanto para as legislativas como para as Assembleias Provinciais.
Enquanto as candidaturas às Eleições Legislativas são apresentadas na CNE em Maputo, as candidaturas às Assembleias Provinciais são apresentadas a nível de cada província onde se pretende concorrer.
“O reduzido número de candidaturas às Eleições das Assembleias Provinciais em relação ao ano de 2014 deve-se ao facto de os partidos políticos menos consolidados não estarem representados ao nível de todas as províncias. Tanto a submissão de candidaturas para as Eleições das Assembleias Provinciais como para as Eleições Legislativas eram feitas ao nível central. Actualmente, o cenário mudou, para as Eleições das Assembleias Provinciais, as candidaturas devem ser submetidas ao nível da Comissão Provincial de Eleições (CPE) e este por sua vez encaminha as mesmas à CNE”, disse Timba.
Leia aqui
Posted on 12/08/2019 at 16:08 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Propinas da Odebrecht favoreceram poderosos de Angola e sobrinho de Lula
Documentos de uma investigação conduzida por autoridades da Suíça, aos quais VEJA teve acesso, expõem a extensão do esquema de corrupção da empreiteira
maio de 2014, o ex-presidente Lula foi recebido em Angola como “convidado especial” do então presidente José Eduardo dos Santos, com direito a honras de chefe de Estado, tratamento vip e um jato à disposição. De avião, Lula foi até uma usina de açúcar e etanol, na província de Malanje, construída e controlada por meio de uma parceria da Odebrecht com o governo local. O ex-presidente era o palestrante mais vistoso de um seminário de combate à fome organizado pela Fundação Eduardo dos Santos (Fesa), cujo patrono era o próprio presidente angolano. Pelos minutos em que falou sobre os programas sociais de seu governo, Lula recebeu quase meio milhão de reais de cachê, pago pela empreiteira brasileira, que um ano depois cairia na rede da Lava-Jato. Para conseguir obras e gordos contratos no país africano, a Odebrecht pagou 166 milhões de reais em propina.
Documentos de uma investigação conduzida por autoridades da Suíça, aos quais VEJA teve acesso, expõem a extensão do esquema de corrupção da Odebrecht em Angola. As tramoias da empreiteira foram reveladas pelo ex-¬diretor da empresa na África Ernesto Baiardi. Em depoimento, o executivo detalhou como e a quem a companhia pagava subornos para garantir bons negócios no país. Um dos beneficiários, não por acaso, era exatamente o presidente da Fundação Eduardo dos Santos, Ismael Diogo da Silva. De acordo com Baiardi, Ismael, homem de confiança do ex-presidente de Angola, recebeu 8,2 milhões de dólares (25 milhões de reais) entre 2008 e 2013. O dinheiro, claro, deve ter sido aplicado no combate à pobreza. No índice global da fome, Angola figura na 95ª posição no ranking de 119 países avaliados.
A Odebrecht também financiou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o partido do governo. A legenda comanda o país desde os anos 70, quando foi decretada a independência de Portugal, e implantou uma ditadura comunista — a típica, daquela em que o povo é pobre e os dirigentes do partido são milionários. Nas eleições legislativas de 2008, a empreiteira destinou 5 milhões de dólares (15 milhões de reais) ao MPLA. Os subornos da Odebrecht envolveram o alto escalão do governo. Entre 2008 e 2010, a empresa desembolsou 4,8 milhões de dólares (15 milhões de reais) em “vantagem indevida” ao ex--ministro de Finanças de Angola José Pedro de Morais — em contrapartida, ele garantia o pagamento prioritário das faturas da companhia. Na lista de beneficiados da Odebrecht, estavam ainda o atual ministro de Petróleo, o ex-chefe do banco nacional de Angola e o ex--vice-ministro do Comércio.
O ex-diretor da Odebrecht na África também confirmou que Taiguara Rodrigues, sobrinho de Lula, foi favorecido com pagamentos de propinas referentes à obra da hidrelétrica de Cambembe. Ex-vidraceiro, o jovem se tornou um empresário bem-sucedido ao assinar contratos milionários com a Odebrecht sem precisar bater um prego — uma mãozinha financeira que a empreiteira deu ao rapaz atendendo a pedido do tio famoso. O ex-presidente e seu sobrinho são réus no processo que apura fraudes em contratos do BNDES, banco público que emprestou dinheiro para financiar os projetos de infraestrutura da Odebrecht em Angola. Em última instância, era de lá que saía a propina para Lula, José Eduardo, Taiguara e outros.
maio de 2014, o ex-presidente Lula foi recebido em Angola como “convidado especial” do então presidente José Eduardo dos Santos, com direito a honras de chefe de Estado, tratamento vip e um jato à disposição. De avião, Lula foi até uma usina de açúcar e etanol, na província de Malanje, construída e controlada por meio de uma parceria da Odebrecht com o governo local. O ex-presidente era o palestrante mais vistoso de um seminário de combate à fome organizado pela Fundação Eduardo dos Santos (Fesa), cujo patrono era o próprio presidente angolano. Pelos minutos em que falou sobre os programas sociais de seu governo, Lula recebeu quase meio milhão de reais de cachê, pago pela empreiteira brasileira, que um ano depois cairia na rede da Lava-Jato. Para conseguir obras e gordos contratos no país africano, a Odebrecht pagou 166 milhões de reais em propina.
Documentos de uma investigação conduzida por autoridades da Suíça, aos quais VEJA teve acesso, expõem a extensão do esquema de corrupção da Odebrecht em Angola. As tramoias da empreiteira foram reveladas pelo ex-¬diretor da empresa na África Ernesto Baiardi. Em depoimento, o executivo detalhou como e a quem a companhia pagava subornos para garantir bons negócios no país. Um dos beneficiários, não por acaso, era exatamente o presidente da Fundação Eduardo dos Santos, Ismael Diogo da Silva. De acordo com Baiardi, Ismael, homem de confiança do ex-presidente de Angola, recebeu 8,2 milhões de dólares (25 milhões de reais) entre 2008 e 2013. O dinheiro, claro, deve ter sido aplicado no combate à pobreza. No índice global da fome, Angola figura na 95ª posição no ranking de 119 países avaliados.
A Odebrecht também financiou o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), o partido do governo. A legenda comanda o país desde os anos 70, quando foi decretada a independência de Portugal, e implantou uma ditadura comunista — a típica, daquela em que o povo é pobre e os dirigentes do partido são milionários. Nas eleições legislativas de 2008, a empreiteira destinou 5 milhões de dólares (15 milhões de reais) ao MPLA. Os subornos da Odebrecht envolveram o alto escalão do governo. Entre 2008 e 2010, a empresa desembolsou 4,8 milhões de dólares (15 milhões de reais) em “vantagem indevida” ao ex--ministro de Finanças de Angola José Pedro de Morais — em contrapartida, ele garantia o pagamento prioritário das faturas da companhia. Na lista de beneficiados da Odebrecht, estavam ainda o atual ministro de Petróleo, o ex-chefe do banco nacional de Angola e o ex--vice-ministro do Comércio.
O ex-diretor da Odebrecht na África também confirmou que Taiguara Rodrigues, sobrinho de Lula, foi favorecido com pagamentos de propinas referentes à obra da hidrelétrica de Cambembe. Ex-vidraceiro, o jovem se tornou um empresário bem-sucedido ao assinar contratos milionários com a Odebrecht sem precisar bater um prego — uma mãozinha financeira que a empreiteira deu ao rapaz atendendo a pedido do tio famoso. O ex-presidente e seu sobrinho são réus no processo que apura fraudes em contratos do BNDES, banco público que emprestou dinheiro para financiar os projetos de infraestrutura da Odebrecht em Angola. Em última instância, era de lá que saía a propina para Lula, José Eduardo, Taiguara e outros.
Edil de Gurué multado
• Entretanto, mais um caso de salários pode levar a justiça
O Presidente do Concelho Autárquico de Gurué, José Aniceto vai ter de passar muitas vezes pela Justiça, devido aos actos indevidos que está praticar logo no primeiro ano do seu mandato que vai até 2023. E um dos casos que lhe arrasta a Justiça está relacionado com a expulsão dos 71 trabalhadores daquela autarquia, que tinham contratos indeterminados sem que tenham sido cumpridos os procedimentos legais.
O Presidente do Concelho Autárquico de Gurué, José Aniceto vai ter de passar muitas vezes pela Justiça, devido aos actos indevidos que está praticar logo no primeiro ano do seu mandato que vai até 2023. E um dos casos que lhe arrasta a Justiça está relacionado com a expulsão dos 71 trabalhadores daquela autarquia, que tinham contratos indeterminados sem que tenham sido cumpridos os procedimentos legais.
Quando José Aniceto chegou ao poder autárquico “varreu” gente, que alegadamente era do antigo Presidente, Orlando Janeiro, vulgarmente conhecido por Peny-Peny, que governava a autarquia pelo partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM). Sentindo-se injustiçados, os trabalhadores recorreram à Justiça para verem repostos os seus direitos que acham violados pela actual gestão da autarquia de Gurué, norte da Zambézia.
Foram muitos dias de batalha até conseguirem este aval da Justiça e marcar-se o julgamento para a última sexta-feira. Parte destes trabalhadores incluindo a sua defesa, fez-se presente as 10:30 minutos na Secção Laboral do Tribunal Judicial da Zambézia, sob égide do Juiz Elvis Lequeve, que fora transferido da Secção Cível de Quelimane para dar lugar a outra juíza. Para o espanto de todos, eis que na sala de audiências, o Ministério Público, neste caso a defesa do Edil José Aniceto apresentou uma carta (que o DZ deu uma vista de olhos) segundo a qual, o seu constituinte não estaria presente no julgamento por algumas razões.
Esta situação irritou aos presentes, sobretudo os funcionários que gastaram os seus parcos recursos de Gurué a Quelimane, a fim de verem resolvidos o problema, mas que na verdade, o Presidente decidiu faltar. Aliás, a defesa dos trabalhadores também não ficou satisfeita com este comportamento do autarca de Gurué. Como é de Lei, o Juiz da Secção Laboral no Tribunal Judicial daProvíncia da Zambézia, Elvis Leveque, nem mais, aplicou uma multa de 50 mil Meticais ao Presidente do Município de Gurué e remarcou o julgamento para o dia 28 de Agosto corrente.
Salários chorudos podem “desaguar” a Justiça
Afinal não é único caso que abala o Presidente da Autarquia de Gurué. Um documento que o Diário da Zambézia teve acesso (EXCLUSIVO), mostra o quão é a violação da Lei no que tange ao pagamento de ordenados mensais. A história é bastante interessante que vale a pena acompanhar nas próximas linhas. Quando José Aniceto foi eleito Presidente do Município de Gurué, decidiu mudar a tabela salarial, a partir dele, Vereadores, Chefe do Gabinete, etc dando lhes duas ou três vezes de salários, quando comparado com aquilo que Peny-Peny pagava.
Posted on 12/08/2019 at 12:05 in Justiça - Polícia - Tribunais, Municípios - Administração Local - Governo, Política - Partidos | Permalink |Comments (0)
STV-Pontos de Vista 11.08.2019(video)
Posted on 12/08/2019 at 11:37 in Noticiários, debates, entrevistas, Opinião | Permalink | Comments (0)
TRIBUNAL ORDENA PRODUÇÃO DE MELHOR PROVA
Juíza da sexta secção do Tribunal Judicial da província de Nampula, Adelina Pereira Vaz, proferiu no final da semana passada um despacho ordenando que o processo relacionado ao assassinato do então edil da cidade de Nampula, Mahamudo Amurane, deve aguardar pela produção de melhor prova.
Entendeu aquele tribunal que os dois arguidos no processo, por sinal as pessoas que estiveram com o malogrado momentos antes do seu assassinato, não deviam ser pronunciados pelo facto de a acusação estar desacompanhada de elementos de prova (por confissão, testemunhal ou material) de terem sido eles os autores do crime.
“O facto de os co-arguidos terem respondido que o atirador veio do lado frontal e efectuou os disparos mesmo em frente, bem assim o facto de ao se fazer a reconstituição ter-se demostrado que eles eram os únicos que se encontravam próximo da vitima, não podem constituir elementos suficientes de prova para que os arguidos sejam considerados autores do crime”, lê-se no despacho.
Antes de apresentar a sua decisão de os autos aguardarem produção de melhor prova, o tribunal explica que no processo existem elementos suficientes de prova da existência do facto criminoso, mas não se encontram elementos suficientes de prova de que foram os acusados a cometer tal crime.
Lembre-se que Mahamudo Amurane foi assinado a 4 de Outubro de 2017, na sua própria residência particular no bairro de Namutequeliua e só cerca de um ano e meio depois a procuradoria veio a encerrar a instrução preparatória acusando um antigo vereador e um construtor de serem os autores do crime.
WAMPHULA FAX – 12.08.2019
Posted on 12/08/2019 at 11:02 in Justiça - Polícia - Tribunais, Municípios - Administração Local - Governo, Política - Partidos | Permalink |Comments (0)
Insurgência em Cabo Delgado: Malfeitores atacam Nangade sem causar óbitos
Apesar de o Governo continuar a reforçar a segurança nos distritos afectados pela insurgência, na província de Cabo Delgado, os malfeitores continuam fazendo as suas incursões armadas. Fontes da "Carta" confirmaram a realização, na passada sexta-feira, por volta das 21 horas, de mais um ataque, na aldeia Liche, no distrito de Nangade, mas sem causar mortes.
Entretanto, as fontes contam que os malfeitores raptaram uma cidadã, cuja idade não foi especificada, para além de ter queimado 22 casas dos residentes, com diversos bens. Os informantes contam que, à sua chegada na aldeia, os insurgentes começaram por disparar ainda distante das residências, o que permitiu que as pessoas se pusessem em fuga.
Contudo, as fontes garantem que a intervenção das Forças de Defesa e Segurança (FDS) foi importante para evitar que acontecesse o pior. Aliás, estas afirmam que a pronta intervenção das FDS deve-se ao alerta dado pela população, depois de esta ter denunciado movimentações estranhas na aldeia, durante o dia.
Posted on 12/08/2019 at 10:30 in Cabo Delgado - Ataques e incidências, Defesa - Forças Armadas, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Operadores da Área 4 recuam da Decisão Final de Investimento
O consórcio liderado pela gigante norte-americana ExxonMobil, na Área 4 da bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, adiou a tomada de Decisão Final de Investimento (DFI), alegando questões de segurança neste ponto do país.
A DFI na Área 4, da bacia do Rovuma sofreu um revés. Quando tudo indicava para uma Decisão Final de Investimento, primeiro entre Janeiro e Março de 2019 e posteriormente Julho do mesmo ano, eis que os operadores desse bloco decidiram por recuar.
A insegurança que se regista em Cabo Delgado (ataques de insurgentes) é apontada como o factor que terá influenciado o recuo do consórcio liderado pela ExxonMobil, responsável pelas actividades de construção e operação das unidades de Gás Natural Liquefeito (GNL) e infra-estruturas relacionadas em terra, enquanto a italiana Eni, lidera as actividades de construção e operação das instalações de produção no mar, incluindo o projecto de fábrica flutuante de gás natural liquefeito (FLNG Coral Sul).
Entretanto, o revés na DFI neste depósito de gás do Rovuma, é desdramatizado pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), firma estatal que detém 10% da área.
“São os vários fluxos de trabalho que tem a ver com a venda, financiamento. Não significa que tudo está parado. Apesar da FID (DFI, em português) não ter sido feita, o trabalho está acontecer. Entretanto, trata-se de uma forma de formalização apenas”, argumentou Omar Mithá.
Sobre as alegações de insegurança em Cabo Delgado, o PCA da ENH reconheceu tratar-se de um factor crítico. “Já há um entendimento. O Governo está a trabalhar no sentido de acabar com essas incursões de malfeitores e não posso dar mais detalhes a este respeito”, referiu.
Recorda-se, que no ano passado, o Governo “chumbou” o primeiro draft do Plano de Desenvolvimento do gás da bacia do Rovuma, apresentado pelos operadores da Área 4, devido a algumas lacunas identificadas no documento.
Na altura, e em exclusivo ao “O País”, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleos (INP), Carlos Zacarias, explicou que o plano de desenvolvimento do projecto de gás na área 4, da bacia do Rovuma, apresentado pelas petrolíferas em Julho de 2018, violava uma série de requisitos, no entanto, não especificados.
Na altura, e em exclusivo ao “O País”, o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Petróleos (INP), Carlos Zacarias, explicou que o plano de desenvolvimento do projecto de gás na área 4, da bacia do Rovuma, apresentado pelas petrolíferas em Julho de 2018, violava uma série de requisitos, no entanto, não especificados.
Posted on 12/08/2019 at 02:06 in Biodiesel - Petróleo - Gás, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos |Permalink | Comments (0)
11/08/2019
As Ideias Fundamentais da Paz [Elementos de Autocrítica]
Por Major Manuel Bernardo Gondola
Fazer desaparecer a Guerra da vida da sociedade e conseguir uma Paz geral [definitiva] é um sonho secular da humanidade. As ideias da Paz universal foram expressas pelos grandes pensadores [progressistas] ainda na Antiguidade.
Aristóteles, filósofo da Grécia antiga, na sua obra Política, escrevia sobre a [aspiração] natural dos homens à vida conjunta e à comunidade política. No período do feudalismo, os cientistas e líderes sociais [progressista] também intervieram contra as Guerras feudais que causavam prejuízos e desgraças às populações inteiras.
O problema de Paz entre os povos propagava-se persistentemente na época da Renascença. Erasmo de Roterdão, [destacado] filósofo humanista daquela época, escreveu os tratados especiais «A Guerra é Suave para Quem não a Conheceu [1515] e As Queixas do Mundo» [1517]. Nestes tratados ele afirmava que a Guerra é um oceano sem fundo que [devorava] indistintamente tudo, é a causa dos males e desgraças, por ela perece tudo o que é florescente, belo, sadio e útil. Ele escreveu: «A maioria do povo odeia a guerra e deseja a paz. Só uns poucos, cujo bem-estar infame depende das desgraças do povo, desejam a guerra». Erasmo apelou: «Que se unam todos os homens contra a guerra. Que todos os homens levantem as suas vozes contra ela».
Este apelo à Paz foi apoiado por sebastião Frank [1500-1543], representante dos círculos de esquerda do movimento reformista da Alemanha. Na sua obra «O livro Combativo da Paz» ele condena decidida e energicamente a Guerra como um fenómeno bestial, desumano, [contrário] à natureza do homem. Sebastião Frank considerava que o [triunfo] da justiça na terra é absolutamente impossível sem a Paz geral e eterna. Certamente, merece uma especial atenção o problema colocado por Frank, sobre a [responsabilidade] jurídica e moral do homem pelos crimes de Guerra. Ele lançou a ideia de que, os militares que actuam cumprindo a ordem dos seus Chefes [superiores], não podem pretender absolvição jurídica e moral se participam numa Guerra injusta e cometem pilhagem, assaltos e homicídios sobre a população civil.
Embarcadoiro de cargas em Afungi
O conteúdo local em Afungi/Palma não pode ser só conversa, é importante que seja uma realidade, boas noticias que os inertes e o cimento virão de Moçambique.
Os transportes também podem ter conteúdo local e criar centenas de postos de trabalho ao longo da costa, de Nacala até ao Rovuma.
O embarcadoiro em Afungi de cargas até ao final do ano irá estar a funcionar. Há necessidade de a Anadarko olhar também para os pequeninos, os pobres e integrá-los em actividades onde possam ser úteis e produtivos, passando a ser menos pobres e criando oportunidades.
A Responsabilidade Social tem que ser uma realidade de modo a que se criem empregos e os Moçambicanos não fiquem só a ver os camiões e os navios a passar.
Não vimos pedir dinheiro, estamos a pedir cargas de Pemba ou Nacala para Afungi, transportar inertes, cimento, ferro, barrotes aquilo que faca falta em Afungi.
As lanchas à vela, há mais de 500 anos que navegam na costa Moçambicana, estão aí disponíveis para assegurar parte dos transportes para Afungi e não gastam gasóleo, pneus, nem óleo importados por Moçambique.
Gastam madeira, pregos, velas e mão de obra, tudo Know How Moçambicano, podem carregar de cada vez 30 toneladas, o mesmo que um camião cavalo e o impacto na emissão de gases de estufa é reduzido, não destroem as estradas e são menos sujeitas aos ataques dos insurgentes.
A Anadarko/Total ao potenciar a utilização das lanchas à vela para transportes, ficará com uma imagem amiga do ambiente e que realmente se está a importar com o povo Moçambicano.
(Recebido por email)
É assim que se acaba com a corrupção?
Posted on 11/08/2019 at 16:09 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Reflexões Islâmicas — Ano VI — nº. 360 — 11.Agosto.2019 /10.Zu-Al-Hijjah.1440
Mensagem de Eid-al-Adha, fim da Peregrinação a Meca
Coordenado por: M. Yiossuf Adamgy
Prezados Irmãos,
Saúdo-vos com a saudação do Islão, "Assalam alaikum", (que a Paz esteja convosco), que representa o sincero esforço dos crentes por estender o amor e a tolerância entre as pessoas, seja qual for o seu idioma, crença ou sociedade.
Louvado seja Allah, o Altíssimo, o Criador, Quem inicia e molda as formas do visível e do invisível. A paz e bênçãos de Allah estejam sobre aquele que abre, sobre aquele que sela, e também sobre o seu povo e seus companheiros na excelência, até o dia do Juízo Final.
A GUERRA - Um programa de Joaquim Furtado (RTP) - Episódio nº 6(video)
Os portugueses estavam mal informados e confiavam na diferença da sua colonização. Os que discordavam das limitações económicas impostas pela Metrópole, apoiaram Humberto Delgado em 1958. Nessa altura estavam já em formação alguns dos movimentos Independentistas. Vários dos seus futuros líderes tinham estudado em Lisboa. Nas três colónias, a guerra é antecedida por reivindicações reprimidas pelas armas: Pidgiguiti na Guiné, Mueda em Moçambique e Baixa do Cassange em Angola.
Posted on 11/08/2019 at 12:13 in A GUERRA de Joaquim Furtado(RTP), História | Permalink | Comments (0)
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