TV Miramar
MILITAR SUL-AFRICANO SURPREENDIDO NA PONTA DO OURO
Um novo incidente de violação do espaço territorial de Moçambique voltou a ser registado ontem na fronteira da Ponta do Ouro, província de Maputo. Segundo fontes, um militar sul-africano foi surpreendido no local onde a 16 de Junho do mês corrente foram mortos dois agentes da Polícia de Fronteira.
Uma fonte da PRM, indica que no local do fatídico incidente, uma equipa de patrulha da Policia de Fronteira, composta por três membros, viu um militar sul-africano no território moçambicano. Apercebendo-se da aproximação da patrulha, o militar pôs-se em fuga, entrando no território sul-africano.
A polícia suspeita que o mesmo tivesse pretensões de remover as fotografia dos agentes ali depositadas em sua homenagem, bem como apagar todos os vestígios do local do crime, provavelmente com o intuito de dificultar as investigações ainda em curso.
Este incidente já foi comunicado ao Alto Comissariado de Moçambique na RAS, de modo a notificar a ocorrência as autoridades sul-africanas.
ÁFRICA DO SUL PEDE MAIS TEMPO
Entretanto, as autoridades militares da África do Sul pedem mais tempo para que possam investigar com profundidade as causas do incidente do dia 16 de Junho corrente, em que dois agentes da Polícia de Fronteiras moçambicanos foram mortos por três soldados seus.
As razões do pedido adicional de tempo para investigar o incidente estão relacionadas com a complexidade do crime ocorrido em território nacional, daí que não será possível trazer dados preliminares até segunda-feira. Contudo, as autoridades sul-aficanas não avançam com uma possível data em que os resultados estarão disponíveis.
Este pedido de tempo acontece no limite do prazo dado pelo Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, que indicou o dia 1 de Julho, segunda-feira, como o prazo para que as Forças Armadas de Defesa da África do Sul apresentem um relatório preliminar sobre o incidente ocorrido na fronteira da Ponta do Ouro, onde dois agentes da Polícia de Fronteira foram baleados mortalmente por três militares sul-africanos.
A fixação da data surgiu em jeito de insatisfação pelo facto de decorridos mais de dez dias após o assassinato dos polícias, as Forças Armadas sul-africanas não terem ainda apresentado qualquer dado preliminar que possa elucidar sobre o sucedido. Sabe-se que os militares sul-africanos apontados como autores da morte dos dois agentes da polícia de fronteira Moçambicana continuam a trabalhar normalmente.
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