“O IMPORTANTE NÃO É QUEM VOTA, MAS QUEM CONTA E CONTROLA O RESULTADO FINAL”
- mobilize
- Junho 27, 2019
- 8:04 pm
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A estatística não mente, mas em Moçambique há quem a use para manipular a distribuição regional da população em idade de votar nas eleições gerais, provinciais e autárquicas, indica o professor António Francisco, do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), no seu mais recente “IDeIAS nº 113”, publicado naquela instituição moçambicana de pesquisa independente, com o título “A Estatística não Mente, mas Há Quem a Use Para Mentir Sem Pudor: O Exemplo das Estimativas Eleitorais em Moçambique”. No texto, o investigador do IESE desvenda o mistério e a surpresa provocada pela alegação do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) que a população da província de Gaza com 18 e mais anos de idade representa 80% da população daquela província, mostrando também como através de um número misterioso (986 mil pessoas), introduzido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nas projecções provinciais referentes à população de Gaza em 2007, tem deturpado a distribuição regional dos eleitores.
De salientar que devido ao “grave erro” revelado pelo Estudo, a província de Gaza terá no próximo mandato 2020-2024, conforme revelou recentemente a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o STAE, 22 deputados na Assembleia da República, o que representa um aumento de oito deputados comparando com mandato passado, que tinha 14 deputados.
Assim, o professor António Francisco faz notar a subtileza e dimensão de possíveis manipulações estatísticas, muito mais graves do que os analistas têm percebido, ao investigarem os dados contraditórios dos órgãos de administração eleitoral e em particular do STAE, pois para ele, “a experiência eleitoral de Moçambique, no passado, cada vez mais o importante não é quem vota, mas quem conta e controla o resultado final”.
Leia integralmente o texto da autoria do professor António Francisco aqui: http://www.iese.ac.mz/wp-content/uploads/2019/06/ideias113p-AF.pdf
De salientar que devido ao “grave erro” revelado pelo Estudo, a província de Gaza terá no próximo mandato 2020-2024, conforme revelou recentemente a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o STAE, 22 deputados na Assembleia da República, o que representa um aumento de oito deputados comparando com mandato passado, que tinha 14 deputados.
Assim, o professor António Francisco faz notar a subtileza e dimensão de possíveis manipulações estatísticas, muito mais graves do que os analistas têm percebido, ao investigarem os dados contraditórios dos órgãos de administração eleitoral e em particular do STAE, pois para ele, “a experiência eleitoral de Moçambique, no passado, cada vez mais o importante não é quem vota, mas quem conta e controla o resultado final”.
Leia integralmente o texto da autoria do professor António Francisco aqui: http://www.iese.ac.mz/wp-content/uploads/2019/06/ideias113p-AF.pdf
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