30 de Junho 2019 12h03 - 3 Visitas
O ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita, diz que a empresa Aeroportos de Moçambique está em contacto com o governo para se encontrar uma saída depois do congelamento das contas, devido a uma dívida de 820 milhões de meticais.
A crise financeira que afecta a empresa Aeroportos de Moçambique é de tirar sono…são 820 milhões de meticais só com o extinto Novo Banco e 17 mil milhões de meticais com a banca no geral. Carlos Mesquita começa por esclarecer o que diz ser exagero na abordagem desta questão.
A crise financeira que afecta a empresa Aeroportos de Moçambique é de tirar sono…são 820 milhões de meticais só com o extinto Novo Banco e 17 mil milhões de meticais com a banca no geral. Carlos Mesquita começa por esclarecer o que diz ser exagero na abordagem desta questão.
“Há algum exagero na perspectiva de como o assunto foi abordado, dívidas existem sim e temos todos consciência da construção do Aeroporto de Nacala e outras obras. Os Aeroportos não estão a ter receitas como previam”, explicou Mesquita.
Posto isto, convém esclarecer que o tempo urge, porque a comissão liquidatária do extinto Nosso Banco exige o pagamento da dívida em menos de um ano. Um verdadeiro aperto, para uma empresa que até teve que recorrer a outro empréstimo bancário para pagar salários no dia 20 de Junho corrente. Mesquita diz que o assunto está a merecer análise do governo.
O Aeroporto de Nacala é uma das causas da crise a que a empresa Aeroportos de Moçambique encontra-se mergulhada. Para viabilizar a sua construção, o governo foi ao Brasil pedir um empréstimo de 125 milhões de dólares e outro valor complementar foi cedido pela banca nacional.
Cinco anos depois da sua inauguração, o mesmo não gera lucros. Como saída o governo decidiu lançar um concurso para encontrar um parceiro para a gestão, só que até aqui não houve manifestação de interesse.
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