Este processo acontece alguns dias depois da cerimónia de investidura do presidente Muhammadu Buhari, reeleito para um segundo mandato com a promessa de erradicar a corrupção.
Uma funcionária pública nigeriana, que tinha garantido que uma serpente tinha engolido 35 milhões de nairas (90 mil euros) de dinheiros públicos, foi esta sexta-feira acusada de desvio de fundos, depois de uma queixa da agência nacional anticorrupção.
Philomina Chieshe, contabilista no Ministério da Educação do Estado de Benue, no centro da Nigéria, compareceu juntamente com cinco coacusados perante o Alto Tribunal de Abuja, declarou a Comissão dos Crimes Económicos e Financeiros (EFCC, na sigla em Inglês).
Estes empregados do Estado de Benue foram detidos em 2018, depois de um inquérito concluir com a sua acusação pelo desvio de 35 milhões de nairas destinados às universidades.
"O caso Chieshe começou a dar que falar quando a acusada fez a afirmação estranha de que uma serpente tinha engolido cerca de 35 milhões de nairas" para explicar o seu desaparecimento dos cofres públicos, declarou a EFCC, em comunicado.
O juiz do Alto Tribunal de Abuja ordenou a manutenção em detenção dos acusados, enquanto se aguarda uma futura audiência sobre a sua possível libertação sob caução.
Este processo acontece alguns dias depois da cerimónia de investidura do presidente Muhammadu Buhari, reeleito para um segundo mandato com a promessa de erradicar a corrupção.
Lusa
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