Substituição de Beatriz Buchili: Ana Maria Gemo e Taibo Mucobora em disputa
O mandato da actual Procuradora-Geral da República termina em Julho próximo. Verdade seja dita: foram cinco anos inúteis. Beatriz Buchili foi sombra de si mesma. Não conseguiu levar nenhum peso pesado à barra do tribunal. Para disfarçar, atacou as vítimas de sempre: os pilha-galinhas. Ou seja, qualquer graúdo que a Procuradoria promoveu a sua detenção, saiu sempre ileso. As manobras foram as mesmas. Os indivíduos acabam pagando cauções e respondem os processos em liberdade. Perguntem a Setina Titosse!
Em cinco anos, a única acção enérgica de Beatriz Buchili foi mandar prender a 14 de Fevereiro os indivíduos ligados às dívidas ocultas. O processo leva o nº 1/2015/PGR. Isto significa que este processo ficou quatro anos engavetado na Procuradoria. Só ganhou vida depois da detenção, a 29 de Dezembro último, de Manuel Chang na África do Sul, a mando da Justiça americana.
Foi a Justiça americana que desencadeou isto tudo. E cá entre nós, porque já não havia como continuar a tentar tapar o Sol com a peneira, avançou-se com as detenções. Foram necessários quatros anos de espera para ver isto. Filipe Nyusi, talvez algo embaraçado em ano eleitoral, deu ordens a Buchili para avançar.
Em abono da verdade, a figura da alta magistrada do Ministério Público está chamuscada. Ela é a cara da podridão da nossa Justiça. E Nyusi está sem escolhas. Não pode continuar com Beatriz Buchili como PGR. Ela tem que ser afastada. E ela está ciente disso. Por isso, como proposta, entregou ao Presidente da República os nomes de Taibo Mucobora (procurador-geral adjunto) e Ana Maria Gemo (directora do Gabinete Central de Combate à Corrupção).
Não seria uma escolha inteligente se Nyusi nomeasse um dos nomes propostos. Trata-se da mesma escola iniciada por Augusto Raul Paulino. Se Nyusi quer que a Justiça efectivamente funcione, que vá buscar alguém de fora. O país tem muitos quadros e bons. Não é de engraxadores que o povo precisa. Precisamos de trabalho. Beatriz Buchili e as pessoas que ela agora propõe ficaram a dormir durante cinco anos na PGR. Era só café e água mineral e a responder, obedientemente, os telefonemas do poder político.
Precisa-se de uma nova equipa na PGR. A saída, em Julho, deve ser em bloco!
Unay Cambuma
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