Um número indefinido de efetivos militares mudou as sua lealdade para o autoproclamado presidente, tendo libertado Leopoldo Lopez, o mentor de Guaidó, que pediu à população que saia à rua, mesmo sob o risco de uma guerra civil.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela, publicou no Twitter vários apelos e palavras de ordem para o povo sair à rua com as Forças Armadas para dar início à fase final da chamada “Operação Liberdade”, que conduzirá ao “fim definitivo da usurpação”. O autoproclamado presidente aparece no Twitter rodeado de elementos das forças armadas, assegurando ter apoio do setor militar. O governo de Nicolás Maduro assegura que se trata de "um pequeno grupo de traidores", mas os revoltosos parecem dispor de alguma capacidade operativa, tendo libertado Leopoldo Lopez, o mentor político de Guaidó, que estava em prisão domiciliária e agora surge em vídeos, livre e a incentivar à revolta da população.
Lopez enfrentava prisão domiciliária por incentivo à violência, após organizar manifestações que resultaram em vários chavistas serem queimados vivos. Contudo, a oposição venezuelana mantém que se tratam de acusações politicamente motivadas, considerando Lopez um prisioneiro político, como defendem também algumas organizações não-governamentais.
Ainda não se sabe que ações tomará Maduro face à rebelião, mas teme-se que este levantamento resulte numa guerra civil. Mesmo com parte dos militares subitamente do lado de Guaidó, o governo desfruta da lealdade absoluta das centenas de milhares de civis das milícias bolivarianas, bem como o apoio dos efetivos russos estacionados no país. O autoproclamado presidente já apelou à população que saia à rua, mesmo sob o risco de ser visada pela resposta governamental.
[em atualização]
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