John Bolton declarou que três altos responsáveis da Venezuela teriam declarado a intenção de "contribuir para a transição de poder pacífica". E afirmou que "todas as opções" estão em cima da mesa.
O conselheiro de segurança nacional dos EUA, John Bolton, divulgou esta terça-feira três pessoas de topo do regime de Nicolás Maduro que teriam assumido o compromisso de ajudar o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, na transferência pacífica de poder no país.
Bolton nomeou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, o presidente do Supremo Tribunal, Maikel Moreno, e o comandante da guarda presidencial, Ivan Rafael Hernandez Dala.
Esta informação vai ao encontro daquela antes avançada por uma das mais prestigiadas jornalistas da Venezuela, Luz Mely Reyes, que revelara no Twitter que a "Operação Liberdade" contara com apoios que entretanto recuaram, após Guaidó ter antecipado a operação por estar na iminência de ser detido.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
Após a declaração aos jornalistas nos EUA - durante a qual ainda acusou Cuba de estar a ajudar o regime de Nicolás Maduro -, John Bolton foi para o Twitter pressionar os referidos responsáveis venezuelanos, com as palavras: "O vosso tempo acabou. Esta é a vossa última oportunidade. Aceitem a amenestia [proposta] pelo presidente interino Guaidó protejam a Constituição e removam Maduro, e nós retiraremo-vos da nossa lista de sanções. Fiquem com Maduro e irão ao fundo com o barco".
Sem comentários:
Enviar um comentário
MTQ