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Escrito por Redação em 29 Abril 2019 |
Pelo menos sete mortos e mais de 168 mil desalojados é o balanço da passagem do Ciclone Tropical Kenneth pela Província de Cabo Delgado, o segundo a fustigar Moçambique em 2018 depois do IDAI ter “massacrado” o Centro. A chuva forte que continua a cair está a causar inundações, os distritos de Muidumbe, Mueda, Mocímboa da Praia, Palma e Nangade estão sitiados pela água que ameaça isolar por terra a Cidade de Pemba.
De acordo com Instituto Nacional de Gestão de Calamidades à vítima mortal da queda da um coqueiro na Cidade de Pemba juntam-se mais duas no Distrito de Macomia, o mais “massacrado” pelo ciclone e há registo de outras duas na histórica Ilha do Ibo.
Neste domingo mais duas pessoas morreram na capital de Cabo Delgado, uma delas, um adolescente de 13 anos, havia-se dirigida a casa com a mãe e irmão após passar a noite num dos 11 Centros de Acomodação quando foram surpreendidos pelo desabamento de uma parede.
Entretanto o Ciclone de categoria 4 que entrou em Moçambique no final de sexta-feira (26), o segundo em 2018 e o primeiro em décadas na Província de Cabo Delgado, devastou particularmente os distritos de Macomia e Ibo. Casas, árvores, nenhum infra-estrutura ficou intacta.
O INGC indica que mais de 35 mil habitações ficaram destruídas, cinco unidades sanitárias afectadas assim como 75 salas de aulas. Mais de meia centena de postes de transporte de energia eléctrica tombaram e pelo menos duas pontes ficaram danificadas na Província de Cabo Delgado.
Depois do ciclone veio a chuva forte que está a causar cheias nas bacias do Megaruma e do Messalo desde este sábabo (27), os distritos de Muidumbe, Mueda, Mocímboa da Praia, Palma e Nangade ficaram sitiados desde que a água galgou a estrada de ligação. O rio Mieze também submergiu um troço da estrada que conecta a Cidade de Pemba e o resto do país.
Na capital de Cabo Delgado, onde nas últimas 48 horas caíram cerca de 200 milímetros de chuva, o cenário começa a ser de dilúvio com todos os bairros inundados e o aumento da erosão nos bairros onde já era um drama.
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Estamos no ano de 2019 e não 2018, de facto é muito triste o que acontecendo no nosso país, roguemos todos juntos a Deus que casos similares não voltem a acontecer. Na Beira foi um desastre, mas já para Cabo delgado a situação não foi assim um tanto e quanto como foi na Beira, bem haja todos aqueles que trabalharam arduamente em prol dos nossos irmãos do norte do país.
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