Agência funerária sul-africana abandona 3 corpos na fronteira de Ressano Garcia
Três urnas contendo três corpos de cidadãos nacionais foram descarregados pela agência funerária que os transportava com destino a Moçambique no lado sul-africano da fronteira com Moçambique em Ressano Garcia.
Por falta de documentação não foi permitida a entrada dos mesmos em Moçambique ao que a agência funerária decidiu deixar os corpos na fronteira.
Entretanto, os corpos de dois homens e de uma mulher já foram recolhidos para a morgue do hospital de komati Port pelo consulado de Moçambique naquele país e os oito acompanhantes foram acomodados numa casa de irmãs religiosas em Ressano Garcia devendo voltar a África do Sul esta segunda-feira para regularizar os documentos da transladação dos seus ente queridos.
Dois dos corpos tem como destino a província de Maputo e o terceiro a província de Gaza.
Muhamad Yassine; Uma figura em ascenção na Renamo
A subida de Ossufo Momade à liderança da Renamo trouxe novos actores políticos no seio do maior partido da oposição. Alguns são militantes de há longa data na perdiz, outros nem por isso. Entre as figuras que vieram 'à ribalta' com a eleição de Ossufo Momade está Muhamad Yassine, deputado do partido na AR que passou a ser o porta-voz da sua bancada
Formado em Relações Internacionais, Yassine é um dos proeminentes jovens políticos que, antes de abraçar a política, era um "assertivo crítico" da governação do antigo Presidente da República, Armando Guebuza. Muhamad Yassine foi eleito deputado da Renamo em 2014 pelo círculo de Nampula, onde era o 6o da lista em que o actual líder (Ossufo Momad) ocupava a primeira posição.
Uma vez na AR em 2015, Yassine assumiu o cargo de vice-presidente da Comissão das Relações Internacionais, Cooperação e Comunidades.
Segundo fontes de "Carta", Muhamad Yassine é hoje um dos principais assessores de Ossufo Momade, o que não foi confirmado nem desmentido pelo visado na entrevista que concedeu ao nosso Jornal.
Yassine limitou-se a dizer que era apenas mais um membro da Renamo, sempre disposto a trabalhar para o seu partido em tudo que lhe for confiado. Afirmou que quando é chamado a dar o seu contributo fá-lo sem qualquer hesitação. Destacou o facto de ser formado em Relações Internacionais e Diplomacia, e também por pertencer a algumas organizações internacionais, como uma vantagem porque, segundo ele, em certos momentos isso enquadra-se na estratégia do partido.
A ascensão de Yassine como uma das figuras mais próximas de Ossufo Momade decorre, de acordo com as nossas fontes, não por ele ser originário de Nampula, tal como Momade, mas por ter fortes ligações com vários Estados, entre africanos, ocidentais islâmicos, onde a Renamo pode buscar apoio. Yassine tem sobretudo muita inserção em Estados do mundo islâmico, sobretudo porque ele é fluente em árabe. (Omardine Ornar)
CARTA – 03.03.2019
STV-Pontos de Vista 03.03.2019(video)
Dividas ocultas. Comentários de Eduardo Namburete, Lutero Simango e António Boene. Não editado pela STV-SOICO
Posted at 20:32 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião | Permalink | Comments (0)
Admoestação Dirigida aos Partidários do Sr. [Elementos de Autocrítica]
Por Major Manuel Bernardo Gondola
"Vós, altos funcionários, e vossas esposas, sois hoje ricos, tendes vosso conforto, vossa instrução talvez, vossa bela casa, vossas relações de amizade, os múltiplos encargos que vos são confiados e que vos abrem horizontes novos. Mas toda essa riqueza vos dá uma carapaça que vos impede de ver a miséria que vos cerca. Tomai cuidado."
É que Deus aplicará pena a essa conduta
"Se não há lugar em vossa coração para as provas de apreço pelas pessoas situadas abaixo de vós, não haverá lugar para vós na casa de Deus”
n/b:
É o jornal cristão La Semaine Africaine, de Brazzaville, que endereça estas palavras aos Príncipes do Regime e aos espoliadores do povo congolês.
Manuel Bernardo Gondola
Maputo, 03 de Marco 20[19]
Governo rejeita acusações de abusos em Cabo Delgado
Human Rights Watch acusa forças de segurança moçambicanas de intimidação a jornalistas
O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos negou hoje à Lusa que as Forças de Defesa e Segurança estejam a cometer abusos contra os direitos humanos no combate a grupos armados no norte de Moçambique.
"Respeitamos quem assim o afirma [que há abusos], mas nunca chegámos a ter provas em relação a essas acusações", afirmou Joaquim Veríssimo, em declarações à Lusa, à margem da apresentação do novo bispo auxiliar da arquidiocese de Maputo, António Juliasse.
Veríssimo disse que qualquer atentado aos direitos humanos cometido pelas Forças de Defesa e Segurança terá resposta por parte das autoridades dentro da lei.
"Se existir um caso concreto, será cuidado em fórum próprio, em tempo oportuno e dentro do direito", sublinhou.
O ministro assinalou que o Governo moçambicano está empenhado em consolidar o estado de direito democrático e a garantia das liberdades fundamentais.
Organizações nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos têm manifestado preocupação com a violação dos direitos humanos por parte das Forças de Defesa e Segurança na sua resposta aos ataques que têm vindo a ser protagonizados por grupos armados em alguns distritos da província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, desde Outubro de 2017.
Mais de 100 pessoas, incluindo civis, membros das Forças de Defesa e Segurança e elementos dos referidos grupos, perderam a vida na sequência da violência, que afecta distritos próximos das áreas de projectos de exploração de gás natural em Cabo Delgado.
Dois jornalistas estão detidos na província acusados violação de segredo de Estado e de instigação pública, no contexto da violência que se vive na província.
As Nações Unidas e organizações de defesa dos direitos humanos já manifestaram preocupação com a situação.
LUSA – 03.03.2019
NOTA: Gemfields aceitou pagar 7,25 milhões de euros em indemnizações por abusos dos direitos humanos em Moçambique, isto é, em Namanhumbir. Seria “belo” que a lista dos beneficiários e a data dos respectivos pagamentos fossem tornadas públicas. Ou há comissões pelo meio?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
02/03/2019
Dentro de ti, ó Portugal, o MPLA é quem mais ordena
O antigo embaixador de Angola, Adriano Teixeira Parreira, apresentou junto da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal uma queixa-crime em que pede para investigar o “lamaçal entre as justiças angolanas e portuguesa”. Tempo perdido. Em matéria de Justiça, Portugal não é sério embora se esforce por parecer sério. Já o reino do MPLA não é sério nem está preocupado em parecer sério.
A queixa, explicou, surge no seguimento de artigo publicado no portal de investigação jornalística “Maka Angola” no passado mês de Janeiro, em que são apontados vários casos de corrupção que envolvem membros dos sistemas judiciais angolano e português, após análise de várias mensagens de correio electrónico.
À Lusa, Adriano Teixeira Parreira, que foi embaixador itinerante de Angola e, entre 1994 e 1997, embaixador extraordinário junto das Nações Unidas, em Genebra, e de organizações internacionais sediadas na Suíça, justificou a apresentação da queixa-crime – como outras que já interpôs anteriormente – por considerar que o texto apresenta “a prova” que fundamenta as “imensas suspeitas de comportamentos inusitados”.
Apontou a visita promovida a Angola pelo antigo procurador-geral Fernando Pinto Monteiro, com vários procuradores da justiça portuguesa a Angola, como um dos casos que lhe terá suscitado desconfiança.
Entre estas, Adriano Teixeira Parreira aponta para a oferta de “um contentor de paracuca [doce feito com amendoim e açúcar]” a uma das procuradoras que acompanharam Pinto Monteiro nessa viagem, apelando para que a actual PGR portuguesa investigue “de que paracuca se trata, de que contentor se trata” e, nomeadamente, “o que é que essa linguagem codificada quer dizer”.
Posted at 23:52 in Angola - Cabinda, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Portugal | Permalink | Comments (0)
ASSOCIAÇÃO DOS MEMBROS DA PRM-Carta Aberta ao Presidente da República
CC DE SUA EXCIA MINISTRO DO INTERIOR E COMANDANTE GERAL DA PRM
Excias...
Nesse momento conturbado que o nosso país atravessa, mormente precipitado pelo escândalo de "dívidas ocultas", que derraparam o custo de vida, com serviços básicos deploráveis, acentuação de miséria e descontentamento generalizado em quase toda a população, onde nossos familiares e nós "guardas da polícia" somos afectados de forma directa, estamos constantemente tentados a essa vulnerabilidade e segregação socioeconómica.
A nossa vulnerabilidade se deve à mísera condição a que estamos sujeitos, é que somos vítimas de um custo de vida cada vez gritante. Nosso salário é uma vergonha, envergonha também declará-lo a nossos familiares, V. Excias sabem e conhecem essa realidade, por isso nos sentimos abertos a escrever-vos, como forma de relembrar apenas, porque parece que tendes memória frágil, tão logo se esquecem com muita facilidade dos assuntos, sobretudo aos que não vos afecta de forma directa, ou seja, os que não vos beneficiam.
Foram V.Excias ou por vosso comando que nos deixaram para trás no curso adequado, porque alegadamente, faltava dinheiro para todos sermos incorporados no curso adequado de 2018, com isso, disseram que devíamos aguardar janeiro de 2019 para ver nossa situação regularizada.
A conjuntura socioeconómica e política conspira contra o ambiente que se vive em Moçambique, com isso, muitas vozes, nacionais e internacionais tem se levantado exigindo esclarecimento, justiça, responsabilização, entre outros. Sabemos e estamos atentos, afinal muitos de nós somos instruídos nas diversas áreas de saber. Estamos cientes que esses próximos tempos, ganhando ou não nas eleições que se avizinham, seremos muito solicitados e usados para reprimir e travar manifestações, insurgências, marchas, desfiles, contestações e tantas outras acções.
Requeremos, Excias, que nos insiram economicamente na sociedade, sentimo-nos marginalizados, isso nos degrada psicologicamente. Fazemos um trabalho não reconhecido, um esforço em vão. Apelamos a vossa sensibilidade, haja no entanto, compaixão para com a dor de outrem, vossas Excias estão desprovidos de sentimento e comprometimento para com a causa e bem-estar da corporação ao nível da base. Saibam, pois então, que somos o garante da continuidade da corporação, nosso zelo, dedicação e altruísmo, são os alicerces para a edificação de uma sociedade segura, tranquila e ordeira.
Nesse interesse único, de garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas, muitas vezes beliscamos as regras fundamentais, atravessamos a legislação e ficamos inclinados mais a obedecer em detrimento da legalidade, humanismo e moral. Fazemo-lo consciente da parcialidade, da inobservância e atropelo a constituição e legislação afim, isso em alguns momentos nos assombra.
Excias...
Nesse momento conturbado que o nosso país atravessa, mormente precipitado pelo escândalo de "dívidas ocultas", que derraparam o custo de vida, com serviços básicos deploráveis, acentuação de miséria e descontentamento generalizado em quase toda a população, onde nossos familiares e nós "guardas da polícia" somos afectados de forma directa, estamos constantemente tentados a essa vulnerabilidade e segregação socioeconómica.
A nossa vulnerabilidade se deve à mísera condição a que estamos sujeitos, é que somos vítimas de um custo de vida cada vez gritante. Nosso salário é uma vergonha, envergonha também declará-lo a nossos familiares, V. Excias sabem e conhecem essa realidade, por isso nos sentimos abertos a escrever-vos, como forma de relembrar apenas, porque parece que tendes memória frágil, tão logo se esquecem com muita facilidade dos assuntos, sobretudo aos que não vos afecta de forma directa, ou seja, os que não vos beneficiam.
Foram V.Excias ou por vosso comando que nos deixaram para trás no curso adequado, porque alegadamente, faltava dinheiro para todos sermos incorporados no curso adequado de 2018, com isso, disseram que devíamos aguardar janeiro de 2019 para ver nossa situação regularizada.
A conjuntura socioeconómica e política conspira contra o ambiente que se vive em Moçambique, com isso, muitas vozes, nacionais e internacionais tem se levantado exigindo esclarecimento, justiça, responsabilização, entre outros. Sabemos e estamos atentos, afinal muitos de nós somos instruídos nas diversas áreas de saber. Estamos cientes que esses próximos tempos, ganhando ou não nas eleições que se avizinham, seremos muito solicitados e usados para reprimir e travar manifestações, insurgências, marchas, desfiles, contestações e tantas outras acções.
Requeremos, Excias, que nos insiram economicamente na sociedade, sentimo-nos marginalizados, isso nos degrada psicologicamente. Fazemos um trabalho não reconhecido, um esforço em vão. Apelamos a vossa sensibilidade, haja no entanto, compaixão para com a dor de outrem, vossas Excias estão desprovidos de sentimento e comprometimento para com a causa e bem-estar da corporação ao nível da base. Saibam, pois então, que somos o garante da continuidade da corporação, nosso zelo, dedicação e altruísmo, são os alicerces para a edificação de uma sociedade segura, tranquila e ordeira.
Nesse interesse único, de garantir a ordem, segurança e tranquilidade públicas, muitas vezes beliscamos as regras fundamentais, atravessamos a legislação e ficamos inclinados mais a obedecer em detrimento da legalidade, humanismo e moral. Fazemo-lo consciente da parcialidade, da inobservância e atropelo a constituição e legislação afim, isso em alguns momentos nos assombra.
STV- Recorde aqui aprovação dividas ocultas pela AR e outros temas 26.04.2017(video)
Veja aqui
e aqui
PS: Recorde como a Renamo explicou a sua ausência na altura da votação do OGE(com as dividas ocultas). Recorde também a emissão do mandato de captura a Nini Satar. Como o tempo tudo trás à luz do dia… E como se justifica agora o processo intentado através do Tribunal Queens de Londres contra o Credit Suisse e outros(todas entidades estrangeiras).
Posted at 16:41 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
LUZES, CÂMERAS , ACÇÃO
Por Inês Semente
Por norma, esse seria o sinal das grandes gravadoras quando pretendem iniciar uma gravação de curta ou longa-metragem, telenovelas ou séries, tudo que caracteriza o cenário holly ou bollywoodesco, globo ou record, ou de qualquer outra indústria cinematográfica ou de entretenimento que entra portas adentro em nossas casas diariamente.
Toca o sino das luzes, câmeras e acção e tudo vira colorido e perfeito, guerras tem sempre um final vitorioso e basta apenas um indivíduo para contornar todos os males, os romances com seus finais felizes retratam uma vida de sonhos e alimentam nossa esperança de um futuro risonho e melhor.
Assim também se classifica o comportamento de muitos quando diante das luzes e das câmeras. Assistimos a autênticos filmes e novelas, o enredo bastante atraente, os personagens uns mais conhecidos que os outros, mas o pano da cortina não deixa de todo separar o mundo real do da ficção. Toca o sino e a beata da igreja traja seus mantos e se ajoelha, quando antes proferiu as maiores injúrias.
O professor veste a bata e se mune de giz e apagador, depois de ter estado a negociar as notas da turma como se de um mercado se tratasse. O aluno corre para debaixo da mangueira com sua pasta e cadernos, quando antes se encontrava na barraca mais próxima consumindo bebidas alcoólicas. Num outro plano, o chefe veste o casaco e despe a compostura falando do que não tem propriedade e é propriedade de alguém. As comissões e grupos, juntam-se e anunciam mudanças descabidas de algo que não era de seu domínio mesmo antes de se
pretender mudar, quando na verdade nem sequer tiveram consenso sobre o que realmente pretendem mudar.
As instituições, mudam as pessoas na esperança de resolver problemas de falta de cultura organizacional. Os superiores hierárquicos aproveitam-se da existência da palavra “Despacho” para realmente despachar quem não lhes carrega às costas e suporta as contas. Nas casas se mostra aos vizinhos o melhor, quando portas fechadas vive-se “a casa dos horrores”.
Nas ruas brilham os fatos e sapatos com ajuda do sol e mal este se põe verifica-se que afinal tratar-se apenas de reflexos. Aquele plano de saúde falado nas instituições do Estado, afinal não passa de mais uma caderneta para fazer parte do historial do funcionário, porque quando dele se necessita, a saúde fica a padecer.
Por norma, esse seria o sinal das grandes gravadoras quando pretendem iniciar uma gravação de curta ou longa-metragem, telenovelas ou séries, tudo que caracteriza o cenário holly ou bollywoodesco, globo ou record, ou de qualquer outra indústria cinematográfica ou de entretenimento que entra portas adentro em nossas casas diariamente.
Toca o sino das luzes, câmeras e acção e tudo vira colorido e perfeito, guerras tem sempre um final vitorioso e basta apenas um indivíduo para contornar todos os males, os romances com seus finais felizes retratam uma vida de sonhos e alimentam nossa esperança de um futuro risonho e melhor.
Assim também se classifica o comportamento de muitos quando diante das luzes e das câmeras. Assistimos a autênticos filmes e novelas, o enredo bastante atraente, os personagens uns mais conhecidos que os outros, mas o pano da cortina não deixa de todo separar o mundo real do da ficção. Toca o sino e a beata da igreja traja seus mantos e se ajoelha, quando antes proferiu as maiores injúrias.
O professor veste a bata e se mune de giz e apagador, depois de ter estado a negociar as notas da turma como se de um mercado se tratasse. O aluno corre para debaixo da mangueira com sua pasta e cadernos, quando antes se encontrava na barraca mais próxima consumindo bebidas alcoólicas. Num outro plano, o chefe veste o casaco e despe a compostura falando do que não tem propriedade e é propriedade de alguém. As comissões e grupos, juntam-se e anunciam mudanças descabidas de algo que não era de seu domínio mesmo antes de se
pretender mudar, quando na verdade nem sequer tiveram consenso sobre o que realmente pretendem mudar.
As instituições, mudam as pessoas na esperança de resolver problemas de falta de cultura organizacional. Os superiores hierárquicos aproveitam-se da existência da palavra “Despacho” para realmente despachar quem não lhes carrega às costas e suporta as contas. Nas casas se mostra aos vizinhos o melhor, quando portas fechadas vive-se “a casa dos horrores”.
Nas ruas brilham os fatos e sapatos com ajuda do sol e mal este se põe verifica-se que afinal tratar-se apenas de reflexos. Aquele plano de saúde falado nas instituições do Estado, afinal não passa de mais uma caderneta para fazer parte do historial do funcionário, porque quando dele se necessita, a saúde fica a padecer.
Garimpo de ouro continua a poluir rios em Manica
Águas coloridas. É assim como se apresentam os rios da província de Manica em consequência da prática da actividade mineira artesanal.
No rio Révuè, por exemplo, o garimpo de ouro tornou-se em actividade de rendimento para centenas de pessoas, cujo legado é transmitido de gerações a gerações. Os garimpeiros estão a desfazer a terra, provocando enormes problemas ambientais visíveis a olho nu. Mas os garimpeiros responsabilizam os operadores industriais pela poluição das águas.
O governador de Manica, que esta sexta-feira visitou o sector das minas, não gostou do que viu no terreno.
Em todos os distritos com ocorrência de minérios preciosos, sobretudo ouro, nomeadamente Manica, Sussundenga, Báruè e Macossa, o número de garimpeiros cresce quase todos os dias.
O PAÍS – 02.03.2019
No rio Révuè, por exemplo, o garimpo de ouro tornou-se em actividade de rendimento para centenas de pessoas, cujo legado é transmitido de gerações a gerações. Os garimpeiros estão a desfazer a terra, provocando enormes problemas ambientais visíveis a olho nu. Mas os garimpeiros responsabilizam os operadores industriais pela poluição das águas.
O governador de Manica, que esta sexta-feira visitou o sector das minas, não gostou do que viu no terreno.
Em todos os distritos com ocorrência de minérios preciosos, sobretudo ouro, nomeadamente Manica, Sussundenga, Báruè e Macossa, o número de garimpeiros cresce quase todos os dias.
O PAÍS – 02.03.2019
Caso Madgermanes: "É preciso por as coisas em pratos limpos" diz Dom Dinis Matsolo
Dom Dinis Matsolo reconhece que o caso dos madgermanes é um verdadeiro enigma. Para o reverendo revisitar o processo para o esclarecimento, com base em factos, é a solução para este caso que dura há décadas.
De 22 a 24 de fevereiro a cidade de Magdeburg, aqui na Alemanha, acolheu um evento denominado "Respeito e Reconhecimento" que marcou os 40 anos da assinatura do acordo entre a então República Popular de Moçambique e a ex-República Democrática da Alemanha (RDA) que visava mandar para a ex-RDA jovens moçambicanos para estudar e trabalhar.
Ouça aqui
Cerca de 20.000 jovens recomeçaram a vida num lugar completamente novo, fizeram planos e no final viram quase tudo ir por água abaixo quando regressaram a pátria. No plano do trabalho não chegaram receber as suas reformas e outras compensações, resultado de anos de trabalho.
Sobre o destino dado ao dinheiro descontado na folha do salário ninguém sabe bem até hoje, passados cerca de três décadas de reivindicações por parte dos chamados madgermanes.
Em Magdeburg, a DW África entrevistou o reverendo moçambicano Dinis Matsolo, que foi convidado a falar sobre diálogo e reconciliação no encontro:
DW África: O que é necessário, na sua opinião, para que essas divergências sejam ultrapassadas neste processo dos madgermanes?
Posted at 11:36 in Europa - União Europeia, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
CATARINA DIMANDE SUSPEITA DE ENVENENAR FILIPE NYUSI
```O Canal de Moçambique deste 27 de Fevereiro de 2019 revela que a Catarina Dimande, assessora para assuntos institucionais de Filipe Nyusi foi levada para SERNIC, antiga PIC para ser questionada porquê faltou o almoço onde Nyusi saiu com problemas estomacais. Ordem dadas pelo Ministro Basilio Monteiro para interrogar a Catarina Dimande que foi considerado suspeita deste envenenamento. Sobre este alegado envenenamento, não há prova alguma e muito menos teste de laboratório que comprovam que houve tentativa de envenenamento.```
*PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DA FRELIMO DÚVIDASSE A CONTINUIDADE DE UM PRESIDENTE EM MOÇAMBIQUE*
```O Canal de Moçambique deste 27 de Fevereiro de 2019 revela que pela primeira vez na história do Partido FRELIMO, há sérias dúvidas se um presidente em exercício será, ou não legitimado como a um segundo mandato, muito por culpa da forma descrita pelos seus críticos como sendo desastrosa com que tem dirigido o país.```
*FILIPE NYUSI É UM INDIVIDUO “Q” SEGUNDO RELATÓRIO DA KROLL*
```Revela Canal de Moçambique de 27 de Fevereiro de 2019, que FILIPE NYUSI beneficiou também de avultadas somas de dinheiros das DIVIDAS OCULTAS e com as detenções de alguns individuos quer tentar conquistar simpatia popular.```
*PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA DA FRELIMO DÚVIDASSE A CONTINUIDADE DE UM PRESIDENTE EM MOÇAMBIQUE*
```O Canal de Moçambique deste 27 de Fevereiro de 2019 revela que pela primeira vez na história do Partido FRELIMO, há sérias dúvidas se um presidente em exercício será, ou não legitimado como a um segundo mandato, muito por culpa da forma descrita pelos seus críticos como sendo desastrosa com que tem dirigido o país.```
*FILIPE NYUSI É UM INDIVIDUO “Q” SEGUNDO RELATÓRIO DA KROLL*
```Revela Canal de Moçambique de 27 de Fevereiro de 2019, que FILIPE NYUSI beneficiou também de avultadas somas de dinheiros das DIVIDAS OCULTAS e com as detenções de alguns individuos quer tentar conquistar simpatia popular.```
Posted at 10:51 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Deputados da Frelimo decidem “em consciência” que as dívidas da Proindicus e MAM são de todos moçambicanos (Recordando)
Os deputados do partido Frelimo mostraram mais uma vez que não estão na Assembleia da República em representação do povo moçambicano. “Nós da bancada parlamentar da Frelimo, cientes das nossas responsabilidades acrescidas para garantir o melhor funcionamento do Estado moçambicano votamos em consciência à favor do projecto de Resolução que aprova a Conta Geral do Estado de 2015, acreditando no empenho deste Governo em corrigir as falhas deixadas”, declarou o deputado Rui Conzane após a legalização nesta quarta-feira(26) dos empréstimos inconstitucionais e ilegais das empresas Proindicus e MAM que adicionaram mais 1,1 bilião de dólares a já insustentável Dívida Pública do nosso país.
Para Venâncio Mondlane, deputado do MDM, com esta aprovação o partido no Poder quer, “mais uma vez, reforçar o pacto do assassinato, do extermínio e do genocídio do povo para proteger os vampiros financeiros que chuparam, e chupam, sem dó e sem piedade o sangue do povo há mais de quatro décadas”.
Na parca história Universal que era dada a conhecer no ensino geral em Moçambique a II Guerra Mundial não mereceu muitos detalhes por isso talvez poucos saibam o que representa o chamado Dia D. Foi o dia em que os aliados ocidentais desembarcaram nas costas da França e marcou o início da fase final da Guerra.
Em Moçambique o Dia D foi nesta quarta-feira(26). Não só porque neste Dia os deputados do partido Frelimo “em consciência” legalizaram as dívidas inconstitucionais e ilegais das empresas Proindicus e MAM, mas principalmente porque foi o dia em que os cidadãos moçambicanos e a auto-proclamada Sociedade Civil não estiveram na denominada “Casa do Povo” para mostrar o seu repúdio e indignação a essas dívidas.
Além disso o partido Renamo mostrou, mais uma vez, que não sabe fazer política. Não votou à favor, não se absteve nem votou contra, simplesmente abandonou a plenária.
“Hoje dia 26 de Abril de 2017 é o Dia D, é o dia em que o Governo de Moçambique espera sair desta sala magna com um troféu. O troféu de legalização do ilegal, de carimbar as dívidas odiosas da Proindicus e da MAM e colocar esse fardo sobre as costas dos mais de 25 milhões de habitantes deste país”, afirmou o deputado Venâncio Mondlane após a bancada do seu partido votar contra a aprovação da CGE de 2015 e da consequente legalização das dívidas das empresas estatais Proindicus e da Mozambique Asset Management(MAM).
Na parca história Universal que era dada a conhecer no ensino geral em Moçambique a II Guerra Mundial não mereceu muitos detalhes por isso talvez poucos saibam o que representa o chamado Dia D. Foi o dia em que os aliados ocidentais desembarcaram nas costas da França e marcou o início da fase final da Guerra.
Em Moçambique o Dia D foi nesta quarta-feira(26). Não só porque neste Dia os deputados do partido Frelimo “em consciência” legalizaram as dívidas inconstitucionais e ilegais das empresas Proindicus e MAM, mas principalmente porque foi o dia em que os cidadãos moçambicanos e a auto-proclamada Sociedade Civil não estiveram na denominada “Casa do Povo” para mostrar o seu repúdio e indignação a essas dívidas.
Além disso o partido Renamo mostrou, mais uma vez, que não sabe fazer política. Não votou à favor, não se absteve nem votou contra, simplesmente abandonou a plenária.
“Hoje dia 26 de Abril de 2017 é o Dia D, é o dia em que o Governo de Moçambique espera sair desta sala magna com um troféu. O troféu de legalização do ilegal, de carimbar as dívidas odiosas da Proindicus e da MAM e colocar esse fardo sobre as costas dos mais de 25 milhões de habitantes deste país”, afirmou o deputado Venâncio Mondlane após a bancada do seu partido votar contra a aprovação da CGE de 2015 e da consequente legalização das dívidas das empresas estatais Proindicus e da Mozambique Asset Management(MAM).
01/03/2019
STV-Noite Informativa 01.03.2019
Dívidas ocultas. Não editado pela STV-SOICO
Posted at 20:50 in Dívidas ocultas e outras, Justiça - Polícia - Tribunais, RADIO - TV | Permalink | Comments (0)
O que a PGR pede ao tribunal londrino de Queens
Na sua acção de responsabilização civil intentada no Supremo Tribunal de Justiça de Londres (Divisão de Oueens Bench, Tribunal Comercial) contra o Credit Suisse, seus três antigos funcionários (Surjan Singh, Andrew Pearse e Detelina Subeva) e as empresas fornecedores dos serviços contratados no quadro do endividamento oculto (Privinvest Shipbuilding SAL, Abu Dhabi Mar LLC e Privinvest Shipbuilding Investment LLC), a Procuradoria Geral da Republica (PGR), em representação do Estado moçambicano, requere o seguinte:
- -A declaração de que a garantia dada a Prolndicus não constitui uma obrigação válida, legal ou exequível;
- -Rescisão da garantia e a sua entrega à Credit Suísse para o seu cancelamento imediato;
- -Danos de direito comum e compensação equitativa pela fraude incluindo, em razão do suborno, conspiração por actuar por meios ilícitos, deturpação e engano, incluindo todas as perdas sob as garantias, pela fraude praticada dos arguidos;
- -Indemnização e contribuição dos arguidos em relação a todas as obrigações incorridas como resultado das garantias, incluindo todos os passivos decorrentes da garantia da empresa MAM,
- -Um relato dos lucros, incluindo todas as comissões recebidas pelos arguidos e um relato e restituição com base em enriquecimento sem causa ou outra forma, de todos os subornos pagos, incluindo a liquidação patrimonial; e
- -Ressarcimento contra todos os arguidos, juros compostos sob o capital próprio, alternativamente juros legais em todas as quantias recebidas.
Carta – 01.03.2019
NOTA: Será que alguém apontou uma pistola a todos os moçambicanos metidos nesta jogada suja?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Dez arguidos no processo contra Credit Suisse no Tribunal Comercial de Londres
O processo iniciado pela Procuradoria-Geral no Tribunal Comercial de Londres contra o banco de investimento Credit Suisse inclui na acusação dez arguidos e entidades, todos relacionados com o caso das "dívidas ocultas" do Estado moçambicano, de acordo com o registo.
Consultado hoje pela agência Lusa, o sistema judicial indica que o processo foi iniciado na quarta-feira pela Procuradoria-Geral actua em nome da República de Moçambique e nomeia como arguidos o Credit Suisse International, Credit Suisse AG e os antigos executivos do banco de investimento, Surjan Singh, Andrew James Pearse e Detelina Subeva.
Estão também nomeados como arguidos as empresas Privinvest Shipbuilding SAL Abu Dhabi branch, Abu Dhabi Mar LLC, Privinvest Shipbuilding Investments LLC, Logistics International SAL (offshore), Logistics International Investments.
O justiça norte-americana está a processar sete arguidos no caso das dívidas ocultas de Moçambique, que ultrapassaram dois mil milhões de dólares em 2016, com acusações de conspiração para defraudar os EUA, conspiração para fraude electrónica, conspiração para fraude com valores mobiliários e branqueamento de capitais, entre outras.
As dívidas ocultas do Estado moçambicano atingiram cerca de 2 mil milhões de dólares após várias transacções internacionais no período entre 2013 a 2016, adquiridas aos bancos de investimentos Credit Suisse e VTB junto de investidores de todo o mundo e dirigidas às empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM, acentuando uma crise financeira pública que levou Moçambique a entrar em incumprimento no pagamento aos credores internacionais.
Porém, a justiça norte-americana ilibou os bancos Credit Suisse e VTB, responsáveis pelos empréstimos ocultos às empresas moçambicanas, de qualquer acusação pela justiça norte-americana, que conduz o caso, porque pediram o cumprimento das normas internacionais.
Segundo a Acusação, os bancos tinham pedido que os empréstimos a empresas públicas moçambicanas, no valor de 2 mil milhões de dólares, fossem públicos e apresentados ao Procurador-Geral de República de Moçambique e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas os funcionários manipularam os sistemas de controlo bancário e deixaram cair regras internacionais que eram seguidas pelos bancos.
Pearse, Singh e Subeva são suspeitos de contornar e defraudar os sistemas de controlo interno dos bancos, de omitir informações importantes sobre a probabilidade da corrupção nestas transações e de eliminar e substituir regras impostas pelos respectivos bancos.
Consultado hoje pela agência Lusa, o sistema judicial indica que o processo foi iniciado na quarta-feira pela Procuradoria-Geral actua em nome da República de Moçambique e nomeia como arguidos o Credit Suisse International, Credit Suisse AG e os antigos executivos do banco de investimento, Surjan Singh, Andrew James Pearse e Detelina Subeva.
Estão também nomeados como arguidos as empresas Privinvest Shipbuilding SAL Abu Dhabi branch, Abu Dhabi Mar LLC, Privinvest Shipbuilding Investments LLC, Logistics International SAL (offshore), Logistics International Investments.
O justiça norte-americana está a processar sete arguidos no caso das dívidas ocultas de Moçambique, que ultrapassaram dois mil milhões de dólares em 2016, com acusações de conspiração para defraudar os EUA, conspiração para fraude electrónica, conspiração para fraude com valores mobiliários e branqueamento de capitais, entre outras.
As dívidas ocultas do Estado moçambicano atingiram cerca de 2 mil milhões de dólares após várias transacções internacionais no período entre 2013 a 2016, adquiridas aos bancos de investimentos Credit Suisse e VTB junto de investidores de todo o mundo e dirigidas às empresas estatais moçambicanas Proindicus, Ematum e MAM, acentuando uma crise financeira pública que levou Moçambique a entrar em incumprimento no pagamento aos credores internacionais.
Porém, a justiça norte-americana ilibou os bancos Credit Suisse e VTB, responsáveis pelos empréstimos ocultos às empresas moçambicanas, de qualquer acusação pela justiça norte-americana, que conduz o caso, porque pediram o cumprimento das normas internacionais.
Segundo a Acusação, os bancos tinham pedido que os empréstimos a empresas públicas moçambicanas, no valor de 2 mil milhões de dólares, fossem públicos e apresentados ao Procurador-Geral de República de Moçambique e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas os funcionários manipularam os sistemas de controlo bancário e deixaram cair regras internacionais que eram seguidas pelos bancos.
Pearse, Singh e Subeva são suspeitos de contornar e defraudar os sistemas de controlo interno dos bancos, de omitir informações importantes sobre a probabilidade da corrupção nestas transações e de eliminar e substituir regras impostas pelos respectivos bancos.
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