terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Guarda Nacional da Venezuela põe fim à violência na fronteira com a Colômbia

Partidários da oposição confrontam as forças de segurança da Venezuela na ponte Francisco de Paula Santander, na fronteira entre Colômbia e Venezuela, na Colômbia, em 23 de fevereiro de 2019

Guarda Nacional da Venezuela põe fim à violência na fronteira com a Colômbia

© REUTERS / Marco Bello
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Confrontos nas zonas fronteiriças da Venezuela (44)
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Os oficiais da Guarda Nacional Venezuelana estabilizaram a situação na ponte Simon Bolívar, que liga o país caribenho à Colômbia, forçando os manifestantes a recuar usando gás lacrimogêneo e balas de borracha, informou um correspondente da Sputnik.
No domingo, partidários da oposição venezuelana tentaram atravessar ilegalmente a Venezuela a partir do lado colombiano da ponte, jogando pedras e coquetéis molotov nos policiais. A Guarda Nacional enviou forças adicionais à fronteira e canhões de água para dispersar a multidão.
Os confrontos entre os manifestantes e as forças de segurança pararam quando a polícia colombiana formou um cordão de isolamento no lado da ponte, ficando cara a cara com a Guarda Nacional Venezuelana.
A violência na fronteira começou no sábado, quando a oposição venezuelana tentou assegurar a entrega da chamada ajuda humanitária na Venezuela, vinda da Colômbia e do Brasil. A Guarda Nacional tentou impedir que caminhões com ajuda cruzassem a fronteira do país sem permissão, e manifestantes pró-ajuda tentaram forçar a ajuda na Venezuela.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro rejeitou as entregas de ajuda patrocinada pelos Estados Unidos como um estratagema para tirá-lo do poder, e chamou-o de "espetáculo" para justificar uma intervenção na Venezuela.
A vice-presidente venezuelana Delcy Rodriguez também rejeitou as alegações sobre uma crise humanitária no país, lembrando que a lei internacional previa entregas de ajuda humanitária estrangeira apenas em casos de desastres naturais e conflitos armados.

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