OPINIÃO
Prendam o Trump! E não faltam motivos para isso
Não sei como vai ser, mas não vai ser bom e se a gente não usa todas as armas da democracia vai perder.
“Lock her up! Lock her up!”
(Grito de guerra dos comícios de Trump contra Hillary Clinton)
(Grito de guerra dos comícios de Trump contra Hillary Clinton)
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Só há uma coisa importante sobre a qual se pode escrever hoje em dia: o Presidente dos EUA, Donald Trump. Dele vai depender quase tudo o que se passa no mundo em 2019: a crise da Europa, a paz do mundo, a situação no Médio Oriente, a corrida aos armamentos, a contínua ascensão de Putin, a economia global, as instituições como a ONU, a Unesco, a UNICEF, as agências humanitárias internacionais, a nova guerra cultural contra as mulheres e a comunidade LGBT, a independência e a separação dos poderes nos EUA, a politização da justiça e das forças armadas, a democracia em muitos países, a democracia nos EUA, de um modo geral o grau de violência que o mundo vai ter sob todas as formas.
Muitos destes conflitos não foi Trump que os criou, mas em todos Trump acrescentou factores de agravamento e, nalguns casos, trouxe as franjas mais radicais para o seu lado, para o centro dos conflitos de uma forma que era inimaginável há poucos anos. Os supremacistas brancos, os grupos racistas anti-imigrantes, as redes e os locais de conspiração e calúnia (como o InfoWars e o Breitbart) junto dos quais a comunicação social mais tablóide brilha de sensatez e limpeza, os “operadores políticos” especialistas em operações de desinformação (como Roger Stone), os agentes estrangeiros que, ao serviço dos seus governos, oferecem a desinteressada ajuda a Trump para ganhar eleições e atacar os seus adversários com hackers e fake news e mesmo os assassinos sauditas legitimados pelos cheques da compra de armamento.
A tudo isto soma-se essa coorte de mentirosos profissionais, manobradores de todos os dinheiros sujos, como o director de campanha de Trump, o advogado e “facilitador” de Trump, vários assessores e homens de confiança da campanha, e o responsável pela Segurança Nacional, todos a caminho da cadeia. Se a isso somarmos os mentirosos comprovados, os esquecidos de quantas vezes falaram com os russos, teríamos que acrescentar a família Trump, os filhos e o genro. Resumindo e concluindo: é uma pena os portugueses não conhecerem gente como Stephen Miller, um dos principais conselheiros de Trump, solitário porque os adultos de serviço foram saindo um a um, porque, em meia dúzia de minutos, percebiam o que eu estou a dizer.
Como é possível escrever tudo o que escrevi sem qualquer risco de contestação, sem qualquer possibilidade de alguém me acusar de calúnia? Pura e simplesmente porque é tudo pura verdade e não há sequer muita controvérsia sobre estas acusações e descrições. Como é que fazendo tudo isto o homem pode continuar a ser Presidente dos EUA? Como é que Trump é capaz de ter feito tanta coisa negativa, qual super-homem do Mal? A resposta é simples: é Presidente dos EUA, o homem mais poderoso do planeta, e não responde a nada a não ser ao seu próprio narcisismo e aos mecanismos do narcisismo, sondagens, audiências, aos bajuladores e sicofantas, e está cada vez mais preso no casulo do seu Ego doentio.
Para se perceber Trump é obrigatório ler os seus tweets, com as suas obsessões à flor da pele, os seus erros de ortografia, as suas frases incompreensíveis, as suas calúnias e insultos, a chantagem directa a pessoas, instituições e países, o estilo autocrata e vaidoso – tudo o que ele faz é o melhor do mundo –, a ignorância, a incompetência e a profunda e explicita violência do homem. Em Portugal podia ser ditador de um pequeno café ou dirigente desportivo, para já. Mas no Brasil já poderia ser Presidente. O “para já” não me conforta.
Eu passei o ano entre a explicação racional, a explicação do que ele faz e do seu sucesso e insucesso, e a tentação do irracional, Trump não é bom da cabeça. Cada vez mais penso que são as duas coisas. O que é mais grave é que toda a gente nos EUA que o conhece e com ele contacta sabe que é assim. Suspeito aliás que mesmo na sua base mais fiel, há muita gente que sabe que ele não regula bem.
Claro que ele representa muitos interesses económicos, financeiros, americanos e internacionais, como nos lembram os marxistas, mas não é só isso. Há um factor cultural que está para além disso, que é americano e mundial e que homens como Steve Bannon tentam transformar numa nova internacional, Trump mostrou a força da negatividade, um dos mecanismos base do populismo moderno. Conseguiu uma coisa que até agora lhe tem garantido imunidade, mesmo para os actos mais graves quotidianos: conseguiu ser o azorrague dos inimigos de muita gente, a emanação da vontade de vingança e ódio, o cavaleiro andante de muito ressentimento. E nos dias de hoje isso é muito poderoso. Trump foi a todas as cloacas da vida que se manifestam nas redes sociais e fê-las correr a céu aberto e inundar mesmo as terras que eram sadias e limpas. Ele é o primeiro político típico do século XXI.
Já o escrevi e repito-o: Trump não vai abandonar o poder a bem mesmo que perca as eleições. Ele encontrará uma qualquer teoria da conspiração porque é incapaz de admitir sequer que ele, o “génio estável”, possa perder uma eleição. E nas chamas tribais que ele incendeia todos os dias isso é um risco de guerra civil. Não como as do passado, mas as modernas, as que vão das igrejas evangélicas aos hackers de Moscovo, passando pelas redes sociais e pelo ataque à liberdade de imprensa e por juízes políticos. Não sei como vai ser, mas não vai ser bom e se a gente não usa todas as armas da democracia vai perder.
- Trump não é nada, é um personagem fictício. O poder que ele representa vem do facto de concentrar as atenções, deixando margem de manobra e discrição a quem tem interesse em destabilizar a civilização ocidental. Vivemos já numa guerra global, e se por cá apenas nos parece económica e política, noutros locais já é de sangue. Há uma redefinição de papéis nos blocos de poder, EUA, Rússia, China, e na estratégia desses actores a civilização ocidental e a UE são um alvo a abater, e tudo está a ser feito nesse sentido. E com assinalável sucesso. A única defesa que temos passa por expôr essa estratégia, e não perder demasiado tempo a falar dos seus rostos visíveis, Trumps, Bolsonaros, etc, pois esses, enquanto pessoas são tão patéticos, que nem saibam o que representam.
- Com artigos como este o JPP torna-se num agente de propaganda. E isto sem se dar conta. é lamentável.
- Não reconheço o Pacheco Pereira. O infowars pode ser muito complotista, mas o JPP devia ouvir mais fontes do que a CNN. Fico siderado ao ler o texto do JPP pela superficialidade dos argumentos. De que guerra cultural contra as mulheres fala? racismo e anti imigração são sinónimos? As preocupações democráticas do JPP não existem para a EU? Nao sei quais sao as fontes de informaçao do JPP mas visivelmente é preocupante ler este tipo de pensamento unico. De facto o Putin é um grande problema, esta atras de tudo inclusive dos coletes amarelos (se acredita nisso). E olhe que nao é o Infowars que passa esse tipo de suspeita, sao jornalistas da TSF...
- racismo e anti imigração são sinónimos? - Sim
- Não, não são.
- Ainda nao encontrei ninguém que fosse anti-imigracao sem ser racista.
- Estranho. Neste mesmo jornal, há uma entrevista ao presidente do Banco BIG em que este vê os EUA cada vez melhores. Economia melhor, etc. Mas que obsessão paranóico-compulsiva com um presidente eleito noutra nação.
- Reli a opinião de JPP um par de vezes e fico sinceramente desapontado com aquilo que só pode ser lido como uma sugestão de golpe de estado. Quem exatamente é que prende presidentes eleitos? Quando é que isso aconteceu na história da longa Democracia americana? (nunca, nem durante a guerra civil). Quando um presidente mete o pé na poça há o mecanismo de impeachment político pelo congresso. Agora prender? - quem o faria? o que acha JPP que os americanos fariam logo a seguir a quem o tentasse? Eu acho que JPP tem seguido Trump demasiado de perto estes últimos 2 anos e precisa de arejar as suas leituras americanas. Aqui vai uma sugestão de 4 políticos mais arejados e outros tantos futuros possíveis sem prisões: Kamala Harris, Elizabeth Warren, Cory Booker e Kirsten Gillibrand.
- Quem exatamente é que prende presidentes eleitos? - Os Republicanos que gritaram “Traição” quando alguém discordava de Bush Jr., pediram prisão para Obama, que era “socialista”
- Porque não prender o Putin? e, de caminho, todos os que organizaram o enriquecimento pessoal à custa da soberania e da bancarrota portuguesa, 3 em 44 anos. Significa isto que existe um determinado número de pessoas que deviam responder pelo mal causado ao país. Porque não começar a prender criminosos em Portugal, em vez de estarmos preocupados com os EUA e o seu Trump? não tivemos e temos nós, bem pior do que o Trump?
- Pacheco Pereira está ao nível de Daniel Oliveira...espero que no final, não acabem num motel manhoso!!! O ódio ao Trump é só para disfarçar a fraqueza do resto do mundo....uma vergonha!!!!
- Excelente!
- se fosse só ele a ir para a pildra ..... há muitos q lá também deveriam (já) estar ...
- Desiludido? Não! Não é nada de que não esperasse do Pacheco Pereira. Lamentável. Lamentável que use a oratória de que acusa os outros de a terem.
- Prendam-na! Prendam-na! Ouve-se repetidamente nos comícios perante a passividade do orador Trump. Trump tem a obrigação de travar esse ímpeto bárbaro. Não o faz por ser o brutamontes dos estaleiros das obras onde mão de obra escrava ergue arranha-céus. Há notícia que não pode escapar ao historiador de gritos de "Morte ao Cunha! "Cunhal pra Prisão" nos comícios onde os polidos, instruídos e informados Drs. Soares, Carneiro, Freitas e outros não travaram esse ímpeto bárbaro. O historiador que é mais idoso que eu deve ter presenciado. Acho inaceitável o título desta crónica estimado JPP como acho inaceitável todos os morras bárbaros de todas as retóricas bárbaras. A crónica lista com exaustão as características da democracia dos EUA que destapadas por Trump são os defeitos dessa democracia.
- Está certa a preocupação de JPP sobre o futuro próximo da democracia, é pertinente o grito de alerta para os perigos da caminhada da barbárie com todos os fantasmas sepultados pelas penosas guerras dos dois lados do Atlântico agora ressuscitados e a caminho das chancelaria do mundo. À preocupação de JPP junto a preocupação de não ver, no terreno, uma oposição democrática, unitária e revolucionária que erga os valores da liberdade consubstanciados em propostas políticas válidas, integradas, consistentes e vencedoras. Horroriza ver que invariavelmente a oposição a Trump e o que ele significa se reduza a humor negro, insultos e palhaçadas que não respondem politicamente a nada nem vão a votos. A velha Administração Americana morreu com Trump. Falta a indispensável nova alternativa à Trump
- Excelente comentário José! Deixei em baixo uma nota semelhante: devíamos estar a falar das alternativas aos Trump's, não na sua prisão para trazer de volta regimes cuja disfunção é a razão porque ele foi eleito.
- Muito bem. Certeiro. É confrangedor ver a oposição entretida com a relva do golf do Trump, com a publicidade ao restaurante dele, com a falência do casino dele, etc. E isto sendo ele de certeza o homem mais espiado e fiscalizado de sempre em todo o mundo, ele, a familia dele, os amigos dele, os funcionarios dele, as pessoas com quem ele se cruza, etc etc
- Nao é só o “Lock her up”. É o “F that N” sobre Obama. Trump, o mesmo que disse haver “very fine people” entre nazis a desfilar, nunca levantou a voz contra isso. A direita e extrema-direita americana é um viveiro de ódios, e Trump só os acicata. Com esse crédito pode fazer o que quiser, pois esses apoiantes só querem saber daquilo que odeiam. Que, a propósito, inclui a Europa.
- Essa oposicao existiu, chama-se Obama. Infelizmente ele nao pode voltar. Mas outros estarao la para substitui-lo!
- O establishment pós Trump não acomodará os Clinton's, Bush's e seus bandos. O Capitalismo só existe se funcionar. Com as Administrações do velho establishment o Capitalismo perdeu produção na América e abandonou Trabalho. Inebriados pela ideia de que "Comprar feito é melhor que ter de fazer" empurraram a produção para a bacia do pacífico e designadamente para a China sem avaliar a rotura social que isso provocou na América. A globalização das multinacionais tem instrumentos poderosos que superam os poderes de muitos Estados, exceptuando o poder militar que uns têm e outros não. Reagan e o seu Capitalismo popular, financeirização da economia e o neoliberalismo desarmaram a América e a sua coesão social. As Administrações que se seguiram agravaram sem responder. Esgotaram-se. Não servem!
- O Jose resume, a meu ver muito bem, neste seu último comentário, o problema que assola a América. Eu só acrescentaria que o "comprar feito é melhor do que ter que fazer", além da deslocalização que provocou nos EUA, com a rotura social consequente, como refere, também aumentou o poder de uma oligarquia, com os lucros que a exploração de uma mão de obra muito mais barata lhes proporcionou e ainda proporciona.
- “é Presidente dos EUA, o homem mais poderoso do planeta, e não responde a nada a não ser ao seu próprio narcisismo ...” - errado. Responde a Sheldon Adelson e a AIPAC. Quando não o faz responde à infustria militar, como todos os presidentes.
- E responde ao Putin
- Caro Pacheco Pereira, depois de o ler a escrever sobre Trump por momentos pensei que falava sobre 99% dos politicos profissionais por esse mundo fora. Pena ter se esquecido da retirada das tropas da Siria, da paz nas Coreias, da guerra contra a roubalheira que é a FED, e de outras guerras que Trump vai fazendo contra o sistema estabelecido. Pena Trump não ser um politico profissional como tantos outros não é? O tacho continuava garantido.. Atenção que não estou a defender Trump, simplesmente este texto bacoco e populista é de quem vê claramente a sua (e dos seus) posição ameaçada, porque será?
- A Coreia do Norte ainda nao desmantelou uma unica arma nuclear. O sistema estabelecido foi o que lhe permitiu ter hoje um computador para escrever esse texto
- e os EUA Tiago, quantas armas nucleares já desmantelaram?
- Eu cá não sofisticaria tanto a coisa. Trump está ali só para roubar para ele e para a sua família, de forma legal e ilegal, tanto faz. Foi o que fez toda a vida aos seus fornecedores, trabalhadores e aos impostos. Não há nada de político ali. Apenas aproveitou a onda de extrema-direita fachola devido à pobreza, desigualdade e a crise, e como o Partido Democrático não deu alternativa à mudança que as pessoas esperaram e ainda esperam, ele ganhou facilmente as eleições à Clinton. É um modelo de negócio que ele dedica todo o tempo, e apenas 20h por semana no 'hobby' presidencial. Claro que se não conseguir sacar no mínimo 50 biliões, vai ser difícil tira-lo de lá...
- Texto que esquece que a democracia americana é consolidada e portanto o Trump vai passar à história. Mais difícil de combater e Pacheco Pereira nem se atreve a "bater" porque sabe que dá direito a retaliação pesada são os Pings, os Putins e os Maduros deste mundo. Que retaliação? EDP, Fidelidade. Ele que se atreva!
- Isto não é conversa dum comentador profissional !
- Bem temos que esperar o que ai vem, até porque nem foi assin a tão pouco tempo que Bush era o presidente americano, em resposta veio um obama (pessoalmente admiro bastante o homem), agora é só esperar o que vem depois de Trump, até porque se seguirmos esta logica, o resultado será bastante positivo.
- Excelente artigo. Muito bem!!!
- Caro José o que eu gostava mesmo era de o ter visto a falar com esta frontalidade identificando os verdadeiros nomes dos criminosos, durante todo o tempo em que esteve na Assembleia da Republica. Isso sim, era demonstrar coragem, transparencia e interesse publico, agora aqui, a uns milhares de kilometros de distancia a falar de um presidente de um País estrangeiro, protegido pela diplomacia Portuguesa, a botar faladura de um povo que mete banqueiros na prisão, enquanto aqui os da sua nacionalidade se pavoneiam, apoiados por uma corporação da qual você já fez parte e contra a qual nunca se insurgiu, e ainda nunca o vi verdadeiramente insurgir como outros o teem feito de forma corajosa, como é o caso do Paulo de Morais, acredite que para mim tudo o que você diz nao passa de verborreia!
- Odeio o Trump, mas acho o texto muito exagerado. Os Democratas conseguiram a Casa dos Representantes e ja comecaram a travar o Trump com o construcao do Muro. É preciso acreditar nos Democratas e na Democracia dos US.
- A estratégia dos democratas e mandar vir mais emigrantes para terem mais votos, se o melhor que tem para oferecer e uma ex empregada de mesa acho que vamos ter Trump te ao final da década
- Os US sao feitos de imigrantes. Portanto nao estou a perceber onde quer chegar.
- Texto frontal. Absolutamente no alvo.
- Vai ser reeleito ainda como mais votos, enquanto que os progressistas liberais tem os seus dias contados, Macron, Trudeau, Sachez vai passar a história ainda mais depresssa..
- E voce contente por ver o mundo a entrar na miséria! Ingrato!
- Bem, apesar de tudo, não é responsável pelo Pacheco Pereira
- JPP não percebe o mundo em que está. Está desesperado porque sabe que vai perder privilégios e benesses. O remanso que teve sempre quando, por exemplo, a expensas dessa grande instituição chamada Europa, como deputado europeu, percorria as livrarias de Bruxelas, na companhia do seu excelso amigo Vasco Graça Moura, masturbando-se e deleitando-se com as capas dos livros- como é que é materialmente possível que este senhor de múltiplas tarefas e lugares tenha tempo para ler? Já deixou de ler há muito tempo; só colecciona e vive das leituras de então. Ou não dorme, Snr. JPP?Não nos fale de Clinton e Obama: foram os melhores serventuários do Modo de Produção Capitalista e tudo fizeram para arredar o social.-democrata Sanders. Comam agora o veneno que criaram. É quase anedótico o seu discurso.
- Portanto teria que ir à sopa dos pobres em Bruxelas para ter o mérito sufragado pela sua hipocrisia rasteira. Em quantos combates esteve para questionar a consciência do doutor Pacheco?
- Lol
- Doutor Pacheco? Hipocrisia rasteira? Não sou Doutor...deixa-me rir ..mas sei algo estudado de Matemática, Sociologia e Economia, assuntos que JPP não domina.JPP não teve tempo porque se ocupava numa organização partidária a obter colocações e tachos.JPP é um filho deste sistema corrupto que nos envolve e não tem suporte moral para criticar o abjecto sistema em que vivemos. Sinto-me bem mas não sou Doutor(requinte, doutor por extenso, deixe-me rir DNG, tão vulgar). Preferi obter formação formal em várias áreas. E combati o Estado Novo.Que combates de JPP? E vivi nos tempos em que era duro viver, como era duro para quase toda a gente, na qual JPP não fazia parte.Pergunte a JPP se foi na OCMLP que ele aprendeu tudo e "combateu"...Ou nos conselhos que deu a Cavaco?DNG e JPP a mesma luta.
- O referido OCMLP - Organização Comunista Marxista-Leninista Portuguesa, JPP, faz-me lembrar aquela cantiga do José Mário Branco("...eu vim de longe, de muito longe, o que eu andei para aqui chegar, onde nos vamos encontrar...). O encontro com Jorge Coelho(ex-Mota Engil, "socialista" por natureza e convicção) e Lobo Xavier(advogado de negócios), todas as 5ªas. na SIC-N, pelas 23 horas, no conforto do dinheiro e dos respectivos holofotes.
- Lololo se o Sócrates está livre, desculpe lá Pacheco Pereira, como tem a lata de mandar palpites para o país de outros?
- DNG gostaria de lhe responder mas não percebi o que escreveu, desculpe.
- JPP faz uma descrição correta de Trump. Não creio que descreva com a clareza necessária as consequências do mandato de Trump em múltiplas áreas. Não é ainda claro como o mandato vai afetar o ocidente e a NATO, mas parece claro que Putin é o vencedor, ainda que temporário, servido por um Trump que nem uma surpreendente vitalidade democrário nos EUA tem conseguido parar. De entre as muitas coisas surpreendentes neste fenómeno Trump, é dificil de compreender o suporte cego, "clubistico" dado por toda a direita, nos EUA e fora dela, independentemente do carater das medidas tomadas (muitas vezes puramente irracionais) e do carater do homem (amoral, mentiroso, criminoso).
- Excelente texto. Prendam o Trump mas acima de tudo não o subestimem.
- Este artigo surpreende-me. Até porque há um artigo parecido que faz sentido e é discutido aqui - "prender" a presidência. Ao da sua longa democracia (nem a guerra civil a interrompeu), o pêndulo oscila entre o congresso (o governo), a presidência, e os estados. A guerra fria empurrou-o para a presidência. Há um consenso crescente que a presidência tem de ser re-esvasiada, regressando ao modelo historicamente mais normal. Não me surpreenderia Trump ficar com os louros de ter sido a válvula de escape que os eleitores americanos inteligentemente acionaram, elegendo-o. Vejamos 2 exemplos. Na retirada dos EUA de polícia do mundo, Trump tem apoio alargado e arruma os militares. Onde lhe falta algum apoio, como no muro, está manietado por uma verba bem inferior aos nossos juros anuais à "europa".
- Errata: Ao [longo] da sua longa democracia
- " Não me surpreenderia Trump ficar com os louros de ter sido a válvula de escape que os eleitores americanos INTELEGENTEMENTE acionaram, elegendo-o" Jonas.
- Que juros Jonas? Voce nao tem mesmo nocao do que escreve pois nao? Oh Jonas admita que voce votou no carniceiro do Trump! Ainda espera que acreditemos que voce é filiado dos Democratas?
- Os juros da dívida são entre 7 e 8 mil milhões de euros anuais. Que raio de "analista" nos saiu você se não sabe isso. Não sabe que as dívidas acruem rendas, não sabe aqui ao lado que o braço executivo da UE para quem trabalha tem o monopólio da iniciativa legislativa etc. Vc está a tornar-se numa séria perda de tempo.
- DNG, a maior parte das pessoas com quem me dou lamentam que Trump tenha sido eleito. Mas só uma pequena minoria lamenta que a Clinton não tenha sido eleita (embora tenham/tendo votado nela). Devia pensar sobre isso. A reacção anti-establishment não é parva de todo. Este não é um eleitorado que funciona com base no medo (essa é a escola europeia...). Preferem de longe a agressão. Não está mal pensado.
- Jonas, Portugal ja pagou a divida que tinha ao FMI, e juros com dividas todos os paises tem. As nossas ate sao bem baixinhos, tendo em conta que o Euro nos permitiu financiar o pais a juros baixos. Algo que o escudo nunca dos dava. Ja lhe disse como funciona a iniciativa legislativa nas Instituicoes. Nao precisa de se armar em ignorante burro pois nao? Alias quanto dinheiro deve voce a Comissao? Quanto dinheiro ganhou com o dinheiro dos impostos Europeus para financiar projectos cientificos falhados?
- Que artigo revanchista e miserável.. ignorância típica deste tipo de gente: o obama entrou com 2 guerras, sai com 8, bateu o recorde de expulsão de emigrantes do país, espiou os cidadaos e ate lideres aliados conforme denunciado por snowden, nao fez nada pelos negros: o BLM surgiu na sua presidência! Etc etc e é considerado um santo
- E os crimes de ódio aumentaram e muito com Trump.
- Muitos por culpa dos midia e dos democratas Nuno. Respeitem a vitoria de trump - é o presidente.
- APoiantes de Trunp atacam negros, muçulmanos, e hispânicos por culpa dos mídia e dos democratas? Explica essa correlação como se eu tivesse 5 anos.
- Muito excelente artigo. Conciso, direto, formal. Trump é o oráculo do negativo. Instalou-se na sociedade americana de uma forma pouco ortodoxa e representa (e é essa a sua força junto de uma população analfabeta) tudo o que existe de pernicioso nas sociedades ocidentais, uma espécie de subproduto da sarjeta!
- Este superior intelectual é que devia estar no lugar do maluco do Trump. Ainda não deu provas em governar nada. a não ser a si própria, mas na verdade para governar os EUA qualquer um serve., menos o Loiro.
- Sabendo que as imperfeições da democracia e do capitalismo alimentam o oportunismo populista e manipulador dos Trump & Ca, talvez uma solução passe por uma maior cooperação entre os imperfeitos democratas , na redução das imperfeições que alimentam os unilateralismos populistas.
- estamos em pleno mito do superman (mais ou menos o oposto do Übermensch): qual História nem qual carapuça, de Hegel ou Marx aos Annales: tudo depende de um só homem (ou da circunstância de poder em que este se encontra). Mais perigoso que trump é, porém, este delírio em diferido do 'eu sou (ou fui) Napoleão': em diferido, porque só um delírio de mania das grandezas poderia produzir outro, só uma convicção místico-beatífica de infalibilidade dóxica como a de JPP poderia surgir em vésperas de ano novo a bradar que tem a verdade do tempo Presente pendurada como uma anchova entre o seu indicador e o seu polegar. Trump é capaz de pensar exactamente o mesmo, coitado, como nem o kim da coreia. Uma camisa de forças, por caridade, para este desgraçado... Ali à av do brasil tratam disso, relaxe.
- Lógica é coisa que falta muito por aqui.
- Mais um ressabiado que ainda nao encaixou a vitoria do Trump...
- Há mais falhas neste artigo para lá da irritação do autor. Não há nenhuma indicação que ele ascenda ao papel de autocrata. A utilidade de Trump como demolidor de coisas que precisam de ser construídas diferentes é real, assim como o facto que a sua utilidade estar em queda. Note, eu detesto o homem, votei contra ele, sou membro do partido democrata etc etc. O Congresso tolhe-lhe o passo a partir de Janeiro qdo entra a nova legislatura, e o dept Justiça tem vindo a cortar-lhe as asas com a prisão dos seus associados. O relatório de Muller pode ser suficiente para accionar o impeachment mas não por este ser um julgamento criminal - o impeachment e' um julgamento político. É pelo congresso, não pelos tribunais que "prendem". Aqui acho JPP acerta completamente ao lado. Estou surpreendido.
- Trump nao é um autocrata? LOL Jonas! Afinal voce está desfasado da realidade tanto em relacao 'a UE como em relacao ao pais onde vive. Vive onde? Na Lua?
- Vozes de burro não passam o Atlântico .Ficam nesta costa,que dá guarida a troca-tintas
- Para se perceber o animal que têm lá na Casa Branca, é sobretudo obrigatório seguir o curso do dinheiro e dos seus negócios.
- Relativamente às Igrejas evangélicas, tenho curiosidade em constatar como irão modelar o agora presidente bolsonaro. Veremos se a democracia sai reforçada nas próximas eleições presidenciais norte-americanas (com uma derrota expressiva do Donald), ou se estamos perante o fim das democracias.
- Derrota expressiva do Donald? Basta os que votaram nele tornarem a votar para ele ganhar outra vez. Simples. O sistema eleitoral americano não é como o português.
- Basta os Democratas votarem em massa, que foi isso que faltou e deu a eleicao ao Trump.
- Sum chama a atenção para uma incógnita importante - as alternativas a Trump. Há algumas que dão sinal, como Bloomberg e Joe Biden, mas é gente do sistema. Bernie já deu sinal de preferir a bancada. Os que votaram em Trump fizeram-no contra o establishment. Mais facilmente votarão noutro "inovador" do que no regresso a um sistema onde empobreciam. Devemos ter respostas mais claras em 2019. Não acredito que passem pela prisão de Trump como propõe JPP: a Democracia não ganharia nada com isso.
- Sum Legend, não basta que os que votaram nele votem outra vez. É preciso também que os que se abstiveram voltem a abster-se. E se se mantiver a tendência observada nas intercalares de 2018 - a mais alta taxa de participação em intercalares desde 1914 - vai haver muita gente a votar pela primeira vez na vida. A votar seja em quem for, desde que não seja Trump.
- @Jose Ferreira "A votar seja em quem for, desde que não seja Trump". Na minha opinião, isso é uma maneira de pensar muito perigosa, pois assim arriscam-se a votar por alguém que ainda pode ser pior. Em França, os candidatos às presidenciais eliminados na primeira volta pediram aos seus apoiantes para não votarem por Macron mas sim contra Le Pen, no Brasil, foi contra o PT (elegeram Bolsonaro). Não se pode entrar na "onda" do "todos menos ele", mas sim aparecerem alternativas credíveis, reais e realistas.
- @Sum Legend É, com efeito, uma maneira de pensar muito perigosa, mas é a maneira de pensar de muita gente. Esperemos que haja, a contrabalançar esta gente, quem vote contra ele mas se preocupe em escolher o candidato certo. O que já se sabe é que o Partido Democrático está mobilizado como nunca. Em todas as eleições que já houve nos EUA desde que Trump é presidente, e foram muitas, o Partido Democrático tem obtido ganhos substanciais e consistentes não só contra o Partido Republicano, como contra a abstenção. Trump tem uma base fanática que nunca o abandonará, mas essa base tem-se mantido estável à volta dos 40%. Não chega. Outro político que sofresse a derrota que ele sofreu nas intercalares começaria a apelar ao eleitorado mais centrista, mas ele parece não entender a necessidade disto.
- Jonas as pessoas nao empobreciam. As pessoas enriqueceram com Obama. E Trump está a fazer de tudo para destruir essa tedencia. Nem do pais onde vive voce conhece a realidade?
- Trump não é a doença, é um sintoma...
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