Um cidadão foi capturado na madruga da última 5ªfeira (26), na aldeia 1° de Maio, próxima à vila municipal de Mocímboa da Praia. O cidadão, por ser desconhecido, levou a que se levantassem suspeitas sobre a sua presença no local e, antes de ser entregue às autoridades, foi espancado pelos populares daquela aldeia. É assim que o homem confessou ser natural de Nacala, e que se deslocara ao local a fim de trabalhar. Porém, não conseguiu revelar em quê e de quem estaria ao serviço.
Na perspectiva dos aldeões, aquele cidadão ter-se-ia deslocado à aldeia 1º de Maio supostamente para fazer o “mapeamento” da área e depois fornecer a informação ao grupo de insurgentes que tem estado a aterrorizar a região. Aliás, uma das coisas que levou a população a desconfiar do forasteiro foi o facto de o referido sujeito, na altura da sua captura, trajar fardamento militar. Durante o ano 2018, foi reportado, por pelo menos duas vezes, que haveria grupos de pessoas oriundas na província de Nampula (posteriormente capturadas pela Polícia) que se deslocavam a Mocímboa da Praia e Palma, alegadamente à procura de trabalho. Na verdade, tais indivíduos nunca conseguiram explicar concretamente ao que iam...
Houve também o caso de jovens de Moma, que se diziam compradores de gergelim e de outros produtos, capturados na costa de Pangane (em Mucojo), sem documentos, os quais também disseram às autoridades que se deslocavam a Palma à procura de oportunidades de emprego. Entretanto, cinco jovens pescadores escaparam na manhã desta quinta-feira de um ataque supostamente perpetrado por insurgentes na região de Chuculua, no distrito de Mocímboa da Praia, quando regressavam da faina -revelou uma fonte da vila homónima. (Carta)
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